Outras alterações neonatais Flashcards
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Bossa serossanguínea (4)
- Abaulamento do tecido subcutâneo (edema subgaleal);<br></br>2. Ultrapassa as linhas de sutura;<br></br>3. +/- equimose;<br></br>4. Desaparece espontaneamente.
Cefaloematoma (4)
- Abaulamento hematoma subperiosteal.<br></br>2. NÃO ultrapassa a sutura.<br></br>3. NÃO apresenta equimose.<br></br>4. Desaparece espontaneamente.
Cranioestenose (craniossinostose)
Fusão prematura das suturas craniais.
<span>Cranioestenose (craniossinostose)</span><br></br>Formas de apresentação? (4)
- Escafocefalia (sagital);<br></br>2. Plagiocefalia (lambdóide ou coronal);<br></br>3. Braquicefalia (coronais);<br></br>4. Trigonocefalia (metópica).
<span>Cranioestenose (craniossinostose)</span><br></br>Forma mais comum?
Dolicocefalia ou escafocefalia (sagital).
Presença de lesões eritematosas, autolimitadas, maculopapulares/pustulosas, que poupa palmas e solas, exibindo bolhas subcorneanas/intraepidérmicas e↑↑eosinófilos, podeindicar qual doença?
Eritema Tóxico Neonatal.
Micropápulas esbranquiçadas + pérolas de Epstein em cavidade oral, sugere…
Milium sebáceo.
Lesões vesicopapulares esudorese excessiva, causadapela obstrução das glândulas sudoríparas, pode indicar…
Miliária (brotoeja).
Forma mais suave de erupção causada pelo calor, afetando os canais de suor na camada superior da pele. É caracterizada por bolhas pequenas e transparentes, que desaparecem facilmente. Estamos falando da…
Miliária cristalina.
<span>V ou F?</span><br></br>A miliária rubra é mais profundado que a miliária cristalina. A principal característica da miliária rubra são bolhas vermelhas que causam formigamento e coceira.
Verdadeiro.
Qual o nome da mancha azul-arroxeada que muitos recém nascidos (negros/asiáticos) possuem na região das nádegas e costas?
Mancha mongólica.
Qual o nome da mancha rósea/vermelha, localizada em testa, pálpebras e nuca,associada com ectasia capilar e que exacerba durante o choro?
Mancha salmão (vascular).
Onfalocele
- Herniação do conteúdo abdominal;<br></br>2. Recoberto por membrana peritoneal;<br></br>3. Associa-se com trissomias/anomalias.
Gastrosquise
- Defeito na formação da paredeabdominal;<br></br>2. Vísceras abdominais exteriorizam sem membrana peritoneal;<br></br>3. Defeito à direita do umbigo.
Paralisia de Erb-Duchenne
Lesão do nível superior (C5 e C6), é o tipo mais comum de lesão do plexo braquial, correspondendo a 75% dos casos. Ocorre perda da capacidade de abduzir e rodar externamente o braço e supinar o antebraço. Sd. Horner pode estar associada.
Paralisia de Klumpke
Lesão do tronco inferior (C8 e T1). A mão, apesar de plégica, mantém a semiflexão das interfalangeanas e extensão das metacarpofalangeanas, flexão do cotovelo, supinação do antebraço e extensão do punho.
Enterocolite necrosante
Necrose da mucosa intestinal, que pode evoluir para perfuração, peritonite e sepse.
<span>Enterocolite necrosante</span><br></br>Fatores de risco?
Prematuridade e asfixia.
<span>Enterocolite necrosante</span><br></br>Clínica? (4)
- Vômito bilioso;<br></br>2. Sangue nas fezes;<br></br>3. Distensão abdominal;<br></br>4. Pneumatose intestinal.
<span>Enterocolite necrosante</span><br></br>Principal indicação cirúrgica?
Pneumoperitônio.<br></br>(pode haver perfuração oculta, sem pneumoperitônio)
<span>Hemorragia peri-intraventricular (HPIV)</span><br></br>Localização do sangramento?
Matriz germinativa subependimária (junção núcleo caudado e tálamo).
<span>Hemorragia peri-intraventricular (HPIV)</span><br></br>Clínica? (3)
- Silenciosa;<br></br>2. Hipotonia;<br></br>3. Desvios oculares anormais.
<span>Hemorragia peri-intraventricular (HPIV)</span><br></br>Exame diagnóstico?
USG transfontanela.
<span>Hemorragia peri-intraventricular (HPIV)</span><br></br>Classificação de VOLPE?
- I: Hemorragia de matriz com sangramento intraventricular: < 10%.<br></br>2. II: Hemorragia: 10-50%.<br></br>3. III: Hemorragia: > 50%.
Leucomalácia periventricular
- Áreas de necrose focal/gliose na substância branca periventricular;<br></br>2. Atrofia e formação de cistos;<br></br>3. Não há tratamento específico;<br></br>4. Prevenir hipotensão/hipóxia.
<span>Leucomalácia periventricular</span><br></br>Clínica?
Silenciosa.
