PARADA RESPIRATÓRIA E CARDIORESPIRATÓRIA Flashcards

1
Q

O que é PARADA RESPIRATÓRIA?

A

Como o próprio nome diz, é a condição na qual uma pessoa para de respirar, ou seja, os pulmões não funcionam.
Por não estar respirando, a pessoa também perde a consciência, pois falta oxigênio no cérebro.
É diferente da PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA (PCR), pois nesta o coração também NÃO funciona.
Obs.: quando a pessoa para de respirar significa que os pulmões dela não funcionam: o ar não entra e sai dos pulmões, por isso não vemos a caixa torácica se movimentando e não recebe, portanto, o gás oxigênio.
Só é possível dizer que a pessoa está em parada respiratória se ela estiver inconsciente; caso contrário, ela não estará em parada respiratória. Na parada respiratória, o que não funciona são os pulmões; já na parada cardiorrespiratória, não temos o funcionamento do coração e dos pulmões. A pessoa não estará consciente.

Obs.: caso a vítima em parada respiratória não seja atendida rapidamente, seu quadro poderá evoluir para uma parada cardiorrespiratória

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2
Q

O que é PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA?

A

Condição na qual uma pessoa para de respirar, ou seja, os pulmões não funcionam e o coração também para de funcionar e, por isso, não tem pulso.
Obs.: a vítima de PCR não respira, ou seja, não vemos a movimentação da caixa torácica e do abdômen e não tem pulso.
A melhor região para conferir o pulso é na região do pescoço (Artéria Carotídea)

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3
Q

COMO CONFIRMAR se a pessoa esta em parada respiratória ou cardiorrespiratória?

A

Obs.: caso a vítima esteja em parada respiratória ou cardiorrespiratória, devemos chamá-la (em um tom alto de voz) e tocá-la nos ombros. Não se deve bater na vítima, jogar água
ou beliscar.
Em seguida, devemos olhar para o tórax da vítima, se ele se movimentar, quer dizer que ela está respirando; caso não, ela terá desmaiado.
Se está inconsciente, não respira, mas tem pulso ➔ PARADA RESPIRATÓRIA.
Se está inconsciente, não respira e não tem pulso ➔ PCR

Obs.: imagem original da American Heart Association (AHA).
AHA  entidade que publica protocolos de RCP (reanimação cardiopulmonar).
Na imagem acima, vemos a socorrista ajoelhada ao lado da vítima, verificando o pulso carotídeo na lateral do pescoço.

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4
Q

Como é realizado o SUPORTE BÁSICO DE VIDA na parada?

A

Obs.: o suporte básico de vida são ações executadas por um socorrista profissional ou leigo para reverter a parada respiratória ou a cardiorrespiratória.
Para reanimar a vítima em parada respiratória, ventilamos para oferecer oxigênio. Podemos ventilar através do boca-a-boca, uso da máscara de bolso ou com o ambu. Caso seja leigo e treinado, fará boca-a-boca; uma vez que o leigo não terá ambu, nem máscara de
bolso – instrumentos mais utilizados por socorristas profissionais.
Não deverá ser feita a massagem cardíaca, porque a vítima não terá parada cardíaca.
Alguns lugares chamam a prática de reanimação de ressuscitação as técnicas utilizadas têm a função de dar oxigênio à vítima e permitir que o sangue circule até o cérebro e por todo o corpo.

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5
Q

Como realizar a REANIMAÇÃO RESPIRATÓRIA?

