ORAÇÕES COORDENADAS Flashcards

1
Q

O que são Orações coordenadas assindéticas?

A

Um síndeto é o mesmo que conjunção. Portanto, quando se diz que uma oração é coordenada sindética isso significa dizer que essa oração possui uma conjunção. Por outro lado, quando se diz que uma oração é assindética significa dizer que essa oração coordenada não tem conjunção. O prefixo “a-”, antes da palavra “sindética”, é um prefixo de negação. Assindética, portanto, quer dizer sem conjunção.

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2
Q

O que são Orações coordenadas sindéticas?

A

Existem cinco tipos de orações coordenadas sindéticas, ou seja, orações que contêm conjunções.
1) Aditivas
2) Adversativas
3) Conclusivas
4) Explicativas
5) Alternativas
Diante disso, serão analisados os períodos seguintes:
* “Analisei o aditamento da defesa, formei minha convicção, liberei o processo para
julgamento.”
Essa é uma frase do ministro aposentado Marcos Aurélio Mello. A primeira coisa para fazer a análise do período composto é identificar os verbos. Os verbos são “analisei”, “formei” e “liberei”. Portanto, existem três orações nesse período composto.
A primeira oração contém um verbo transitivo direto (VTD) e o “aditamento da defesa” é um objeto direto (OD). Igualmente a segunda oração tem um VTD e “minha convicção” é o OD. Igualmente a terceira oração tem um VTD e “o processo” é o OD.
Nota-se, diante disso, que todas as três orações são independentes no nível sintático.
Essa independência é observada porque não se pode dizer que a segunda oração é um objeto direto ou um adjetivo da primeira oração, por exemplo.
Embora não haja uma dependência sintática, existe uma dependência semântica entre as orações. Existe uma concatenação de ideias nesse período. Por isso, não se pode dizer que a coordenação é composta de orações isoladas, porque elas estão ligadas no campo da semântico.
Na análise sintática desse período, classifica-se a primeira oração como coordenada
assindética, porque ela não tem conjunção. Da mesma forma, a segunda e terceira orações são coordenadas assindéticas porque não têm conjunção.
* “Analisei o aditamento da defesa; formei minha convicção; liberei o processo para
julgamento.”
Entre as orações coordenadas, além de se poder usar vírgula para separar as orações é permitido também o uso de ponto e vírgula.
* “Analisei o aditamento da defesa. Formei minha convicção. Liberei o processo para julgamento.”
Outro ponto importante é que, na coordenação, é permitido usar o ponto final. Como essas orações são independentes sintaticamente elas podem ser colocadas em períodos distintos, diferentes. Por outro lado, na subordinação o ponto final não é permitido porque uma oração está interligada sintaticamente a outra.

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3
Q

Analise:

1) Uma pomba, uma mosca ou um inseto venenoso são objetos da preocupação de
Deus. Não são vidas desperdiçadas ou perdidas. Mas massas de imitadores, uma multidão de copiadores são vidas desperdiçadas. Deus foi misericordioso conosco, demonstrando sua graça ao ponto de estar disposto a se envolver, Ele mesmo, com cada pessoa. Se nós preferimos ser como todos os outros, isso resulta numa alta traição contra Deus. Nós que simplesmente seguimos os outros somos culpados, e nosso castigo é ser ignorado por Deus.

A
  • “Uma pomba, uma mosca ou um inseto venenoso são objetos da preocupação de Deus.”
    Esse é primeiro período.
  • “Não são vidas desperdiçadas ou perdidas”
    Esse é o segundo período e esse período não está ligado sintaticamente com o anterior, por isso há um ponto final que separa o primeiro e o segundo períodos. Semanticamente o sujeito dos dois períodos é o mesmo, mas um não exerce função sintática em relação ao outro.
  • “Mas massas de imitadores, uma multidão de copiadores são vidas desperdiçadas”
    Novamente esse terceiro período não está ligado sintaticamente com o anterior, embora esteja ligado semanticamente. Tanto é que esse período começou com a conjunção “mas”.
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4
Q

Como é o Uso da vírgula entre as coordenadas aditivas?

A

Em regra geral, as gramáticas afirmam que não se deve empregar vírgula entre as orações coordenadas aditivas com o mesmo sujeito. Porém, em uma nota de rodapé do gramático Celso Cunha, há afirmação de que é permitido usar a vírgula entre orações coordenadas sindéticas aditivas como um recurso estilístico com a finalidade de dar ênfase.

