Desvendando O Cespe Flashcards

1
Q

Como é a administração da epinefrina na urgência?

A

Epinefrina na dose de 1 mg deve ser administrada em toda parada cardiorrespiratória (PCR), a cada 3 a 5 minutos ou, de forma mais prática, a cada 2 ciclos de compressões torácicas. Quando a PCR ocorre em ritmo não chocável (atividade elétrica sem pulso (AESP) ou assistolia) pode ser administrada assim que possível e quando ocorre nos ritmos chocáveis (fibrilação ventricular (FV) ou taquicardia ventricular (TV sem pulso) pode ser administrada após falha da desfibrilação, geralmente após o terceiro choque. O objetivo da epinefrina é melhorar a pressão de perfusão coronariana e cerebral durante a RCP e os estudos mostram que aumenta a chance de retorno da circulação espontânea e sobrevida no curto prazo.

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2
Q

O que é circulação extracorporea?

A

Este tipo de suporte, que consiste na colocação de um dispositivo que faz um “desvio” na circulação cardiopulmonar, oxigenando o sangue por uma máquina, pode ser considerado em casos selecionados,
desde que exista uma equipe adequadamente treinada e suporte adequado.
É uma intervenção bastante complexa que permite a perfusão de órgãos vitais até que condições potencialmente reversíveis que causaram a PCR sejam resolvidas. Porém, ainda é necessário definir
critérios de seleção e o melhor momento para a instalação do dispositivo de suporte.

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3
Q

Quando deve ser feito o cateterismo na urgência? (IAM)

A

Todos os pacientes com PCR de causa cardíaca suspeita e supradesnivelamento do segmento ST (supra de ST) no eletrocardiograma (ECG) devem ser encaminhados para o cateterismo de emergência, assim
como pacientes sem supra de ST que apresentem instabilidade hemodinâmica ou elétrica ou sinais de
isquemia em progressão. Quando há indicação de cateterismo, este deve ser realizado independente do status neurológico do paciente.
Pacientes estáveis sem supra de ST não têm indicação de cateterismo de emergência, já que diversos estudos não encontraram benefício quando comparado ao exame tardio.

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4
Q

Como é feito o controle da temperatura pós PCR?

A

Todos os pacientes que não obedecem a comandos após o retorno da circulação espontânea, independente do local da PCR, devem receber tratamento que inclui estratégia de controle de temperatura. Esta engloba desde a hipotermia até manutenção de normotermia e prevenção de febre.
A temperatura deve ser mantida constante entre 32 e 37,5 graus por pelo menos 24 horas e devem existir protocolos hospitalares para esse controle. A temperatura alvo foi aumentada para 37,5 pois não houve diferença em um estudo que comparou esta temperatura com 33 graus. Não há preferência por temperaturas específicas para subgrupos diferentes e não está definido se há um método de resfriamento melhor que outro. Quando o paciente apresenta hipotermia espontânea não deve ser aquecido a mais de 0,5 grau por hora e há benefício do aquecimento controlado.

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5
Q

Como ocorre a convulsão na PCR?

A

Essa complicação ocorre em 10-35% dos pacientes com PCR que não obedecem a comandos após retorno da circulação espontânea. Sua ocorrência após 24 horas tem melhor prognóstico.
Recomenda-se o tratamento de qualquer convulsão clinicamente aparente assim como de atividade convulsiva vista pelo eletroencefalograma (EEG). O EEG deve ser realizado rapidamente em pacientes que não obedecem a comandos após o retorno da circulação espontânea e deve ser repetido ou mantido de forma contínua nos que se mantêm arresponsivos.

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6
Q

Quando considerar a doação de órgãos?

A

A doação de órgãos deve ser considerada em todos os pacientes que têm retorno de circulação
espontânea e critérios para morte encefálica e as decisões devem seguir as orientações e legislação locais.
Além disso, é importante passar a reconhecer a doação de órgãos como um desfecho da PCR.

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7
Q

Quando considerar a doação de órgãos?

A

A doação de órgãos deve ser considerada em todos os pacientes que têm retorno de circulação
espontânea e critérios para morte encefálica e as decisões devem seguir as orientações e legislação locais.
Além disso, é importante passar a reconhecer a doação de órgãos como um desfecho da PCR.

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