Infecções congênitas Flashcards

1
Q

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A

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2
Q

<span>V ou F?</span><br></br>Todo PIG apresenta a síndrome do crescimento intrauterino restrito (CIUR).

A

Falso<br></br>PIG ≠ CIUR, sendo que no PIGopeso para a IG está abaixo do percentil 10. Existem bebês que são constitucionalmente pequenos e que não sofreram restrição de crescimento intra-útero.

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3
Q

Caracterize o CIUR simétrico. (3)

A
  1. Bebê é pequeno por inteiro (peso, perímetro cefálico e comprimento);<br></br>2. Alterações do crescimento são precoces no 1º trimestre;<br></br>3. Associado a infecções congênitas de 1º trimestre eanomalias cromossomiais.
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4
Q

Caracterize o CIUR assimétrico. (3)

A
  1. PC normal para a IG, mas maior que o restante do corpo;<br></br>2. Associado àinsuficiência placentária de 3ºtrimestre;<br></br>3. Crescimento cerebralpreservado, mas o restante do corpo é comprometido.
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5
Q

<span>V ou F?</span><br></br>Principal hormônio de crescimento intrauterino é o GH.

A

Falso<br></br>Principal hormônio de crescimento intrauterino é a insulina.

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6
Q

<span>Infecções congênitas</span><br></br>Formade contaminação?

A

Hematogênica-transplacentária.

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7
Q

<span>V ou F?</span><br></br>A maior parte das crianças com infecções congênitas será assintomática.

A

Verdadeiro.<br></br>(suspeitarquando mãedoente ou com sorologia positiva)

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8
Q

Encontrando ___ (IgM/IgG) no RN deve-se pensar em infecção ativa. Se ___(IgM/IgG)a transferência de anticorpos maternos deve ser considerada.

A

IgM; IgG.

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9
Q

<span>Infecções congênitas</span><br></br>Tríade da apresentação pré-natal?

A

PAC<br></br><br></br>1. Prematuridade.<br></br>2. Abortamento;<br></br>3. CIUR.

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10
Q

Qual o período gestacionalmais comum de ocorrer infecções congênitas?

A

3º trimestre.<br></br>(placenta mais vascularizada / criança quase totalmente formada com menor risco de malformações graves)

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11
Q

Fator predisponente ao maior risco deinfecção congênita no 3º trimestre?

A

Placenta mais vascularizada.

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12
Q

<span>V ou F?</span><br></br>Infecções congênitas no3º trimestre apresentam mais risco de malformações congênitas graves.

A

Falso<br></br>Infecções congênitas no3º trimestre apresentam menos risco de malformações congênitas graves, pois nesse período a criança já está quase totalmente formada.

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13
Q

Em qual período gestacionalas infecções congênitas são mais graves?

A

1ºTrimestre.<br></br>(ainda em formação,apresentando mais sintomas ao nascer / transmissão durante o 1º trimestre é menos provável)

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14
Q

<span>V ou F?</span><br></br>Na sífilis pode haver transmissão em qualquer estágio da doença materna.

A

Verdadeiro.<br></br>(primária, secundária ou terciária)

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15
Q

Qual forma de sífilis com maior risco de transmissão vertical?

A

Sífilis primária.<br></br>(quase 100% de transmissão)

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16
Q

Síflis congênitaprecoce surge em…

A

< 2 anos.

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17
Q

<span>Síflis congênita</span><br></br>Apresentação precoce (< 2 anos)? (5)

A

COMER<br></br><br></br>1. Condiloma plano (classicamente orificial);<br></br>2. Osso (osteocondrite/periostite);<br></br>3. Mucosas (placas mucosas);<br></br>4. Exantema vesico-bolhoso;<br></br>5. Rinite sifilítica.

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18
Q

<span>Sífilis congênita precoce</span><br></br>Característicado condiloma plano?

A

Orificial, normalmente perianal.

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19
Q

<span>Sífilis congênita</span><br></br>Achado radiológico patognomônico?

A

Sinal deWimberger.<br></br>(rarefação óssea damedial da metáfise proximal da tíbia)

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20
Q

<span>Sífilis congênitaprecoce​</span><br></br>Lesões ósseas?

A
  1. Osteocondrite:lesões muito dolorosas (pseudoparalisia de Parrot);<br></br>2. Periostite: duplo contorno na radiografia.
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21
Q

<span>Sífilis congênitaprecoce​</span><br></br>Lesões orais?

A

Placas mucosas.

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22
Q

<span>Sífilis congênitaprecoce​</span><br></br>Lesões cutâneas?

A

Pênfigo palmo-plantar.<br></br>(exantema vésico-bolhoso)

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23
Q

<span>Sífilis congênitaprecoce​</span><br></br>Caracterize a rinite sifilítica.

A

Obstrução nasal importante com secreção sanguinolenta.

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24
Q

<span>V ou F?</span><br></br>Lesões ósseas, cutâneo-mucosas e secreções nasais de RN portador de sífilis congênita não apresentam treponema.

A

Falso<br></br>Lesões ósseas, cutâneo-mucosas e secreções nasais de RN portador de sífilis congênita são ricas em treponema.