O PULO DO GATO
O CESP aceita o uso da vírgula entre uma oração coordenada aditiva com o mesmo sujeito. A FGV, em uma prova de 2008, não aceitou esse uso. Diante disso, é recomendável, em uma prova de múltipla escolha, analisar as alternativas.

O professor Clayton Natal não vê problema no uso da vírgula antes de uma coordenada aditiva com mesmo sujeito da primeira oração, afinal são dois períodos independentes. Se é permitido o ponto final, por que não a vírgula? No segundo trecho analisado acima, o Pai Nosso, um texto clássico, há o emprego de um ponto e vírgula antes da conjunção “e”: “o pão nosso de cada dia dá-nos hoje; e perdoa-nos as nossas dívidas[…]”.

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5
Q

C ou E: (CESPE/DPF/2021) Mais importante, a proporção da população em conflito direto com a lei e sujeita à prisão cresce em ritmo que indica uma mudança mais que meramente quantitativa e sugere uma “significação muito ampliada da solução institucional como componente da política criminal” — e assinala, além disso, que muitos governos alimentam a pressuposição, que goza de amplo apoio na opinião pública, de que “há uma crescente necessidade de disciplinar importantes grupos e segmentos populacionais”.
O travessão empregado no último período do primeiro parágrafo confere ao trecho final do período, por ele isolado, um destaque, mas sua supressão manteria a correção gramatical do texto.

A

CERTO! O travessão “—” faz o papel de vírgula, porque ele destaca. O travessão tem a função de dar uma ênfase maior que a própria vírgula. A vírgula entre orações coordenadas aditivas com o mesmo sujeito é permitida para dar ênfase.

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5
Q

C ou E: (CESPE/TRE-PI/2016) A discussão sobre a participação dos analfabetos na vida política nacional remonta aos tempos do Brasil colônia e se mantém durante a formação da sociedade brasileira e os processos de reconhecimento de direitos e de visibilidade social das diferentes parcelas sociais anteriormente excluídas do processo democrático.
A correção e a coerência do texto seriam mantidas se inserisse uma vírgula logo após o vocábulo “colônia” (linha 3).

A

CERTO!

  • “A discussão sobre a participação dos analfabetos na vida política nacional remonta aos tempos do Brasil colônia”.

Essa é a primeira oração e o sujeito sintático dela é “a discussão sobre a participação dos analfabetos na vida política nacional”.
* “e se mantém durante a formação da sociedade brasileira […]”
Essa segunda oração é uma oração coordenada sindética aditiva. O sujeito dessa oração é o mesmo sujeito da primeira oração.
O examinador do CESP afirma que a correção e a coerência do texto seriam mantidas se inserisse uma vírgula entre esses dois períodos. Como visto, essa seria uma vírgula permitida como um recurso estilístico.

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5
Q

C ou E: A vírgula antes de orações coordenas sindéticas aditivas com sujeitos diferentes é facultativa, desde que a ausência da vírgula não promova ambiguidades. Em uma prova, recomenda-se usar a vírgula porque a ausência dessa vírgula pode gerar ambiguidade.

A

CERTO!

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6
Q

O que é a A vírgula facultativa? Como é usada?

