ESTUDOS DIRIGIDOS Flashcards

1
Q

Qual a regra de acentuação das Proparoxítonas?

A

Todas são acentuadas.
Ex: máscara, árvore, fétido.

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2
Q

Quais são as regras gerais de acentuação gráfica?

A

A primeira etapa para definir se uma palavra deve ou não ser acentuada é classificá-la conforme a tonicidade em oxítona (última sílaba tônica), paroxítona (penúltima sílaba tônica) ou proparoxítona
(antepenúltima sílaba tônica).
Após isso, faça a análise da palavra conforme a regra geral e somente depois avance para as regras especiais.
A sílaba mais forte é aquela que gastamos mais tempo soletrando ao pronunciar a palavra.

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3
Q

Qual a regra de acentuação das Paroxítonas?

A

Não se acentuam as paroxítonas terminadas em a/e/o (s) e as terminadas em em/ens. As que não tiverem essas terminações serão acentuadas.
Ex de não acentuadas: cadeira, parede, item.
Ex de acentuadas: caráter, vírus, tórax, hífen.
ATENÇÃO! As paroxítonas terminadas em ditongo, embora possam terminar em a/e/o (s), devem ser
acentuadas.
Ex: bactéria, séries, necessário.

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4
Q

Qual a regra de acentuação dos Monossílabos tônicos?

A

Acentuam-se os monossílabos tônicos terminados em a/e/o (s).
Ex: chá, fé, só.

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4
Q

Qual a regra de acentuação das Oxítonas?

A

São acentuadas as terminadas em a/e/o (s) e as terminadas em em/ens.
Ex: café, jiló.

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5
Q

Qual a regra de acentuação dos Ditongos abertos?

A

Acentuam-se os ditongos abertos EU/EI/OI quando estiverem em posição oxítona, ou seja, na última
sílaba (faça a divisão silábica da palavra e identifique onde está o ditongo).
Ex: chapéu, coronéis, corrói.
ATENÇÃO! Quando o ditongo aberto estiver em posição paroxítona não será acentuado.
Ex: ideia, boia, traqueia, dispneia.
Atenção especial para as palavras da área da saúde que perderam o acento após a reforma ortográfica.

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5
Q

Qual a regra de acentuação dos Hiato?

A

Acentuam-se as vogais “i” e “u” de um hiato quando forem tônicas e estiverem sozinhas ou seguida de “s” na sílaba.
Ex: saúde (sa-úde), pa-ís (pa-ís).
Quais são as situações em que o hiato não é acentuado?
- Quando seguidos de m, n, nh, r ou z. Ex: rainha (ra-inha)
- Quando precedidos de ditongo decrescente.
Ex: feiura (fei-u-ra)

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6
Q

Qual a regra de acentuação dos Acentos diferenciais?

A

Acentos diferenciais são aqueles utilizados para diferenciar palavras que têm o mesmo som, mas
possuem classes gramaticais ou tempos verbais diferentes. Com o novo acordo ortográfico, alguns
desses acentos foram retirados e outros mantidos. As palavras que perderam o acento deverão ser
identificadas conforme o contexto.
RETIRADOS
Para (preposição) /Para (verbo)
Pelo (preposição) / Pelo (substantivo)
Pela (preposição) / Pela (verbo)
Pera (preposição) / Pera (substantivo)
Polo (preposição) / Polo (verbo)

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6
Q

Qual a regra de acentuação das Vogais redobradas?

A

Os acentos foram retirados.
Ex: voo, enjoo, creem, leem.
MANTIDOS
Tem (verbo 3ª p do singular) / Têm (3ª p do plural)
Vem (verbo 3ª p do singular) / Vêm (3ª p do plural)
Pode (verbo presente do ind.) / Pôde (pretérito perf. do ind.)
Por (preposição) / Pôr (verbo)

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7
Q

O que é morfologia e como podemos classificar as palavras?

A

Morfologia é o estudo da forma das palavras.
Uma língua se estrutura em torno de verbos e nomes. Essas são palavras nucleares, centrais. As outras palavras estão em torno dos substantivos e verbos.

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8
Q

Quais são as Palavras relacionadas ao verbo?

A

Adverbio

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8
Q

O que é um Substantivo?

A

Substantivo: nome de um ser ou conjunto de seres

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8
Q

Quais são as Palavras relacionadas ao substantivo?

A

Artigo
Adjetivo
Pronome
Numeral

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9
Q

O que é um Artigo?

A

Artigo: define o substantivo (artigo definido a e o) ou torna o substantivo um entre vários (artigo indefinido um, uma, uns, umas)

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10
Q

O que é um Pronome?

A

Pronome: substitui ou representa o nome

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10
Q

O que é um Adjetivo?

A

Adjetivo: qualidade do substantivo.

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10
Q

O que é um Numeral?

A

Numeral: descreve a quantidade (cardinal) ou a posição (ordinal)

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11
Q

O que é um Verbo?

A

Verbo: ação ou de ligação

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12
Q

O que é um Advérbio?

A

Advérbio: se relaciona com o verbo.

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13
Q

O que é uma Preposição?

A

Preposição: conectores de termos

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14
Q

O que é uma Conjunção?

A

Conjunção: conectores de termos e de frases.

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15
Q

O que é uma Interjeição?

A

Interjeição: admiração, espanto

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16
Q

Quais são as classes de palavras que se subordinam aos substantivos?
Faça uma tabela definindo cada uma delas.

A

Didaticamente podemos dividir as classes de palavras em 4 grupos:
grupo dos nomes, grupo dos verbos, grupo dos conectores e grupo das emoções.
No grupo dos nomes, temos um termo central, o substantivo. As outras classes gramaticais desse grupo (artigo, adjetivo, numeral e pronome) são subordinados ao substantivo, ou seja, devem concordar com o substantivo em gênero e número, é o que chamamos de CONCORDÂNCIA NOMINAL.

  • Substantivo (classe central): Nomeia os seres em geral
  • Artigo: Determina o substantivo
  • Adjetivo: Caracteriza o substantivo
  • Numeral: Quantifica o substantivo
  • Pronome: Acompanha ou substitui o substantivo

Desse grupo, os ARTIGOS e os PRONOMES são classes gramaticais fechadas, ou seja, já possuem seus termos e não sofrem mudança na língua portuguesa.

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16
Q

Quais são os ARTIGOS Definidos e Indefinidos?

A

Desse grupo, os ARTIGOS e os PRONOMES são classes gramaticais fechadas, ou seja, já possuem seus termos e não sofrem mudança na língua portuguesa, como vemos nas tabelas abaixo:
ARTIGO Definido
O, a, os, as
Indefinido
Um, uma, uns, umas

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16
Q

Quais são os PRONOMES: Pessoais?

A
  • Retos: Eu, tu, ele/ela, nós, vós, eles/elas.
  • Oblíquos tônicos: A mim, comigo, A ti, contigo, A ele, a ela, a si, consigo, A nós, conosco, A vós, convosco. A eles, a elas, a si, consigo.
  • Oblíquos átonos: Me, te, o, a, lhe, se, nos, vos, os, as, lhes, se
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17
Q

Quais são os PRONOMES: Possessivos?

A

Meu, minha,
Meus, minhas
Teu, tua
Teus, tuas
Seu, sua
Seus, suas Nosso, nossa
Nossos, nossas
Vosso, vossa
Vossos, vossas

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18
Q

Quais são os PRONOMES: Demonstrativos?

A

Este, estes
Esta, estas
Esse, esses
Essa, essas Aquele,
aquela Aqueles, aquelas
Isto, isso, aquilo O, a, os, as Mesmo(a)(s)
Próprio(a)(s)
Semelhante, tal

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19
Q

Quais são os PRONOMES: Interrogativos?

A

Que
O que
Quem
Qual
Quanto
Quando
Onde
Por que
Como

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19
Q

Quais são os PRONOMES: Relativos?

A

Que Quem
Onde
Cujo(a)(s)
Quando
Como
O qual
A qual
Os quais
As quais

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20
Q

Quais são os PRONOMES: Indefinidos?

A

Algum(a)(s)
Alguém
Nenhum(a)(s)
Ninguém
Todo(a)(s)
Tudo
Outro(a)(s)
Outrem
Muito(a)(s)
Pouco(a)(s)
Certo(a)(s)
Vários(as)
Tanto(a)(s)
Quanto(a)(s)
Qualquer
Quaisquer
Nada
Cada
Algo

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21
Q

Qual classe de palavra se subordina aos verbos?

A

Didaticamente, o verbo, também, constitui um grupo em que ele é a classe gramatical nuclear. A classe gramatical que se subordina ao verbo é o advérbio.
* Verbo (classe central): Palavra que exprime ação, estado, mudança de estado ou fenômenos da natureza.
É identificado pela capacidade de ser conjugado.
* Advérbio: Palavra que exprime circunstâncias a um verbo, a um adjetivo ou a outros advérbios.
. Possíveis circunstâncias que o advérbio pode exprimir:
- Tempo;
- Modo;
- Lugar;
- Intensidade;
- Companhia;
- Finalidade;
- Causa;
- Meio, entre outras.
É uma classe gramatical invariável (não concorda em gênero e número com o termo a que se refere)

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22
Q

Quais as duas classes de palavras que têm como função conectar termos? Diferencie-as.

A

São as preposições e as conjunções. De forma didática dizemos que essas classes pertencem ao grupo dos conectores.
As preposições ligam um termo a outro, fazendo com que o segundo termo ofereça alguma informação em relação ao primeiro.
Vejamos o exemplo abaixo:
Ex: O copo com suco.
“com” é uma preposição, pois liga a palavra “copo” à palavra “suco”.
Veja que o termo “suco” traz uma informação ao termo “copo”, não é um copo qualquer, é um copo com suco.
As conjunções ligam orações ou termos de mesma função sintática. Vejamos os exemplos abaixo:
Ex 1: Enfermeiros e técnicos de enfermagem receberam o piso salarial.
“e” é uma conjunção, pois, nesse exemplo, liga duas palavras de mesma função sintática (sujeito). Nesse caso, a conjunção estabelece um sentido de adição.
Ex 2: Você está estudando com dedicação, portanto será aprovado no concurso dos seus sonhos.
O termo “portanto” é uma conjunção, pois está ligando duas orações. Nesse caso estabelece uma relação de conclusão.
Tanto as PREPOSIÇÕES quanto as CONJUNÇÕES são classes gramaticais fechadas, ou seja, que não sofrem mudanças na língua portuguesa. As conjunções são uma classe gramatical muito relevante
quando falamos em redação de provas discursivas, visto que, por meio delas, você conseguirá estabelecer relações de sentido ao costurar o seu texto. Portanto, fixe quais as conjunções existentes na língua portuguesa e as relações de sentido que elas trazem.