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25
Q

<span>Sífilis congênita tardia</span><br></br>Lesão nasal?

A

Nariz em sela.<br></br>(achatamento da base nasal)

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26
Q

<span>Sífilis congênita tardia</span><br></br>Lesões ósseas?

A

Fronte olímpica e Tíbia em sabre.

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27
Q

<span>Sífilis congênita tardia</span><br></br>Lesões dentárias?

A

Dentes de Hutchinson e molares em amora.

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28
Q

<span>Sífilis congênita</span><br></br>Achados àpunção lombar? (3)

A
  1. VDRL (+);<br></br>2. Hipercelularidade (> 25/mm³);<br></br>3. Hiperproteinorraquia (> 150 mg/dL).
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29
Q

<span>Sífilis na gestante</span><br></br>Critérios de tratamento maternoadequado? (5)

A
  1. Administração de penicilina benzatina;<br></br>2. Início do tratamento até 30 dias antes do parto;<br></br>3. Esquema adequado à fase da sífilis (doses e intervalo);<br></br>4. Avaliar risco de reinfecção;<br></br>5. Queda do VDRL (2 diluições em 3 meses ou 4em 6 meses).
30
Q

<span>RN de mulher com sífilis não tratada ou inadequadamente tratada</span><br></br>Conduta inicial? (8)

A
  1. VDRL;<br></br>2. Hemograma;<br></br>3. Radiografia de ossos longos;<br></br>4. Líquor;<br></br>5. Perfil hepático;<br></br>6. Eletrólitos;<br></br>7. Avaliação oftalmológica e audiológica;<br></br>8. Radiografia de tórax.
31
Q

O VDRL em RNs deve ser dosado em sangue _______ (periférico/de cordão).

A

Periférico.

32
Q

<span>RN de mulher com sífilis não tratada ou inadequadamente tratada</span><br></br>Conduta, se líquor alterado?

A

Penicilina G cristalina, 50.000 UI/kg/dose, IV por 10 dias.

33
Q

<span>RN de mulher com sífilis não tratada ou inadequadamente tratada</span><br></br>Conduta, se alterações que não sejam napunção lombar?

A

Penicilina G cristalina (IV) ou procaína (IM), 50.000 UI/kg/dose por 10 dias.<br></br>(preferência pela procaína por ser ambulatorial: IM dose única diária)

34
Q

<span>RN de mulher com sífilis não tratada ou inadequadamente tratada</span><br></br>Conduta, se todos osexames normais?

A

Penicilina G benzatina em dose única de 50.000 UI/kg, IM.<br></br>(VDRL “normal” = negativo)

35
Q

<span>RN de mulher com sífilis adequadamente tratada</span><br></br>Conduta inicial?

A

Solicitar VDRL do sangue periférico em todos os casos!<br></br>(mãe e RN)

36
Q

<span>RN de mulher com sífilis adequadamente tratada</span><br></br>Conduta, se alterações clínicas e VDRL>duas diluições acima do materno?

A
  1. Solicitar demais exames;<br></br>2. Penicilina cristalina ou procaína (procaína apenas se o LCR for normal) por 10 dias.
37
Q

<span>RN de mulher com sífilis adequadamente tratada</span><br></br>Conduta, se RN assintomático e VDRL < que duas diluições acima do materno?

A

Acompanhamento clínico.

38
Q

<span>RN de mulher com sífilis adequadamente tratada</span><br></br>Conduta, se RN sintomático e VDRL < que duas diluições acima do materno?

A
  1. VDRL reagente: colher exames e tratar (penicilina cristalina ou procaína);<br></br>2. VDRL não-reagente: considerar outras infecções congênitas.
39
Q

<span>RN de mulher com sífilis adequadamente tratada</span><br></br>Conduta, se RN assintomático e VDRL não-reagente?

A

Acompanhamentoclínico.

40
Q

<span>Sífilis congênita</span><br></br>Como é feito o acompanhamento? (3)

A
  1. VDRL seriado (1, 3, 6, 12 e 18 meses);<br></br>2. Punção lombar semestral (se alterada);<br></br>3. Avaliação auditiva e visual (6/6 meses até 2 anos).
41
Q

<span>Toxoplasmose congênita</span><br></br>Gestantes de risco?

A

Adquiriu infecção aguda durante gestação e/ou imunossuprimidas infectadas antes da gestação.

42
Q

<span>Toxoplasmose congênita</span><br></br>Cronologia da soroconversão materna?

A
  1. Dias após infecção háIgM (+) por até 1 ano;<br></br>2. Duas semanas após infecção háIgG (+) por toda vida.
43
Q

<span>Toxoplasmose</span><br></br>Mãe IgM (-) e IgG (+)?

A

Imune (infecção prévia).

44
Q

<span>Toxoplasmose</span><br></br>Mãe IgM (+) e IgG (-)?

A

Infecção aguda ou falso positivo.

45
Q

<span>Toxoplasmose</span><br></br>Mãe IgM (+) e IgG (+)?