A

Obs.: para realizar a reanimação respiratória precisamos abrir a via aérea. A técnica mais utilizada é a hiperextensão: o socorrista põe os dedos no queixo, a mão na testa e empurra para trás, fazendo com que a língua da vítima se eleve, fazendo com que o ar tenha passagem.
Essa técnica não poderá ser utilizada em caso de vítima de trauma para não causar danos à coluna cervical da vítima; usamos as manobras para abrir e colocar as cânulas e, em seguida, desfazemos a manobra, mantemos a cânula e fazemos a ventilação.
Obs.: na imagem acima, temos o socorrista realizando respiração boca-a-boca. O socorrista toma ar, inspira e solta o ar dentro da boca da vítima. O socorrista, concomitantemente, precisa tampar o nariz da vítima e elevar seu queixo (se for sem trauma). Esse ar chegará aos pulmões da vítima.
O socorrista fará esse movimento uma vez a cada seis segundos.
Obs.: na imagem acima, temos o socorrista utilizando a máscara de bolso (pocket mask).
Esse instrumento é uma máscara em si e tem um local onde o socorrista sopra (possui uma válvula antirrefluxo). Caso a vítima vomite ou tenha alguma secreção, isso não atingirá o socorrista, diferentemente da boca-a-boca.
Obs.: acima temos a ambu, também chamada de bolsa-válvula-máscara. Sem dúvidas, esse instrumento é o mais usado por equipes profissionais, porque tanto na boca-a- -boca quanto na máscara de bolso, exige-se que o socorrista gaste o seu ar; o ambu realiza todo o trabalho sozinho.
O ambu pode ser ligado a um recipiente com gás oxigênio.
Obs.: na imagem acima, temos dois socorristas com a vítima, pois um precisa fazer a imobilização da cabeça, se não aumentará a lesão da coluna cervical; o outro socorrista segura o ambu.

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6
Q

Como realizar a REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR (RCP)?

A

Também conhecida como MASSAGEM CARDÍACA Envolve uma sequência de procedimentos que visam ao restabelecimento da respiração/ ventilação e da função cardíaca.
A RCP é executada não somente com a MASSAGEM CARDÍACA, mas também com as VENTILAÇÕES (de modo similar ao que é feito na parada respiratória).
A termo técnico para massagem cardíaca é COMPRESSÃO TORÁCICA.
Obs.: a massagem cardíaca é chamada tecnicamente de compressão torácica, devendo ser feita junto com a ventilação para resolver a situação da vítima Obs.: o protocolo atual da American Heart Association é o CAB. Como vimos nas imagens anteriores.
A primeira etapa da reanimação cardiopulmonar é a compressão torácica (C), seguida, abertura da via aérea (A) e, por último, a ventilação (B). Um ciclo de trinta compressões para duas ventilações.
Obs.: acima, temos a imagem de um socorrista realizando as compressões torácicas. No meio do tórax, em laranja, temos o esterno (osso que “liga” as costelas) que será pressionado. O coração será “apertado” para que encha de sangue e depois o bombeie.
Uma das mãos do socorrista fica por baixo e a outra por cima com os dedos cruzados; os braços sempre esticados, o socorrista fará força para baixo jogando o seu peso sobre o tórax da vítima.
Na imagem abaixo, enquanto um faz peso sobre o tórax (a compressão torácica), o outro realiza a ventilação. O primeiro fará trinta compressões, terminando, o segundo ventilará duas vezes. O ciclo se repetirá até completar dois minutos. Ao término do ciclo, os socorristas pararão o procedimento para reavaliar a vítima (se tem pulso e respira – em dez segundos). Caso não tenha pulso e respire, os socorristas voltarão a realizar o ciclo (30/2); nesse momento, recomenda-se que os socorristas troquem de posição: quem está comprimindo vai para a ventilação e vice-e-versa, já que é uma técnica cansativa.
Se o socorrista não for treinado para fazer ventilação ou não possuir equipamentos para isso ou não se sentir seguro, pode fazer apenas as compressões torácicas.
Nesses casos, ele faz 100 a 120 compressões por minuto, por 2 minutos.
Obs.: o RCP somente com as mãos é permitido nos casos em que o socorrista não for treinado ou não se sinta seguro para realizar a técnica. Dará um total de duzentas a duzentas e quarenta compressões em dois minutos – dado que aparecerá em sua prova.

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7
Q

C ou E: A Reanimação Cardiorrespiratória (RCP) consiste na associação das técnicas na ordem de abertura das vias respiratórias, ventilação e compressão torácica, e representa as medidas iniciais para manutenção da vida do indivíduo em PCR.

A

ERRADO! Não está na ordem correta, pois seria Compressão, Abertura das vias aéreas e Ventilação.