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23
Q

Quais são as PREPOSIÇÕES?

A

A, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, per, perante, por, sem, sob, sobre, trás.

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24
Q

Conceitue frase, oração e período.

A
  • Frase: sentença organizada e compreensível de palavras. Pode ser formada por uma ou mais palavras. Ex: O brinquedo de plástico.
  • Oração: frase que contém um verbo. Ex: O brinquedo é de plástico
  • Período: espaço textual que se inicia com letra maiúscula e se encerra na pontuação (ponto final, ponto de interrogação ou ponto de exclamação). Um período pode ser classificado em simples (formado por uma oração) ou composto (formado por mais de uma oração).
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24
Q

Quais são as CONJUNÇÕES?

A
  • Subordinativas integrantes: Que, se
  • Subordinativas adverbiais:
  • CAUSAIS: porque, pois, porquanto, já que, visto que, uma vez que, na medida em que, como, haja vista que.
  • COMPARATIVAS: como, mais… (do) que, menos…(do) que, tão…como, tanto…quanto, tão…quanto, assim como.
  • CONDICIONAIS: se, caso, sem que, se não, a não ser que, exceto se, a menos que, contanto que, salvo se, desde que.
  • CONFORMATIVAS: conforme, consoante, como, segundo.
  • CONCESSIVAS: embora, conquanto, não obstante, ainda que, mesmo que, se bem que, posto que, por mais que, por pior que, apesar de que, a despeito de, malgrado, em que pese.
  • CONSECUTIVAS (consequência): tão (tamanho, tanto, tal) …que, de modo que, de maneira que.
  • FINAIS: para, para que, a fim de que, de modo que, de forma que, de sorte que, porque.
  • PROPORCIONAIS: à medida que, à proporção que, quanto mais, ao passo que.
  • TEMPORAIS: quando, enquanto, assim que, logo que, desde que, até que, mal, depois que, eis que.
  • Coordenativas:
  • ADITIVAS: e, nem (nem…nem), não só…, mas também, tampouco, tanto…quanto.
  • ADVERSATIVAS: mas, porém, contudo, todavia, no entanto, entretanto, e.
  • ALTERNATIVAS: ou, ou…ou, ora…ora, já…já, quer…quer, seja…seja.
  • CONCLUSIVAS: logo, pois (deslocado), portanto, por conseguinte, assim, então, por isso.
  • EXPLICATIVAS: pois, que, porque, porquanto.
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25
Q

Qual a classe de palavra que exprime emoções?

A

A interjeição. Essa classe exprime sentimentos, sensações e saudações. A característica que permite sua identificação é o ponto de exclamação. Ex: olá! Psiu!
No geral, não costumam ser cobradas em provas objetivas de concursos públicos e, também, não são recomendadas para serem utilizadas nas questões discursivas.

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26
Q

Qual a ordem direta da oração?

A

Sujeito + verbo + complemento verbal + adjunto adverbial
ATENÇÃO: essa não é a ordem obrigatória. A oração pode estar na ordem direta ou invertida.
Na redação discursiva evite usar frases na ordem indireta, pois aumenta sua chance de errar a concordância.

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26
Q

Quais as funções sintáticas que um termo pode desempenhar numa oração?

A

Função sintática é o papel que cada um dos termos da oração desempenha em relação aos outros. Em sintaxe, os termos da oração podem ser essenciais, integrantes ou acessórios, de acordo com a sua função.
Dessa forma, as funções sintáticas são as seguintes:
* Essenciais: sujeito e predicado.
* Integrantes: complemento verbal (objeto direto e objeto indireto), complemento nominal e agente da passiva.
* Acessórios: adjunto adverbial, adjunto adnominal, aposto e vocativo.
Os termos integrantes e acessórios estão subordinados aos verbos ou aos nomes.

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27
Q

Quais são os Termos subordinados ao verbo?

A
  • Complemento verbal (objeto direto e objeto indireto)
  • Agente da passiva
  • Adjunto adverbial
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27
Q

Quais são os Termos subordinados ao nome?

A
  • Adjunto adnominal
  • Predicativo
  • Complemento nominal
  • Aposto
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28
Q

O que é o sujeito da oração e como identificá-lo?

A

É o termo com o qual o verbo estabelece concordância. Para identificar o sujeito, pergunte “quem” ou “o que” ao verbo. Vejamos os exemplos abaixo:
Ex: Os casos de violência obstétrica assustam as gestantes.
Verbo da oração: assustam
Faça a pergunta ao verbo para identificar o sujeito: quem/o que assustam as gestantes?
Sujeito: os casos de violência obstétrica Todo sujeito possui um ou mais núcleos. O núcleo do sujeito é um substantivo sem preposição. O verbo deve concordar especificamente com o núcleo do sujeito. No exemplo acima, o núcleo do sujeito é a palavra “casos” e, por isso, o verbo “assustar” está no plural.
Há casos em que o sujeito de uma oração é outra oração, chamamos esse tipo de sujeito de sujeito oracional. O núcleo do sujeito oracional é um verbo.
Ex: Cabe ao enfermeiro liderar a equipe técnica de enfermagem.
Sujeito do verbo “cabe”: liderar a equipe técnica de enfermagem Núcleo do sujeito do verbo “cabe”: liderar Para confirmar a identificação do sujeito, além de fazer a pergunta ao verbo, avalie as demais características:
✓ O sujeito não pode ser iniciado por preposição;
✓ O verbo deverá concordar com o núcleo do sujeito;
✓ O verbo e o sujeito não podem ser separados por vírgula.

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29
Q

O que são os SUJEITOS EXPRESSOS: Simples?

A

Apresentam um núcleo
Ex: O consumo de café e de açúcar aumentou.
Núcleo do sujeito: consumo

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29
Q

O que são os SUJEITOS EXPRESSOS: Composto?

A

Apresentam dois ou mais núcleos
Ex: O governo federal, os governos estaduais e os governos municipais pagarão o piso salarial da enfermagem.
Núcleos do sujeito: governo federal, governos estaduais, governos municipais.

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30
Q

O que são os SUJEITOS NÃO EXPRESSOS: Elíptico/desinencial/oculto?

A

Identificável pelo texto ou pelo discurso
- Verbo na 1ª ou 2ª pessoa do singular ou plural;
- Verbo na 3ª pessoa do singular ou 3ª pessoa do plural com referente textual.
Ex1: Estás disposto a estudar bastante hoje.
Sujeito: tu (elíptico)
Ex2: Acreditei nas promessas de Maria. Falava com confiança e firmeza.
Sujeito do verbo “acreditei”: eu (elíptico).
Sujeito do verbo “falava”: ela (ela quem? Maria). Se é possível
identificar o referente da 3ªp do plural, será suj. elíptico.

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31
Q

O que são os SUJEITOS NÃO EXPRESSOS: Indeterminado?

A

O sujeito existe, mas não é identificável pelo texto ou discurso
- Verbo na terceira pessoa do plural sem referente textual;
- Verbo na 3ª pessoa do singular + índice de indeterminação do sujeito.
- Verbo no infinitivo pessoal
Ex1: Necessita-se de enfermeiros dispostos a estudar
Sujeito de “necessita”: indeterminado, pois o verbo está na 3ªp do sing. + “se” (índice de indeterminação do suj.)
Ex2: É necessário confiar nos profissionais.
Sujeito do verbo “é”: confiar nos profissionais (suj. simples).
Sujeito do verbo “confiar”: indeterminado. Lembre-se de que “nos profissionais” não pode ser sujeito
porque inicia com preposição.

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32
Q

O que são as ORAÇÃO SEM SUJEITO/SUJEITO INEXISTENTE?

A

No texto discursivo, não use o verbo que represente a 1ª pessoa do singular (eu) ou 1ª pessoa do plural (nós). O verbo deve ser sempre impessoal.
Ex. deve-se, percebe-se.
ORAÇÃO SEM SUJEITO/SUJEITO INEXISTENTE
São as orações constituídas por verbos impessoais, aqueles que não admitem sujeito.
Verbos impessoais
- Indicam fenômenos da natureza
- Verbo haver com sentido de existir, ocorrer, acontecer;
- Verbo haver com sentido de tempo transcorrido;
- Verbo fazer com sentido de tempo transcorrido ou de percepção climática.

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32
Q

Como é a CONCORDÂNCIA VERBAL- SUJEITO SIMPLES?

A
  • Regra geral: O verbo concorda com o sujeito, especificamente com o núcleo do sujeito.
  • Casos particulares:
  • Sujeito:
    . Expressão partitiva (boa parte de, a maioria de, a minoria de, grande parte de) + termo determinante
    . Coletivos especificados (um bando de, um grupo de, uma multidão de)
  • Verbo:
    Concorda com a expressão partitiva/coletivo OU com o termo determinante.
    Ex: Boa parte dos enfermeiros aderiu/aderiram à campanha.
  • Numeral percentual/ fracionário + termo determinante: Concorda com o numeral ou com o
    determinante.
    Ex1: 30% do efetivo policial estava/ estavam trabalhando.
    Ex2: Dois terços da população não apoia/apoiam a reforma da previdência.
    Ex3: Um quinto da equipe não foi ao treino.
    Obs: no caso dos números fracionários, o verbo concorda com o numerador.
    Obs.: do número 0 ao 1,999… (verbo no singular), a partir de 2 (verbo no plural).
    Obs.: nos casos em que o numeral vier acompanhado de determinantes (artigo ou
    pronome) no plural, o verbo deverá ficar no plural.
    Ex: Os 30% do efetivo policial estavam trabalhando.
  • Quantidades aproximadas (cerca de…) + termo determinante: O verbo concorda com o determinante
    Ex: Mais de 50% dos técnicos de enfermagem estão sobrecarregados.
  • Mais de ou menos de + numeral: O verbo concorda com o numeral
    Ex: Mais de dois compareceram à reunião do sindicato.
    Ex: Mais de um compareceu à reunião do sindicato.
  • Núcleo do sujeito - falso plural: O que é um falso plural?
    . Nome próprio
    . Está no plural
    . Designa ente singular
    O verbo deve ficar no singular
    Ex: Minas Gerais é um lugar de culinária rica.
    Obs: quando termo vier antecedido por um determinante (artigo ou pronome), o falso plural se transforma em verdadeiro plural.
    Ex: Os Estados Unidos invadiram o Afeganistão.
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33
Q

Como é a Concordância com o verbo “parecer” seguido de infinitivo? (CONCORDÂNCIA VERBAL- SUJEITO SIMPLES)

A

Nesse caso há duas possibilidades de flexão:
1. Flexiona-se apenas o verbo parecer:
Ex: As crianças parecem ter gostado do passeio.
2. Flexiona-se apenas o infinitivo:
Ex: As crianças parece terem gostado do passeio.

