MODERDURA DE ANIMAIS Flashcards

1
Q

Ao atender um caso de mordedura por animais, é importante ter em mente a principal complicação clínica relacionada:

A

a Raiva Humana

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Q

O que é a Raiva Humana?

A

A Raiva Humana é uma antropozoonose transmitida a humanos por mamíferos portadores do vírus da raiva por meio da mordedura e da saliva do animal infectado.
* Causada pelo vírus da família Rhabdoviridae, ele age no sistema nervoso central e leva a um quadro de encefalite aguda progressiva que culmina em óbito em quase 100% dos casos.
* Primeiramente, durante o atendimento de um caso de mordedura, é preciso ter acesso a duas informações fundamentais: as características do animal agressor e do ferimento provocado.

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3
Q

C ou E: A principal complicação de uma mordedura animal em um contexto de concurso público é a raiva humana, doença transmitida por um vírus cuja transmissão requer que o transmissor esteja infectado.

A

CERTO!

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4
Q

C ou E: Os mamíferos são os responsáveis pela transmissão do vírus da raiva humana?

A

CERTO!

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5
Q

C ou E: Qualquer mordida de mamífero pode exigir a profilaxia contra a raiva humana.

A

CERTO! É fundamental lembrar que qualquer mordida de mamífero pode exigir a profilaxia contra a raiva humana.

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6
Q

Primeiramente, durante o atendimento de um caso de mordedura, é preciso ter acesso a duas informações fundamentais:

A

Primeiramente, durante o atendimento de um caso de mordedura, é preciso ter acesso a duas informações fundamentais: as características do animal agressor e do ferimento provocado.

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7
Q

O ciclo de transmissão da Raiva no Brasil é classificado didaticamente de quatro formas:

A

O ciclo de transmissão da Raiva no Brasil é classificado didaticamente de quatro formas: urbano, rural, aéreo e silvestre. Em cada um dos ciclos há uma fonte de infecção mais prevalente.
É possível identificar um ciclo urbano, um ciclo rural, um ciclo aéreo e um ciclo silvestre; no entanto, não são todos os animais que participam desses ciclos.
É necessário que esses animais sejam mamíferos e que estejam infectados com o vírus da raiva humana.

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8
Q

Quais são os animais que se destacam na transmissão da raiva nos casos de ciclo urbano?

A

Nos casos de ciclo urbano, cães e gatos são os animais de maior interesse.

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9
Q

Quais são os animais que se destacam na transmissão da raiva No ciclo aéreo?

A

O responsável pela infecção desse grupo é o morcego

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10
Q

Quais são os animais que se destacam na transmissão da raiva no ciclo rural?

A

Os representantes são os animais de interesse comercial e de produção, como: bovinos, suínos, ovinos, equinos e caprinos, que participam do ciclo de transmissão após serem infectados pelo morcego hematófago.

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11
Q

Quais são os animais que se destacam na transmissão da raiva No ciclo silvestre?

A

O maior representante também é o morcego, no entanto, além dele, podem participar desse ciclo: canídeos silvestres (raposas e cachorros-do-mato), felídeos silvestres (gatos-do-mato), outro carnívoros silvestres ( jaritatacas, mãopelada), marsupiais
(gambás e sauês) e primatas (saguis).

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12
Q

C ou E: A mordedura de animais pode resultar na infecção por raiva
humana, uma doença contraída a partir de mamíferos infectados que contêm o vírus causador da raiva. Essa doença afeta o sistema nervoso central e, na maioria dos casos, resulta em óbito.

A

CERTO! É importante lembrar: A mordedura de animais pode resultar na infecção por raiva humana, uma doença contraída a partir de mamíferos infectados que contêm o vírus causador da raiva. Essa doença afeta o sistema nervoso central e, na maioria dos casos, resulta em óbito.

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13
Q

Em contextos de avaliação, o que é fundamental lembrar?

A

Em contextos de avaliação, é fundamental lembrar que a infecção por raiva frequentemente leva a essa fatalidade. Além disso, devem ser considerados os ciclos urbanos e silvestres relacionados à transmissão da doença. É necessário cautela ao abordar essa temática, uma vez que as provas podem incluir informações sobre diversos animais que podem transmitir a raiva.
Embora ocorrências inusitadas, como uma mordida de baleia, possam ser mencionadas, é essencial manter o foco e a objetividade na preparação para concursos públicos, evitando distrações que não contribuem para a compreensão do conteúdo.

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14
Q

Quais são as PERGUNTAS-CHAVE PARA ACIDENTES COM GATOS E CÃES?

