SÍNDROME HIPEROSMOLAR Flashcards
O que é SÍNDROME HIPEROSMOLAR HIPERGLICEMICA NÃO CETÓTICA?
É uma emergência hiperglicêmica.
Não há a característica da presença de cetoácidos.
Tem o diabético tipo 2 como prevalente, mas não é exclusiva do paciente com diabetes tipo dois.
Como é o início da SÍNDROME HIPEROSMOLAR HIPERGLICEMICA NÃO CETÓTICA?
➢A SHH tem início insidioso. O quadro clínico está relacionado à hiperglicemia e ao aumento da osmolaridade sérica, provocando sinais e sintomas de desidratação e alterações no nível de consciência.
➢Em geral, os pacientes relatam histórico de poliúria, polidipsia, fraqueza, turvação visual e declínio progressivo do nível de consciência.
➢Nos quadros mais graves, pode haver sintomas neurológicos focais, convulsões, hipotensão, choque e/ou insuficiência renal aguda. Náuseas e vômitos são incomuns na SHH. Pode ocorrer infecção sem a presença de febre devido à vasodilatação periférica.
* É algo grave.
* Cetoacidose diabética possui início mais súbito, mas também há hiperglicemia.
O que é Poliúria?
Poliúria é o aumento do débito urinário.
O que é Polidipsia?
- Polidipsia é a sede excessiva.
Em quem pode ocorrer a SÍNDROME HIPEROSMOLAR HIPERGLICEMICA NÃO CETÓTICA?
➢A SHH tipicamente ocorre em adultos e idosos com DM tipo 2, entretanto pode ocorrer na população pediátrica e em pacientes com DM tipo 1.
* Em regra, ocorre no paciente com diabetes tipo 2.
➢ Pacientes que apresentam episódios de crises hiperglicêmicas têm maior risco de eventos cardiovasculares maiores, doença renal terminal e mortalidade em longo prazo, principalmente na população de jovens.
Quais os sinais e sintomas da SÍNDROME HIPEROSMOLAR HIPERGLICEMICA NÃO CETÓTICA?
➢Nos quadros mais graves, pode haver sintomas neurológicos focais, convulsões, hipotensão, choque e/ou insuficiência renal aguda. Náuseas e vômitos são incomuns na SHH. Pode ocorrer infecção sem a presença de febre devido à vasodilatação periférica.
Nos quadros mais graves, pode haver sintomas neurológicos focais, convulsões, hipotensão, choque e/ou insuficiência renal aguda. Náuseas e vômitos são incomuns na SHH. Pode ocorrer infecção sem a presença de febre devido à vasodilatação periférica.
* Pode haver a presença de uma infecção sem febre por conta da vasodilatação periférica.
* Pode haver casos graves de choque.
Quais os riscos da SÍNDROME HIPEROSMOLAR HIPERGLICEMICA NÃO CETÓTICA?
Pacientes que apresentam episódios de crises hiperglicêmicas têm maior risco de eventos cardiovasculares maiores, doença renal terminal e mortalidade em longo prazo, principalmente na população de jovens.
* SHH é mais grave quando equiparada à cetoacidose.
* A glicemia alta dificulta a chegada de sangue para nutrir os tecidos, consequentemente, surgem problemas, por exemplo, ao longo do tempo, pode ocorrer um infarto agudo do miocárdio.
C ou E: A SHH tipicamente ocorre em adultos e idosos com DM tipo 2, entretanto, pode ocorrer na população pediátrica e em pacientes com DM tipo 1.
CERTO!
C ou E: A CETOACIDOSE é mais grave que a SÍNDROME HIPEROSMOLAR HIPERGLICEMICA NÃO CETÓTICA?
ERRADO! A SHH é mais grave quando equiparada à cetoacidose.
Qual a fisiopatologia da SÍNDROME HIPEROSMOLAR HIPERGLICEMICA NÃO CETÓTICA?
O mecanismo fisiopatológico básico da SHH consiste na redução da ação efetiva (insulinorresistência) e/ou nos níveis séricos de insulina circulantes (insulinopenia) em associação ao concomitante aumento nos hormônios contrarreguladores (glucagon, catecolaminas, cortisol e hormônio do crescimento).
