Doenças do trato urinário Flashcards
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<span>Febre sem sinais localizatórios</span><br></br>Principais causas? (2)
Doença viral benigna e infecção bacteriana.
<span>Febre sem sinais localizatórios</span><br></br>Hemograma sugestivo de infecção bacteriana?
Leucócitos > 15.000 E/OU bastões > 1.500.
<span>Febre sem sinais localizatórios</span><br></br>Devemos considerar qual doença?
Infecção do trato urinário.
Infecção do Trato Urinário (ITU)
Quadro infeccioso que pode ocorrer em qualquer parte do sistema urinário, como ureteres/uretra (uretrite), rins (pielonefrite) ou bexiga (cistite), sendo mais comum nos dois últimos.
O mecanismo mais comum deinfecção urinária em crianças é __________ (ascendente/descendente), sendo que no período neonatal pode ocorrer por via __________ (linfática/hematogênica).
Ascendente; hematogênica.<br></br>(ascendente: uretra→bexiga→ureter→rins)
<span>V ou F?</span><br></br>O aparelho urinário é completamente estéril.
Falso<br></br>O aparelho urinário é estéril,com exceção da uretra distal.
<span>ITU</span><br></br>Fatores de risco na pediatria? (4)
- Disfunção miccional;<br></br>2. Constipação;<br></br>3. Obstruções (ex.: válvula de uretra posterior);<br></br>4. Refluxo vesicoureteral.
<span>V ou F?</span><br></br>Aleitamento materno é fator de proteção paraITU pediátrica e o aleitamento artificial é fator de risco.
Falso<br></br>Aleitamento materno é fator de proteção paraITU pediátrica e o aleitamento artificial não constitui fator de risco.
<span>ITU</span><br></br>Agente etiológico mais comum?
Escherichia Coli.
<span>V ou F?</span><br></br>Ao encontrar bactérias Gram positivasno EAS ou Urocultura devo pensar em contaminação da coleta, exceto seStaphylococcus saprophyticus.
Verdadeiro.
<span>ITU</span><br></br>Perfil do paciente acometido porStaphylococcus saprophyticus?
♀️, jovem sexualmente ativa.<br></br>“Saprophyticus = Sexualmente ativa”
Em < 1 anos a ITU é mais frequente em _(♀/♂). Após 1 ano de idade, é mais comum em _ (♀/♂).
♂; ♀.
<span>ITU</span><br></br>Agente etiológico associado à nefrolitíase?
Proteus.<br></br>Proteus: “Predra”
<span>ITU</span><br></br>Agente etiológico associado à procedimentos urológicos(sondagem vesical)?
Pseudomonas.<br></br>Pseudomonas:”Pseudimentos”
A cistite hemorrágica pode ser causada por E. coli, mas caso a urocultura se apresente negativa deve-se pensar em…
Adenovirus (sorotipos 11 e 12).
<span>ITU por Adenovírus</span><br></br>Clínica?
Cistite hemorrágica.<br></br>(sorotipos 11 e 12 / ciclofosfamida pode gerar a mesma clínica)
<span>Cistite</span><br></br>Fisiopatologia?
Bactéria ascende pela uretra→ replicação no interior da bexiga → inflamação da mucosa vesical.
<span>V ou F?</span><br></br>A cistite é normalmente autolimitada, mas pode atingir o parênquima renal, causando pielonefrite.
Verdadeiro.
A evolução mais temida da infecção urinária em crianças é a ________(cistite/pielonefrite).
Pielonefrite.<br></br>(nefrite intersticial infecciosa)
<span>Pielonefrite</span><br></br>Complicações? (2)
Sepse de foco urinário e perda da função renal após episódios repetidos.
<span>Cistite</span><br></br>Clínica em crianças mais velhas? (6)
PEDIDA<br></br><br></br>1. Polaciúria;<br></br>2. Estrangúria;<br></br>3. Dor suprapúbica;<br></br>4. Incontinência urinária;<br></br>5. Disúria;<br></br>6. Alterações de volume, cor e odor da urina.
Como diferenciar cistite de pielonefrite?
- FebrePresente na Pielonefrite;<br></br>2. Febre ausente na cistite (Cistite: “Cem” febre).
<span>Pielonefrite</span><br></br>Clínica? (5)
- Febre (pode ser a única manifestação);<br></br>2. Náuseas e vômitos;<br></br>3. Dor abdominal ou lombar;<br></br>4. Disúria;<br></br>5. Polaciúria.
Clínica no RN? (6)
1. Anorexia (com ganho de peso insuficiente);
2. Vômitos (dificuldade de sucção);
3. Irritabilidade;
4. Hipoatividade;
5. Hipo/hipertermia;
6. Palidez cutânea, cianose ou icterícia.
Clínica em lactentes?
Clínica em pré-escolares/escolares? (3)
2. Disúria;
3. Polaciúria.
Clínica em adolescentes? (6)
2. Disúria;
3. Polaciúria;
4. Hematúria;
5. Dor em baixo ventre/flancos;
6. Urgência.
Exame confirmatório?