A
  • No momento do acidente, o animal estava saudável?
  • Se sim, ele é passível de observação por 10 dias?
  • É animal domiciliado que não tem contato com outros animais?
  • É procedente de área de risco para Raiva?
    Obs.: Nem todo animal que atacar ou morder uma pessoa requer o uso de soro. Além disso, nem todos os animais exigem vacinação. É necessário ter cautela em relação a essas informações.
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15
Q

O que são considerados em ANIMAIS DE PRODUÇÃO E DE INTERESSE ECONÔMICO E ANIMAIS SILVESTRES no contexto de mordedura e raiva humana?

A
  • Sempre serão considerados como animais de risco, sem possibilidade de observação, pois, nesses animais, o período de incubação e transmissibilidade do vírus da Raiva ainda não é bem estabelecido como em cães e gatos.
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16
Q

O que são considerados em MORCEGOS no contexto de mordedura e raiva humana?

A
  • Casos envolvendo morcegos sempre serão classificados como acidente grave, independentemente da espécie envolvida ou da gravidade do ferimento, dado que o risco de transmissão do vírus nesse tipo de acidente é sempre elevado
17
Q

O que são considerados em ANIMAIS LAGOMORFOS (URBANOS OU DE CRIAÇÃO) no contexto de mordedura e raiva humana?

A

Acidentes envolvendo coelhos, porquinhos-da-índia, ratos e camundongos são de baixo risco e não necessitam de profilaxia

18
Q

C ou E: Os tipos de danos, locais, extensões, número e profundidades são aspectos a serem considerados. Uma mordedura é classificada como um ferimento leve quando se trata de mordedoras, arranhadoras ou lambedoras na pele.

A

CERTO!

19
Q

As mordedoras, arranhadoras ou lambedoras que atingem as mucosas são consideradas leves. A classificação de leveza e gravidade varia conforme o local da lesão. Lesões em troncos e membros são consideradas graves, enquanto lesões nas mãos e cabeças são consideradas leves, classificando-se como acidente leves.

A

ERRADO! As mordedoras, arranhadoras ou lambedoras que atingem as mucosas são consideradas graves. A classificação de leveza e gravidade varia conforme o local da lesão. Lesões em
troncos e membros são consideradas leves, enquanto lesões nas mãos e cabeças são consideradas graves, classificando-se como acidente grave.

20
Q

C ou E: A extensão das lesões de mordeduras são classificadas como leve quando de pouca extensão e grave quando de grandes extensões. Lesões únicas são consideradas leves, enquanto múltiplas são consideradas graves. A profundidade superficial é classificada como leve, enquanto a profundidade profunda é considerada grave.

A

CERTO!

21
Q

Quais os principais cuidados em caso e mordeduras de animais?

A
  • Contato indireto com o animal e suas secreções não necessitam de tratamento, apenas de lavagem da superfície exposta com água e sabão;
  • O histórico vacinal de cães e gatos não é definidor de conduta, ou seja, um acidente envolvendo um animal vacinado não autoriza a não realização da profilaxia;
  • Casos de contato direto com o morcego indicam início da profilaxia contra a Raiva, com uso de soro e vacina. Nos casos duvidosos, em que não é possível descartar o contato, por exemplo, quando o informante ao acordar se depara com um morcego no interior de sua casa, a profilaxia também está indicada;
  • O soro antirrábico ou a imunoglobulina antirrábica devem ser administrados até 7 dias após a aplicação da primeira dose da vacina.
  • Após esse período, eles não são mais indicados. A aplicação deve ser feita na porta de entrada do ferimento e, se todo o volume não puder ser injetado, o restante deve ser administrado via intramuscular, no glúteo;
  • O soro ou a imunoglobulina antirrábica não estão indicados para pacientes com histórico de profilaxia prévia, exceto se houver incerteza de o esquema ter sido feito adequadamente, ou mesmo se o paciente for imunossuprimido;
  • A aplicação não pode ser feita em glúteo pelo risco de depósito em tecido adiposo e menor distribuição sistêmica,
  • A conduta inicial é a lavagem com água e sabão. Também está indicada a aplicação de antissépticos, como: pirrolidona-iodo, clorexidina ou álcool-iodado.
  • Preferencialmente, a ferida não deve ser suturada.
  • Caso essa conduta não seja possível, deve-se apenas aproximar as bordas e aplicar o soro ou a imunoglobulina antirrábica uma hora antes do procedimento. Também é necessário fazer a vacina antitetânica e a antibioticoprofilaxia.
22
Q

C ou E: Contato indireto com o animal e suas secreções necessitam de tratamento, apenas de lavagem da superfície exposta com água e sabão;

A

ERRADO! Contato indireto com o animal e suas secreções não necessitam de tratamento, apenas de lavagem da superfície exposta com água e sabão;

23
Q

C ou E: O histórico vacinal de cães e gatos é definidor de conduta, ou seja, um acidente envolvendo um animal vacinado não autoriza a não realização da profilaxia;

A

ERRADO! O histórico vacinal de cães e gatos não é definidor de conduta, ou seja, um acidente envolvendo um animal vacinado não autoriza a não realização da profilaxia;

24
Q

C ou E: Casos de contato direto com o morcego indicam início da profilaxia contra a Raiva, com uso de soro e vacina. Nos casos duvidosos, em que não é possível descartar o contato, por exemplo, quando o informante ao acordar se depara com um morcego no interior de sua casa, a profilaxia também está indicada;

A

CERTO!

