INSUFICIÊNCIA RENAL E MÉTODOS DIALÍTICOS Flashcards

1
Q

C ou E: Os pacientes crônicos em início da hemodiálise podem ser submetidos à terapia intensiva, o que pode acarretar em crônico agudizado, o mesmo ocorre em casos de infarto ou em casos de transplantes renais, que possuem pós-operatórios realizados
sempre na terapia intensiva.

A

CERTO!

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2
Q

Quais órgãos compõem o sistema urinário?

A

O sistema urinário é composto pelos rins, ureteres, bexiga e uretra

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3
Q

O que pode estar relacionado às lesões renais?

A

As lesões renais podem estar relacionadas ao trato urinário, podem ser lesões internas dos próprios rins ou lesões circulatórias.

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4
Q

Qual a responsabilidade dos rins?

A

Na estrutura dos rins, que é a responsável pela filtração glomerular, que acontece dentro dos néfrons.
Existem diversos néfrons em apenas dois rins, o que significa que a lesão nos néfrons não é um grande problema, embora as lesões renais agudas causem a disfunção de muitos néfrons, afetando as funções dos dois rins e, por conta disso, é tão preocupante.

  • Os rins são formados por unidades funcionais chamadas néfrons.
  • Cada rim possui cerca de 1 milhão de néfrons.
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5
Q

O que é a LRA e FUNÇÕES DOS RINS?

A
  • Todo o sistema que forma o néfron é rodeado por circulação sanguínea. Perceba que todo o sistema renal é altamente vascularizado e o glomérulo é o local onde ocorre a filtração de todo o sangue do corpo.
    O sangue é filtrado no glomérulo e jogado nos tubos. A filtração inicial é muito distinta daquela que é chamada de urina e que sai pelo duto coletor.
    Quando o sangue filtrado percorre os túbulos, as substâncias que compunham o sangue são absorvidas pela rede vascular em seu entorno, levando a uma composição distinta.
    Em suma, existe infiltração que ocorre no glomérulo e que traz um filtrado inicial, enquanto ocorrem também alterações de contração de compostos.
    Função dos Rins:
  • Formação da urina;
  • Excreção dos produtos de degradação;
    Obs.1: há dois marcadores de função renal bem conhecidos: ureia e creatinina. Quando o rim não possui funcionamento adequado, esses dois compostos acumulam
    na circulação sanguínea, levando a manifestações clínicas, como quadros de coma e óbito.
  • Regulação da produção de eritrócitos;
    Obs.: a eritropoetina é um hormônio de natureza glicoproteica, auxiliando na produção das hemácias. O rim doente não permite a produção adequada de eritropoetina e hemácias, o que leva a anemia por insuficiência renal, o que pode ser encontrado no doente agudo, embora seja mais frequente no doente crônico.
  • Controle do equilíbrio hidroeletrolítico;
    Obs.: o rim retém água e elimina eletrólitos (e vice-versa). O sistema renina-angiotensinaaldosterona que é o responsável pelo controle da exceção de sódio.
  • Controle do equilíbrio acidobásico (controle de íons H+ e íons de bicarbonato);
    Obs.: as disfunções renais tendem a estar acompanhadas de desequilíbrios acidobásicos.
  • Síntese de vitaminas e mediadores químicos.
  • Filtração glomerular: à medida que o sangue flui pra dentro do glomérulo ocorre a filtração. A filtração eficiente depende de um fluxo sanguíneo adequado.
    Obs.: a filtração está diretamente relacionada à quantidade de sangue que chega aos rins.
  • Excreção dos produtos de degradação: o principal produto de degradação do metabolismo proteico é a ureia. Outros produtos que devem ser excretados são: creatinina, fosfatos, sulfatos e ácido úrico.
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6
Q

C ou E: a eritropoetina é um hormônio de natureza glicoproteica, auxiliando na produção das hemácias. O rim doente não permite a produção adequada de eritropoetina e hemácias, o que leva a anemia por insuficiência renal, o que pode ser encontrado no doente agudo, embora seja mais frequente no doente crônico.

A

CERTO!

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7
Q

C ou E:: há dois marcadores de função renal bem conhecidos: ureia e creatinina. Quando o rim não possui funcionamento adequado, esses dois compostos acumulam na circulação sanguínea, levando a manifestações clínicas, como quadros de coma e óbito.

A

CERTO!

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8
Q

C ou E: o rim retém água e elimina eletrólitos (e vice-versa). O sistema renina-angiotensinaaldosterona que é o responsável pelo controle da exceção de sódio

A

CERTO!

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9
Q

C ou E: a filtração está diretamente relacionada à quantidade de sangue que chega aos rins

A

CERTO!

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10
Q

O que é a LRA (Lesão renal aguda)?