* Como é algo que vai reduzindo a deficiência da síntese da insulina, é relativa, porque acomete o paciente com diabetes tipo dois, diferente da Cetoacidose que é absoluta.
Ocorre o aumento da gliconeogênese hepática e renal, além da diminuição da utilização periférica de glicose, que culminam com a hiperglicemia e mudanças na osmolaridade plasmática.
A hiperglicemia leva à diurese osmótica e à depleção de volume intravascular, podendo ocasionar desidratação, redução da taxa de filtração glomerular e alterações hemodinâmicas (hipotensão e choque).
* Por isso, esse paciente costuma ter muita sede.
A ocorrência de SHH está relacionada à presença de fatores precipitantes, que devem sempre ser investigados e tratados. Infecção é o principal fator precipitante da SHH, sendo infecção urinária e pneumonia os mais frequentes.
* Sede excessiva causada pelo processo de desidratação.
Qual o principal fator precipitante da SÍNDROME HIPEROSMOLAR HIPERGLICEMICA NÃO CETÓTICA?
Infecção é o principal fator precipitante da SHH, sendo infecção urinária e pneumonia os mais frequentes.
O enfermeiro deve intervir nos quadros de Cetoacidose e Estado hiperglicêmico hiperosmolar não cetótico de forma específica
direcionando à terapia, diminuindo a chance de maiores complicações.
C ou E: Auscultar ruídos hidroaéreos e avaliação da presença de dor e distensão abdominal, visto que a cetoacidose pode simular um abdômen agudo.
CERTO! Na cetoacidose, por conta dos distúrbios fisiológicos pode-se evoluir para uma pancreatite aguda.
O enfermeiro deve intervir nos quadros de Cetoacidose e Estado hiperglicêmico hiperosmolar não cetótico de forma específica
direcionando à terapia, diminuindo a chance de maiores complicações.
C ou E: Notificação do médico quando a glicose reduzir para 80 a 90 mg/dl
ERRADO! Na verdade, é preciso estar atento em relação à hiperglicemia. Normalmente, na cetoacidose é acima de 250mg/dl, enquanto na Síndrome Hiperosmolar, de 600 a 800mg/dl.
I.C., 68 anos, sexo feminino, foi admitida na sala de emergência, apresentando sinais de desidratação severa e confusão mental. Seu marido informou que, até o momento, sua esposa possuía boa saúde, mas havia percebido que, há alguns dias, I.C. vinha sentindo muita sede e urinando muito de dia e à noite, além de referir cansaço, o que atribuía ao calor.
Ao realizar a avaliação inicial, o enfermeiro obteve pulso = 116 batimentos por minuto, respiração = 16 movimentos por minuto, pressão arterial = 98 x 60 mmHg, escala de coma de Glasgow = 12 pontos, pupilas isocóricas; glicemia capilar = 680 mg/dL e cetonas urinárias ausentes.
Entre outros cuidados, enquanto era realizada a avaliação médica detalhada, o enfermeiro providenciou acesso venoso para reposição hídrica, considerando que os sinais e sintomas apresentados por I.C. eram sugestivos de….
Síndrome hiperosmolar hiperglicêmica.
116 batimentos por minuto é uma taquicardia.
Glasgow = 12 pontos significa alteração do quadro de consciência.
Como a glicemia está muito elevada e as cetonas urinárias estão ausentes, trata-se de síndrome hiperosmolar hiperglicêmica.
C ou E: A síndrome hiperosmolar não cetótica é um estado de hiperglicemia grave (superior a 600 mg/dL a 800 mg/dL) acompanhada de desidratação e alteração do estado mental,
na ausência de cetose.
Ocorre apenas no diabetes tipo 2, em que um mínimo de ação insulínica preservada pode prevenir a cetogênese.
CERTO! Ocorre apenas no diabetes tipo 2, em que um mínimo de ação insulínica preservada pode prevenir a cetogênese. Porém, em raras exceções, é possível ter a síndrome hiperosmolar hiperglicêmica em um paciente diabetes tipo 1