Qual a principal causa de sequelas em prematuros?
Leucomalácia periventricular.
<span>Leucomalácia periventricular</span><br></br>Exames diagnóstico?
USG transfontanela (ventriculomegalia) e RM de crânio.
A asfixia perinatal está associada à…
Encefalopatia hipóxico-isquêmica.<br></br>(acidose láctica + hipoventilação + hipercapnia)<br></br>
<span>Asfixia perinatal</span><br></br>Clínica? (5)
- ↓Nível consciência;<br></br>2. Hipotonia;<br></br>3. Perda dos reflexos primitivos;<br></br>4. Apneia;<br></br>5. Convulsão.
<span>Asfixia perinatal</span><br></br>Quando a hipotermia terapêutica é indicada?
RN > 35 semanas, peso ao nascer > 1.800 g.
Qual o valor da glicemia na hipoglicemia neonatal?
< 40 mg/dL.
<span>Hipoglicemia neonatal</span><br></br>Causas? (3)
- ↑Utilização de glicose (hiperinsulinismo);<br></br>2. ↑Utilização e/ou redução da produção;<br></br>3. ↓Produção/reserva glicose (prematuridade).
<span>Hipoglicemia neonatal</span><br></br>Clínica? (5)
- Assintomático;<br></br>2. Hipoatividade;<br></br>3. Cianose;<br></br>4. Convulsão;<br></br>5. Recusa dieta.
<span>Hipoglicemia neonatal</span><br></br>Tratamento?
- Glicemia < 25 ou sintomas: glicose IV.<br></br>2. Glicemia 25-34 + assintomático: leite materno + monitorar glicemia 30-60 min.
Qual o valor da calcemia na hipocalcemia neonatal?
Cálcio sérico total < 7 oucálcio ionizado < 4.
<span>Hipocalcemia neonatal</span><br></br>Causas? (6)
- Prematuro;<br></br>2. Filho de mãe diabética;<br></br>3. Asfixia;<br></br>4. Congênita (Sd. de DiGeorge);<br></br>5. Hipoparatireoidismo;<br></br>6. Hiperparatireoidismo materno.
Síndrome de DiGeorge
Hipoplasia do 3º/4º arcos branquiais levando à…<br></br><br></br>1. Hipoparatireoidismo;<br></br>2. Agenesia de timo;<br></br>3. Imunodeficiencia celular;<br></br>4. Anomalia/cardiopatia.
<span>Hipocalcemia neonatal</span><br></br>Clínica? (4)
Aumento da excitabilidade neuromuscular:<br></br><br></br>1. Apneia;<br></br>2. Convulsão;<br></br>3. Hiperreflexia;<br></br>4. Estridor.
<span>Hipocalcemia neonatal</span><br></br>Tratamento?
- Convulsão ou ECG alterado: gluconato de cálcio 10% 1 mg/kg/dose IV;<br></br>2. Parenteral: gluconato de cálcio 10% 500 mg/kg/dia IV.
<span>Doença metabólica óssea da prematuridade</span><br></br>Padrão laboratorial? (3)
- ↓Ca2+;<br></br>2. ↓Fosfato;<br></br>3. ↑Fosfatase alcalina.
Obstrução congênita da via lacrimal
Anomalia congênita mais comum dos canais lacrimais, caracterizada por uma imperfuração da válvula de Hasner, com retenção da lágrima.
<span>Obstrução congênita da via lacrimal</span><br></br>Conduta? (3)
- Expectante até 6 a 12 meses;<br></br>2. Manobra de Crigler (massagem ou compressão do saco lacrimal firme e para baixo, realizada pelos pais várias vezes ao dia);<br></br>3. Sondagem se necessário.
Quando a fontanela posterior se fecha? E a anterior?
- Posterior: até 2 meses.<br></br>2. Anterior: até 2 anos.
Anemia mais comum do período neonatal?
Anemia fisiológica da infância/prematuridade.<br></br>(normocrômica e normocítica)
<span>Anemia fisiológica da infância</span><br></br>Apresentação clássica?
Queda da Hb nos primeiros 2 a 4 meses de vida<br></br>E<br></br>Nadir em até 8-9g/dL.
<span>Anemia fisiológica da infância</span><br></br>Mecanismos?
↑Oxigenação pós-natal (↓EPO)<br></br>E<br></br>Menor meia-vida das hemácias.
<span>V ou F?</span><br></br>A anemia fisiológica da infância é autolimitada, e a conduta deve ser expectante.
Verdadeiro.
Principal causa de derrame pleural ao nascimento?
Quilotórax.<br></br>(↑pressão venosa no trabalho de parto, lesando o ducto torácico)
<span>Quilotórax em RNs</span><br></br>Conduta inicial?
Alimentação enteral rica emtriglicerídeos de cadeia baixa-média e proteínas<br></br>OU<br></br>Nutrição parenteral.<br></br>(toracocentese de alívio, se necessária)
<span>Quilotórax em RNs</span><br></br>Conduta, se refratários?
Nutrição parenteral total.<br></br>(se ausência de melhora após 1-2 semanas)