SÍNDROME HIPEROSMOLAR Flashcards

1
Q

O que é SÍNDROME HIPEROSMOLAR HIPERGLICEMICA NÃO CETÓTICA?

A

É uma emergência hiperglicêmica.
Não há a característica da presença de cetoácidos.
Tem o diabético tipo 2 como prevalente, mas não é exclusiva do paciente com diabetes tipo dois.

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2
Q

Como é o início da SÍNDROME HIPEROSMOLAR HIPERGLICEMICA NÃO CETÓTICA?

A

➢A SHH tem início insidioso. O quadro clínico está relacionado à hiperglicemia e ao aumento da osmolaridade sérica, provocando sinais e sintomas de desidratação e alterações no nível de consciência.
➢Em geral, os pacientes relatam histórico de poliúria, polidipsia, fraqueza, turvação visual e declínio progressivo do nível de consciência.
➢Nos quadros mais graves, pode haver sintomas neurológicos focais, convulsões, hipotensão, choque e/ou insuficiência renal aguda. Náuseas e vômitos são incomuns na SHH. Pode ocorrer infecção sem a presença de febre devido à vasodilatação periférica.
* É algo grave.
* Cetoacidose diabética possui início mais súbito, mas também há hiperglicemia.

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3
Q

O que é Poliúria?

A

Poliúria é o aumento do débito urinário.

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4
Q

O que é Polidipsia?

A
  • Polidipsia é a sede excessiva.
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5
Q

Em quem pode ocorrer a SÍNDROME HIPEROSMOLAR HIPERGLICEMICA NÃO CETÓTICA?

A

➢A SHH tipicamente ocorre em adultos e idosos com DM tipo 2, entretanto pode ocorrer na população pediátrica e em pacientes com DM tipo 1.
* Em regra, ocorre no paciente com diabetes tipo 2.
➢ Pacientes que apresentam episódios de crises hiperglicêmicas têm maior risco de eventos cardiovasculares maiores, doença renal terminal e mortalidade em longo prazo, principalmente na população de jovens.

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6
Q

Quais os sinais e sintomas da SÍNDROME HIPEROSMOLAR HIPERGLICEMICA NÃO CETÓTICA?

A

➢Nos quadros mais graves, pode haver sintomas neurológicos focais, convulsões, hipotensão, choque e/ou insuficiência renal aguda. Náuseas e vômitos são incomuns na SHH. Pode ocorrer infecção sem a presença de febre devido à vasodilatação periférica.
Nos quadros mais graves, pode haver sintomas neurológicos focais, convulsões, hipotensão, choque e/ou insuficiência renal aguda. Náuseas e vômitos são incomuns na SHH. Pode ocorrer infecção sem a presença de febre devido à vasodilatação periférica.
* Pode haver a presença de uma infecção sem febre por conta da vasodilatação periférica.
* Pode haver casos graves de choque.

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7
Q

Quais os riscos da SÍNDROME HIPEROSMOLAR HIPERGLICEMICA NÃO CETÓTICA?

A

Pacientes que apresentam episódios de crises hiperglicêmicas têm maior risco de eventos cardiovasculares maiores, doença renal terminal e mortalidade em longo prazo, principalmente na população de jovens.
* SHH é mais grave quando equiparada à cetoacidose.
* A glicemia alta dificulta a chegada de sangue para nutrir os tecidos, consequentemente, surgem problemas, por exemplo, ao longo do tempo, pode ocorrer um infarto agudo do miocárdio.

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8
Q

C ou E: A SHH tipicamente ocorre em adultos e idosos com DM tipo 2, entretanto, pode ocorrer na população pediátrica e em pacientes com DM tipo 1.

A

CERTO!

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9
Q

C ou E: A CETOACIDOSE é mais grave que a SÍNDROME HIPEROSMOLAR HIPERGLICEMICA NÃO CETÓTICA?

A

ERRADO! A SHH é mais grave quando equiparada à cetoacidose.