A

A função renal e filtração glomerular estão associados à clearance de creatinina, que consiste na forma de medir a função renal (filtração glomerular).
Sabe-se da existência de um filtrado inicial e, ao longo dos túbulos, o filtrado se modifica até a formação da urina.
Ao longo dos túbulos, o filtrado inicial se modifica até a formação da urina e os quadros da imagem acima descrevem a variação dos compostos. Perceba que o filtrado inicial possui 180l de água, mas a mês é pouco absorvida pelos túbulos, sendo menos eliminada do que outros compostos como ureia.
A creatinina, por outro lado, não sofre nenhuma alteração ao longo dos túbulos.
Dessa forma, entende-se que se a creatinina do filtrado inicial é a mesma da urina, então medir o funcionamento do rim torna-se possível* Regulação de Eletrólitos * O rim regula o volume de líquidos corporais através da regulação de sódio e água.
* Utiliza o sistema renina-angiotensina-aldosterona. O sistema de renina-angiotensina-aldosterona realiza o controle de volume e de
sódio, sendo ativado pelo rim para regular a pressão arterial e realizar o volume dos principais eletrodos.
A capacidade do rim de retirar outros compostos e trazer para a urina depende também do sistema.

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11
Q

O que é a LRA – CLEARANCE?

A

A medição de clearance de creatinina costuma ser cobrada nos certames e é importante saber a forma de medição e suas características:
* Refere-se à capacidade dos rins em depurar os solutos do plasma.
* Clearance de creatinina: mede taxa de filtração glomerular (TFG normal – 100 a 120 ml/min). Obs.: geralmente, as provas apresentam a porcentagem de 100%.
* Através da urina de 24 horas/fórmulas para estimar.
* É uma excelente medida da função renal, à medida que a função renal diminui, o clearance diminui.
A principal forma de estipular a função renal é por meio de fórmulas, como estimativa da filtração glomerular a partir do exame de sangue.

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12
Q

O que a LRA provoca?

A
  • É uma perda súbita e quase completa da função renal (TFG diminuída) durante um período de horas a dias.
    É importante reforçar que a lesão renal aguda advém de uma condição grave que faz com que o rim pare de funcionar subitamente.
    Na maioria das vezes a função renal retorna para pacientes que sofrem a lesão renal aguda. O paciente que faz diálise na UTI, por exemplo, não tende a necessitar da manutenção do processo pelo resto da vida.
    Sabe-se que mais de 95% dos pacientes recuperam as funções renais quando a causa é corrigida.
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13
Q

Quais são as MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS da LRA?

A

Na maioria dos casos, as lesões renais observadas nos pacientes apresentam:
* Manutenção de diurese normal ou com aumento de diurese. Isso significa que o rim está conseguindo eliminar água, mas não está realizando o clearance de substâncias (não realiza depuração de substâncias tóxicas).
* Se o paciente evolui para oligúria ou anúria, espera-se encontrar um quadro de hipervolemia, por conta do acúmulo de líquido;
* Aumento dos níveis séricos de ureia e creatinina. Lembrando que quanto maior o acúmulo desses compostos, maior o comprometimento neurológico do paciente;
* Proteinúria (valor normal: até 100mg/24h). A proteinúria só ocorre diante de quadros de lesão renal porquanto a mesma é um marcador de lesão renal. A proteinúria é o mesmo que a albuminúria.
O marcador em amarelo está relacionado à urina e tudo o que ocorre no sangue interferindo na perfusão dos rins leva a uma causa que envolve sangue e está relacionada à causa pré-renal que pode ser chamada de lesão renal aguda de causa pré-renal.
Se a condição envolve o sistema urinário, tem-se uma causa pós-renal.

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14
Q

C ou E: Todos os pacientes que possuem doença renal na UTI não urinam.

A

ERRADO! Existem lesões renais com manutenção da diurese e lesões renais com aumento da diurese. Significa que esse rim está eliminando água mas não está realizando o CLEARANCE das substâncias. Não conseguem depurar as substâncias toxicas na urina. Mas, na maioria das vezes na LRA esse paciente vai evoluir para Oliguria/ Anuria.

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14
Q

O que são as lesões Pré-renais?

A

Pré-renais: relacionadas à hipoperfusão renal. Ex: hemorragias, alteração da função cardíaca (IAM, choque cardiogênico) e vasodilatação (sepse ou anafilaxia).
Obs.: As questões que influenciam no débito cardíaco também afetam a função renal, podendo levar a uma lesão renal aguda de causa pré-renal.

  • Relacionadas ao sangue
  • Débito cardíaco diminuído
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15
Q

Quais são as causas da LRA?