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8
Q

C ou E: A função da RCP não é estimular a oxigenação e a circulação do sangue até que seja iniciado o tratamento definitivo.

A

ERRADO! – A função da RCP não é estimular a oxigenação e a circulação do sangue até que seja iniciado o tratamento definitivo

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9
Q

C ou E: Uma das formas de Reanimação Cardiorrespiratória é a respiração boca a boca.

A

CERTO!

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10
Q

C ou E: CAB é a ordem usada nas reanimações cardiopulmonares?

A

CERTO!

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11
Q

C ou E: A primeira etapa da reanimação cardiopulmonar é a compressão torácica (C), seguida, abertura da via aérea (A) e, por último, a ventilação (B). Um ciclo de trinta compressões para duas ventilações. 30:2.

A

CERTO!

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12
Q

C ou E: No meio do tórax, temos o esterno (osso que “liga” as costelas) que será pressionado. O coração será “apertado” para que encha de sangue e depois o bombeie. Uma das mãos do socorrista fica por baixo e a outra por cima com os dedos cruzados; os braços sempre esticados, o socorrista fará força para baixo jogando o seu peso sobre o tórax da vítima.

A

CERTO!

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13
Q

C ou E: Não é permitido que o socorrista realize a RCP apenas com as mãos?

A

ERRADO!

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14
Q

O que é DEA?

A

O DEA – Desfibrilador Externo Automático – é um equipamento desenvolvido há muitos anos, na década de 80/90, que pode ser usado por qualquer pessoa, mesmo os leigos, para ajudar na reanimação cardiopulmonar. O DEA emite um choque no tórax e faz com que o coração volte a funcionar. Esse choque é um adicional a RCP.
Algumas literaturas incluíram a letra “D” (desfibrilação) no ciclo, com exceção da American Heart Association.

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15
Q

Qual a importância do DEA na RCP?

A

O socorrista deve também providenciar (ou pedir para alguém) o DEA.
O DEA é o DESFIBRILADOR EXTERNO AUTOMÁTICO, equipamento essencial na RCP, pois emite um choque que ajuda o coração a bater novamente no ritmo correto.
O DEA consegue identificar automaticamente qual o ritmo cardíaco na PCR.
Quando o ritmo é FIBRILAÇÃO VENTRICULAR (FV) ou TAQUICARDIA VENTRICULAR (TV), o equipamento orienta ao socorrista que precisa dar o choque.

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16
Q

Quais são os ritmos de parada? Quais são chocáveis e não chocáveis?

A

Existem quatro ritmos possíveis na parada cardiorrespiratória; dois não precisam do choque: a Assistolia (linha reta) e a atividade elétrica sem pulso (AESP). No último ritmo, o coração não está batendo, apesar do traçado parecer normal.
Os dois ritmos que precisam de choque são a Fibrilação Ventricular (FV) e o Taquicardia Ventricular sem pulso (TV).

17
Q

Quais são os dois ritmos não chocáveis?

A

não precisam do choque: a Assistolia (linha reta) e a atividade elétrica sem pulso (AESP). No último ritmo, o coração não está batendo, apesar do traçado parecer normal.

18
Q

Quais são os ritmos chocáveis?

A

Os dois ritmos que precisam de choque são a Fibrilação Ventricular (FV) e o Taquicardia Ventricular sem pulso (TV).

19
Q

C ou E: A cada dois minutos é importante que o aparelho analise o ritmo da rcp; o material dele é adesivo, ficando colado ao tórax da vítima e consegue identificar o ritmo cardíaco. A cada dois minutos ele indica que o socorrista deve se afastar da vítima para que faça a medição do ritmo

A

CERTO!

20
Q

Quais são as Etapas de Funcionamento do Aparelho DEA?