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10
Q

Qual a fisiopatologia da SÍNDROME HIPEROSMOLAR HIPERGLICEMICA NÃO CETÓTICA?

A

O mecanismo fisiopatológico básico da SHH consiste na redução da ação efetiva (insulinorresistência) e/ou nos níveis séricos de insulina circulantes (insulinopenia) em associação ao concomitante aumento nos hormônios contrarreguladores (glucagon, catecolaminas, cortisol e hormônio do crescimento).
* Como é algo que vai reduzindo a deficiência da síntese da insulina, é relativa, porque acomete o paciente com diabetes tipo dois, diferente da Cetoacidose que é absoluta.
Ocorre o aumento da gliconeogênese hepática e renal, além da diminuição da utilização periférica de glicose, que culminam com a hiperglicemia e mudanças na osmolaridade plasmática.
A hiperglicemia leva à diurese osmótica e à depleção de volume intravascular, podendo ocasionar desidratação, redução da taxa de filtração glomerular e alterações hemodinâmicas (hipotensão e choque).
* Por isso, esse paciente costuma ter muita sede.
A ocorrência de SHH está relacionada à presença de fatores precipitantes, que devem sempre ser investigados e tratados. Infecção é o principal fator precipitante da SHH, sendo infecção urinária e pneumonia os mais frequentes.
* Sede excessiva causada pelo processo de desidratação.

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11
Q

Qual o principal fator precipitante da SÍNDROME HIPEROSMOLAR HIPERGLICEMICA NÃO CETÓTICA?

A

Infecção é o principal fator precipitante da SHH, sendo infecção urinária e pneumonia os mais frequentes.

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12
Q

O enfermeiro deve intervir nos quadros de Cetoacidose e Estado hiperglicêmico hiperosmolar não cetótico de forma específica
direcionando à terapia, diminuindo a chance de maiores complicações.

C ou E: Auscultar ruídos hidroaéreos e avaliação da presença de dor e distensão abdominal, visto que a cetoacidose pode simular um abdômen agudo.

A

CERTO! Na cetoacidose, por conta dos distúrbios fisiológicos pode-se evoluir para uma pancreatite aguda.

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13
Q

O enfermeiro deve intervir nos quadros de Cetoacidose e Estado hiperglicêmico hiperosmolar não cetótico de forma específica
direcionando à terapia, diminuindo a chance de maiores complicações.

C ou E: Notificação do médico quando a glicose reduzir para 80 a 90 mg/dl

A

ERRADO! Na verdade, é preciso estar atento em relação à hiperglicemia. Normalmente, na cetoacidose é acima de 250mg/dl, enquanto na Síndrome Hiperosmolar, de 600 a 800mg/dl.

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14
Q

I.C., 68 anos, sexo feminino, foi admitida na sala de emergência, apresentando sinais de desidratação severa e confusão mental. Seu marido informou que, até o momento, sua esposa possuía boa saúde, mas havia percebido que, há alguns dias, I.C. vinha sentindo muita sede e urinando muito de dia e à noite, além de referir cansaço, o que atribuía ao calor.
Ao realizar a avaliação inicial, o enfermeiro obteve pulso = 116 batimentos por minuto, respiração = 16 movimentos por minuto, pressão arterial = 98 x 60 mmHg, escala de coma de Glasgow = 12 pontos, pupilas isocóricas; glicemia capilar = 680 mg/dL e cetonas urinárias ausentes.
Entre outros cuidados, enquanto era realizada a avaliação médica detalhada, o enfermeiro providenciou acesso venoso para reposição hídrica, considerando que os sinais e sintomas apresentados por I.C. eram sugestivos de….

A

Síndrome hiperosmolar hiperglicêmica.

116 batimentos por minuto é uma taquicardia.
Glasgow = 12 pontos significa alteração do quadro de consciência.
Como a glicemia está muito elevada e as cetonas urinárias estão ausentes, trata-se de síndrome hiperosmolar hiperglicêmica.