A

Baseada nas causas da IRA:
* Pré-renais: relacionadas à hipoperfusão renal. Ex: hemorragias, alteração da função cardíaca (IAM, choque cardiogênico) e vasodilatação (sepse ou anafilaxia).
Obs.: As questões que influenciam no débito cardíaco também afetam a função renal, podendo levar a uma lesão renal aguda de causa pré-renal.
* Renais: são decorrentes de lesão nos tecidos renais. Ex.: Queimaduras, lesões por esmagamento, infecções, agentes nefrotóxicos, hipertensão arterial.
Obs.: as infecções podem causar tais lesões intrarrenais por conta da formação de complexos de antígeno anticorpos, que acumula nos rins.
* Pós-renais: relacionadas à obstrução do fluxo urinário. Ex: cálculos, estenoses, coágulos.
A urina sai dos rins, passa pela pelve renal, adentra o ureter e vai para a bexiga. O acúmulo de urina na bexiga, por conta de causas como o traumatismo raquimedular,
impede que novos fluxos de urina adentrem a bexiga, levando ao acúmulo no ureter e na pelve renal.
Como o rim é um órgão encapsulado e, portanto, o acúmulo de volume dentro do rim com uma capsula renal que o envolve, então a pressão no rim leva à isquemia das células e a disfunção das mesmas. O mesmo ocorre quando há um cálculo renal impedindo a
passagem da urina.

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16
Q

C ou E: Albuminuria ou preinituria são a mesma coisa e indicam lesão renal aguda ou cronica

A

CERTO!

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17
Q

C ou E: Só há proteinúria quando se tem lesão renal?

A

CERTO! É o principal marcador de lesão renal - há um aumento de proteína na urina. A principal proteína é a albumina - albuminuria.

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18
Q

O que são as lesões renais ou intrarrenais?

A
  • Renais: são decorrentes de lesão nos tecidos renais. Ex.: Queimaduras, lesões por esmagamento, infecções, agentes nefrotóxicos, hipertensão arterial, rabdomiólise.
    Obs.: as infecções podem causar tais lesões intrarrenais por conta da formação de complexos de antígeno anticorpos, que acumula nos rins.
  • Debito cardíaco normal
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19
Q

O que são as lesões Pós-renais?

A

Pós-renais: relacionadas à obstrução do fluxo urinário. Ex: cálculos, estenoses, coágulos.

  • Acumula urina na capsula renal

A urina sai dos rins, passa pela pelve renal, adentra o ureter e vai para a bexiga. O acúmulo de urina na bexiga, por conta de causas como o traumatismo raquimedular,
impede que novos fluxos de urina adentrem a bexiga, levando ao acúmulo no ureter e na pelve renal.
Como o rim é um órgão encapsulado e, portanto, o acúmulo de volume dentro do rim com uma capsula renal que o envolve, então a pressão no rim leva à isquemia das células e a disfunção das mesmas. O mesmo ocorre quando há um cálculo renal impedindo a
passagem da urina.

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20
Q

O que é a LRA estágio 1?

A

O estágio 1 possui uma creatinina sérica maior, pois aumentou em 0,3 mg/dl em 48 horas e isso é uma característica que tem relação com a diferença entre a doença crônica e a aguda. Quando se fala em uma lesão renal ou injúria aguda, tem-se o aumento da creatinina sérica de uma forma bem rápida, enquanto no caso de um paciente crônico tem-se o aumento da creatinina acontecendo ao longo de sua vida que pode levar, por exemplo, 20 anos, dependendo do cuidado que o paciente tem. No paciente agudo, tanto a alteração laboratorial quanto as manifestações clínicas aparecem de forma súbita.
Ademais, a diurese horária fica menor que 0,5 ml/kg/h em um período de 6 a 12 horas.

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21
Q

O que é a LRA estágio 2?

A

Em relação ao estágio 2, tem-se a creatinina duas vezes maior que a creatinina de base.

É importante que os enfermeiros tenham pelo menos uma dosagem de creatinina, pois é usado na classificação o valor da creatinina de base e, no caso de um paciente com quadro agudo vindo da emergência, por exemplo, geralmente não se tem esse valor. É diferente do caso de um paciente de terapia intensiva que tenha uma causa primária da injúria renal que faça com que esse paciente já estivesse na terapia a mais tempo, é normal que já se tenha esses valores, porque esse tipo de paciente é monitorado. Em relação à diurese, é menor que 0,5 ml/kg/h por mais de 12 horas.

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22
Q

O que é a LRA estágio 3?

A

O estágio 3 é o mais grave, há um aumento de três vezes da creatinina de base ou uma diurese menor que 0,3 mg/kg/h por mais de 24 horas ou um paciente anúrico por mais de 12 horas.

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23
Q

C ou E: classificação de acordo com as manifestações em
três estágios, que levam em consideração o valor da creatinina sérica ou o valor da diurese

A

CERTO!

