Síndromes respiratórias na infância Flashcards

1
Q

Front

A

Back

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

<span>Taquipneia x idade</span><br></br>Valores de referência?

A
  1. ≥ 60 irpm em < 60 dias;<br></br>2. ≥ 50 irpm 2-11meses;<br></br>3. ≥ 40 irpm 1-5 anos;<br></br>4. ≥ 30 irpm 5-8 anos;<br></br>5. ≥ 20 irpm > 8 anos.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Sem taquipneia e sem estridor…

A

Infecção das Vias Aéreas Superiores (IVAS):<br></br><br></br>1. Resfriado comum ou suas complicações;<br></br>2. Faringite aguda.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Sem taquipneia e com estridor…

A

Infecção dasvias aéreas intermediárias:<br></br><br></br>1. Epiglotite aguda;<br></br>2. Laringotraqueobronquite aguda.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Comtaquipneia e sem estridor…

A

Infecção das vias aéreas inferiores:<br></br><br></br>1. Pneumonia;<br></br>2. Bronquiolite viral aguda (BVA).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Resfriado comum

A

Doença infeciosaviraldotrato respiratório superior, causando inflamação da mucosa nasal, seios paranasais efaringe.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

<span>Resfriado comum</span><br></br>Principal agente causador?

A

Rinovírus (50% dos casos).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

<span>Resfriado comum</span><br></br>Além do Rinovírus (principal), quais as outras etiologias?

A
  1. Coronavírus (SARS-CoV);<br></br>2. Parainfluenza;<br></br>3. Adenovírus;<br></br>4. Influenza;<br></br>5. Vírus sincicial respiratório (VSR).
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

<span>Resfriado comum</span><br></br>Clínica? (6)

A
  1. Obstrução nasal ecoriza;<br></br>2. Roncos;<br></br>3. Tosse (30%);<br></br>4. Febre;<br></br>5. Hiperemia de mucosa;<br></br>6. Cefaléia.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

<span>V ou F?</span><br></br>A tosse do resfriado comum é predominantemente noturna, pois um dos mecanismos da tosse é o gotejamento pós-nasal.

A

Verdadeiro.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

<span>Resfriado comum</span><br></br>Tratamento? (3)

A
  1. Antipiréticos/analgésicos;<br></br>2. Soro nasal;<br></br>3. ↑Ingesta de líquidos.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

<span>Resfriado comum</span><br></br>O que não usar em < 6 anos? (4)

A

DAMA<br></br><br></br>1. Descongestionantes;<br></br>2. AAS (risco de encefalopatia hepática - Reye);<br></br>3. Mucolíticos;<br></br>4. Antitussígenos.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

<span>Resfriado comum</span><br></br>Principais complicações? (2)

A

OMA (otite média aguda) -a mais frequente - e sinusite bacteriana aguda.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

<span>Síndrome gripal</span><br></br>Critérios? (4)

A

Crianças com > 2 anos +…<br></br><br></br>1. Febre de início súbito +<br></br>2. Dor de garganta +<br></br>3. Tosse +<br></br>4. Pelo menos 1 dos seguintes: cefaleia, mialgia ou artralgia, ausência de outro diagnóstico específico.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

<span>Síndrome gripal</span><br></br>Tratamento?

A

Fosfato de oseltamivir (Tamiflu).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

<span>OMAe Sinusite</span><br></br>Principais bactérias causadoras?

A

PIC<br></br>Streptococcus Pneumoniae<br></br>Haemophilus Influenzae<br></br>Moraxela Catarrhalis.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

<span>OMA</span><br></br>Fatores de risco? (4)

A
  1. Meninos;<br></br>2. Idade < 2 anos;<br></br>3. Aglomerações/creche;<br></br>4. Anomalias congênitas.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

<span>OMA</span><br></br>Fatores de proteção? (2)

A
  1. Vacinação antipneumocócica / influenza;<br></br>2. Aleitamento materno.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

<span>OMA</span><br></br>Clínica no lactente? E na criança maior?

A
  1. Lactente: inespecífico → vômito, irritabilidade, choro, febre.<br></br>2. Criança maior: otalgia e otorréia.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

<span>OMA</span><br></br>Como confirmar o diagnóstico?

A

OTOSCOPIA!<br></br><br></br>1. Abaulamento da MT (membrana timpânica);<br></br>2. MT hiperemiada, opaca esem mobilidade à insuflação pneumática;<br></br>3. Raro: bolhas no tímpano(miringite bolhosa).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

<span>V ou F?</span><br></br>Hiperemia e opacidade da MT,fecha diagnóstico de OMA.

A

Falso<br></br>Podemos ter hiperemia e opacidade em crianças sem OMA! Somento ofato de a criança estar chorando, pode fazer com que a MT fique hiperemiada.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

<span>V ou F?</span><br></br>O diagnóstico de OMA não deve ser feito em crianças sem efusão da orelha média.

A

Verdadeiro.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q

<span>OMA</span><br></br>Indicações daantibioticoterapia? (4)

A
  1. < 6 meses;<br></br>2. Com otorréia;<br></br>3. Graves*;<br></br>4. 6m-2a: se otite bilateral.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
24
Q

<span>OMA</span><br></br>Antibiótico de 1a escolha e doses recomendadas pela SBP e Nelson?