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34
Q

Como é a Concordância do verbo “ser” (algumas regras)? (CONCORDÂNCIA VERBAL- SUJEITO SIMPLES)

A

O verbo “ser” concorda com o sujeito quando:
- O sujeito for nome de pessoa. Ex: Ana era os olhos e ouvidos da minha mãe.
- O sujeito for pronome pessoal do caso reto.
Ex: Ele não é várias pessoas.
O verbo “ser” concorda com o predicativo quando:
- O sujeito for o pronome interrogativo “que” ou “quem”. Ex: Quem serão os aprovados no
concurso da Câmara dos Deputados?
- O sujeito indicar quantidade, preço, peso ou medida e o predicativo vier expresso por
palavras como muito, pouco, bastante, demasiado, demais, mais que, menos que.
Ex: Vinte quilômetros é bastante para uma corrida.
- O sujeito for um destes pronomes: isto, isso, aquilo, tudo, o (demonstrativo).
Ex: No início do relacionamento, tudo são flores.
- Houver indicação de horas, distâncias e datas. Ex: São três horas da manhã.
- O predicativo do sujeito for um pronome pessoal reto. Ex: Os sortudos somos nós.
ATENÇÃO! Admite-se a construção com o verbo no singular: tudo é flores.

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35
Q

Como é a CONCORDÂNCIA VERBAL- SUJEITO COMPOSTO?

A

Regra geral
O verbo deve ficar no plural para concordar com o sujeito composto.
* Sujeito composto posposto ao verbo: O verbo fica no plural para concordar com o sujeito
composto OU concorda com o termo mais próximo.
Ex: Chegaram/chegou o inquilino e o proprietário.
Obs: o termo mais próximo pode estar no plural, nesse caso o verbo obrigatoriamente ficará no plural.
Ex: Chegaram os inquilinos e o proprietário.
Obs: se o verbo trouxer ideia de reciprocidade, só é admitido que ele fique no plural.
Ex: Abraçaram-se o pai e o filho.
* Núcleos do sujeito com proximidade semântica: O verbo pode ficar no singular ou plural.
Ex: A felicidade e a alegria dominam/ dominam a população.
* Núcleos do sujeito ligados pela conjunção “OU”: Nesse caso, a concordância do verbo vai depender do sentido que você quer transmitir.
O verbo pode ficar no singular, caso você queira passar ideia de exclusão.
Ex: Lactose ou glúten me provoca desconforto abdominal.
Perceba que usando o singular, subentende-se que ou um ou o outro pode provocar desconforto abdominal, mas não os dois.
O verbo pode ficar no plural, caso você queira passar ideia de inclusão.
Ex: Lactose ou glúten me provocam desconforto abdominal.
Perceba que usando o plural, subentende-se que qualquer uma das duas coisas pode provocar desconforto abdominal.
* Núcleos com o verbo no infinitivo: O verbo fica no singular
Ex: Amar e orar faz bem à saúde
Obs: se os núcleos forem antônimos ou vierem precedidos de determinantes, o verbo deve ficar no plural.
Ex: Sorrir e chorar fazem parte da vida.
Ex: O estudar e o trabalhar faziam parte da sua rotina.

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36
Q

Como é a CONCORDÂNCIA VERBAL- SUJEITO ELÍPTICO?

A

Regra geral
O verbo concorda com o termo elíptico ou com o referente do termo elíptico
Ex: Estudamos para o concurso da Câmara dos Deputados.
Sujeito elíptico: “nós”
Ex: O enfermeiro reuniu a equipe e apresentou o planejamento estratégico.
Sujeito elíptico do verbo “apresentou”: o enfermeiro

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37
Q

Como é a CONCORDÂNCIA VERBAL- SUJEITO INDETERMINADO?

A

Regra geral
Quando o sujeito é indeterminado o verbo estará de uma das duas formas abaixo:
- Verbo na 3ª pessoa do plural sem referente textual
- Verbo na terceira pessoa do singular + partícula de indeterminação do sujeito “se”

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38
Q

Como é a CONCORDÂNCIA VERBAL- ORAÇÃO SEM SUJEITO?

A

Regra geral
O verbo/ locução verbal não tem com quem concordar, já que não tem sujeito, portanto estarão sempre na 3ª pessoa do singular

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38
Q

Como é a CONCORDÂNCIA VERBAL- SUJEITO ORACIONAL?

A

Regra geral
O verbo deve ficar na 3ª pessoa do singular.

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38
Q

Descreva a regra de concordância verbal quando o sujeito for o “que” (pronome relativo)

A

O pronome relativo “que” é neutro, portanto a concordância verbal se dará com a palavra a que ele se refere. Ex: As joias que pertenciam à minha mãe estão sob minha posse. Nesse caso o pronome “que” retoma o substantivo “joias”, assim o verbo “pertencer” deverá concordar com o referente.

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39
Q

Descreva a regra de concordância verbal quando o sujeito for o “quem” (pronome relativo).

A

Há duas possibilidades de concordância quando o sujeito for o pronome relativo “quem”:
- O verbo ficará na 3ª pessoa do singular para concordar com o pronome relativo.
- Caso o pronome relativo “quem” venha antecedido de um pronome pessoal do caso reto, poderá concordar com o pronome pessoal.
Ex: Fomos nós quem cantou/cantamos no show ontem.

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40
Q

O que é o predicado de uma oração?

A

Sintaticamente uma oração é dividida em sujeito e predicado. O predicado é tudo aquilo que não é sujeito. Dentro do predicado, nós podemos ter vários termos: verbo, objeto direto, objeto indireto,
predicativos, agente da passiva e adjuntos adverbiais.

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41
Q

O que é Verbo De ligação?

A
  • Indica um estado do sujeito
  • Liga o sujeito ao predicativo
  • Verbos de ligação não exprime ação.
    Exemplo: ser, estar, permanecer, ficar, tornar-se, andar, parecer, virar, continuar, viver.
    EX: Maria está contente com a promoção.
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42
Q

O que é Verbo Intransitivo?

A

Intransitivo Não vem acompanhado de complemento verbal.
Ex: A esperança aumentou.

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43
Q

O que é Verbo Transitivo direto

A

Vem acompanhado de objeto direto
Não pede preposição para se ligar ao complemento
EX: O aluno comprou o curso.

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43
Q

O que é Verbo Transitivo direto e indireto

A

Vem acompanhado de objeto direto e indireto
Ex: Ana pediu um aumento ao chefe.

Obs: quem define a transitividade de um verbo é a presença do complemento.

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43
Q

O que é um Objeto direto?

A

É uma FUNÇÕES SINTÁTICAS SUBORDINADAS AO VERBO
É um complemento de um verbo transitivo direto, ligado ao verbo sem a necessidade de preposição.
Ex: A história merece um final feliz.

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44
Q

O que é Verbo Transitivo indireto

A

Vem acompanhado de objeto indireto
Pede preposição para se ligar ao complemento
Ex: Eu preciso de férias.

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45
Q

O que é um Objeto indireto?

A

É uma FUNÇÕES SINTÁTICAS SUBORDINADAS AO VERBO
É um complemento de um verbo transitivo indireto, ou seja, o termo que se liga ao verbo por meio de uma preposição obrigatória.
Ex: Eu gosto de viajar.

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46
Q

O que é um Adjunto adnominal?

A

É uma FUNÇÕES SINTÁTICAS SUBORDINADAS AO NOME
Palavra ou expressão que caracteriza ou delimita o substantivo. Está junto do substantivo.
Ex: A redação do aluno recebeu nota máxima no vestibular.

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46
Q

O que é um Agente da passiva?

A

É uma FUNÇÕES SINTÁTICAS SUBORDINADAS AO VERBO
É um complemento de um verbo na voz passiva É o agente da ação verbal
É sempre regido de preposição (por, pelo, de)
Corresponde ao sujeito da voz ativa
Ex: A carta foi escrita pela mãe dele.

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46
Q

O que é um Adjunto adverbial?

A

É uma FUNÇÕES SINTÁTICAS SUBORDINADAS AO VERBO
É o termo que modifica o verbo, o adjetivo ou o advérbio. Pode ser expresso por advérbio, locução
adverbial ou expressão adverbial.
Ex: A menina cantava na varanda.
Adj. adv. de lugar

47
Q

O que é um Complemento nominal?

A

É uma FUNÇÕES SINTÁTICAS SUBORDINADAS AO NOME
É um termo ou expressão preposicionada que completa substantivos abstratos, adjetivos ou advérbios que não têm significado completo.
Ex: A discussão do assunto trouxe melhorias ao setor.

47
Q

O que é um Predicativo?

A

É uma FUNÇÕES SINTÁTICAS SUBORDINADAS AO NOME
É o elemento da frase que tem a função de atribuir uma qualidade ou uma característica específica. O
predicativo pode ser “DO SUJEITO” ou “DO OBJETO”.
Ex: O Rio de Janeiro continua lindo.
Predicativo do sujeito

48
Q

O que é um Aposto?

A

É uma FUNÇÕES SINTÁTICAS SUBORDINADAS AO NOME
É o termo que explica, esclarece ou resume outro termo.
Ex: A poligamia, casamento ou união entre três ou mais pessoas, é uma prática permitida em alguns
países.

49
Q

Como diferenciar o adjunto adnominal do predicativo do sujeito?