A
  1. Índice de avidez alto (> 60%): infecção antiga;<br></br>2. Índice de avidez baixo (< 30%): infecção provavelmente nova.
46
Q

<span>V ou F?</span><br></br>IgG com alto índice de avidez indica que a infecção ocorreu há pelo menos 3-4 meses.

A

Verdadeiro.

47
Q

<span>Toxoplasmose congênita</span><br></br>Conduta após o diagnóstico materno?

A

Espiramicina<br></br>E<br></br>Investigação fetal (USG e amniocentese p/ PCR delíquido amniótico).

48
Q

<span>Toxoplasmose congênita</span><br></br>Investigação RN? (4)

A
  1. Sorologia;<br></br>2. Fundo de olho;<br></br>3. Imagem de SNC;<br></br>4. Avaliação de LCR.
49
Q

<span>Toxoplasmose congênita</span><br></br>Tríade clínica?

A

Tríade de Sabin<br></br><br></br>1. Hidrocefalia;<br></br>2. Coriorretinite;<br></br>3. Calcificações difusas (Toxo: Todo o parênquima).

50
Q

<span>Toxoplasmose congênita</span><br></br>Como tratar o RN?

A

Sulfadiazina + Pirimetamina + Ácido folínico± Corticoide.

51
Q

<span>Toxoplasmose congênita</span><br></br>Quando indicar corticoide?

A

Coriorretinite grave<br></br>OU<br></br>Proteína no LCR > 1 g/dL.

52
Q

<span>Toxoplasmose congênita</span><br></br>Objetivo dotratamento no RN?

A

Reduzirparasitemia no 1º ano de vida.<br></br>(manter o tratamento no 1º ano de vida)

53
Q

Principal causa de surdez neurossensorial não-hereditária na infância?

A

Citomegalovirose congênita.

54
Q

<span>V ou F?</span><br></br>A citomegalovirose congênita pode ocorrer tanto pela infecção aguda quantopela reativação ou reinfecção pelo CMV.

A

Verdadeiro.

55
Q

<span>Citomegalovirose congênita</span><br></br>Clínica? (6)

A
  1. Assintomático (90%);<br></br>2. Microcefalia;<br></br>3. Calcificações intracranianas periventriculares;<br></br>4. Surdez neurossensorial;<br></br>5. PIG;<br></br>6. Exantema petequial purpúrico.
56
Q

<span>Citomegalovirose congênita</span><br></br>Apresentação radiológica clássica?

A

Calcificações periventriculares.<br></br>“Circunda Meu Ventrículo”

57
Q

<span>Citomegalovirose congênita</span><br></br>Tratamento?

A

Ganciclovir ou valganciclovir IV por 6 semanas.<br></br>(apenas para casos graves)

58
Q

<span>Citomegalovirose congênita</span><br></br>Objetivo do tratamento?

A

Reduzir risco de sequelas!

59
Q

<span>Citomegalovirose congênita</span><br></br>Sequela mais comum?

A

Surdez neurossensorial (57%).<br></br>“Cê Me Vê mas não me ouve!”

60
Q

<span>Rubéola congênita</span><br></br>Condição única para transmissão vertical?

A

Infecção aguda durante a gestação.

61
Q

<span>V ou F?</span><br></br>Mulheres com rubéola infectadasno primeiro trimestre, terão grandes chances de transmissão verticalcom repercussões clínicas graves.

A

Verdadeiro.<br></br>(infecção no 2º e 3º trimestre não causa a síndrome congênita)

62
Q

<span>Rubéola congênita</span><br></br>Clínica? (3)

A

Síndrome da Rubéola Congênita<br></br><br></br>1. Surdez;<br></br>2. Reflexo vermelho alterado (catarata);<br></br>3. Cardiopatia congênita.

63
Q

<span>Rubéola congênita</span><br></br>Conduta?

A

Tratar sequelas.

64
Q

Precaução de contato para RN portador de rubéola congênita?

A

Gestantessuscetíveis.<br></br>(RN apresentaexcreção prolongada do vírus)

65
Q

<span>Varicela congênita</span><br></br>Quando ocorre a transmissão vertical?

A

A qualquer momento da gestação!

66
Q

<span>V ou F?</span><br></br>A síndrome da varicela congênita somente ocorrerá se a transmissão ocorrer nas primeiras 20 semanas de gestação.

A

Verdadeiro.

67
Q

<span>Varicela congênita</span><br></br>Clínica? (3)

A

VariCeLa<br></br><br></br>1. Várias lesões de pele cicatriciais seguindoum dermátomo;<br></br>2. Cabeça: doença neurológica;<br></br>3. Limbs: hipoplasia de membros.

68
Q

Criança pequena com cansaço às mamadas, pensarem…

A

insuficiência cardíaca.

69
Q

Duração do tratamento da toxoplasmose congênita?

A

12 meses.<br></br>(ainda que assintomáticas)

70
Q

<span>V ou F?</span><br></br>Todo filho de mãe não-tratada ou inadequadamente tratada para sífilis deve ser notificado como portador de sífilis congênita.

A

Verdadeiro.<br></br>(definição epidemiológica)