A

Amoxicilina 10 dias:<br></br><br></br>1. SBP: 50 mg/kg/dia por 10 dias;<br></br>2. Nelson: 80-90 mg/kg/dia.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
25
Q

OMA
Alérgicos à penicilina podem usar…

A

Cefuroxima.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
26
Q

<span>OMA</span><br></br>Quando usar Amoxicilina + Clavulanato? (3)

A
  1. Falha terapêutica com amoxicilina;<br></br>2. Otite + conjuntivite (H. influenzae);<br></br>3. Se criança fez uso de amoxicilina nos últimos 30 dias.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
27
Q

<span>OMA</span><br></br>Complicações? (3)

A
  1. Perfuração timpânica (+comum);<br></br>2. Mastoidite aguda;<br></br>3. Otite média serosa ou com efusão persistente.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
28
Q

Quedoença é essa? Quais os dois principais achados?

A
  1. Mastoidite aguda (complicação da OMA).<br></br>2. Deslocamento do pavilhão auricular e desaparecimento dosulco retroauricular.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
29
Q

<span>Mastoidite aguda</span><br></br>Conduta? (3)

A
  1. Internar;<br></br>2. Exame de imagem (TC);<br></br>3. Antibióticoparenteral (ceftriaxone/amoxiclav).
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
30
Q

Que doença é essa?

A

Otite média com efusão ou secretora (MT íntegra sem sinais de inflamação)-Meringite bolhosa.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
31
Q

<span>Otite média com efusão ou secretora</span><br></br>Conduta?

A

Expectante.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
32
Q

Otite Média Aguda Recorrente (OMAR)

A

> 3 episódios de OMA em 6 mesesOU> 4 episódios em 1 ano.<br></br>(não há efusão entre os episódios)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
33
Q

<span>Otite Média Aguda Recorrente (OMAR)</span><br></br>O que devo considerar no tratamento?

A

Tubo de ventilação.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
34
Q

<span>Seios paranasais</span><br></br>Qual é aerado já no RN?

A

Etmoidais.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
35
Q

<span>Seios paranasais</span><br></br>Qual é rudimentar no RN e aerado aos 4 anos?

A

Maxilares.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
36
Q

<span>Seios paranasais</span><br></br>Qual inicia seu desenvolvimento após os7 anos e termina na adolescência?

A

Frontal.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
37
Q

<span>Seios paranasais</span><br></br>Qual é visualizado na radiografiaaos 5 anos?

A

Esfenoidal.<br></br>“esFIVEnoidal”

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
38
Q

Qual seio paranasalmantém importante relação com os períodos da dentição?

A

Maxilar.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
39
Q

<span>V ou F?</span><br></br>O diagnóstico de sinusite bacteriana aguda é clínico;não se faz necessário pedir exames.

A

Verdadeiro.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
40
Q

<span>Sinusite bacteriana aguda</span><br></br>Quando desconfiar? (3)

A

BAG<br></br><br></br>1. Quadro Bifásico: pioraapós melhora inicial;<br></br>2. Resfriado”Arrastado (> 10 dias);<br></br>3. Gravepor mais de 3 dias consecutivos com sintomas de resfriado + febre alta ≥ 39oC + secreçãopurulenta.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
41
Q

<span>Sinusite bacteriana aguda</span><br></br>Tratamento?

A

Amoxicilina (=OMA).<br></br>(o que muda: duração do tto → ATB mantido até 7 dias após melhora clínica)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
42
Q

<span>Sinusite bacteriana aguda</span><br></br>Diagnósticos diferenciais? (3)

A

CORISI<br></br><br></br>1. COrpo estranho: rinorreia unilateral, fétida, mucopurulenta ou sanguinolenta;<br></br>2. RInite alérgica: prurido e espirros, palidez de mucosas, eosinofilia;<br></br>3. SÍfilis: < 3 meses, obstrução nasal intensa, secreção sanguinolenta.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
43
Q

<span>Sinusite bacteriana aguda</span><br></br>Complicações?

A

Celulite orbitária ecelulite periorbitária.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
44
Q

Celulite periorbitária

A

Inflamação da pálpebra e tecidos periorbitais, sem acometimento do globo ocular/órbita e tecidos adjacentes.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
45
Q

A celulite periorbitária é uma complicação da sinusite, mas também pode ser causada por…

A

trauma de face.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
46
Q

Celulite orbitária

A

Infecção e inflamação da órbita e dos tecidos adjacentes.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
47
Q

<span>Celulite orbitária</span><br></br>Clínica? (3)

A

PED<br></br><br></br>1. Proptose;<br></br>2. Edema na conjuntiva (quemose);<br></br>3. Dor à movimentação.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
48
Q

<span>V ou F?</span><br></br>A faringiteaguda pode ocorrer em qualquer fase da vida. Na maioria das vezesa etiologia é viral (benigna e autolimitada).

A

Verdadeiro.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
49
Q

<span>Faringoamigdalite bacteriana</span><br></br>Principal agente etiológico?

A

Streptococcus β-hemolítico do grupo A(S. Pyogenes).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
50
Q

<span>Faringoamigdalite bacteriana</span><br></br>Pico de incidência?

A

5-15 anos.<br></br>Incomum antes dos 5 anos; abaixo dos 3 anos (na prova) =a criança não tem faringite estreptocócica! Entre 3-5 anos, é possível, mas pouco provável!