A

ADJUNTO ADNOMINAL
- Delimita ou caracteriza o substantivo.
- Vem junto do nome ao qual se refere, ou seja, do termo subordinante (dentro do sujeito ou dentro do objeto).
Ex: O concurseiro cansado alcançou a aprovação.
O artigo “o” e o adjetivo “cansado” estão junto do substantivo “concurseiro”, eles fazem parte do
sujeito, portanto são adjuntos adnominais.
O artigo “a” está junto do substantivo “aprovação” no objeto direto, portanto é um adjunto adnominal.
PREDICATIVO DO SUJEITO
- Caracteriza o substantivo.
- Não vem junto do nome ao qual se refere.
Ex: O concurseiro alcançou a aprovação cansado.
O adjetivo “cansado” caracteriza o substantivo “concurseiro”, porém, o adjetivo não está dentro da mesma função sintática do substantivo, portanto, é um predicativo do sujeito.
DICA! Onde há verbo de ligação, há predicativo do sujeito. Obs: isso não significa que, onde há predicativo do sujeito, há verbo de ligação.

49
Q

Como diferenciar o complemento nominal do adjunto adnominal?

A

ADJUNTO ADNOMINAL
Pode ou não ser preposicionado
Refere-se ao substantivo concreto ou abstrato.
Quando se subordina a um substantivo abstrato, indica uma relação semântica de AGENTE da
ação.

COMPLEMENTO NOMINAL
É sempre preposicionado
Refere-se ao substantivo abstrato, ao adjetivo ou ao advérbio.
Quando se subordina a um substantivo abstrato, indica uma relação semântica de ALVO da ação.

Obs:
- SUBSTANTIVO CONCRETO: será aquele que não é abstrato.
- SUBSTANTIVO ABSTRATO: indicam sentimentos, sensações, estados humanos (vida ou morte) e ações (aqueles substantivos derivados de verbos, ex: oferta – vem de ofertar)

50
Q

Como diferenciar o adjunto adnominal do predicativo do objeto?

A

ADJUNTO ADNOMINAL
- Vem junto do nome ao qual se refere, ou seja, do termo subordinante.
- Traz uma característica inerente a quem ele se refere. A característica é prévia à ação verbal.
- Todo o objeto pode ser substituído por um pronome oblíquo átono.
* Lembrar dos pronomes oblíquos átonos: me, te, o, a, lhe, se, nos, vos, os, as, lhes, se.
Ex: Visitei um restaurante bonito.
O adjetivo “bonito” é um adj.
adnominal OU um predicativo do objeto?
A característica de ser bonito é inerente ao restaurante, não depende do verbo “visitar”.
- Se tentarmos substituir todo o objeto por um pronome oblíquo átono, conseguimos manter o sentido: “visitei-o”.
- Conclusão: é um adjunto adnominal.
PREDICATIVO DO OBJETO
- Não vem junto do termo subordinante.
- A característica decorre da ação verbal;
- Quando tentamos substituir o objeto pelo pronome, o adjetivo precisa ser mantido para que fique com sentido.
Ex: Os críticos gastronômicos consideraram o restaurante bonito.
O adjetivo “bonito” é um adj. adnominal OU um predicativo do objeto?
- O restaurante foi considerado bonito, porque sofreu a ação de ser julgado pelos críticos.
- Se tentarmos substituir todo o objeto por um pronome oblíquo átono, a sentença fica sem sentido: “os críticos gastronômicos consideraram-no”.
- Para ter sentido completo teria de ser: “os críticos gastronômicos consideraram-no bonito”.
- Conclusão: é um predicativo do objeto.

50
Q

O que é período composto e como ele é classificado?

A

O período é um espaço textual que se inicia com letra maiúscula e se encerra com pontuação (ponto final, ponto de interrogação ou ponto de exclamação). Dizemos que um período é composto quando ele é formado por mais de uma oração, ou seja, mais de um verbo. Atenção!
A locução verbal é contabilizada como um único verbo.
O período composto é classificado em dois tipos: período composto por subordinação e período composto por coordenação.

50
Q

O que é o Período composto por subordinação?

A

Há dependência sintática entre as orações que o compõe.
Estrutura: Oração principal + oração subordinada
Obs: uma oração subordinada jamais poderá ser separada da oração principal por ponto final.

51
Q

O que é o Período composto por coordenação?

A

Há uma interação semântica entre as orações, mas não há uma dependência sintática.
Obs: as orações que compõem o período composto por coordenação podem ser separadas por ponto final.

52
Q

Quais são os tipos das Orações subordinadas?

A

Substantivas
Adjetivas
Adverbiais

53
Q

Cite e explique os tipos de orações subordinadas substantivas

A

As orações subordinadas substantivas são aquelas que desempenham as funções próprias dos substantivos na frase.
Como identificá-las?
- Quando desenvolvidas, são introduzidas pelas conjunções integrantes “que” e “se”.
DICA! Para confirmar se a oração é substantiva, tente substituí-la pela palavra “ISSO”.

53
Q

Quais são os tipos das Orações coordenadas?

A

Sindéticas (são introduzidas por conjunções)
Assindéticas (não são introduzidas por conjunções)

54
Q

O que são as orações subordinadas substantivas: Subjetiva?

A

Subjetiva
A oração funciona como sujeito da oração principal.
Ex: Interessa a todos os alunos que as provas sejam bem elaboradas.
Substituindo por ISSO: Interessa a todos os alunos ISSO.
Colocando na ordem direta da oração: ISSO interessa a todos os alunos.
O termo que substituímos por “isso” funciona como sujeito da oração principal, portanto é uma oração subordinada substantiva subjetiva.

55
Q

O que são as orações subordinadas substantivas: Predicativa?

A

Predicativa
A oração funciona como um predicativo da oração principal.
Dica! A oração predicativa vem sempre depois de um verbo de ligação (ser, estar, ficar, etc.)
Ex: O importante foi que você estudou o conteúdo de maneira aprofundada.
Substituindo por ISSO: O importante foi ISSO.
O termo que substituímos por “isso” funciona como predicativo da oração principal, portanto, é uma oração subordinada substantiva predicativa.

56
Q

O que são as orações subordinadas substantivas: Objetiva direta?

A

A oração funciona como objeto direto da oração principal.
Ex: O enfermeiro pediu que o paciente seguisse a prescrição de enfermagem.
Substituindo por ISSO: O enfermeiro pediu ISSO.
O termo que substituímos por “isso” funciona como objeto direto da oração principal, portanto, é uma oração subordinada substantiva objetiva direta.

57
Q

O que são as orações subordinadas substantivas: Objetiva indireta?

A

A oração funciona como objeto indireto da oração principal.
Ex: O funcionário precisa de que o seu trabalho seja valorizado.
Substituindo por ISSO: O funcionário precisa DISSO.
O termo que substituímos por “disso” funciona como objeto indireto da oração principal, portanto, é uma oração subordinada substantiva objetiva indireta.

57
Q

O que são as orações subordinadas substantivas: Completiva nominal?

A

A oração funciona como complemento nominal da oração principal.
Ex: Tínhamos receio de que o paciente não seguisse as recomendações.
Substituindo por ISSO: Tínhamos receio DISSO.
O termo que substituímos por “disso” funciona como complemento nominal da oração principal, portanto, é uma oração subordinada substantiva completiva nominal.

58
Q

O que são as orações subordinadas substantivas: Apositiva?

A

A oração funciona como aposto da oração principal.
Dica! Esse é o único tipo de oração subordinada substantiva que estará separada da oração principal por pontuação (dois pontos ou travessão).
Ex: Peço-te um favor: que me ajudes nessa tarefa.
Substituindo por ISSO: Peço-te um favor: ISSO.
O termo que substituímos por “isso” funciona como aposto da oração principal, portanto, é uma oração subordinada substantiva apositiva.

59
Q

O que são as ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS: Explicativa?

A

Separa-se da oração principal por pontuação (vírgula, travessão ou parênteses).
Ex: O Programa Nacional de Imunização, que foi criado em 1973, reduziu consideravelmente a
incidência de doenças imunopreveníveis.

Obs: se a pontuação que isola a oração adjetiva explicativa for retirada, isso não provocará incorreção gramatical, mas haverá alteração de sentido. Nesse caso, ela será transformada em uma oração adjetiva restritiva.

59
Q

Cite e explique os tipos de orações subordinadas adjetivas.

A

As orações subordinadas adjetivas são aquelas que exercem a função de adjetivo. Ou seja, a oração irá caracterizar um substantivo.
Essa é a mais cobrada em provas.
Como identificá-las?
- Quando desenvolvidas, elas são introduzidas por pronomes relativos (que, o qual, a qual, os quais, as quais, onde, cujo).
Obs: perceba que o “que”, quando for uma conjunção integrante, irá introduzir uma oração substantiva e, quando for um pronome relativo, irá introduzir uma oração adjetiva. Para identificar se o “que” é pronome relativo, tente substituí-lo por “o qual”, “a qual”, “os quais”, “as quais”.
Além disso, avalie se a oração que ele está introduzindo está caracterizando um substantivo.

60
Q

O que são as ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS: Restritiva

A

Restritiva
Não se separa da oração principal por pontuação.
Ex: A resposta que você me deu foi insatisfatória.

61
Q

Cite e explique os tipos de orações subordinadas adverbiais.

A

As orações subordinadas adverbiais são aquelas que possuem a função do advérbio.
Como identificá-las?
- Apresentam interação semântica com a oração principal.
- Quando desenvolvidas, são introduzidas pelas conjunções subordinativas adverbiais (veja a tabela de conjunções no estudo dirigido parte I).

61
Q

O que são as ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS: Causais?

A

Expressam causa, motivo, razão. Ou seja, haverá uma relação de causa e consequência entre a
oração principal e a oração subordinada.
Como diferenciar se a oração subordinada estará representando a causa ou a consequência?
- Verifique onde está a conjunção adverbial que introduz a oração. Se ela estiver introduzindo a
causa, a oração será causal, se ela estiver introduzindo a consequência, a oração será
consecutiva.
Ex: Não fui ao trabalho, visto que era feriado.

62
Q

O que são as ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS: Consecutivas?

A

Expressam consequência, efeito.
Ex: O barulho foi tão alto, que acordou as crianças.

63
Q

O que são as ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS: Concessivas?

A

Expressam um fato contrário ao da oração principal,
uma quebra da lógica do que é esperado.
Ex: Embora estivesse cansado, continuou correndo.

64
Q

O que são as ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS: Conformativas?

A

Expressam conformidade, concordância.
Ex: Como todos sabem, estou mudando de cidade.

64
Q

O que são as ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS: Comparativas?

A

Expressam uma comparação com a oração anterior.
Obs: na oração comparativa o verbo pode estar subentendido.
Ex: Ele é bonito como a esposa.
Subentende-se: Ele é bonito como a esposa é.

65
Q

O que são as ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS: Condicionais?