Bacteriúria significativa em jato médio?
Alguns autores consideram que a urocultura por saco coletor possui valor preditivo somente se negativo, não descartando o diagnóstico de ITU.
Alguns autores consideram que a urocultura por saco coletor possui valor preditivo somente se negativo, não confirmando o diagnóstico de ITU.
Bacteriúria significativa em saco coletor?
(controverso / possui maior valor preditivo negativo)
Bacteriúria significativa em saco coletor?
(controverso)
Bacteriúria significativa em cateterismo vesical?
"Cateterismo: Cinquenta mil"
Bacteriúria significativa em punção suprapúbica?
2. Nelson: ≥ 50.000 UFC/ml.
Deve-se coletar urinocultura antes de iniciar o tratamento, mas não se deve aguardar o resultado do exame para iniciá-lo.
Achado mais sensível no EAS?
"Sterase: Sensível"
Achado mais específico no EAS?
"especÍfico = nitrÍto"
O EAS isoladamente não valida o diagnóstico de ITU, pois apenas a urocultura tem capacidade de confirmar o diagnóstico.
Critérios de internação? (3)
2. Sepse urinária;
3. Comprometimento do estado geral (não ingere líquidos, prostração, desidratação ou vômitos).
Tratamento hospitalar?
2. Alternativa: cefalosporina de 3ª geração.
Tratamento ambulatorial?
(por 7 a 14 dias)
(em especial ciprofloxacino)
(não alcança níveis terapêuticos no parênquima renal)
Tratamento ambulatorial? (3)
1. Bactrim (sulfametoxazol + trimetoprima);
2. Amoxicilina;
3. Nitrofurantoína.
(presente em até 1% da população)
Exame diagnóstico?
A uretrocistografia miccional serve para confirmar e avaliar o grau do refluxo vesicoureteral. O contraste ascende pelo ureter até a pelve renal.
Primeiro exame para investigação?
(evidencia malformações grosseiras e repercussões de refluxos mais graves)
Padrão-ouro para diagnóstico?
1. Fase aguda: hipocaptação focal ou difusa do radioisótopo (↓função tubular), com eventual aumento do volume renal.
2. Semanas após: ausência de captação em regiões de cicatrizes renais.
Qual exame pedir após o primeiro episódio?
1. Normal: finaliza investigação.
2. Alterado: solicitar uretrocistografia miccional (UCM).
Qual exame pedir após o segundo episódio?
(sem necessidade prévia de USG)
Investigação radiológica em ≤ 2 anos?
Investigação radiológica em > 2 anos?
(mais velho, menos exames: "menos é mais")
Clínica? (4)
2. Jato urinário fraco;
3. Globo vesical palpável;
4. Infecções urinárias de repetição.
Exame diagnóstico no pré-natal? O que ele mostra?
2. Oligodramnia.
Exame diagnóstico no pós-natal?
OU
USG perineal.
Tratamento?
Tipo 1?
(95% dos casos)
(tipo mais comum)
Tipo 2?
(tipo menos frequente)
Tipo 3?
Diagnóstico diferencial?
Estenose da junção ureteropiélica (JUP) é a anomalia congênita mais frequentemente causadora de obstrução urinária, levando à hidronefrose em crianças pequenas.
Achado radiológico?
Grau 1?
Grau 2?
Grau 3?
Grau 4?
Grau 5?
Indicações para quimioprofilaxia? (4)
2. Durante a investigação do trato urinário após primeiro episódio de ITU;
3. Recidivas frequentes;
4. Anomalias obstrutivas (enquanto se aguarda o tratamento cirúrgico).
Como é feita a quimioprofilaxia?
2. Nitrofurantoína;
3. Bactrim (sulfametoxazol+trimetoprima).
As crianças adquirem o controle miccional diurno por volta dos 2 anos, e noturno aos 5 anos.
Na enurese secundária, o controle miccional foi alcançado por pelo menos 6 meses antes de ser perdido.
E na enurese primária o controle nunca foi alcançado.
Diagnóstico?
2. Urocultura por cateterização > 102 UFC/ml.
Quando tratar? (3)
1. Transplante renal recente;
2. Antes de procedimento urológico invasivo;
3. Grávidas.
Em adultos com cistite pode-se iniciar o tratamento empírico antes do resultado da urinocultura.
Tratamento? (4)
2. SMX-TMP (3 dias);
3. Nitrofurantoína (5-7 dias);
4. ß-lactâmico (5-7 dias).
Clínica?
(± sintomas de cistite)
Indicações de TC? (3)
2. Falha terapêutica;
3. Suspeita de abscesso ou obstrução urinária.
(captação anômala de contraste na área inflamada)
Tratamento?
1. Ciprofloxacino OU Levofloxacino (não-complicada)
2. Cefepime OU imipenem (complicada).
Todas as crianças com escoliose congênita devem ser submetidas ao USG renal.
(malformações genitourinárias concomitantes em 20%)