CAUSAIS X EXPLICATIVAS Flashcards
O que são ORAÇÕES SUBORDINDAS ADVERBIAIS CAUSAIS X – ORAÇÕES COORDENADAS SINDÉTICAS EXPLICATIVAS?
RELEMBRANDO
No período: Morreu de fome, de fome é adjunto adverbial de causa. Morreu é verbo intransitivo.
Do mesmo modo que existe adjunto adverbia de causa, existe oração adverbial causal.
Exemplo:
Não comprei a casa/, porque estava sem crédito.
O termo “porque” pode introduzir uma oração causal e também pode introduzir uma oração coordenada sindética explicativa. Nessa oração temos:
* “porque estava sem crédito”: causa/oração subordinada adverbial causal
* “não comprei a casa”: consequência/oração principal
Assim, temos uma relação de causa e efeito.
Quando houver relação de causa e consequência e o síndeto (conjunção) residir na
causa, teremos uma oração subordinada adverbial causal.
Othon Garcia diz que toda causa, no eixo argumentativo, possui cunho explicativo.
Exemplo:
Conforme-se/, porque a vida é assim mesmo.
Nesse caso não existe uma relação de causa e efeito, então
* “porque a vida é assim mesmo”: oração coordenada sindética explicativa.
* “Conforme-se”: O.C.A (Oração Coordenada Assindética)
Exemplo:
Morreu /porque estava com fome.
ATENÇÃO
Othon Garcia assinala: “Quando a indicação da causa, anteposta à oração principal, assume a forma de uma oração introduzida por conjunção, é preferível usar ‘como’ em vez de ‘porque’”.
Primeiro, é importante relembrar que o “como” com sentido de causa só vem no início das frases.
Ex.: “Como não me convidaram/, não fui à festa”.
Neste caso, existe uma razão para que a pessoa não tenha ido à festa: não a convidaram. Sendo assim, o período antes da vírgula (“como não me convidaram”) refere-se à causa e é, portanto, oração subordinada causal; e o período depois da vírgula (“não fui à festa”) refere-se à consequência e é a oração principal.
O “como” pode ser, além de causal, comparativo e conformativo. No entanto, se encontra-se no início da oração, possui valor de “porque”, isto é, valor de causalidade. De acordo com Garcia, a substituição do “porque” por “como” é preferível por razões estilísticas, mas não obrigatória. Observemos o exemplo a seguir:
Como os policiais não traziam mandado de prisão assinado por juiz competente, o
jornalista resistiu à prisão.
“Como os policiais não traziam mandado de prisão assinado por juiz competente” = causa – oração adverbial causal.
“o jornalista resistiu à prisão” = consequência – oração principal.
O que são as Conjunções?
Causais (orações subordinadas adverbiais): Porque, como (porque), pois, pois que, por isso que, já que, uma vez que, visto que, visto como, que, porquanto.
Explicativa: Porque, pois (anteposta ao verbo), porquanto, que.
Todos os conectivos que são explicativos estão nas subordinadas causais.
Para auxiliar a memorização podemos afirmar que:
Porquanto = Porque/Pois
Conquanto = Embora
Exemplo:
Não fui à festa/, pois não me convidaram.
Para que a oração seja causal, é preciso existir relação de causa e efeito e a conjunção tem que residir na causa, o que ocorre nesse caso. Assim temos:
* “pois não me convidaram”: Causa/Oração Subordinada Adverbial Causal
* “Não fui a festa”: Consequência/Oração Principal
Exemplo:
Guarda o teu coração/, pois dele procedem as fontes da vida.
Nesse caso não existe relação de causa e efeito, então não temos oração subordinada.
* “Guarda o teu coração”: O.C.A.
* “Pois dele procedem as fontes da vida”: Oração coordenada sindética explicativa.
O termo “pois” poderia ser substituído por “porque” ou “porquanto”
Exemplo:
Estou doente/; não conte, pois, comigo.
O termo “pois” no início da oração pode ser causal, anteposto ao verbo pode ser explicativo, deslocado, posposto ao verbo é sempre conclusivo. . Então temos:
* “não conte, pois, comigo”: Oração coordenada sindética conclusiva
* “Estou doente”: O. C. A.