A

Expressam condição ou hipótese.
Ex: Conquanto não me chateie, não perderei a calma.

66
Q

O que são as ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS: Finais?

A

Expressam finalidade ou objetivo.
Ex: A fim de ser aprovado em um concurso público, estudo diariamente com persistência e dedicação.

67
Q

O que são as ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS: Proporcionais?

A

Expressam simultaneidade, proporção em relação à oração anterior.
Ex: À medida que estudo, chego mais próximo da aprovação.
À medida que tem crase, lembra-se disso.

68
Q

O que são as ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS: Temporais?

A

Expressam a ideia de tempo.
Ex: Meu esposo trabalha, enquanto estudo.

69
Q

O que são orações reduzidas?

A

As orações subordinadas poderão estar ligadas à oração principal sem que haja a presença de conectivos. Na forma desenvolvida, as orações substantivas são ligadas à oração principal por conjunções integrantes, as orações adjetivas por pronomes relativos e as orações adverbiais por conjunções adverbiais. O que marca a forma reduzida dessas orações é a presença do verbo em sua forma nominal conforme a tabela abaixo:
Orações subordinadas Reduzidas de Substantivas Infinitivo
Orações Adjetivas Reduzidas de Infinitivo Particípio Gerúndio
Orações Adverbiais Reduzidas de Infinitivo Particípio Gerúndio
Obs: podem aparecer com conjunção adverbial, mesmo reduzidas. Para saber se está reduzida, identifique se o verbo está na forma nominal.

Ex: As palestras do professor apresentadas no congresso foram aplaudidas (Oração subordinada adjetiva restritiva reduzida de particípio)
Ex: Estando motivado, estudei horas adentro. (Oração subordinada adverbial causal reduzida de gerúndio)
Ex: O réu esperou o advogado chegar. (Oração subordinada substantiva objetiva direta reduzida de infinitivo)

70
Q

O que são as ORAÇÕES COORDENADAS SINDÉTICAS: Alternativas?

A

Alternativas
Estabelece interação semântica de exclusão, alternância, escolha.
Ex: Ou estuda, ou não é aprovado em concurso público.

70
Q

O que são as ORAÇÕES COORDENADAS SINDÉTICAS: Aditivas?

A

Aditivas
Estabelece interação semântica de adição.
Ex: Maria não só estuda, mas também trabalha.

71
Q

O que são as ORAÇÕES COORDENADAS SINDÉTICAS: Adversativas?

A

Adversativas
Estabelece interação semântica de oposição, contraste.
Ex: Pratico exercícios físicos, contudo não perco peso.

72
Q

O que são as ORAÇÕES COORDENADAS SINDÉTICAS: Explicativas?

A

Explicativas
Estabelece interação semântica de motivo, razão, explicação.
Ex: Viva intensamente, pois a vida é curta.
Obs: há um compartilhamento constante das conjunções que introduzem as orações subordinadas adverbiais causais e das que introduzem as orações coordenadas sindéticas explicativas. Como diferenciar causa da explicação?
A oração será causal quando:
- Ela preceder a oração principal cronologicamente
- A oração subordinada determinar a oração principal
Ex: A mãe aplaudiu porque o filho foi aprovado no concurso. (Or. Sub. Adv. Causal)
Ex: Ele conseguiu passar no concurso público, porque já tem o carro que planejava comprar. (Or.
Coord. Sind. Explicativa)

73
Q

Como é o Regras de uso da vírgula do ponto de vista sintático?

A

Na ordem direta da oração (sujeito + verbo + complemento verbal + adjunto adverbial):
- Não existe vírgula entre o sujeito e o verbo (esse é o erro mais comum de pontuação)
- Não existe vírgula entre o verbo e o complemento
- Vírgula facultativa entre complemento e adjunto adverbial
- Vírgula proibida entre o adjunto adnominal e a palavra a que se refere
- Vírgula proibida entre o complemento nominal e a palavra a que se refere
Nas situações de deslocamento:
- Sujeito deslocado: vírgula proibida
- Objeto direto e objeto indireto deslocados: vírgula facultativa
- Predicativo do sujeito deslocado: se predicado nominal, vírgula proibida. Se predicado verbo nominal, vírgula obrigatória.
* Predicado nominal: Sujeito + VL + Predicativo do sujeito
* Predicado verbo nominal: Não há verbo de ligação, mas há predicativo do sujeito.
Verbo transitivo/intransitivo + predicativo
- Adjuntos adverbiais deslocados: se curto (até duas palavras), vírgula facultativa. Se longo (mais de duas palavras), vírgula obrigatória. Essa regra é muito importante para om texto discursivo.
ATENÇÃO! Ao empregar vírgulas para marcar o deslocamento de uma oração, lembre-se de que existem situações em que será necessário o uso de duas vírgulas para que não ocorra incorreção gramatical. Ex: O aluno, durante a apresentação do trabalho de conclusão de curso, confessou
plágio. Perceba que as duas vírgulas intercalaram um adjunto adverbial de tempo. Caso fosse empregada somente uma vírgula, teríamos um erro de pontuação, pois o sujeito seria separado do verbo. Nesses casos de vírgulas que intercalam uma oração, há possibilidade de substituição por parênteses ou travessões.
Marcação de enumerações:
- A vírgula é utilizada para enumerar termos de mesma função sintática. Obs: ela pode ser substituída pelo “ponto e vírgula” nos casos de enumerações longas.
Exemplo: A assistência de Enfermagem para o paciente vítima de parada cardiorrespiratória inclui: realizar a compressão com qualidade; ventilar o paciente de forma correta; administrar medicação endovenosa; e aplicar o choque, quando indicado.
Vocativo:
- O vocativo é uma forma linguística para chamamento. Nesse caso, a vírgula é obrigatória
Exemplo: Enfermeira, preciso de ajuda.
Marcação de uma elipse (zeugma):
- A vírgula pode ser utilizada para omitir um termo anteriormente citado.
Ex: Fernanda tem 40 anos. Danilo, 43. Nesse caso, a vírgula está omitindo o verbo “ter”.

73
Q

O que são as ORAÇÕES COORDENADAS SINDÉTICAS: Conclusivas?

A

Conclusivas
Estabelece interação semântica de conclusão.
Ex: João é esforçado no ambiente de trabalho, portanto merece uma promoção.

74
Q

Como é o Uso da vírgula do ponto de vista semântico?

A
  • Quando o objetivo for explicar: empregar a pontuação. Obs: essa regra vale
    também para travessões, parênteses e dois pontos.
  • Quando o objetivo for restringir: não empregar pontuação
    ATENÇÃO! Essas regras valem para aposto ou orações adjetivas.
75
Q

Quais são as Regras de pontuação nas orações subordinadas adjetivas?

A
  • Explicativa: Com pontuação (vírgula, travessão ou parênteses)
  • Restritiva: Sem pontuação
    Obs: a retirada da pontuação de uma oração adjetiva explicativa não gera erro gramatical, porém provoca alteração de sentido.
75
Q

Quais são as Regras de pontuação nas orações subordinadas substantivas?

A

Tipos de oração:
* Subjetiva
* Predicativa
* Objetiva direta
* Objetiva indireta
* Completiva nominal
- Seguir as mesmas regras de pontuação do período simples.
* Exceção: No período simples, para determinar a regra de pontuação referente ao predicativo do sujeito, é necessário identificar se ele está em um predicado nominal ou verbo nominal.
Já no período composto, na estrutura da oração predicativa obrigatoriamente há um verbo de
ligação, portanto, quando esse tipo de oração estiver deslocada, o uso da vírgula é proibido.
* Apositiva
Pontuação obrigatória (vírgula, dois pontos ou travessão)

76
Q

Quais são as Regras de pontuação nas orações subordinadas adverbiais?

A

Tipos de oração:
* Causais
* Finais
* Proporcionais
* Temporais
- Se a oração estiver na posição canônica (oração principal + oração subordinada adv.), a vírgula é facultativa.
- Se a oração estiver deslocada, vírgula obrigatória.

  • Concessivas -
  • Condicionais
  • Conformativa
  • Vírgula obrigatória tanto na posição canônica, quanto na descolada.
    Obs: alguns gramáticos defendem que essas orações devem seguir a mesma regra das orações citadas acima. Veja qual a linha de raciocínio adotada pela banca examinadora que você irá prestar o concurso;
  • Consecutivas
  • Comparativa
  • Vírgula proibida, pois em geral essas orações não podem ser deslocadas. Exceção: algumas orações
    adv. comparativas podem ser deslocadas, nesse caso, o emprego da vírgula é obrigatório.
77
Q

Quais são as regras de pontuação das ORAÇÕES COORDENADAS SINDÉTICAS: Aditivas?

A

Aditivas
Situações com a conjunção aditiva “e”:
- Orações aditivas com o mesmo sujeito: vírgula proibida.
- Orações aditivas com sujeitos diferentes: vírgula obrigatória (entendimento da maioria dos gramáticos), vírgula facultativa (entendimento da Cebraspe).
Conjunção “não só…mas também” OU “não só…como também”:
- Vírgula facultativa
Conjunção tanto…quanto
- Vírgula proibida

78
Q

Quais são as regras de pontuação das ORAÇÕES COORDENADAS SINDÉTICAS: Adversativas?

A
  • Vírgula obrigatória entre as orações coordenadas,
    especificamente antes da conjunção adversativa. Obs: a vírgula pode ser substituída por ponto e vírgula ou ponto final.
    Ex: Estou cansada, mas vou estudar.
    Conjunções “mas”, “e” e “só que”:
  • Não pode haver vírgula, ponto e vírgula ou ponto final APÓS essas conjunções;
    Demais conjunções adversativas:
  • Vírgula proibida: se antes da conjunção adversativa vier uma vírgula, não é permitido o emprego de vírgula após a conjunção.
  • Vírgula facultativa: pode haver vírgula após a conjunção adversativa, desde que a pontuação que anteceda a conjunção seja ponto e vírgula ou ponto final.
    Ex: Estou cansada. Entretanto, vou estudar.
    Ex: Estou cansada; entretanto, vou estudar.
  • Vírgula obrigatória: a conjunção adversativa deverá ser intercalada por vírgulas se estiver deslocada da sua posição original.
    Ex: Estou cansada, vou, entretanto, estudar
79
Q

Quais são as regras de pontuação das ORAÇÕES COORDENADAS SINDÉTICAS: Alternativas?

