Administração de Drogas em Urgências e Emergências Flashcards

1
Q

Como é administrada a Adenosina no APH?

A

6mg bolus de 1-2 segundos. Não havendo a suspensão da taquicardia supraventricular dentro de 1-2min após a dose inicial, administrar 12mg em bolus.

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Q

Quando é utilizada a Adenosina?

A

A adenosina é utilizada para tratar arritmias do tipo taquicardia ventricular. Conhecida comercialmente como Adenocard, seu nome comercial não é relevante para provas; o importante é conhecer o princípio ativo.
A adenosina é aplicada em taquiarritmias, especialmente em taquicardias ventriculares.
Essa informação é crucial. Em situações onde se observa um flutuar atrial ou fibrilação atrial durante a monitorização e há dúvida quanto ao tipo de arritmia, a adenosina pode ser administrada para auxiliar no diagnóstico e determinar se a arritmia é atrial ou ventricular.
A primeira dose de adenosina para taquicardias ventriculares é de 6 miligramas, administrada em bolus, de forma rápida, em 1 a 2 segundos. Se a taquicardia supraventricular não for suspensa dentro de um a dois minutos após a dose inicial, deve-se administrar uma segunda dose de 12 miligramas, também em bolus.
Para taquicardias ventriculares, a primeira dose é de 6 miligramas e, se necessário, a segunda dose é o dobro, 12 miligramas. A administração deve ser feita rapidamente, em 1 a 2 segundos. Essa informação é importante e frequentemente aparece em provas.

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3
Q

Qual a dose de Adrenalina / Epinefrina?

A

2 a 10mcg/min ou 0,1 a 2mcg/kg/min;

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4
Q

Quando é utilizada a Adrenalina / Epinefrina?

A

b) Adrenalina / Epinefrina-2 a 10mcg/min ou 0,1 a 2mcg/kg/min;
A epinefrina é frequentemente abordada nas provas como uma droga utilizada na parada cardiorrespiratória. A dose recomendada é de 1 miligrama administrado por via endovenosa a cada 3 a 5 minutos, seguido de um flush. Na parada cardiorrespiratória, a epinefrina é administrada em bolus de 1 miligrama a cada 3 a 5 minutos. Para anafilaxia, a dose é de 0,3 a 0,5 mililitros por via intramuscular.
* PCR:1mg EV a cada 3-, seguido de flush * Anafilaxia: 0,3 a 0,5ml IM
Por exemplo, um indivíduo que consome caranguejo e apresenta urticária, taquipneia e rouquidão pode estar tendo uma reação alérgica ao alimento. Se a reação evoluir para
anafilaxia, deve-se administrar epinefrina intramuscularmente na dose de 0,3 a 0,5 mililitros.

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5
Q

Quando é utilizada a Amiodarona?

A

A amiodarona é frequentemente cobrada em provas de concurso, especialmente para o tratamento de taquiarritmias, como fibrilação atrial e flutter atrial. A dose de ataque é de 300 miligramas endovenosa, administrada em 30 minutos, com uma dose máxima de 5 miligramas por quilo. Cada ampola de amiodarona contém 150 miligramas, então duas ampolas totalizam 300 miligramas.
A dose de ataque pode ser diluída em 100 mililitros de soro fisiológico. Para a dose de manutenção, utiliza-se uma infusão contínua de 7 a 14 microgramas por quilo por minuto ou de 10 a 20 miligramas por quilo por dia, geralmente em soro glicosado para maior estabilidade.
A amiodarona é utilizada principalmente para taquiarritmias, como fibrilação atrial e flutter atrial, e em ritmos de parada cardiorrespiratória, como fibrilação ventricular e taquicardia ventricular sem pulso.
* Dose de ataque: 300mg EV diluído* em 30 minutos - Dose Max 5mg/kg – Diluir em SF 0,9% 100mL - Utilizar filtro.
* Dose de Manutenção: 7-14mcg/kg/min (10- 20mg/kg/dia) – Diluir em SG 5% 250mL - Utilizar filtro.

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6
Q

Qual a dose da Amiodarona?

A
  • Dose de ataque: 300mg EV diluído* em 30 minutos - Dose Max 5mg/kg – Diluir em SF 0,9% 100mL - Utilizar filtro.
  • Dose de Manutenção: 7-14mcg/kg/min (10- 20mg/kg/dia) – Diluir em SG 5% 250mL - Utilizar filtro.
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7
Q

Quando é utilizada a Dopamina?