C ou E: A substituição do conectivo “porque” (linha 1) por pois manteria os sentidos originais do texto.
O “porque” no início da oração pode ser causal ou explicativo, o mesmo ocorre com o “pois” logo, a afirmativa está correta.
Ser favorecido por recursos naturais que se transforma em fontes de produção de energia é estratégico para qualquer país, entre outros fatores, porque reduz a dependência do suprimento externo e, em consequência, aumenta a segurança quanto ao abastecimento de um serviço vital ao desenvolvimento econômico e social.
CERTO!
C ou E: Dada a argumentação desenvolvida no segundo parágrafo do texto, a oração introduzida pela conjunção “porque” (linha 4) pode denotar tanto causa quanto explicação.
“porque reduz a dependência do suprimento externo” é uma causa; no eixo argumentativo toda causa possui cunho explicativo. Assim, a afirmação está correta.
CERTO!
C ou E: Curiosamente, essa é uma revolução silenciosa, pelo menos do ponto de vista prático:
ressalvados casos específicos, boa parte dos operadores envolvidos em um processo relativo a um litígio estrutura se quer percebe sua posição.
2. (CESPE/PGM-MS/2019) Os dois-pontos empregados na linha 14 poderiam ser substituídos pelo termo porquanto entre vírgulas, sem alteração da correção gramatical e dos sentidos do texto.
CERTO!
Observe o seguinte exemplo: “Não comprei a casa: estava sem dinheiro”.
Mesmo sem a conjunção expressa, a oração continua sendo causal. Quando isto acontece, é chamada de justaposta.
A oração “Conforme-se: a vida é assim mesmo” apresenta caso similar, no qual ela continua sendo explicativa, porém é considerada justaposta, já que é empregada sem a conjunção.
Em orações causais e explicativas é possível usar os dois-pontos entre elas e a oração principal como recurso estilístico e assim omitir a conjunção.
Para a resolução desse exercício, pode-se testar a substituição dos dois-pontos por “pois” e, caso o “pois” faça sentido, o “porquanto” também fará, visto que ambos significam causa.
Obs.: o enunciado manda colocar as vírgulas, pois a frase “ressalvados casos específicos” já marcada com uma vírgula ao seu final, também exige uma no começo, por ser uma expressão intercalada.
Dica: todas a vezes que os dois pontos estiverem entre orações, substitua-o por “pois” ou “porque”. Caso o sentido se mantenha, a pontuação está sendo utilizada no sentido de causalidade
(CESPE/APEX/2021) No segundo período do segundo parágrafo do texto CB1A1-I, a
conjunção “Como” introduz um segmento com sentido:
a. causal.
b. comparativo.
c. conformativo.
d. temporal.
Letra: A
Segundo período do segundo parágrafo: “Como os objetos adquiridos por esses pescadores parecem não ter função em seu meio, não conseguimos entender por que eles deveriam desejá-los”.
Nessa frase observa-se uma relação de causa e efeito e, por consequência, o “como” tem valor de “porque”.
FCC/TRT/ANALISTA) Recontar uma história alheia, para o cordelista e para o dramaturgo popular, é torna-la sua, porque existe na cultura popular a noção de que…
Sem prejuízo da correção e do sentido original, e sem que nenhuma outra modificação
seja feita na frase, o elemento sublinhado acima pode ser corretamente substituído por
a. ainda que.
b. conquanto.
c. à medida que.
d. se bem que.
e. na medida em que.
Letra: E
“Porque” tem valor causal ou explicativo.
“Ainda que”, “conquanto” e “se bem que” são todos concessivos e ainda pedem por verbo no subjuntivo.
“À medida que”, de acordo com a gramática normativa, é proporcional. Por exemplo, “À medida que malho, fico mais forte”, isto é, “A proporção que malho, fico forte”.
“Na medida em que”, por sua vez, tem valor de causal.
O PULO DO GATO
De acordo com Cegalla, a expressão “na medida em que” é “uma expressão de gosto duvidoso”, pois não é uma construção vernácula, mas uma adulteração da expressão vernácula “à medida que”.
Nas provas de concurso, no entanto, os examinadores cobram “na medida em que” com o valor causal, ou seja, com mesmo sentido de “pois” e “porque”.