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
51
Q

<span>Faringoamigdalitebacteriana</span><br></br>Clínica? (6)

A
  1. Febre alta e dor de garganta;<br></br>2. Manifestações sistêmicas: dor abdominal/vômitos;<br></br>3. Hiperemia de pilar anterior;<br></br>4. Exsudato amigdaliano;<br></br>5. Petéquias no palato;<br></br>6. Adenomegalia dolorosa em região cervical.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
52
Q

Na faringite, a alteração mais correlacionadacominfecção estreptocócica é a presença de…

A

petéquias no palato.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
53
Q

<span>V ou F?</span><br></br>A ausência de exsudato amigdaliano não exclui o diagnóstico de faringite estreptocócica.

A

Verdadeiro.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
54
Q

Quais dados clínicos apontam para etiologia viral da faringite? (3)

A

Presença de coriza, tosse e obstrução nasal.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
55
Q

<span>Faringoamigdalitebacteriana</span><br></br>Exames complementares? (3)

A
  1. TEste rápido: + Específico;<br></br>2. Cultura:”Censível”;<br></br>3. Hemograma: leucocitose com neutrofilia e desvio para a esquerda.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
56
Q

<span>V ou F?</span><br></br>Só devemos iniciar o tratamento da faringite aguda após resultado da cultura.

A

Falso<br></br>Se teste rápido e cultura indisponíveis = tratar!

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
57
Q

<span>Faringoamigdalite bacteriana</span><br></br>Objetivos do tratamento? (3)

A
  1. ↓Tempo de transmissão do estrepto (24h após início do tratamento o paciente não é mais infectante);<br></br>2. ↓Tempo de doença e complicações;<br></br>3. Prevenir febre reumática.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
58
Q

<span>Faringoamigdalite bacteriana</span><br></br>Antibioticoterapia? (3)

A
  1. Padrão-ouro: Penicilina G benzatina (< 27 kgs 600.000 / > 27 kgs 1.200.000 UI IM dose única).<br></br>2. Alternativa: Amoxicilinapor 10 dias;<br></br>3. Alérgicos à penicilina: Macrolídeos.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
59
Q

Num quadro de faringoamigdalite bacteriana, em até quanto tempo após oinício do quadro, podemos prevenir febre reumática com o uso de antibiótico?

A

Até 9 dias.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
60
Q

<span>Faringoamigdalite bacteriana</span><br></br>Complicações nãosupurativas? (2)

A

Febre reumática (prevenção: ATB) eGNPE (sem prevenção).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
61
Q

<span>Faringoamigdalite bacteriana</span><br></br>Complicações supurativas? (2)

A

Abscesso peritonsilar (periamigdaliano) e abscesso retrofaríngeo.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
62
Q

<span>Abscesso peritonsilar</span><br></br>Clínica? (4)

A
  1. Intensificação da odinofagia;<br></br>2. Trismo: contratura dolorosa da mandíbula. (paciente reclama que não consegue abrir a boca);<br></br>3. Disfagia;<br></br>4. Sialorreia.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
63
Q

<span>Abscesso peritonsilar</span><br></br>Exame físico? (2)

A

Desvio contralateral da úvula e abaulamento tonsilar unilateral.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
64
Q

<span>Abscesso peritonsilar</span><br></br>Tratamento?

A

Internar + drenagem (punção/incisão) eantibiótico parenteral.<br></br>(alternativa: clindamicina)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
65
Q

Enquanto o abscesso peritonsilar é mais comum em adolescentes e adultos jovens, o abscesso retrofaríngeo é mais comum até qual idade?

A

5 anos.<br></br>“Retro Faríngeo: Retro (antes) dos Five anos”

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
66
Q

<span>Abscesso retrofaríngeo</span><br></br>História típica + clínica?

A

IVAS recente → de repente: febre alta + dor de garganta+disfagia + sialorreia→ evoluindo comdor à mobilização do pescoço (torcicolo). Casos graves: estridor!

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
67
Q

<span>Abscesso retrofaríngeo</span><br></br>O que mostra a radiografia lateral dopescoço?

A

↑Espaço retrofaríngeo.<br></br>(diâmetro do espaço retrofaringeo > diâmetro de um corpo vertebral adjacente)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
68
Q

<span>Abscesso retrofaríngeo</span><br></br>Tratamento?

A

Antibiótico parenteral (cefa 3a+ ampi/sulbact ou clinda) + drenagem (apenas se abscesso grande, complicações ou sem melhora inicial com antibiótico).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
69
Q

<span>Faringite aguda</span><br></br>Diagnósticos diferenciais? (5)

A
  1. Mononucleose infecciosa;<br></br>2. Febre faringoconjuntival;<br></br>3. Herpangina;<br></br>4. PFAPA;<br></br>5. Difteria.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
70
Q

<span>Mononucleose infecciosa</span><br></br>Vírus causador?

A

Epstein-Barr (EBV).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
71
Q

<span>Mononucleose infecciosa</span><br></br>Clínica? (5)

A
  1. Faringoamigdalite +linfadenopatia generalizada;<br></br>2. Esplenomegalia;<br></br>3. Linfocitose com atipia;<br></br>4. Exantema após amoxicilina/ampicilina;<br></br>5. Sinal de Hoagland (edema palpebral).
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
72
Q

<span>Mononucleose infecciosa</span><br></br>Até qual idade a pesquisa de anticorpos heterófilos é negativa?

A

4 anos.<br></br>(pesquisar IgG e IgM contra capsídeo do vírus EBV - AntiVCA)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
73
Q

<span>Mononucleose infecciosa</span><br></br>Na fase aguda, qual o teste diagnóstico mais específico?