A
  • Se duas conjunções alternativas (ou…ou, ora…ora, já…já, entre outras), vírgula obrigatória. Obs: a vírgula pode ser substituída por ponto e vírgula ou ponto final.
  • Se somente uma conjunção, vírgula facultativa.
80
Q

Quais são as regras de pontuação das ORAÇÕES COORDENADAS SINDÉTICAS: Conclusivas?

A
  • Vírgula obrigatória entre as orações coordenadas, especificamente antes da conjunção conclusiva.
  • Vírgula proibida: se antes da conjunção adversativa vier uma vírgula, não é permitido o emprego de vírgula após a conjunção.
  • Vírgula facultativa: pode haver vírgula após a conjunção adversativa, desde que a pontuação que anteceda a conjunção seja ponto e vírgula ou ponto final.
    Ex: Cheguei cedo; portanto, serei a primeira a ser atendida.
  • Vírgula obrigatória: a conjunção adversativa deverá ser intercalada por vírgulas se estiver deslocada da sua posição original.
    Ex: Cheguei cedo, serei, portanto, a primeira a ser atendida.
    Conjunção “pois”: Para ser uma conjunção conclusiva, o “pois” deve estar deslocado na oração. Por estar deslocado, ele obrigatoriamente deve estar intercalado por vírgulas.
81
Q

Quais são as regras de pontuação das ORAÇÕES COORDENADAS SINDÉTICAS: Explicativas?

A
  • Vírgula obrigatória entre as orações coordenadas, especificamente antes da conjunção adversativa. Obs: a vírgula pode ser substituída por ponto e vírgula ou ponto final.
81
Q

Em um texto, em quais situações utilizam-se aspas

A
  • Identificar estrangeirismos
  • Citações de discurso direto
  • Marcar conotação
  • Dar ênfase
82
Q

Qual a regra geral da concordância nominal?

A

O artigo, o numeral, o adjetivo e o pronome adjetivo concordam em gênero e número com o substantivo a que se referem.

83
Q

Descreva a regra de concordância nominal quando o adjetivo estiver posposto aos substantivos a que se refere e esses substantivos apresentarem gêneros diferentes. Obs: adjetivo com função sintática de adjunto adnominal

A

Há duas possibilidades de concordância:
- Concordância genérica: o adjetivo fica no masculino plural para concordar com os substantivos.
- Concordância atrativa: o adjetivo concorda com o substantivo mais próximo. Obs: mesmo concordando com o mais próximo, o adjetivo está se referindo aos dois substantivos.
Ex: Os homens e as mulheres educados (ou educadas) cumprimentaram os participantes do evento.

84
Q

Descreva a regra de concordância nominal quando o adjetivo estiver anteposto aos substantivos a que se refere e esses substantivos apresentarem gêneros diferentes. Obs: adjetivo com função sintática de adjunto adnominal

A

Nesse caso, a concordância atrativa é obrigatória, ou seja, o adjetivo deverá concordar com o substantivo mais próximo.
Ex: As educadas mulheres e homens cumprimentaram os participantes do evento.
Atenção! Mesmo concordando com o mais próximo, o adjetivo está se referindo aos dois substantivos. Caso o objetivo seja isolar o adjetivo para se referir somente às mulheres, a oração deveria ser escrita dessa maneira: “As mulheres educadas e homens cumprimentaram…”

85
Q

Descreva a regra de concordância nominal quando o substantivo funcionar como adjetivo.

A

Nesse caso os substantivos que funcionam como adjetivos devem ficar invariáveis.
Ex: As empresas laranja são utilizadas para falsa prestação de serviço.

85
Q

Descreva a regra de concordância nominal quando o adjetivo desempenhar função de predicativo do sujeito.

A

Há duas possibilidades de concordância:
- Ausência de determinante acompanhando o sujeito: o adjetivo fica no masculino singular (invariável).
- Presença de determinante (artigo ou pronome) acompanhando o sujeito: o adjetivo segue a concordância geral.
Ex: É proibido entrada com bebidas alcoólicas.
Ex: É proibida a entrada com bebidas alcoólicas

86
Q

Quais são os casos facultativos de crase?

A
  • Antes de nomes de mulheres
  • Depois da preposição “até”
  • Antes de pronomes possessivos adjetivos femininos no singular.
    Ex: Dei um celular de presente a (ou à) minha amiga.
86
Q

O que é crase e quais os princípios básicos para o emprego dela?

A

É a fusão da preposição “a” com o artigo a(s), com o pronome demonstrativo a(s), com o a inicial dos pronomes demonstrativos aqueles(s), aquela(s), aquilo e com o a do pronome relativo a qual (as
quais). A crase é representada pelo acento grave. A preposição “a” aparece por regência (verbal ou nominal) ou por locução (adjetivas, adverbiais, prepositivas, conjuntivas).
Princípios básicos:
- Antes de palavra feminina (clara ou subentendida)
- O termo regente exige a preposição “a”
- O termo regido exige o artigo “a”

87
Q

Quais são os casos proibitivos de crase?

A

Antes de palavras masculinas
- Antes de verbos
- Antes de substantivos femininos usados em sentido genérico ou indeterminado (sem artigo). Ex: Refiro-me a educação e a trabalho (educação qualquer e trabalho qualquer).
- Antes de nomes próprios de pessoas célebres
- Antes de palavras repetidas. Ex: gota a gota, face a face.
- Quando a preposição “a” precede nome no plural. Ex: Refiro-me a canetas.
- Antes do artigo “uma”
- Antes de pronomes que não admitem artigo. Dirigi-me a Sua Excelência
- Antes de numerais cardinais, desde que se refiram a substantivos usados em sentido indeterminado. Ex: Refiro-me a 20 pessoas. Obs: se o substantivo estiver determinado, crase obrigatória (a+as= às).

88
Q

Quais são os casos obrigatórios de crase?

A
  • Nas locuções adverbiais femininas (adjuntos adverbiais).
    Ex.: às vezes, à noite, às escondidas.
  • Nas locuções prepositivas femininas, mesmo que subentendidas.
    Ex: à maneira de, à semelhança de, à moda de. Observe um exemplo que a locução prepositiva está subentendida: Foi um gol à Neymar (subentende-se à moda de ou à maneira de).
  • Em locuções conjuntivas femininas. Ex.: à proporção que, à medida que.
  • No objeto indireto feminino. Ex.: O diretor se refere à dupla de alunos como adoráveis.
  • No complemento nominal feminino. Ex: Maria está apta à tarefa.
  • Antes dos pronomes demonstrativos aquele(s), aquela(s), aquilo(s), a(s).
  • Com nomes de lugares que admitem artigo. Ex: Fomos à Grécia.
  • Nas expressões que indicam o número de horas. Ex: Entregarei os documentos às 18 horas.
    DICA! Para identificar se o nome do lugar admite ou não artigo, faça o seguinte teste:
    Construa, com o nome da cidade, uma frase com o verbo ir.
    Reescreva a frase substituindo o ir pelo voltar.
    Fui à Grécia/ voltei da Grécia (veja que nós temos a preposição de + artigo a, portanto deve-se colocar crase)
    Fui a Brasília/ voltei de Brasília (não colocar crase)
89
Q

Quais as posições que um pronome oblíquo átono pode assumir? Defina-as.

A

A colocação pronominal diz respeito a posição que o pronome oblíquo átono pode assumir junto aos verbos. As posições que ele pode assumir são:
- Próclise: pronome antes do verbo.
- Mesóclise: pronome no meio do verbo.
- Ênclise: pronome depois do verbo.
Em regra, a posição natural do pronome é a enclítica, contudo algumas situações vão provocar o deslocamento do pronome para antes ou no meio do verbo (próclise). Portanto, considere inicialmente sempre a ênclise e posteriormente avalie se há fatores que obriguem a posição de
próclise ou mesóclise.
* Pronomes oblíquos átonos:
Me, te, o, a, lhe, se, nos,
vos, os, as, lhes, se

89
Q

Descreva as regras de crase com as palavras CASA, TERRA e DISTÂNCIA

A

Com essas palavras só haverá crase se elas estiverem especificadas.
Ex: Fomos a casa/ Fomos à casa de João
Vejo o barco a distância/ Vejo o barco à distância de 500 metros.
Voltamos a terra/ Voltamos à terra de meus pais.

89
Q

Quais as situações em que o pronome oblíquo átono deve ficar em posição de próclise?

A
  • Quando há palavras atrativas (fatores de próclise) imediatamente antes do verbo.
    Quais são as palavras atrativas?
  • Palavras de sentido negativo (ex.: não, nada, nunca, ninguém, jamais, tampouco, sequer)
  • Advérbio
  • Conjunções e locuções subordinativas (ex.: que, se, como, quando, assim, assim que, à medida que)
  • Pronomes relativos
  • Pronomes indefinidos
  • Pronomes interrogativos (ex.: que, quem, qual, quanto)
  • Palavra “ambos” (para alguns gramáticos, esse é um caso facultativo, ou seja, admite-se próclise ou ênclise)
  • Outras situações de próclise:
  • Orações exclamativas
  • Orações optativas (aquelas que exprimem desejo). Ex: Deus te proteja.
  • Infinitivo flexionado. Ex.: Nós agradecemos por nos trazerem até aqui.
  • Entre a preposição em e o verbo no gerúndio
90
Q

Quais as situações em que o pronome oblíquo átono deve ficar em posição de mesóclise?

A

A mesóclise ocorre com os verbos:
- No futuro do presente do indicativo. Ex.: Vender-se-á a casa.
- No futuro do pretérito do indicativo. Ex.: Visitar-te-ia, se pudesse.
Obs: se houver fator de atração de próclise, mesmo que o verbo esteja no futuro, o pronome deve ficar em posição proclítica.
Obs: jamais se usará a ênclise com o verbo no futuro do presente ou do pretérito.

91
Q

Quais as situações em que o pronome oblíquo átono deve ficar em posição de ênclise?