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24
Q

C ou E: Quando se fala em uma lesão renal ou injúria aguda, tem-se o aumento da creatinina sérica de uma forma bem rápida, enquanto no caso de um paciente crônico tem-se o aumento da creatinina acontecendo ao longo de sua vida que pode levar, por exemplo, 20 anos, dependendo do cuidado que o paciente tem. No paciente agudo, tanto a alteração laboratorial quanto as manifestações clínicas aparecem de forma súbita.

A

CERTO!

25
Q

Quais são os Achados Clínicos na LRA?

A

Os achados clínicos são apresentados pelo paciente com lesão renal aguda, relacionados à perda da função renal, a função do rim a fim de entender quando se tem uma disfunção. Algumas situações como desequilíbrio de cálcio e fósforo não são encontradas em paciente agudo, porque a lesão renal se instala de forma súbita e, teoricamente, ao reverter a causa se reverte a disfunção renal. No caso de pacientes crônicos agudizados que são da terapia intensiva, o contexto do doente crônico apresenta alterações importantes de cálcio, fósforo, doença óssea associada, hipertireoidismo secundário e outras características. No caso de doente agudo, as manifestações clínicas surgem de forma aguda relacionadas à função renal, que são:
* Aumento de Ureia e Creatinina (azotemia)
É a mais fácil de identificar. Ureia e creatinina são dois marcadores de função renal, uma vez que, em sua diminuição, a ureia, que é produto de metabolismo proteico, acaba se acumulando. Brunner é uma literatura recorrente no campo e utiliza o termo azotemia, mas na prática é mais utilizado o termo uremia, em que o paciente está urêmico, no entanto é relevante saber o primeiro termo para fins de concurso. Quando aparece o termo azotemia, deve-se saber que é o acúmulo de compostos nitrogenados que os rins não conseguem eliminá-los e realizar a filtração glomerular. Esses compostos são eliminados, pois são substâncias tóxicas.
* Causa náuseas, vômitos, sonolência, confusão mental, convulsões, hálito urêmico Inicialmente, esses são os sintomas referidos pelo paciente. Conforme a ureia aumenta na circulação, há uma alteração do nível de consciência, em que a confusão mental pode evoluir até o quadro de coma urêmico. O hálito urêmico é característico,
apresenta cheiro de urina.
* Valores normais
De ureia: 20-40 mg/dL e de creatinina: < 1 mg/dL. A creatinina está diretamente relacionada à quantidade de massa muscular, por isso em uma pessoa com porte menor são encontrados valores de creatininas menores, como 0,4 e 0,6; enquanto em pessoas de porte maior podem ser encontrados valores de creatinina mais altos. A creatinina de base é importante, pois o valor de referência depende da creatinina inicial, uma creatinina basal de 1,2 pode ser normal para uma pessoa de grande porte, ao contrário de um paciente de
pouca massa muscular que pode significar para ele o dobro do valor de referência de base.

26
Q

Qual a ligação entra a LRA e a Hipercalemia?

A

Uma das consequências da hipercalcemia é o aumento dos níveis séricos de potássio, uma vez que é causada por distúrbio hidroelétrico. O rim é o principal órgão que realiza
a regulação de íons potássio, o qual possui influência na contração muscular, principalmente no músculo cardíaco. As alterações de potássio, tanto para baixo (hipocalemia) quanto para a hipercalemia, contêm riscos de arritmias que podem evoluir para paradas
cardiorrespiratórias. A última é a mais encontrada em pacientes com lesão renal, uma vez que o rim não elimina o potássio e o acumula na corrente sanguínea. A hipocalemia pode ser encontrada nesses pacientes em condições específicas, principalmente aqueles que fazem diálise, ou seja, não decorre da doença da lesão renal. Além disso, uma vez que o valor normal é de 3,5 - 5,5 mEq/L, acima disso se configura a hipercalemia.
Por conta do risco de um desfecho muito grave, é uma condição que demanda um manejo de forma imediata, em que é importante monitorar os níveis séricos de potássio.

27
Q

Qual a ligação entra a LRA e a Acidose Metabólica? E qual o tratamento?