A

IgM anticapsídeo viral.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
74
Q

<span>Febre faringoconjuntival</span><br></br>Vírus causador?

A

Adenovírus.<br></br>“Faringite + adeno (ardendo) o olho: adenovírus”

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
75
Q

<span>Febre faringoconjuntival</span><br></br>Clínica? (3)

A
  1. Faringite (pode ter exsudação);<br></br>2. Conjuntivite (sem exsudato);<br></br>3. Linfadenopatia pré-auricular e cervical.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
76
Q

<span>Herpangina</span><br></br>Vírus causador?

A

Coxsackie A (enterovírus).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
77
Q

<span>Herpangina</span><br></br>Clínica? (3)

A
  1. Lesões vesiculares e ulceradas naorofaringe (palato mole, úvula e pilares);<br></br>2. Febre alta;<br></br>3. Odinofagia.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
78
Q

Diferencie a herpangina da gengivoestomatite-herpética.

A

Herpangina: as úlceras se localizam naorofaringe (palato mole, úvula, pilares)<br></br>X<br></br>Gengivoestomatite-herpética: úlceras ficam emtoda a cavidade oral.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
79
Q

A síndrome de Marshall é conhecida como…

A

PFAPA<br></br><br></br>1. Periodic Fever;<br></br>2. Aphtous stomafifis;<br></br>3. Pharyngifis;<br></br>4. Adenifis cervical.

80
Q

<span>PFAPA</span><br></br>Clínica? (4)

A

FEFA<br></br><br></br>1. Febre periódica;<br></br>2. Estomatite aftosa;<br></br>3. Faringite;<br></br>4. Adenite.

81
Q

<span>PFAPA</span><br></br>Quando suspeitar?

A

CAR<br></br><br></br>1. Culturas negativas;<br></br>2. Aftas;<br></br>3. Recorrentes.

82
Q

<span>PFAPA</span><br></br>Tratamento?

A

Corticóide (resposta dramática)!

83
Q

História de situação vacinal desconhecida ou incompleta + faringite pseudomembranosa + disfagia intensa sem febre ou febre baixasugere…

A

Difteria.

84
Q

Angina de Ludwig

A

Inflamação devido a infecção difusa bilateral dos espaços submandibulares e sublinguais, acarretando em dificuldades respiratórias com possível obstrução total das vias aéreas.

85
Q

Celulite após extração dentária + febre + disfagia + dificuldade respiratória e toxemia, sugere…

A

Angina de Ludwig.

86
Q

Estridor

A

É um ruído predominantemente inspiratório,resultante de obstrução das vias de condução extrapleurais (principalmente ao nível da laringe). Se a obstrução forgrave, elepode aparecer na expiração.

87
Q

Epiglotite aguda

A

Infecção bacteriana da mucosa que reveste a epiglote e os tecidos adjacentes.

88
Q

<span>Epiglotite aguda</span><br></br>Agentes etiológicos? (4)

A
  1. Haemophilus influenzae tipo B(“eBiglotite”);<br></br>2. S. Pyogenes;<br></br>3. S. Aureus;<br></br>4. S. Pneumoniae.
89
Q

<span>Epiglotite aguda</span><br></br>Clínica? (6)

A
  1. Quadro agudo e fulminante;<br></br>2. Febre alta;<br></br>3. Toxemia;<br></br>4. Odinofagia, disfagia e sialorreia;<br></br>5. Posição de tripé;<br></br>6. Estridor (tardio).
90
Q

<span>Epiglotite aguda</span><br></br>Diagnóstico?

A
  1. Clinicamente!Epiglote aumentada/edemaciada, cor vermelho-cereja.<br></br>2. Confirmação: Rx: sinal do polegar.
91
Q

<span>Epiglotite aguda</span><br></br>Conduta? (2)

A
  1. Garantir IMEDIATAMENTEvia aérea pérvia (intubação traqueal outraqueostomia);<br></br>2. Antibióticoparenteral (meropenem, cefuroxima, ceftriaxona) por 10 dias.
92
Q

A laringotraqueobronquite viral aguda também é conhecida como…

A

Crupe viral.

93
Q

<span>Crupe viral</span><br></br>Agentes etiológicos? (4)

A
  1. Vírus parainfluenza (75%);<br></br>2. Adenovírus;<br></br>3. Vírus Sincicial Respiratório (VSR);<br></br>4. Influenza.
94
Q

<span>Crupe viral</span><br></br>Clínica? (5)

A
  1. Pródromos catarrais (1-3 dias);<br></br>2. Febre baixa;<br></br>3. Tosse metálica (ou decachorro / ladrante);<br></br>4. Rouquidão (acometimento da corda vocal);<br></br>5. Estridor inspiratório.
95
Q

<span>Crupe viral</span><br></br>A radiografia cervical mostra…

A

Estreitamento infraglótico (“sinal da “torre” ou “sinal do lápis”).<br></br>(não é necessário, pois o diagnóstico é clínico!)

96
Q

<span>Crupe viral</span><br></br>Conduta se estridor em repouso? Sem estridor em repouso?

A
  1. Com estridor em repouso: NBZ com adrenalina + corticoide.<br></br>2. Sem estridor em repouso: somentecorticoide.
97
Q

<span>Crupe viral</span><br></br>Tratamento?(4)

A
  1. Lavagem nasal (se obstrução);<br></br>2. Antitérmicos;<br></br>3. Corticóide (dexametasona IM/VO ou budesonida inalatória);<br></br>4. Nebulização com adrenalina (se estridor em repouso).
98
Q

Quadro semelhante à laringotraqueobronquite viral aguda, porém sem pródromos catarrais, sugere…

A

Laringite estridulosa (crupe espasmódica).