25
Q

Como deve ser a administração soro antirrábico ou a imunoglobulina antirrábica?

A
  • O soro antirrábico ou a imunoglobulina antirrábica devem ser administrados até 7 dias após a aplicação da primeira dose da vacina.
  • Após esse período, eles não são mais indicados. A aplicação deve ser feita na porta de entrada do ferimento e, se todo o volume não puder ser injetado, o restante deve ser administrado via intramuscular, no glúteo;
  • O soro ou a imunoglobulina antirrábica não estão indicados para pacientes com histórico de profilaxia prévia, exceto se houver incerteza de o esquema ter sido feito adequadamente, ou mesmo se o paciente for imunossuprimido;
  • A aplicação não pode ser feita em glúteo pelo risco de depósito em tecido adiposo e menor distribuição sistêmica,
  • A conduta inicial é a lavagem com água e sabão. Também está indicada a aplicação de antissépticos, como: pirrolidona-iodo, clorexidina ou álcool-iodado.
  • Preferencialmente, a ferida não deve ser suturada.
  • Caso essa conduta não seja possível, deve-se apenas aproximar as bordas e aplicar o soro ou a imunoglobulina antirrábica uma hora antes do procedimento. Também é necessário fazer a vacina antitetânica e a antibioticoprofilaxia.
26
Q

Quando deve ser a administração soro antirrábico ou a imunoglobulina antirrábica?

A

O soro antirrábico ou a imunoglobulina antirrábica devem ser administrados até 7 dias após a aplicação da primeira dose da vacina.
* Após esse período, eles não são mais indicados. A aplicação deve ser feita na porta de entrada do ferimento e, se todo o volume não puder ser injetado, o restante deve ser administrado via intramuscular, no glúteo;

Em relação à vacina por via intradérmica, o intervalo é de até sete dias, embora algumas literaturas indiquem um período de até dez dias. Esse fator não é determinante para classificar uma questão como certa ou errada.
A vacina em questão é a vacina antirrábica, administrada por via intradérmica (ID).
O esquema de vacinação consiste em doses administradas nos dias 0, 3, 7 e 14.
Anteriormente, o esquema era de 0, 3, 7 e 28 dias.

27
Q

Qual deve ser o esquema de vacinação antirrábica?

A

O esquema de vacinação consiste em doses administradas nos dias 0, 3, 7 e 14.

28
Q

C ou E: Em caso de acidente leve ou grave envolvendo cães ou gatos, é necessário observar o animal por um período de 10 dias antes de iniciar a profilaxia. Se uma mordedura ocorrer, tanto de gato quanto de cachorro, e a situação for considerada grave, os animais podem ser passíveis de observação.

A

CERTO! Nesse caso, é possível aguardar até 10 dias para decidir sobre a necessidade de realizar a profilaxia.

29
Q

Quando é usada a ANTIBIOTICOPROFILAXIA nos casos de mordeduras por mamiferos?

A
  • Ferimentos em face e genitália, em mãos ou próximos a ossos e articulações;
    Obs.: O risco associado a lesões na região da genitália é significativo. Uma lesão nesse local pode evoluir para uma ferida ou um processo infeccioso, podendo resultar em uma grave condição conhecida como síndrome de Fournier.
    Essa síndrome se caracteriza por uma lesão extensa e infectada, frequentemente acompanhada de pus, que pode ter consequências devastadoras.
    Embora essa condição não esteja diretamente relacionada à mordedura, uma lesão infectada pode, de fato, levar a esse tipo de complicação.
  • Ferimentos profundos ou laceração, especialmente por mordedura por gatos;
  • Ferimentos moderados a graves associados a esmagamento;
  • Ferimentos em áreas com comprometimento venoso ou linfático;
  • Ferimentos que necessitem de sutura;
  • Ferimentos em imunocomprometidos;
  • Lacerações submetidas a fechamento primário e feridas que requerem reparo cirúrgico.
30
Q

C ou E: Caso um pitbull ataque uma pessoa, causando a amputação traumática de um membro, a aplicação de um torniquete é uma ação recomendada.

A

CERTO! Em casos de mordeduras que causam laceração, que são comuns, pode não ser possível realizar as especificações diretas

31
Q

Em situações em que uma pessoa é vítima de uma mordedura de animal com sangramento intenso, a medida a ser adotada consiste na aplicação de pressão direta no ponto de sangramento.

A

CERTO!