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15
Q

C ou E: A síndrome hiperosmolar não cetótica é um estado de hiperglicemia grave (superior a 600 mg/dL a 800 mg/dL) acompanhada de desidratação e alteração do estado mental,
na ausência de cetose.
Ocorre apenas no diabetes tipo 2, em que um mínimo de ação insulínica preservada pode prevenir a cetogênese.

A

CERTO! Ocorre apenas no diabetes tipo 2, em que um mínimo de ação insulínica preservada pode prevenir a cetogênese. Porém, em raras exceções, é possível ter a síndrome hiperosmolar hiperglicêmica em um paciente diabetes tipo 1

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16
Q

Qual é a complicação aguda caracterizada por hiperglicemia grave (> 600 a 800 Ming/dL), desidratação e alteração do estado mental com ausência de cetose é denominada….

A

Síndrome hiperosmolar

17
Q

Quais são os achados laboratoriais diagnósticos para SÍNDROME HIPEROSMOLAR HIPERGLICEMICA NÃO CETÓTICA?

A

Os achados laboratoriais diagnósticos para SHH são glicemia superior a 600 mg/dL, osmolaridade sérica efetiva superior a 320 mOsm/L e ausência de cetoacidose (pH > 7,3 e bicarbonato > 18 mEq/L).
* A glicemia na Cetoacidose é em torno de 250 ou 256.
Normais:
* Ph 7,35-7,45
* PaCO2 35-45
* HCO3 22–26
A hipercalemia é frequentemente observada, decorrente do efluxo de K+(potássio) do meio intracelular para o extracelular ocasionado pela deficiência de insulina e hiper osmolaridade sérica.
* Potássio tende a ser elevado.

18
Q

Como é realizado o tratamento para SÍNDROME HIPEROSMOLAR HIPERGLICEMICA NÃO CETÓTICA?

A

O tratamento deve ser realizado com insulina regular intravenosa em infusão contínua, hidratação vigorosa intravenosa e reposição de eletrólitos.
O tratamento tem que ser intra-hospitalar, pois o paciente tem que estar hospitalizado, em um pronto-socorro, em uma sala vermelha e, normalmente, em um centro de terapia intensiva.
➢ O tratamento deve ser realizado com insulina regular intravenosa em infusão contínua, hidratação vigorosa intravenosa e reposição de eletrólitos. O tempo médio de resolução da SHH é de 9 a 11 horas. Alguns pacientes em choque cardiogênico grave apresentam
uma hiperglicemia refratária que não é revertida mesmo com doses superiores a 20 UI/h.
➢ A insulina regular por meio de infusão intravenosa contínua é o tratamento de escolha para SHH.

19
Q

Qual insulina é administrada por meio de infusão intravenosa contínua é o tratamento de escolha para SÍNDROME HIPEROSMOLAR HIPERGLICEMICA NÃO CETÓTICA?

A

➢ A insulina regular por meio de infusão intravenosa contínua é o tratamento de escolha para SHH. - Apenas se o potássio estiver >3,3mEq/L

*Alguns pacientes em choque cardiogênico grave apresentam uma hiperglicemia refratária que não é revertida mesmo com doses superiores a 20 UI/h.

20
Q

Quais os demais cuidados com a SÍNDROME HIPEROSMOLAR HIPERGLICEMICA NÃO CETÓTICA?

A

➢ A glicemia capilar deve ser monitorizada a cada hora, e os ajustes na taxa de infusão, feitos a cada hora conforme a glicemia.

21
Q

Quais as complicações da SÍNDROME HIPEROSMOLAR HIPERGLICEMICA NÃO CETÓTICA?

A

➢As complicações mais frequentes do tratamento são hipoglicemia e hipocalemia. As complicações mais graves são edema cerebral e rabdomiólise. A prevenção das complicações envolve redução gradual da glicemia e da osmolaridade séricas e reposição
apropriada de eletrólitos.

22
Q

Qual o tempo médio de resolução da SÍNDROME HIPEROSMOLAR HIPERGLICEMICA NÃO CETÓTICA?