99
Q

<span>Laringite estridulosa (crupe espasmódica)</span><br></br>História típica?

A

Paciente despertasubitamente, durante as manifestações clínicas.

100
Q

<span>Crupe espasmódica</span><br></br>Há melhora com adrenalina?

A

Não!<br></br>(resolução espontânea do quadro)

101
Q

<span>Crupe viral</span><br></br>Principal complicação?

A

Traqueíte bacteriana (S. aureus).

102
Q

Quadro de laringotraqueobronquite+febre alta + toxemia + sintomas mais exuberantes e sem resposta à nebulizaçãocom adrenalina, sugere…

A

Traqueíte bacteriana (S. aureus).

103
Q

<span>Traqueíte bacteriana</span><br></br>Tratamento?

A

Internar + ventilação +antibiótico parenteral + considerar IOT.

104
Q

Quais as causas não infecciosas de estridor na infância? (4)

A
  1. Laringomalácia;<br></br>2. Estenose subglótica;<br></br>3. Paralisia de pregas vocais;<br></br>4. Anomalias vasculares.
105
Q

Qual a anomalia congênita mais comum da laringe?

A

Laringomalácia.

106
Q

Laringomalácia

A

Colapso das cartilagens laríngeas durante a inspiração, com obstrução da glote.

107
Q

Estridor que piora com choro, alimentação e na posição supina, sugere…

A

Laringomalácia.

108
Q

<span>Laringomalácia</span><br></br>Exame diagnóstico?

A

Laringoscopia.

109
Q

<span>Laringomalácia</span><br></br>Conduta?

A

Expectante!

110
Q

<span>Pneumonia</span><br></br>Principais agentes em RN < 2 meses?

A
  1. Estreptococo do grupo B (S. Agalactiae);<br></br>2. Gram-negativos entéricos (E. Coli).
111
Q

<span>Pneumonia</span><br></br>Principais agentes em > 2 meses?

A

StreptococcusPneumoniae e S. Aureus.

112
Q

<span>Pneumonia por gram-negativos entéricos</span><br></br>Forma mais comum de transmissão?

A

Vertical.<br></br>(intra-uterina ou na passagem pelo canal de parto)

113
Q

A pneumonia por S. aureus acomete mais qual grupo de pacientes?

A

Lactentes no primeiro ano de vida.

114
Q

<span>Pneumonia</span><br></br>Quando pensar em S. aureus?

A
  1. Quadro grave;<br></br>2. Complicações (derrame pleural);<br></br>3. Porta de entrada cutânea (impetigo).
115
Q

<span>Pneumonia bacteriana típica</span><br></br>Clínica? (3)

A
  1. Pródromos catarrais por 2-3 dias: tosse discreta e manifestações pouco específicas;<br></br>2. Depois: febrealta e tosseintensa;<br></br>3. Taquipneia.
116
Q

<span>Pneumonia</span><br></br>Principal marcador clínico?

A

Taquipneia.

117
Q

<span>Pneumonia bacteriana típica</span><br></br>Sinais clássicos do exame físico? (6)

A
  1. Estertores inspiratórios;<br></br>2. ↑FTV;<br></br>3. ↓MV;<br></br>4. Broncofonia;<br></br>5. Pectorilóquia;<br></br>6. Taquipnéia.
118
Q

<span>Pneumonia</span><br></br>Sinais de gravidade? (4)

A

GATA<br></br><br></br>1. Gemência;<br></br>2. Asa nasal (batimentos);<br></br>3. Tiragem subcostal*;<br></br>4. Azul (cianose).

119
Q

<span>Pneumonia</span><br></br>O que é tiragem subcostal?

A

Depressão inspiratória dos espaços intercostais e das regiões supraesternal/supraclavicularque ocorre durante toda a inspiração.

120
Q

<span>Pneumonia</span><br></br>O que é batimento de asa nasal?

A

Alargamento da abertura das narinas durante a respiração (reduz a resistência ao fluxo aéreo).

121
Q

<span>Pneumonia</span><br></br>O que é gemência?

A

Som que surge quando a expiração ocorre através de uma glote parcialmente fechada (a criança geme quando ela está tentando aumentar sua capacidade residual funcional).

122
Q

<span>Pneumonia</span><br></br>O que é cianose?

A

Coloração azulada de pele/mucosas,secundária ao aumento da Hb não-oxidada (normalmente quando SpO2 < 92%).

123
Q

<span>Pneumonia</span><br></br>Exames complementares?

A
  1. Radiografia de tórax;<br></br>2. Hemograma (leucocitose);<br></br>3. Hemocultura (taxa de positividade é muito baixa);<br></br>4. Líquido pleural.
124
Q

O sinal do “barco àvela”na radiografia pode ser confundido comum infiltrado pneumônico na criança.O que esse sinal quer dizer?

A

Timo (aspecto triangular ou lobulado).

125
Q

<span>V ou F?</span><br></br>Pneumonia:aradiografia de tóraxnão é necessárianaquelas crianças que não apresentem sinais de gravidade e que não serão internadas.

A

Verdadeiro.