A

Toda vírgula que é facultativa, em algum contexto pode ser obrigatória. Afinal, ela é facultativa, mas se ela for retirada o período ficará ambíguo. O senhor do texto é o sentido. Se o período não teve sentido e ficou ambíguo a vírgula deve ser empregada obrigatoriamente.
3) A soberba precede a queda, e a altivez de espírito, a ruína. (Provérbios)
Há uma zeugma, omissão de um termo mencionado, do verbo “preceder” em “a altivez de espírito, a ruína”.
* “A soberba precede a queda,”
O sujeito dessa oração coordenada assindética é “a soberba” e o objeto direto é
“a queda”.
* “e a altivez de espírito, a ruína.”
O sujeito dessa oração coordenada sindética aditiva é “a altivez de espírito”, o verbo
“precede” é transitivo direto e o objeto direto é “a ruína”. Portanto, o sujeito dessa
segunda oração é diferente da primeira oração.
A vírgula, antes dessa oração, não é facultativa porque, sem a vírgula, haverá uma ambiguidade. Afinal, sem a vírgula, pode parecer que “e a altivez de espírito” é um objeto direto do verbo “precede” da primeira oração. Portanto, pela clareza do texto, nesse caso específico,
a vírgula é obrigatória.
4) “Deus fez o campo, e o homem, a cidade”
Há um zeugma, omissão de um termo mencionado, do verbo “fazer” em “o homem,
a cidade”.
* “Deus fez o campo,”
“Deus” é o sujeito dessa oração coordenada assindética.
* “e o homem, a cidade”
“O homem” é o sujeito dessa oração coordenada sindética aditiva. Portanto, o sujeito é diferente da primeira oração e, novamente, há uma vírgula entre duas orações. Nesse caso, apesar de a vírgula ser facultativa antes de orações coordenadas aditivas de sujeito diferentes, a vírgula se faz obrigatória. Porque, se essa vírgula fosse retirada, o sentido desse período seria o de que Deus fez o campo e o homem.

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7
Q

O que são as ORAÇÕES COORDENADAS SINDÉTICAS ADVERSATIVAS?

A

“Sem os contrastes que a natureza apresenta, os homens não poderiam conhecer nem
avaliar as coisas e sucessos deste mundo” (Marquês de Maricá). O contraste está presente
em nossas vidas. Se falamos do frio é porque existe o calor. Se falamos do bonito é porque
existe o feio. Se falamos do grande é porque temos o parâmetro do pequeno. Portanto, o
contraste estará muito presente na interpretação de texto.
“Observe dois verbos não antagônicos pelo sentido – “esforçar-se” e “conseguir” – mas
capazes de expressar contrastes” (Othon Garcia). “Esforçar-se” e “conseguir” não dão contrastes, afinal quem se esforça consegue algo. Mas dependendo da frase esses dois verbos
poderão indicar contraste. Veja:
5) “Esforçou-se, mas nada conseguiu.”
Nota-se que essa pessoa se esforçou, mas não conseguiu. Portanto, há uma quebra de
expectativa, um contraste, uma oposição. Por sua vez, a segunda oração é coordenada sindética adversativa enquanto que a primeira oração é uma coordenada assindética.
6) “Há pessoas que conhecem o caminho, mas não o trilham.”
Apesar de haver uma subordinada aditiva “que conhecem o caminho”, há um contraste
entre a oração principal e a oração “mas não o trilham”. Afinal, existem pessoas que conhecem o caminho, mas não conseguem trilhar. Quando uma pessoa conhece um caminho, é
esperado que ela ande por esse caminho, porém essas pessoas não andaram e isso é uma
quebra de expectativa. Portanto, “mas não o trilham” é uma oração coordenada sindética
adversativa.
7) O filho sábio alegra a seu pai, mas o filho insensato é a tristeza de sua mãe.
(Provérbios)
A palavra “sábio” contrasta com a palavra “insensato”. Enquanto um “alegra” o outro dá
“tristeza”. Há contrastes. A segunda oração “mas o filho insensato é a tristeza de sua mãe” é
coordenada sindética adversativa. Ela é um contraste da primeira oração.
8) Olha pro meu troféu, mas não vê minha cicatriz. (Hungria).
O “troféu” é uma coisa boa, enquanto “cicatriz” é uma palavra que remete a dor, luta, algo
ruim. Há contrastes. Portanto, “mas não vê minha cicatriz” é uma oração coordenada sindética adversativa.
9) Nasceu no bairro nobre, seu cupido na favela. (Hungria).
Há uma zeugma, omissão de um termo mencionado, do verbo “nasceu” em “seu cupido
na favela”. Não é obrigatório que haja uma vírgula no zeugma, mas esse assunto será estudando adiante. Nesse período, há um contraste de “bairro nobre” na primeira oração com
“favela” na segunda oração. Portanto, há um contraste entre as duas orações.
10) A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira.
Há contraste em “resposta branda” e “palavra dura”, assim como entre os verbos “desviar” e “suscitar”. Se existe contraste, essa segunda oração é coordenada sindética adversativa. A primeira oração é classificada como coordenada assindética.
Caso a conjunção “mas” desse período fosse substituído pela conjunção “e”, manter-se-
-iam a correção e o sentido? Sim, porque o “e” pode ser empregado com o valor adversativo.
Mesmo com a conjunção “e”, o sentido de contraste continuará existindo entre essas orações.