A

O tempo médio de resolução da SHH é de 9 a 11 horas.

23
Q

Como prevenir as complicações da SÍNDROME HIPEROSMOLAR HIPERGLICEMICA NÃO CETÓTICA?

A

A prevenção das complicações envolve redução gradual da glicemia e da osmolaridade séricas e reposição apropriada de eletrólitos.

24
Q

C ou E: O paciente com SÍNDROME HIPEROSMOLAR HIPERGLICEMICA NÃO CETÓTICA deve estar na UTI?

A

CERTO!

25
Q

C ou E: A SÍNDROME HIPEROSMOLAR HIPERGLICEMICA NÃO CETÓTICA é uma situação grave, de forma imediata deve-se começar a insulinoterapia endovenosa e a redução da glicemia e da osmolaridade e da reposição serão graduais

A

CERTO!

26
Q

Como é feita a reposição volêmica da SÍNDROME HIPEROSMOLAR HIPERGLICEMICA NÃO CETÓTICA?

A

HIDRATAÇÃO VENOSA
* 1ª hora inicial: Hidratação com SF 0,9% 15 a 20 ml/kg ou 1.000 a 1.500 ml;
* Manutenção: 250 a 500 ml/kg ou
- Avaliar a tolerância e necessidades hemodinâmicas individuais
- Utilizar SF 0,9% e, caso Na+ corrigido > 150mEq/L, utilizar solução hipotônica (SF 0,45%);
* Quando glicemia estiver ~300 mg/dl = associar infusão de SG 5% à solução na proporção 1:1 e velociade de infusão de 150 a 250ml/

27
Q

Como é feita a insulina regular venosa na SÍNDROME HIPEROSMOLAR HIPERGLICEMICA NÃO CETÓTICA?

A
  • Bolus: 0,10 U/kg IV
  • Administrar insulina apenas se K+ >3,3mEq/l
  • Manutenção: 0,1 U/Kg/hora IV BI
  • Glicemia capilar a cada hora
  • Ajustes de horário na taxa de infusão de insulina
  • Queda esperada de glicemia por hora = 50 a 75 mg/dl
  • Queda de glicemia < 50mg/hora = Aumentar a infusão de insulina IV
  • Queda de glicemia de 50 a 75 mg/hora = Manter a infusão de insulina
  • G < 300mg/dl e/ou queda da glicemia > 75 mg/dl/hora = Reduzir a infusão de insulina IV
  • Objetivos: manter a glicemia entre 250 e 3000 mg/ dl até a resolução clinica;
  • Suspender insulina IV na presença de critérios de resolução clinica da SHH: nicar insulina SC e aplicar a primeira dose de SC no mínimo 2 horas de suspensão de insulina IV
28
Q

Como é feito potássio na SÍNDROME HIPEROSMOLAR HIPERGLICEMICA NÃO CETÓTICA?

A
  • K+ < 3,3mEq/L: Não iniciar insulina e administrar 10 a 20mEq/L
    hora de k+ IV ate K+ >3,3mEq/L
  • K+ 3,3 a 5,2mEq/L: administra 20 n a 30 mEq/L de k+ em cada 1 litro de hidratação IV para manter K+ sérico 4 a5 mEq/L
  • K+ >5,2mEq/L: Não repor, monitorar K+ sérico a cada 2 horas.
29
Q

Quais são os critérios de resolução clinica da SÍNDROME HIPEROSMOLAR HIPERGLICEMICA NÃO CETÓTICA?

A

Glicemia menor ou igual 250 mg/dl
Osm. plasmática < 310 mOsm e recuperação do nível e consciência

30
Q

A síndrome hiperosmolar hiperglicêmica é um distúrbio metabólico do diabetes melito tipo 2, que resulta de um déficit relativo de insulina desencadeado por uma doença que aumenta as demandas de insulina. Trata-se de uma condição grave.

A

CERTO! Na cetoacidose o déficit de insulina é absoluto. Na síndrome hiperosmolar hiperglicêmica o déficit de insulina é relativo