126
Q

<span>V ou F?</span><br></br>A maioria das pneumonias estafilocócicas evoluem com a formação de derrame pleural. Porém sempre que estivermos diante de uma criança com derrame parapneumônico, o S. pneumoniae ainda é o agente mais provável, pois a PNM pneumocócica é muito mais comum.

A

Verdadeiro.

127
Q

<span>Pneumonia</span><br></br>Indicações de hospitalização? (6)

A
  1. < 2 meses;<br></br>2. Sinais de gravidade;<br></br>3. Comprometimento do estado geral;<br></br>4. Doença de base;<br></br>5. Sinais radiológicos de gravidade;<br></br>6. Falha do tratamento clínico.
128
Q

<span>Pneumonia</span><br></br>Tratamento em < 2 meses?

A

A criança < 2 meses deve receber tratamento padrão “AA”:<br></br>Ampicilina (ou penicilina cristalina) + Aminoglicosídeo.<br></br>(sempre internar)

129
Q

<span>Pneumonia</span><br></br>Tratamento ambulatorial em >2 meses?

A

AmbulatÓrio:<br></br>AmÓxicilina VO por 10-14 dias<br></br>OU<br></br>Penicilina procaÍna IM.

130
Q

<span>Pneumonia</span><br></br>Tratamento hospitalar em >2 meses?

A

PC -CO<br></br>PNM grave: PenicilinaCristalina.<br></br>PNM muito grave: Ceftriaxona +Oxacilina.

131
Q

Na pneumonia, quais antibióticos associar, caso haja suspeita de infecção estafilocócica (pneumatoceles, empiema)?

A

Vancomicina ou clindamicina.

132
Q

<span>Pneumonia</span><br></br>O que indica falha terapêutica na criança?

A

Não melhora após 48-72 horas de tratamento.

133
Q

<span>Pneumonia</span><br></br>Complicações na criança? (3)

A
  1. Derrame pleural;<br></br>2. Abscesso pulmonar;<br></br>3. Pneumatoceles.
134
Q

<span>Pneumonia</span><br></br>Principal agente etiológico no derrame pleural?

A

StreptococcusPneumoniae.<br></br>Pneumococo → Pleural

135
Q

<span>Pneumonia</span><br></br>Quando puncionar (toracocentese)um derrame pleural? (3)

A
  1. Se > 1 cm (Laurell);<br></br>2. Se > 5 cm (Perfil);<br></br>3. Se > 20% do hemitórax (PA).
136
Q

<span>Pneumonia</span><br></br>Qual o objetivo de avaliar o derrame pleural?

A

Diferenciar se é inflamatório ou infeccioso (empiema).

137
Q

<span>Pneumonia</span><br></br>Parâmetros que definem empiema? (4)

A

PPGG 7,240<br></br><br></br>1. Purulento;<br></br>2. pH < 7,2;<br></br>3. Glicose < 40 mg/dl;<br></br>4. Gram e/ou cultura positivos.

138
Q

<span>Pneumonia</span><br></br>Conduta no empiema?

A

Drenagem e manter esquema antibiótico.

139
Q

<span>V ou F ?</span><br></br>As pneumatoceles são lesões cavitárias preenchidas por ar ede paredes finas.Mais comumente causadas por estreptococos.

A

Falso<br></br>As pneumatoceles são lesões cavitárias preenchidas por ar ede paredes finas.Mais comumente causadas por estafilococos.

140
Q

<span>V ou F?</span><br></br>Abscessos pulmonares normalmente são causados por estafilococos e aeróbios. Manifesta-se como necrose,cavitação do parênquima pulmonar de paredes espessas e nível hidroaéreo.

A

Falso<br></br>Abscessos pulmonares normalmente são causados por estafilococos e anaeróbios. Manifesta-se como necrose,cavitação do parênquima pulmonar de paredes espessas e nível hidroaéreo.

141
Q

<span>V ou F?</span><br></br>Pneumatoceles e abscessos pulmonares na criança, são resolvidos com o uso de antibióticos, na maioria dos casos.

A

Verdadeiro.

142
Q

<span>Pneumonia atípica na infância</span><br></br>Principaisetiologias? Faixa etária mais acometida?

A
  1. Mycoplasma pneumoniae ouChlamydophila pneumoniae.<br></br>2. > 5 anos.
143
Q

<span>Pneumonia atípica na infância</span><br></br>Clínica? (5)

A
  1. Início insidioso (arrastado);<br></br>2. Mialgia, fadiga;<br></br>3. Rouquidão;<br></br>4. Odinofagia;<br></br>5. Tosse.
144
Q

<span>Pneumonia atípica na infância</span><br></br>Manifestações extrapulmonares? (5)

A

POMES<br></br><br></br>1. Pericardite;<br></br>2. Otite (miringite bolhosa);<br></br>3. Miocardite;<br></br>4. Eritema Nodoso;<br></br>5. Stevens-Jhonson.

145
Q

<span>Pneumonia atípica na infância</span><br></br>Como estarão as crioaglutininas?

A

Aumentadas.<br></br>“Atípica: Aumenta crioaglutininas”

146
Q

<span>Pneumonia atípica na infância</span><br></br>Tratamento?

A

Macrolídeos (azitromicina, claritromicina ou eritromicina).

147
Q

Pneumonias virais/atípicas apresentam qual padrão radiológico?

A

Infiltrado intersticial e hiperinsuflação.

148
Q

Pneumonias bacterianas/típicasapresentam qualpadrão radiológico?

A

Condensação.