A

Os pacientes com injúria renal não conseguem eliminar o excesso de substâncias ácidas produzidas pelos processos metabólicos normais, dessa forma acumulam os íons H+, e ocorre a acidose metabólica como um distúrbio ácido básico.
* Tratamento
Para a lesão aguda, sempre tenta-se corrigir a causa do problema e estimular o rim a funcionar. As condições de hipercalemia, hipervolemia e acidose metabólica são tratadas como manifestações, mas a causa também deve ser o objetivo. A diálise é realizada
em último caso, quando não se conseguiu reverter a condição, não é possível manejar as manifestações clínicas e tem-se uma condição refratária ao tratamento. Dessa forma, a hemodiálise entra como substituto da função renal em último caso, ao contrário da
doença renal crônica terminal, que tem como primeiro tratamento a diálise.
Como a hipercalemia é o distúrbio mais ameaçador, o paciente deve ter monitorado os níveis séricos de potássio. A primeira tentativa no tratamento de lesão aguda é utilizar o Sorcal (resina de troca). O Sorcal se liga no excesso de potássio e faz a eliminação dele pelo trato digestório, sendo assim é utilizado em pacientes com hipercalemia independente da causa, trocando o sódio pelo potássio.
A segunda estratégia é utilizar também a glicoinsulinoterapia, solução de glicose com insulina, as quais direcionam o potássio para dentro das células, diminuindo os níveis séricos, ou seja, a insulina insere glicose na célula e leva o potássio carreado, o que diminui a quantidade de potássio no sangue.
Para a terceira tentativa, quando o paciente continua com hipercalemia (refratária) é indicado a diálise.
Além disso, outro manejo necessário é reverter a acidose metabólica utilizando bicarbonato de sódio. Se o quadro continuar, isto é, com a acidose metabólica refratária, além da ventilação mecânica, faz-se a hemodiálise.
Para tratar a hipervolemia utiliza-se diuréticos para controle do volume de líquidos.

  • No caso de não reverter essas situações, a diálise é a última tentativa, sendo que em em torno de 99,9% dos casos de lesão aguda no País a diálise de urgência é feita na modalidade dialítica de hemodiálise e, apesar de haver a forma de diálise peritoneal, ela geralmente não é utilizada nesse tipo de paciente. Em outros países, há diversos estudos sobre os benefícios da utilização de diálise peritoneal de urgência para pacientes de injúria renal, sendo mais comum para casos crônicos dentro da terapia intensiva.
28
Q

Quais às indicações de diálise de Urgência na LRA?

A

Resume-se às indicações de diálise em A, E, I, O, U.
* A é para acidose metabólica;
* E é para eletrólitos, uma vez que a hipercalemia é uma disfunção que demanda a diálise caso o manejo clínico não tenha efeito.
* Já a letra I é para intoxicação, pois são utilizadas algumas drogas (tóxicos) que permitem a retirada da corrente sanguínea através da diálise, o que pode ser uma indicação no caso de intoxicação por substâncias dialisáveis.
*A letra O é para a palavra em inglês “overvolume” (hipervolemia) que tenta tratar a volumia com diuréticos e caso isso não seja possível, utiliza-se a diálise.
*Por último, o U é para uremia, pois quando o rim volta a funcionar, ele tende a filtrar a ureia em excesso, mas, se outras medidas não forem suficientes para isso, a ureia não deve ser acumulada e, por isso, a diálise é indicada, a fim de evitar a evolução para coma urêmico e o óbito.

Em suma, a diálise permite o controle de diversos componentes do sangue corrigindo-os, como corrigir glicemia e sódio, por exemplo.

29
Q

Como é a Terapia Nutricional do paciente com LRA?

A

Associado ao tratamento clínico e dialítico, há a questão nutricional . Seja o paciente com alimentação por via oral, alimentação por sonda integral ou com nutrição parenteral, é preciso controlar alguns compostos, pois isso influencia na lesão renal.
* Dieta hipoproteica.
Para pacientes com lesão renal aguda ou crônica é recomendada a dieta com redução dos níveis de ureia, baixa em proteína, pois a ureia é produto do metabolismo proteico.
* Restrição de alimentos ricos em potássio.
* Restrição de sal (sódio).
A hipertensão é uma manifestação clínica da hipervolemia.

30
Q

Quais são os Cuidados de Enfermagem com o paciente com LRA?

A

Para pacientes em hemodiálise, pacientes com lesão renal aguda ou com doença renal crônica são basicamente os mesmos cuidados.
* Restrição hídrica devido à hipervolemia;
* Restrição dietética;
* Instalar balanço hídrico para controlar débito urinário;
* Pesar diariamente.
Dentro da terapia intensiva do SUS não se consegue pesar o paciente, mas quando ele estiver consciente e conseguir se levantar, pesá-lo é uma forma de acompanhar sua perda de volume;
* Avaliar sinais de hipervolemia
A principal manifestação clínica relacionada à hipervolemia é o aumento da pressão arterial. Uma pessoa com hipertensão arterial sistêmica como doença, o controle adequado da hipertensão, em termos de medicações, permite controlar o volume. Outras
manifestações são estase de jugular, estertores, ausculta pulmonar, pulso cheio;
* Avaliar débito urinário;
* Avaliar exames laboratoriais.
Potássio, ureia, creatinina e vários outros compostos devem ser avaliados;
* Realizar ECG (eletrocardiograma) para avaliar alterações relacionadas à hipercalemia;
* Repouso no leito.
O paciente deve estar sempre em repouso como estratégia de diminuir metabolismo e produção de ureia e creatinina.