A

Ênclise é a regra geral, ou seja, inicialmente se considera que o pronome deverá ficar nessa posição. Depois avaliamos as situações de obrigatoriedade de próclise ou de mesóclise. Aqueles que se
enquadrarem nessas situações, não devem ser colocados em posição de ênclise.
Situações de ênclise:
- Verbo no início da oração.
Ex: Vou-me embora para Bahia. Amo-te
- Pausa antes do verbo.
Ex: Se eu passar no concurso público dos meus sonhos, mudo-me hoje mesmo dessa cidade.
Obs.: Não se usa pronome oblíquo átono para iniciar uma oração ou após pontuação. ATENÇÃO! É possível que um pronome oblíquo esteja após uma pontuação nas situações de intercalação. Ex.: Os mexicanos, que normalmente são comunicativos, se perderam durante a trilha. Nesse caso não há erro gramatical.
- Verbo no imperativo afirmativo. Ex.: Crianças, comportem-se.
- Verbo no infinitivo não flexionado. Ex.: Trazer-nos até aqui foi gentileza sua.

92
Q

Como deve ser feita a adaptação fonética dos verbos terminados em r, s, z ou sons nasais que receberão os pronomes oblíquos o, a, os, as nas posições de ênclise ou mesóclise?

A

Adaptação fonética de verbos que receberão os pronomes oblíquos o, a, os, as
* Terminação do verbo:
r, s ou z
* O que fazer?
Retira o r, s, ou z.
Acrescenta o l + o, os, a, as
Ex: Escreverei a carta amanhã Escrevê-la-ei

  • Terminação do verbo
    Sons nasais (m ou verbo com til)
  • O que fazer?
    Acrescenta no, nos, na, nas
    Ex: Contaram meu segredo
    Contaram-no
    Ex: Ele dispõe as cartas na mesa
    Dispõe-nas
93
Q

Quais os casos facultativos de colocação pronominal?

A

Quando dizemos que um caso é facultativo em relação à colocação pronominal, significa que ele pode assumir duas das três posições possíveis do pronome oblíquo átono.
Próclise OU ênclise
Próclise OU mesóclise
Inicialmente, avalie o tempo verbal. Caso o verbo esteja no futuro do presente ou do pretérito, o pronome jamais ficará em posição enclítica, restando somente as demais possibilidades.
Casos facultativos:
- Sujeito explícito com núcleo pronominal.
Ex.: Eu te esperarei OU eu esperar-te-ei (próclise ou mesóclise).
Ex: Eu te espero OU eu espero-te (próclise ou ênclise).
- Pronome demonstrativo antes do verbo.
Ex.: Isso me deixará contente OU Isso deixar-me-á contente (próclise ou mesóclise).
Ex.: Isso me deixou contente OU isso deixou-me contente (próclise ou ênclise).
- Quando houver conjunções coordenativas, exceto as aditivas e alternativas (nesses casos, deve ser aplicada a próclise).
Ex.: Joana correu em busca da felicidade, mas se entristeceu OU Joana correu em busca da felicidade, mas entristeceu-se. (próclise ou ênclise).

94
Q

Como ocorre a colocação pronominal em locuções verbais?

A

Há três possibilidades de locução verbal:
- Verbo auxiliar + verbo principal no infinitivo
- Verbo auxiliar + verbo principal no gerúndio
- Verbo auxiliar + verbo principal no particípio
Na locução verbal com o infinitivo, o pronome pode ficar antes do verbo auxiliar, após o verbo auxiliar ou após o verbo principal.
Na locução verbal com o gerúndio, o pronome pode ficar antes do verbo auxiliar, após o verbo auxiliar ou após o verbo principal.
Na locução verbal com o particípio, o pronome pode ficar antes ou após o verbo auxiliar, mas JAMAIS após o verbo principal.
Não se pode usar pronome oblíquo átono após verbo no particípio
ATENÇÃO!
Quando houver fator de atração antes do verbo auxiliar, só será possível que o pronome adote duas posições: antes do verbo auxiliar ou após o verbo principal (situação válida para as locuções com infinitivo ou gerúndio). Na locução com particípio, só será possível que o pronome fique antes do verbo auxiliar.

95
Q

O que È a regência verbal?

A

Regência ou transitividade é a relação de dependência entre os verbos e seus complementos. Os verbos podem relacionar-se com seus complementos de forma:
* Direta: Verbos transitivos diretos
* Indireta: Verbos transitivos indiretos
Exige preposição
* Verbos transitivos diretos e indiretos: Bitransitivos
* Verbos que não precisam de complemento: Intransitivos.

Em geral, a regência de um verbo È definida pela presença do complemento. Ou seja, na maioria dos casos, È possível analisar a regência pelo contexto em que o verbo est· inserido. Na oração, você
vai identificar os termos que se relacionam com o verbo e vai avaliar se h· objeto direto, objeto indireto ou ausência de complemento. Contudo, existe um pequeno grupo de verbos que apresentam regências especiais.

96
Q

O que são vozes verbais e quais os seus tipos?

A

Vozes verbais são a forma como os verbos se apresentam na oração a fim de determinar se o sujeito pratica ou recebe a ação. Elas podem ser de três tipos:
* Vozes verbais:
- Voz ativa
- Voz passiva
- Voz reflexiva

Levando em consideração a perspectiva semântica, na voz ativa, o sujeito pratica a ação verbal, já na voz passiva, o sujeito sofre a ação verbal. Por sua vez, na voz reflexiva, o sujeito pratica e sofre a ação
verbal.
ATEN«ÃO! Para definir a voz de uma oração, avalie pela estrutura morfossintáticas da oração, e não pela perspectiva semântica.

97
Q

Como identificar se a aração está na voz passiva?

A

Para identificar a voz de uma oração, o ideal È que se avalie pela perspectiva da estrutura morfossintática. A voz passiva pode se dar de duas formas: voz passiva analítica e voz passiva sintética. Vejamos as estruturas abaixo:
* Voz passiva analítica
- Sujeito paciente + locução verbal (verbo auxiliar ser/estar/ficar + verbo no particípio) + agente da passiva (opcional)
Obs: não há obrigatoriedade da presença do agente da passiva.
Voz passiva sintética
VTD/ VTDI + SE (partícula apassivadora) + sujeito paciente
Legenda: VTD (verbo transitivo direto), VTDI (verbo transitivo direto e indireto).
Obs: o agente da passiva não existe na voz passiva sintética.

98
Q

Como transformar uma oração da voz ativa para a passiva?

A

A apassivadora consiste em transformar uma oração da voz ativa para a passiva. Somente os verbos com transitividade direta (VTD ou VTDI) admitem transposição de vozes verbais.
* Voz ativa
- Objeto direto
- Sujeito
- VTD/VTDI
Ex: Os herdeiros venderam os bens

  • Voz passiva
  • Sujeito paciente
  • Agente da passiva (se voz passiva analítica) *opcional
  • Loc. verbal (se voz passiva analítica)
    OU
  • VTD/VTDI + “SE” partícula apassivadora (se voz passiva sintética)
  • Voz passiva analítica:
    Os bens foram vendidos pelos herdeiros
  • Voz passiva sintética:
    Venderam-se os bens

Obs1: quando a transposição for feita, deve-se manter o tempo verbal.
No caso da voz analítica, o verbo que deve concordar com o tempo È o verbo auxiliar.
Obs2: Atenção à concordância verbal! O sujeito da voz passiva era o objeto direto da voz ativa. Como houve mudança do sujeito, lembre-se de ajustar a concordância verbal tanto na voz passiva analítica quanto na sintética. Atenção! Na voz passiva analítica, tanto o verbo auxiliar como o verbo principal devem concordar com o sujeito paciente.
Obs3: nos casos de orações com sujeito indeterminado na voz ativa, ao passar para a voz passiva, a oração não terá agente da passiva. Lembre-se! Nem toda voz passiva analítica tem agente da passiva. A classificação da voz È feita pela relação do sujeito com o verbo.

99
Q

Como identificar se a oração está na voz reflexiva?

A

Na voz reflexiva o sujeito pratica e sofre a ação. Podemos observar a seguinte estrutura morfossintática:
Voz reflexiva
Sujeito + verbo + pronome reflexivo (me, te, se, nos, vos).
Ex: A cozinheira feriu-se com a faca
Veja que nesse exemplo a cozinheira praticou e sofreu o ato de ferir. Na estrutura podemos perceber o sujeito “a cozinheira” + o verbo “feriu” + o pronome reflexivo “se”. … justamente a presença desse
pronome que faz com que a ação verbal praticada pelo sujeito seja direcionada a ele mesmo.

100
Q

Como identificar se a oração está na voz ativa?

A

Na perspectiva semântica, quando o verbo est· na voz ativa, o sujeito pratica a ação verbal. Contudo, se você utilizar a perspectiva semântica para identificar se a oração está na voz ativa, há chances de
erros. Nesse caso È melhor praticarmos o método da exclusão. Avalie a oração com base nas estruturas morfossintáticas das orações na voz passiva e reflexiva, caso a oração não se enquadre em nenhuma dessas estruturas, ela estará na voz ativa.

Ex: O delinquente sofreu as consequências dos seus atos.
Vamos analisar a oração acima. Há locução verbal com verbo auxiliar ser/estar/ficar + verbo no particípio? Não então não está na voz passiva analítica. H· VTD/ VTDI + SE (partícula apassivadora) + sujeito paciente? Não, então não está na voz passiva sintética. H· sujeito + verbo + pronome reflexivo (me, te, se, nos vos)? Não, então não está na voz reflexiva. Portanto, levando em consideração o método de exclusão, o verbo está na voz ativa.

100
Q

Quais as funções morfossintáticas da palavra “SE”? Diferencie-as.

A

Índice de indeterminação do sujeito
Partícula apassivadora
Pronome reflexivo
Parte integrante do verbo
Conjunção integrante
Conjunção concicional
Partícula expletiva/ de realce

101
Q

Quando o SE é índice de indeterminação do sujeito?

A

Verbo: de ligação, intransitivo, transitivo indireto
Não admite transposição para a voz passiva analítica
Concordância verbal: o verbo fica na 3™ pessoa do singular
Ex: Necessita-se de enfermeiros
Verbo: VTI
Transposição para a voz passiva analítica: Enfermeiros são necessitados (não mantém o sentido,
portanto não È uma transposição possível)
Concordância verbal: “necessita” está na terceira pessoa do singular.

101
Q

Quando O SE é Partícula apassivadora?

A

Verbo: VTD ou VTDI
Admite transposição para a voz passiva analítica
Concordância verbal: o verbo
concorda com o sujeito
Ex: Vendem-se estas casas.
Verbo: VTD
Transposição para a voz passiva analítica: Estas casas são vendidas
Concordância verbal: o verbo concorda com o sujeito “estas casas”

102
Q

Quando o SE é Pronome reflexivo?