149
Q

<span>Pneumonia afebril do lactente</span><br></br>Agente etiológico?

A

Chlamydia trachomatis.<br></br>(outros: Ureaplasma urealyticum e Mycoplasma Hominis)

150
Q

<span>Pneumoniaafebril do lactente</span><br></br>Idade típica?

A

1 a 3 meses.<br></br>(com história de conjuntivite prévia)

151
Q

<span>Pneumoniaafebril do lactente</span><br></br>História e quadro clínico típicos? (6)

A
  1. Parto vaginal (< 3 meses);<br></br>2. Início insidioso;<br></br>3. Conjuntivite neonatal;<br></br>4. Tosse intensa;<br></br>5. Taquipneia;<br></br>6. Afebril.
152
Q

<span>Pneumoniaafebril do lactente</span><br></br>Exames complementares? O que eles mostram?

A
  1. Hemograma: eosinofilia.<br></br>2. Radiografia: infiltrado intersticial/hiperinsuflação.
153
Q

<span>Pneumoniaafebril do lactente</span><br></br>Tratamento?

A

Macrolídeos(azitromicina ou eritromicina).

154
Q

Principal diagnóstico diferencial da pneumonia afebril do lactente?

A

Coqueluche.

155
Q

<span>Coqueluche</span><br></br>Agente etiológico?

A

Bordetella pertussis.

156
Q

<span>Coqueluche</span><br></br>Fases clínicas? (3)

A
  1. Catarral (1-2 semanas);<br></br>2. Paroxística (2-6 semanas);<br></br>3. Convalescença (> 2 semanas).
157
Q

<span>Coqueluche</span><br></br>Caracterize a fase catarral.

A
  1. 1-2semanas;<br></br>2. Síndrome gripal inespecífica.
158
Q

<span>Coqueluche</span><br></br>Caracterize a fase paroxística.

A
  1. 2-6 semanas;<br></br>2. Paroxismos de tosse intensa + guincho± vômitos (“tosse emetizante”).
159
Q

<span>Coqueluche</span><br></br>Caracterize a fase de convalescença.

A
  1. Duração > 2 semanas;<br></br>2. Redução da tosse, fase sem características típicas.
160
Q

RN< 3 meses + apneia + tosse, pensar em…

A

Coqueluche.

161
Q

Na coqueluche, o paciente estará _______ (febril/afebril).

A

Afebril.<br></br>(se presente, a febre será baixa)

162
Q

<span>Coqueluche</span><br></br>Hemograma?

A

Reação leucemoide: leucocitose intensa + linfocitose.

163
Q

<span>Coqueluche</span><br></br>Radiografia de tórax?

A

Infiltrado peri-hilar (“coração felpudo”).

164
Q

<span>Coqueluche</span><br></br>Conduta?

A

Notificar<br></br>E<br></br>Azitromicina dose única diária.<br></br>(escolha pelo MS - 2ª linha: SMX-TMP)

165
Q

Radiografia de tórax com opacidades lineares paralelas em “linha de trem” ou “trilhos de trem” é patognomônico de…

A

Bronquiectasias.

166
Q

Primeiro episódio de sibilância + sinais e sintomas de uma infecção viral, numa criança menor de 2 anos, sugere…

A

Bronquiolite Viral Aguda (BVA).

167
Q

<span>Bronquiolite Viral Aguda (BVA)</span><br></br>Etiologia?

A

Vírus Sincicial Respiratório - VSR (50%).(outros: adenovírus, parainfluenza, Mycoplasma, metapneumovírus humano)<br></br>“BVA - VSR”

168
Q

<span>Bronquiolite Viral Aguda (BVA)</span><br></br>Clínica? (4)

A

< 2 anos apresentando:<br></br><br></br>1. Pródromos catarrais (espirro, rinorreia);<br></br>2. Febre e tosse;<br></br>3. Taquipneia;<br></br>4. Sibilos / tempo expiratório prolongado.

169
Q

<span>V ou F?</span><br></br>NaBronquiolite Viral Aguda (BVA), menores de dois meses ou prematuros podem apresentar apneia.

A

Verdadeiro.

170
Q

<span>BVA</span><br></br>Exames complementares?

A

Pesquisa de antígenos virais em aspirado da nasofaringe e radiografia detórax.

171
Q

<span>BVA</span><br></br>O que a radiografia mostra?

A
  1. Hiperinsuflação: retificação de cúpula diafragmática, ↑espaços intercostais, hipertransparência pulmonar;<br></br>2. Atelectasias: obstrução completa.
172
Q

<span>BVA</span><br></br>Tratamento? (3)

A
  1. Oxigenioterapia (se SatO2 < 90%);<br></br>2. Nutrição/hidratação;<br></br>3. Nebulização com salina hipertônica 3% (internados).
173
Q

<span>BVA</span><br></br>O que é proscrito (NÃO fazer)? (3)

A

BCF<br></br><br></br>1. Broncodilatadores (β2-agonista);<br></br>2. Corticóide (relativo);<br></br>3. Fisioterapia respiratória.

174
Q

<span>BVA</span><br></br>Quandoo uso do corticóide é permitido? (4)

A
  1. Se jáfez uso anterior;<br></br>2. Episódios repetidos de sibilância;<br></br>3. Broncoespasmo moderado/grave;<br></br>4. Atopia (alergia alimentar, eczema, etc).
175
Q

<span>BVA</span><br></br>Como previnir?