31
Q

O que é uma disfunção refratária?

A

Quando se tem um problema que não responde ao tratamento.

32
Q

C ou E: A hipercalemia refrataria ao tratamento não é uma indicação de dialise de urgência na LRA

A

ERRADO! A hipercalemia refrataria ao tratamento é uma das indicação de dialise de urgência na LRA.

33
Q

C ou E: A principal manifestação clínica relacionada à hipervolemia é o aumento da pressão arterial. Uma pessoa com hipertensão arterial sistêmica como doença, o controle adequado da hipertensão, em termos de medicações, permite controlar o volume. Outras
manifestações são estase de jugular, estertores, ausculta pulmonar, pulso cheio;

A

CERTO!

34
Q

A lesão renal aguda é caracterizada pela súbita redução da taxa de filtração glomerular com retenção de compostos nitrogenados e redução significativa do fluxo urinário. A lesão renal aguda pode ser classificada em 3 categorias.

A

A classificação da injúria renal é pré-renal, intra-renal e pós-renal.

35
Q

C ou E: A lesão pré-renal está relacionada ao sangue, perfusão, volume de sangue que passa pelo rim. O cálculo renal está relacionado à urina, e é uma causa renal.

A

ERRADO! A lesão pré-renal está relacionada ao sangue, perfusão, volume de sangue que passa pelo rim. O cálculo renal está relacionado à urina, e é uma causa pós-renal.

36
Q

O monitoramento do equilíbrio
hidroeletrolítico é um dos cuidados com o paciente de Lesão Renal Aguda (LRA). O distúrbio
potencialmente fatal mais imediato observado neste grupo de pacientes é:

A

O distúrbio com maior potencial de obter um desfecho negativo e demanda correção
imediata é a hiperpotassemia, termo diferente para hipercalemia

37
Q

Um paciente com Insuficiência Renal Aguda associada à obstrução do trato urinário apresenta, entre outros valores, ureia aumentado, creatinina aumentada e sódio urinário diminuído. Pelas características apresentadas, essa lesão é classificada como:

A

Pós-renal
O trato urinário está diretamente relacionado ao pós-renal, o sangue é relacionado com o termo pré-renal, e o que acontece dentro do rim é renal ou intra-renal.

38
Q

O que leva a uma INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA FICAR AGUDIZADA?

A

Apesar da condição aguda ser súbita, a Insuficiência Renal Crônica Agudizada é uma deterioração progressiva e irreversível da função renal em que a capacidade do corpo para manter o equilíbrio metabólico e hidroeletrolítico falha, resultando em uremia ou
azotemia (retenção de ureia e outros produtos nitrogenados no sangue). Algumas doenças de base que são doenças crônicas no País são: hipertensão, diabetes e glomerulopatias, apesar de haver outras condições que levam a ter uma doença renal crônica, como
o Lúpus, doença autoimune em que o autoanticorpo destrói as células renais.
Hipertensão, diabetes e glomerulopatias levam à destruição dos glomérulos, causada pelo aumento da pressão arterial ou pelo aumento da glicemia de forma progressiva. Isso não quer dizer que todos que possuem hipertensão e diabetes terão doença renal crônica, mas quem não controla os níveis pressóricos e os níveis glicêmicos fatalmente terá essa doença.
O fato da doença ser irreversível significa que as células destruídas não são recuperadas. Um paciente com doença renal crônica e com a taxa de filtração glomerular de 50%, essa porcentagem só diminui, sem recuperar a função renal. No entanto, uma pessoa pode viver com só 50% da função renal se controlar a pressão, glicemia e outras
manifestações clínicas. A lesão aguda é diferente, pois, corrigindo a causa, como retirar o cálculo de uma obstrução do trato urinário, a função renal volta ao normal.
Muitos pacientes ainda mantêm a diurese depois de começar a hemodiálise, mas a tendência é que, depois que começou a fazer, ele perca essa diurese residual. Possuir volume urinário não significa que o rim está funcionando, isto é, filtrar, apenas que ele consegue eliminar volume.

39
Q

Qual o Valor de referência da Ureia?

A

Ureia 10-40 mg/dL

40
Q

Qual o Valor de referência da Creatinina?

A

Creatinina <1,0 mg/dL

41
Q

Qual o Valor de referência do Cálcio?

A

Cálcio 8,0-10,0 mg/dL

42
Q

Qual o Valor de referência do Sódio sérico?