A

Nesse tipo de função do SE, È possível identificar quem praticou a ação.
Exige uma reflexividade acidental, ou seja, a ação poderia recair a outro lugar/pessoa, mas voltou para si mesmo devido à presença do pronome reflexivo.
Obs: o “se” presente no verbo suicidar-se não È pronome reflexivo. Embora pareça se enquadrar nessa classificação, não é o pronome “se” que permite que a ação do suicídio volte a si mesmo. O próprio significado de suicidar-se é uma ação que recai a si próprio. Nesse caso, o “se” é uma parte integrante do verbo. Não existe o verbo suicidar, existe o verbo suicidar-se.
O pronome recíproco pode ser reflexivo, quando dá ideia de “um ao outro” ou “uns aos outros”.
Obs: todo pronome recíproco È reflexivo, mas nem todo pronome reflexivo È recíproco.
Ex: A princesa se olhou no espelho e achou o cabelo bonito (olhou a si
mesma- pronome reflexivo)
Ex: Os príncipes beijaram-se apaixonadamente (um ao outro- pronome reflexivo recíproco)

103
Q

Quando o SE é uma Conjunção integrante?

A

Inicia uma oração subordinada substantiva.
Ex: Verifique se o carrinho de emergência foi checado
(Verifique ISSO).

103
Q

Quando o SE é Parte integrante do verbo?

A

Existem alguns verbos na língua portuguesa que s„o essencialmente acompanhados por pronomes. Geralmente eles indicam sentimentos, mudança de estado ou movimento. S„o os chamados verbos
pronominais essenciais.
Ex:
Queixar-se
Suicidar-se
Arrepender-se
Zangar-se
Abster-se
Equivocar-se
Obs: esses verbos s„o conjugados juntamente com os pronomes H· uma outra categoria de verbos pronominais, os chamados acidentais. Ou seja, eles podem ou não apresentarem o pronome.
Obs: a presença ou a ausência do pronome trazem mudança na regência verbal.
Ex: lembrar-se (VTI)/ lembrar (VTD), Esquecer-se (VTI)/ esquecer (VTD).

104
Q

Quando o SE é uma Partícula expletiva ou de realce?

A

Esse SE não exerce qualquer função sintática. Pode ser removido sem que haja prejuízo.
Ex: A enfermeira se sentou ao lado do técnico de enfermagem (A enfermeira sentou ao lado do técnico de enfermagem).
Ex: Foi-se o tempo em que o lanche da escola era barato (Foi o tempo em que o lanche da escola era barato).

104
Q

Quando o SE é uma Conjunção condicional?

A

Inicia uma oração subordinada adverbial condicional.
Ex: Se eu estudar com dedicação, serei aprovado no concurso público que almejo.

105
Q

Qual a estrutura morfológica de um verbo?

A

Os verbos regulares s„o formados pelo radical + desinências. O radical È a parte invariável do verbo, ou seja, não sofre alterações na conjugação verbal. Já as desinências são flexionadas em número, modo e pessoa.
Ex: conjugação do verbo CANTAR no presente do indicativo

Obs: através das desinências È possível identificar a pessoa verbal, o número e o modo em que o verbo está conjugado. Essa previsibilidade ocorre quando os verbos são regulares.

105
Q

Quais as possíveis flexões de um verbo?

A

Do ponto de vista morfológico, o verbo pode se flexionar em modo, tempo, número e pessoa. Essas quatro flexões unidas formam a conjugação verbal. Vejamos abaixo um esquema geral da flexão verbal:
* Modo:
- Indicativo
- Subjuntivo
- Imperativo
* Tempo:
- Presente
- Pretérito
- Futuro
* Pessoa
- 1™ pessoa
- 2™ pessoa
- 3™ pessoa
* Número
- Singular
- Plural

105
Q

Quais são os modos verbais? O que indicam?

A

MODO
- Indicativo: indica certeza, afirmação, constatação.
- Subjuntivo: indica dúvida, suposição, incerteza.
- Imperativo: indica ordem, pedido, sugestão.

106
Q

Quais são as formas nominais do verbo?

A

As formas nominais do verbo s„o o infinitivo, gerúndio e particípio.
Quando um verbo est· nessa forma, ele não apresenta flexão de modo ou tempo.
* Infinitivo: verbos terminados em –ar,-er,-ir
Ex: trabalhar.
* Gerúndio: verbos terminados em –ndo. Ex: trabalhando.
* Particípio: verbos terminados em –ado, -ido. Ex: trabalhado. ATEN«ÃO!
Essa È a forma do particípio regular, mas existe o irregular.
Obs: È a partir do verbo no infinitivo que são definidas as conjugações verbais. Verbos de primeira conjugação (terminados em –ar), verbos de segunda conjugação (terminados em –er), verbos de terceira conjugação (terminados em –ir). Os verbos terminados em –or, como o verbo “pôr”, são considerados de segunda conjugação.

107
Q

O que são os Verbos regulares?

A

Há a preservação do radical durante a conjugação, ou seja, a conjugação È previsível.

107
Q

O que são os Verbos irregulares?

A

Conjugação imprevisível. … um verbo que não consegue preservar o seu radical durante a conjugação. Ex.: verbo ser. Obs: diferente dos verbos regulares, não há um padrão na conjugação dos irregulares, portanto consulte e memorize como ocorre a conjugação dos verbos ser, haver e ter (mais cobrados em provas de concursos).

108
Q

Como È formada uma locução verbal?

A

A locução verbal È formada por um verbo auxiliar + verbo principal.
O verbo auxiliar È responsável por estabelecer a concordância verbal, já o verbo principal traz o significado pretendido com o uso do verbo.

109
Q

O que são os Verbos defectivos?

A

Não são conjugados em todas as pessoas.
Ex: abolir (não È possível conjugar na primeira pessoa do singular).

110
Q

O que são os Verbos abundantes?

A

Verbo que possui mais de uma forma para o mesmo verbo. Ex: aquelas palavras que
possuem particípio regular e irregular (imprimido/impresso).

111
Q

O que são os Verbos pronominais?

A

São aqueles que existem somente com a presença do pronome. Ex: queixar-se.

112
Q

Quais são os tempos verbais do modo indicativo?

A

Presente
Pretérito perfeito
Pretérito imperfeito
Pretérito mais-que-perfeito
Futuro do presente
Futuro do pretérito

113
Q

Quais são os tempos verbais do modo subjuntivo?

A

Presente
Pretérito imperfeito
Futuro

114
Q

O que È tempo composto?

A

Os tempos compostos s„o tempos verbais representados por uma locução verbal. Os tempos verbais que revisamos nas questões anteriores são os chamados tempos simples (representados por um único verbo).
ESTRUTURA DO TEMPO COMPOSTO
Verbo auxiliar (ter ou haver) + verbo principal no particípio

115
Q

Quais são os tempos compostos da língua portuguesa?

A
  • Modo indicativo
    Pretérito perfeito
    Pretérito mais-que- perfeito
    Futuro do presente
    Futuro do pretérito
  • Modo subjuntivo
  • Pretérito perfeito
  • Pretérito mais-que-perfeito
  • Futuro composto

*tempo verbal composto mais cobrado em concursos p˙blicos. O pretÈrito mais-queperfeito composto È equivalente ao pretÈrito mais-que-perfeito simples.
Obs1: o particípio que forma os tempos compostos È o regular (com terminação –ado/-ido). Ex: Maria tinha imprimido o material da aula. A forma irregular do particípio È utilizada na voz passiva. Ex: O material da aula foi impresso por Maria.
ATEN«ÃO! Há verbos que possuem particípio irregular e, portanto, serão esses particípios que irão formar tanto o tempo composto como a voz passiva. São eles:
VERBO/PARTICIPIO
Dizer/ dito
Escrever/ escrito
Vir/ vindo (o particípio e o gerúndio são iguais)
Fazer/feito
Abrir/aberto
Cobrir/coberto

Obs2: o verbo trazer só possui o particípio “trazido”, não existe “trago”

116
Q

Descreva qual a semântica que um verbo pode expressar de acordo com o tempo e modo verbal.

A

Dentro de um texto, os modos e tempos de um verbo trazem diferentes sentidos. São os três modos verbais. Segue abaixo a semântica de cada um deles:
* Indicativo: indica certeza, afirmação, constatação.
* Subjuntivo: indica dúvida, possibilidade, suposição.
* Imperativo: indica ordem, pedido, sugestão.

116
Q

O que são os MODO INDICATIVO: Presente?

A

Presente
- Ação atual
- Fato habitual. Ex.: Acordo às cinco horas da manhã
- Presente histórico. Ex.: Em 1973, o Ministério da saúde cria o Programa Nacional de Imunização.
- Futuro próximo. Ex.: Amanhã viajo para fazer a prova.

117
Q

O que são os MODO INDICATIVO: Pretérito imperfeito?

A

Pretérito imperfeito
- Ação passada, mas inconclusa (algo com maior duração). Ex.: Carolina cantava nas noites de São Paulo.
- Expressar uma ação passada habitual ou repetida. Ex.: Acordava, sentava,
estudava e descansava.
- Usado em descrição narrativa. Ex.: Cantava como uma sereia.

118
Q

O que são os MODO INDICATIVO: Pretérito perfeito?

A

Pretérito perfeito
- Ação que teve início e fim no passado (algo pontual). Ex.: Carolina estudou para
o concurso com garra.

119
Q

O que são os MODO INDICATIVO: Pretérito mais-que-perfeito

A

Pretérito mais-que-perfeito
- Ação passada anterior a outra ação passada. Ex.: Quando cheguei, João já saíra (ou tinha saído).
- Usado em descrição narrativa
- Usado em frases optativas (que exprimem desejo). Ex.: Quem dera ser um peixe, para em seu límpido aquário mergulhar.

120
Q

O que são os MODO INDICATIVO: Futuro do presente

A

Futuro do presente
- Fato posterior ao momento em que se fala.
- Frases que representam dúvida. Ex: Quem estará lá fora?
- Frases interrogativas. Ex.: Quando irão me visitar?

121
Q

O que são os MODO INDICATIVO: Futuro do pretérito

A

Futuro do pretérito
- Fato hipotético posterior a um fato passado. Ex.: Os alunos disseram que estudariam para o concurso.
- Expressar dúvidas em relação a fatos passados. Ex.: O que teria acontecido com Maria?
- Frases de surpresa ou revolta. Ex.: Eu jamais faria isso!
- Expressar polidez. Ex.: Eu gostaria de uma xícara de café.