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8
Q

(FCC/2019)
“Nasce o Sol, e não dura mais que um dia,”
A conjunção em negrito apresenta valor:
a. conclusivo.
b. adversativo.
c. causal.
d. alternativo.
e. comparativo.

A

Letra: B

Quando o sol nasce, assim como qualquer outra coisa, se espera que ele dure muito tempo, porém, nesse caso, ele não dura mais que um dia. Há um contraste

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9
Q

C ou E: CESPE/CÂMARA/ANALISTA) Na literatura, verdade e beleza não se excluem, mas integram-se e completam- se, em uma relação de afinidade. Isso não impede a existência de problemas, como, por exemplo, o das mudanças dos cânones estéticos: cada cultura, cada povo, época e lugar, cada classe social tem uma compreensão diferente da estética ou, ao menos, um protótipo diferente de beleza.
Mantendo-se a correção gramatical e as relações semânticas originalmente construídas pelo autor, o trecho “não se excluem, mas integram-se e completam- se” (linhas 1-2) pode ser assim reescrito: não se excluem, contudo, integram-se e completam-se.

A

ERRADO! O primeiro período “verdade e beleza não se excluem” não faz um contraste com o segundo período “integram-se e completam-se”. Não existe oposição entre as duas orações. A conjunção “mas” está com um valor aditivo. Poderia ser substituída com “mas também”.

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10
Q

C ou E: (CESPE/DPF/PAPILOSCOPISTA/2018) Como as impressões digitais, os padrões dos seios frontais são únicos para uma pessoa. A identificação comparativa de radiografias do seio frontal é muito segura porque não há duas pessoas com a mesma configuração de seio frontal. Além das radiografias de projeção tradicional normal, a tomografia computadorizada do seio frontal também tem sido usada para essa identificação.
À semelhança do que ocorre com a identificação de indivíduos por meio de suas impressões digitais, a identificação a partir do estudo dos seios frontais pode inviabilizar-se em algumas situações. Há casos, por exemplo, de indivíduos adultos em que essas cavidades não se formam. Além disso, os seios frontais podem ser afetados por traumas e por patologias agudas ou crônicas, como inflamações, displasias endócrinas e osteíte.
A correção gramatical do texto precedente, assim como sua coerência e sua coesão, seriam preservadas se o terceiro e o quarto parágrafos fossem fundidos em um único parágrafo mediante a introdução, entre eles, da conjunção Contudo ou da conjunção Todavia, feitas as devidas alterações na pontuação e nas letras maiúsculas e minúsculas

A

CERTO!

Mais adiante, uma lista com todas as conjunções será vista. De qualquer forma, se adianta que “contudo” e “todavia” são conjunções adversativas. O examinador quer saber se é possível colocar uma dessas conjunções no lugar de “À semelhança do que ocorre com a identificação[…], período que começa o segundo parágrafo.
É possível notar que há um contraste entre o primeiro parágrafo e o segundo, afinal o primeiro parágrafo pontua os pontos positivos da “identificação das radiografias do seio frontal”, enquanto o segundo parágrafo ressalta os pontos negativos. Portanto, como há aspecto positivo no primeiro parágrafo e negativo no segundo, cabe tanto a conjunção “contudo” como a conjunção “todavia” iniciando o segundo parágrafo.

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11
Q

O que são as ORAÇÕES COORDENADAS ADVERSATIVAS?

A

PERÍODO COMPOSTO POR COORDENAÇÃO
1. Orações Coordenadas Assindéticas
2. Orações Coordenadas Sindéticas
* Aditivas
* Adversativas
* Conclusivas
* Explicativas
As orações coordenadas adversativas dão ideia de quebra de expectativa

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12
Q

O que são ORAÇÕES COORDENADAS SINDÉTICAS ADVERSATIVAS?