A

Sódio sérico 135-145 mmol/L

43
Q

Qual o Valor de referência do Potássio?

A

Potássio 3,5-5,5 mg/dL

44
Q

C ou E: Com a diminuição da função renal, ocorre o acúmulo de produtos do metabolismo e gera sintomas mais graves.

A

CERTO!

45
Q

Quais são os Sinais e sintomas da Doença Renal Cronica?

A

I. Edema de intensidade variável, localizando-se nas pálpebras e nos maléolos, podendo atingir proporções consideráveis. Ao contrário do paciente agudo, os sintomas são progressivos, como um edema leve de membros inferiores que vai evoluindo para um edema cruz e edema periorbitário, aparece a hipervolemia etc;
II. Hipertensão arterial que possui duas condições que podem influenciá-la: a própria doença de base hipertensão arterial sistêmica, que seu descuido causa a perda da função renal e hipervolemia;
III. Alterações do volume urinário, sendo que pode haver paciente com volume urinário normal ou um paciente anúrico;
IV. Alterações da cor ou aspecto da urina: presença de pigmentos (hemoglobina, mioglobina, pigmentos biliares, drogas), cristais (fosfatos, uratos, aminoácidos, drogas);
piócitos (traduzindo possível infecção de vias urinárias). Nem sempre há alteração de cor, mas a principal característica da alteração é a proteinúria, identificada pela espuma na urina;
V. Alterações do ritmo urinário: aumento da frequência (polaciúria, se as micções repetem-se a pequenos intervalos e volumes insignificantes); crescente necessidade de urinar durante a noite, podendo dar-se inversão do ritmo com predomínio da diurese
noturna (noctúria);
VI. Dor nas regiões lombares ou nos trajetos ureterais, bem como dificuldade ou dor ao urinar (disúria). Não são características da doença renal crônica, mas podem ser apresentadas principalmente em uma condição agudizada, em que há infecção do trato urinário e evolui para um quadro de sepse;
VII. Anemia consequente à deficiência de eritropoiese encontrada nos estados urêmicos. O rim produz eritropoetina, um hormônio que age na formação das hemácias; sendo assim, um rim ineficiente produz menos eritropoetina, que precisa ser reposta.
Além do mais, necessita-se que seja colhido o hemograma frequentemente. Existe a eritropoetina exógena, que se faz administração por via subcutânea nesse paciente.
VIII. Sintomas gerais ou inespecíficos: febre e calafrios em pacientes em hemodiálise, astenia, emagrecimento, anorexia, náuseas e vômitos, uma vez que a náusea causada pelo aumento da produção de ureia faz com que o paciente diminua a alimentação e
perca o peso. Além disso, outros sintomas são distúrbios de crescimento e da ossificação; distúrbios da visão; cefaleia, contraturas musculares, tetania, convulsões, neuropatia periférica, confusão mental, apatia, estupor e coma.
IX. Microalbuminúria: situação em que os níveis de albumina urinária estão acima do normal, mas ainda não são detectáveis pelas tiras reagentes; em geral, entre 20 e 200 mg/L. Quando se faz a dosagem de proteína na urina, o exame normal identifica quantidades de eliminação maiores de 200 mg, no entanto a eliminação de proteína na urina é sintoma de lesão renal. Dessa forma, a microalbuminúria dosa a quantidade antes de chegar no limiar do exame tradicional.

46
Q

Quais as condutas de acordo com a classificação da doença renal crônica?

A

De acordo com o estágio da doença renal, há determinadas classificações de condutas que é necessário realizar.

Estágio Filtração 1; - glomerular (ml/min): >90 Grau de doença renal; -Lesão renal com função renal normal.
Estágio Filtração 2: glomerular (ml/min): 60-80; Grau de doença renal: Discreto comprometimento da função renal
Estágio Filtração 3: glomerular (ml/min): 30-59; Grau de doença renal: DRC moderada com alteração laboratorial
Estágio Filtração 4: glomerular (ml/min): 15-29 Grau de doença renal: DRC avançada podendo existir sintomas clínicos
Estágio Filtração 5: glomerular (ml/min): <15; Grau de doença renal: DRC terminal ou dialítica.

47
Q

O que é o estágio 1 da DRC?

A

O estágio 1 é o mais leve e, quanto maior o número, maior sua severidade. O primeiro possui a filtração glomerular maior que 90% da função renal, sendo que a lesão renal existe, mas a função está normal, sem manifestações clínicas que dependem do acúmulo dos compostos que ocorre quando o rim deixa de funcionar.

48
Q

O que é o estágio 2 da DRC?

A

No estágio 2, a função renal é de 60% a 89% com discreto comprometimento da função renal, e as manifestações clínicas dificilmente ocorrem. Mesmo com lesão renal presente, as outras células conseguem manter o funcionamento do rim. Além disso, o manejo do paciente geralmente é feito na unidade básica de saúde.