A
  1. Lavar as mãos;<br></br>2. Anticorpo monoclonal anti-VSR (palivizumabe).
176
Q

<span>BVA</span><br></br>Indicações de palivizumabe profilático? (2)

A
  1. Bebêprematuro < 28 semanas,com menos de 1 ano de idade pós-natal;<br></br>2. < 2 anos de idade com cardiopatia congênita sintomática / doença pulmonar crônicada prematuridade.
177
Q

<span>BVA</span><br></br>Diagnóstico diferencial?

A

Asma brônquica.<br></br>(episódios recorrentes, história familiar, eosinofilia > 4%, eczema atópico, sensibilização a alérgenos)

178
Q

Qual doença que maispredispõe pneumonia na infância?

A

Asma.

179
Q

Quais os fatores preditores para sibilância persistente? (4)

A
  1. História familiar positiva;<br></br>2. Rinite alérgica,eczema atópico;<br></br>3. Sibilância sem resfriado (virose);<br></br>4. Eosinofilia (> 3%).
180
Q

<span>Aspiração de corpo estranho em crianças</span><br></br>Local mais comum de impactação?

A

Brônquio direito.

181
Q

<span>Aspiração de corpo estranho em crianças</span><br></br>Clínica? (3)

A
  1. Evento inicial agudo: tosse intensa, sibilância, vômito, palidez ecianose;<br></br>2. Intervalo assintomático ou oligossintomático;<br></br>3. Complicações (infecções eobstrução).
182
Q

A retirada decorpo estranho aspirado por crianças é feita com…

A

broncoscópio de tubo aberto rígido sob visualização direta.<br></br>(se dispneia grave: fazer traqueostomia antes)

183
Q

A profilaxia de coqueluche para contactantes deve ser realizada com _______ (amoxicilina/azitromicina).

A

Azitromicina.

184
Q

Indicações da profilaxia de coqueluche para contactantes?

A
  1. < 1 ano: todos;<br></br>2. 1 a 7 anos: não-vacinados ou situação vacinal incerta;<br></br>3. > 7 anos: contato íntimo prolongado;<br></br>4. Contactantes que trabalham em serviço de saúde ou com crianças.
185
Q

Quando indicar osetalmivir para a síndrome gripal? (4)

A
  1. < 5 anos ou > 50 anos;<br></br>2. Gestante;<br></br>3. Puérpera;<br></br>4. Comorbidades importantes.
186
Q

Indicações de tonsilectomia na faringite de repetição? (3)

A
  1. > 7 episódios no último ano;<br></br>2. > 5 episódios por ano nos últimos 2 anos;<br></br>3. > 3episódios por ano nos últimos 3 anos.
187
Q

<span>V ou F?</span><br></br>OASLO e anti-DNAse B dão o diagnóstico de faringite estreptocócica aguda.

A

Falso<br></br>OASLO e anti-DNAse B dão o diagnóstico de faringite estreptocócica pregressa, mas não aguda.

188
Q

A IVAS estreptocócica em < 3 anos se apresenta como…

A

sintomas gripais inespecíficos, não como faringite.<br></br>(NÃO diagnosticar faringite estreptocócica em < 3 anos)

189
Q

<span>Obstrução das Vias Aéreas por Corpo Estranho (OVACE)</span><br></br>Conduta na obstrução não-grave?

A

Não realizar manobras (expectante).

190
Q

<span>Obstrução das Vias Aéreas por Corpo Estranho (OVACE)</span><br></br>Conduta na obstrução grave em paciente consciente?

A
  1. < 1 ano: alternar 5 golpes no dorso + 5 compressões torácicas;<br></br>2. > 1 ano: manobra deHeimlich.
191
Q

<span>Obstrução das Vias Aéreas por Corpo Estranho (OVACE)</span><br></br>Conduta na obstrução grave em paciente inconsciente? (3)

A
  1. Não é necessário checar pulso;<br></br>2. Iniciar RCP pelas compressões torácicas;<br></br>3. Antes da ventilação: realizar inspeção da cavidade oral.
192
Q

<span>V ou F?</span><br></br>Amanobra de Heimlich deve ser realizada até a perda de consciência ou expulsão do corpo estranho.

A

Verdadeiro.

193
Q

O pH alcalino desvia a curva de dissociação de hemoglobina para a _______ (direita/esquerda), ________ (aumentando/reduzindo) a afinidade da Hb pelo O2.

A

Esquerda; aumentando.

194
Q

O pH ácido desvia a curva de dissociação de hemoglobina para a _______ (direita/esquerda), ________ (aumentando/reduzindo) a afinidade da Hb pelo O2.

A

Direita; reduzindo.<br></br>“acidez demanda maior liberação de oxigênio tecidual”

195
Q

Quando internar crianças com pneumonia? (5)

A
  1. Idade < 2 meses;<br></br>2. Sinais de esforço respiratório;<br></br>3. Comprometimento do estado geral (ex.: incapacidade de se alimentar);<br></br>4. Complicação radiológica;<br></br>5. Comorbidades graves.
196
Q

Quando internar crianças com bronquiolite? (5)

A
  1. Idade < 3meses;<br></br>2. Pré-termo < 32 semanas;<br></br>3. Sinais de esforço respiratório;<br></br>4. Complicação radiológica;<br></br>5. Comorbidades graves.
197
Q

Como realizar oxigenioterapia na bronquiolite com SatO2 < 92%?

A

Cateter nasal de alto fluxo.<br></br>(↓necessidade de intubação)