A

Exemplo:
Agora fotografamos tudo compulsivamente. Nosso antigo álbum foi substituído pelas galerias de fotos digitais de nossos dispositivos móveis. Temos excesso de fotos, mas falta o mais importante: a memória afetiva, a curtição daqueles momentos. Pensamos que o registro do momento reforça sua lembrança, mas não é assim. Milhares de fotos são incapazes de superar a vivência de um instante. É importante guardar imagens. Porém, é mais importante viver cada momento com intensidade. As relações afetivas estão sucumbindo à coletiva solidão digital.
A oração “mas falta o mais importante” expressa contraste, portanto é adversativa.
“mas não é assim” também é oração adversativa.
“Porém, é mais importante viver cada momento com intensidade”: Oração adversativa.
Exemplo:
All Star (Nando Reis)
Estranho seria se eu não me apaixonasse por você
O sal viria doce para os novos lábios
Colombo procurou as Índias, mas a Terra avisto em você
O som que eu ouço são as gírias do seu vocabulário
Estranho é gostar tanto do seu All Star azul
Estranho é pensar que o bairro das Laranjeiras
Satisfeito, sorri, quando chego ali
E entro no elevador
Aperto o 12, que é o seu andar
Não vejo a hora de te reencontrar
Continuar aquela conversa
Que não terminamos ontem
Ficou pra hoje
Estranho, mas já me sinto como um velho amigo seu
Seu All Star azul combina com o meu, preto, de cano alto
Se o homem já pisou na Lua
Como eu ainda não tenho seu endereço?
O tom que eu canto as minhas músicas
Na sua voz, parece exato
Estranho é gostar tanto do seu All Star azul
Estranho é pensar que o bairro das Laranjeiras
Satisfeito, sorri, quando chego ali
E entro no elevador
Aperto o 12, que é o seu andar
Não vejo a hora de te reencontrar
Continuar aquela conversa
Que não terminamos ontem
Ficou nas Laranjeiras
A letra da música fala sobre encontros breves no elevador. A oração “Estranho, mas já me sinto como um velho amigo” é adversativa. Só vemos o valor adversativo pelo contexto, é estranho, pois, apesar de as pessoas da música apenas se encontrarem no elevador rapidamente, ele se sente como um amigo, há um contraste.

Curiosidade
O conectivo originalmente adversativo “mas” pode acidentalmente exercer função aditiva. Notamos isso na celebre oração do Pai Nosso.
Pai nosso, que estás no céu, santificado seja o teu nome; venha o teu reino; faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia dá-nos hoje; e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores; e não deixeis cair em tentação; mas livra-nos do mal. Amém. (Mateus 6: 9-13).

Quando examinamos o período “e não deixeis cair em tentação; mas livrai-nos do mal” não há um contraste. Cada frase expressa um pedido, não há oposição, nesse caso o termo “mas” assume um valor aditivo

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12
Q

(FGV/2018) O segmento do texto 1 em que a conjunção “E” tem valor adversativo (oposição) e NÃO aditivo (adição) é:
a. “…crescimento da violência em alguns estados do Sul e do Sudeste”;
b. “Todos se assustam, o tempo passa, e pouca ação decorre de fato”;
c. “Tem sido assim com o governo federal e boa parte das demais unidades da
Federação”;
d. “…viaturas e novas tecnologias”;
e. “Definir metas e alcançá-las…”

A

Letra: B

Na alternativa “b”, se todos se assustam e o tempo passa, espera-se que algo aconteça, que alguma coisa seja feita, porém pouca ação decorre do fato. No caso esse “e” tem valor de “mas”.

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12
Q

(FGV/2015) O segmento abaixo em que a conjunção “E” tem valor adversativo, e
não aditivo, é:
a. “Comanda legiões de compradores leais e tem um mercado em mais rápida expansão”;
b. “Satisfeitíssimos, os fabricantes orgulham-se de ter lucros impressionantes, influência política e prestígio”;
c. “São também os únicos produtos (legais) que, usados como manda o figurino, viciam a maioria dos consumidores e muitas vezes os matam”;
d. “Segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças, dos Estados Unidos,..”;
e. “Isso dá grandes lucros para a indústria do tabaco, e enormes prejuízos para os clientes”.

A

Letra: E

Na alternativa “c”, a partícula “e” tem valor aditivo, pois viciar expressa uma ideia ruim e matar também é ruim.

Na alternativa “e”, temos oposição entre os termos “lucros” X “prejuízos”, portanto o “e” nesse período tem valor de “mas”

13
Q
A
14
Q
A