48
Q

O que é o estágio 3 da DRC?

A

O estágio 3 é caracterizado por um decréscimo importante da função renal, com 30% a 59%. Normalmente, abaixo de 50% da função, o paciente começa a ter manifestações clínicas que podem ser imperceptíveis, como náusea e edema de maléolo. Nesse estágio, já possui alteração de exame laboratorial com aumento de ureia e creatinina a; juntamente com paciente de estágio 4, o tratamento é na atenção secundária, em ambulatórios de uremia. Nesses casos, as complicações são monitoradas com manejo clínico e, principalmente, há o controle de pressão e glicemia

49
Q

O que é o estágio 4 da DRC?

A

Já no estágio 4, a função renal é bem básica, de 15 a 29%, e apresenta sintomas relevantes, com tratamentos, como uso de Sorcal, manejo de eritropoetina, da anemia, uso
de carbonato de cálcio, entre outros, sendo que em geral o controle é mais rigoroso. Se o paciente possui algum distúrbio ou complicação metabólica, ele pode precisar de um suporte dialítico, ou seja, em um crônico, sem estar agudizado, não é indicada a diálise

49
Q

O que é o estágio 5 da DRC?

A

Por fim, no estágio 5, determina-se um paciente com doença renal crônica terminal ou dialítica, em que teoricamente a função renal está abaixo de 15%, o que não é suficiente para manter as funções metabólicas do órgão e precisa do suporte da diálise. É um caso irreversível, ou seja, um paciente nesse estágio não volta para o estágio 4. O crônico agudizado pode perder a função de forma aguda e retornar ao estágio 4, que também não volta para o estágio 3.

50
Q

Quais exames são feitos o diagnostico de DRC?

A
  • Diagnóstico
    – Laboratorial (TFG), avaliação e medida da taxa de filtração glomerular como principal dispositivo utilizado;
    – USG rins e vias urinárias para doentes crônicos.
51
Q

Qual o Tratamento da DRC?

A

Para tratar o estágio 5, o tratamento de escolha será o dialítico, chamado de Terapia Renal Substitutiva ou Terapia de Substituição Renal. As modalidades de substituição são hemodiálise, diálise peritoneal e transplante renal. Hoje, mais de 90% dos pacientes crônicos que precisam de terapia dialítica fazem hemodiálise, por isso, é recorrente tratar a hemodiálise como a diálise. Na hemodiálise, o sangue circula em uma máquina que filtra
o sangue e o devolve limpo, enquanto na diálise peritoneal utiliza-se a membrana do peritônio como filtro, aplicando uma solução na cavidade peritoneal, que, em contato com os capilares do peritônio, realiza as trocas, e o líquido com produtos do metabolismo é eliminado por um cateter. Sendo assim, o primeiro tipo de diálise circula o sangue de forma extracorpórea e o segundo dentro da cavidade peritoneal.

52
Q

De acordo com a classificação
das Doenças Renais Crônicas – DRC, diante de um paciente com Taxa de Filtração Glomerular
– TFG3 = 30 a 44mL/min./1,73m², é correto afirmar que trata-se de um paciente

A

DRC estágio 3.

53
Q

C ou E: Insuficiência renal (IR) é a incapacidade de os rins executarem as principais funções de remover escórias metabólicas do corpo ou realizar funções reguladoras

A

CERTO!

54
Q

C ou E: Insuficiência renal crônica é uma doença de evolução prolongada, insidiosa, podendo ser assintomática, na qual ocorre perda irreversível da função glomerular

A

CERTO!

55
Q

C ou E: As manifestações clínicas gastrintestinais das disfunções urinária e renal incluem: náuseas, vômito, diarreia, desconforto abdominal e íleo paralítico.

A

CERTO!

55
Q

C ou E: O rim elimina produtos do metabolismo e produz substâncias mediadoras químicas que estão envolvidas em diversas funções reguladoras, produz hormônios e outros compostos. Além
disso, quando o paciente tem menos de 50%, normalmente ele começa a ter manifestações clínicas inespecíficas, e o paciente pode perder a função renal por isso. Ademais, as alterações gastrointestinais podem evoluir para condições mais graves.

A

CERTO!

56
Q

Além da anemia e doença óssea, quais são as complicações potenciais da insuficiência renal crônica?

A

As complicações são o aumento de potássio, pois o rim não filtra de forma adequada e ocorre a hipercalemia devido ao acúmulo no sangue e a hipertensão que decorre da doença de base ou a hipervolemia. A pericardite também é uma manifestação clínica da doença renal crônica por causa da uremia. Sendo assim, é uma inflamação no pericárdio decorrente do acúmulo de ureia.