A
  1. Ligar o equipamento;
  2. Colocar as pás no tórax do paciente;
  3. Conectar no aparelho;
  4. O socorrista deve se afastar do paciente;
  5. O aparelho analisará o ritmo;
  6. Choque recomendado ou não recomendado;
  7. Choque recomendado → afaste do paciente;
  8. Recarregando;
  9. Administrar o choque;
  10. Confirmar que ninguém está tocando a vítima;
    11.Apertar o botão;
  11. Voltar a RCP por dois minutos.
    O ciclo recomeça. Quando o choque não for recomendado, pulamos para a etapa 12.
    O equipamento emite um “bip” que ajudará o socorrista a realizar as compressões na frequência adequada.
    Obs.: não há a possibilidade de o socorrista querer dar o choque sem o aparelho decidir.
    Os outros dois ritmos possíveis ASSISTOLIA e ATIVIDADE ELÉTRICA SEM PULSO (AESP) não precisam do choque.
    Por ser automático, o DEA pode ser manuseado por qualquer pessoa, inclusive leigos.
21
Q

C ou E: Por ser automático, o DEA pode ser manuseado por qualquer pessoa, inclusive leigos.

A

CERTO!

22
Q

Quais são as CAUSAS COMUNS DE PCR NO TRAUMA?

A
  • Hipóxia;
  • Afogamento;
  • Hipovolemia;
  • Hipotermia;
  • Pneumotórax;
  • Tamponamento cardíaco;
  • Lesão cerebral Lesão medular;
  • Choque elétrico.
    Obs.: Hipóxia → falta de oxigênio; os afogamentos levam à hipóxia; hipovolemia é a perda do sangue; pneumotórax é quando há ar na cavidade pleural, fazendo com que o pulmão e coração parem de funcionar; tamponamento cardíaco é quando há sangue no espaço pericárdico.
    Todas as causas acima podem levar à óbito, mas antes do óbito, é possível o PCR.
    Menos de 4% das vítimas de trauma que entram em PCR conseguem sobreviver.
23
Q

Quando realizar a Suspensão de uma RCP no trauma?

A

Se, durante a avaliação primária, forem identificados doentes que atendam aos critérios a seguir, a RCP poderá ser suspensa e o doente declarado morto:
Os esforços de ressuscitação não são indicados quando o doente sofreu uma lesão obviamente fatal (p. ex., decapitação) ou quando há evidência de lividez, rigor mortis e decomposição. Para vítimas de trauma fechado, os esforços de reanimação poderão ser suspensos
se o doente estiver sem pulso e apneico na chegada dos socorristas.
Para vítimas de trauma penetrante, os esforços de reanimação poderão ser suspensos se não houver sinais de vida (ausência de reflexo pupilar, sem movimentos espontâneos, nenhum ritmo cardíaco organizado no ECG superior a 40 batimentos/minuto).
Obs.: a suspensão da RCP será no trauma.

24
Q

Quando se da o Término da RCP?

A

A NAEMSP e a ACS-COT publicaram diretrizes revisadas para a finalização de medidas de RCP e Suporte Avançado de Vida no ambiente pré-hospitalar.A finalização de um procedimento de ressuscitação em doentes traumatizados deve ser considerada quando não há sinais de vida nem retorno da circulação espontânea apesar do tratamento emergencial apropriado na cena, que inclui a RCP com o mínimo de interrupções. “Os protocolos devem
exigir um intervalo específico de RCP que acompanhe outras intervenções de reanimação.
Uma orientação antiga indica que devem ser aplicados até quinze minutos de RCP antes de os esforços de reanimação serem finalizados, mas a melhor evidência científica a esse respeito permanece obscura”.

Obs.: publicado pelo PHTLS.

25
Q

Qual a CADEIA DE SOBREVIVÊNCIA EXTRA-HOSPITALAR no trauma?

A

1- Acionamento do serviço médico de emergência
2- Ressuscitação cardiopulmonar de alta qualidade 30:2 - PROFUNDIDADE 5-6CM VELOCIDADE 100-120 POR MIN (com o mínimo de interrupções)
3- Desfibrilação (se for possível e necessário)
4- Ressuscitação avançada (SAMU)
5- Cuidados pós parada cardiorrespiratória (hospital)
6 - Recuperação (e reabilitação).

A primeira etapa dentro da cadeia é acionar o serviço de emergência; realizar a RCP de alta qualidade; desfibrilar; ressuscitação avançada pela equipe de suporte avançado; cuidados pós - parada cardiorrespiratória e recuperação.

26
Q
A