A

A dopamina é frequentemente abordada em provas de concurso para o tratamento de bloqueio atrioventricular total e para aumentar os níveis pressóricos. Além disso, a dopamina pode ser utilizada para melhorar a perfusão renal.
A dose inicial recomendada é de 1 a 5 microgramas por quilo por minuto, podendo ser aumentada para 5 a 10 microgramas por quilo por minuto. A dose de infusão contínua deve ser preparada diluindo 5 ampolas de 50 miligramas em 200 mililitros de soro glicosado, resultando em uma concentração de 1 miligrama por mililitro.
Em provas de concurso, é importante lembrar que a dopamina é usada tanto para bloqueio átrio-ventricular total quanto para o aumento dos níveis pressóricos e a melhoria
da perfusão renal.
* Inicial: 1 a 5mcg/kg/min podendo ser aumentado para 5 a 10mcg/kg/ min;
* Infusão. Diluição: 5 ampolas (50 mL) + SG 5% 200 mL (solução 1mg/mL).

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8
Q

Qual a dose da Dopamina?

A
  • Inicial: 1 a 5mcg/kg/min podendo ser aumentado para 5 a 10mcg/kg/ min;
  • Infusão. Diluição: 5 ampolas (50 mL) + SG 5% 200 mL (solução 1mg/mL).
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9
Q

Quando utilizar a Dobutamina?

A

A dobutamina melhora a contratilidade do coração, aumentando a força de contração e o débito cardíaco. É amplamente utilizada em situações de insuficiência cardíaca e em casos de edema agudo pulmonar, que pode ter origem cardiogênica ou não cardiogênica.
A dobutamina é uma droga inotrópica eficaz para a insuficiência cardíaca e para o tratamento de edema agudo pulmonar. A dose inicial varia de 2,5 a 20 microgramas por quilo por minuto. Para infusão contínua, dilui-se uma ampola em 230 mililitros de soro glicosado, resultando em uma solução com concentração de 1 miligrama por mililitro.
* 2,5 a 20mcg/kg/min;
* Infusão. Diluição: 1 amp em SG 5% 230mL (solução 1mg/mL).

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10
Q

Quando utilizar a Furosemida?

A

A furosemida é um diurético de alça, que atua como um potente eliminador de potássio.
É utilizada principalmente em casos de edema agudo pulmonar, insuficiência cardíaca e injúria renal.
A dose usual de furosemida varia entre 20 e 40 miligramas, administrada em bolos. Embora a furosemida também seja empregada no tratamento diário por via oral, em situações de urgência e emergência, sua administração é realizada intravenosa. É importante lembrar a dosagem e a aplicação correta conforme o contexto de urgência e emergência.
* 20 a 40mg;
* Administrar em bolus. Pronto para uso

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11
Q

Qual a doosagem e a aplicação correta conforme o contexto de urgência e emergência da Furosemida?

A

É importante lembrar a dosagem e a aplicação correta conforme o contexto de urgência e emergência.
* 20 a 40mg;
* Administrar em bolus. Pronto para uso

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12
Q

Quando utilizar o Haloperidol?

A

O Haloperidol é uma medicação amplamente conhecida e frequentemente cobrada em
provas de concurso, especialmente em contextos de emergências psiquiátricas. É indicado para pacientes com agitação psicomotora e surtos psicóticos.
Nas psicoses, a dose recomendada é de 2 a 5 miligramas. Em quadros de delirium, especialmente em pacientes idosos internados em UTI, a dose pode variar entre 0,5 e 5 miligramas. É comum que pacientes idosos em unidades de terapia intensiva desenvolvam delírios devido ao ambiente restritivo e à falta de interação social.
O Haloperidol pode ser administrado em bolus, com intervalos de um a dois minutos, conforme a necessidade clínica.
* Psicoses: 2-5mg;
* Delirium: 0,5-1mg;
* Administrar em bolus 1-2min. Pronto para uso

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13
Q

Quando utilizar a Nitroglicerina?

A

A nitroglicerina deve ser associada a infarto agudo do miocárdio (IAM) em provas. Tratase de um vasodilatador amplamente utilizado em situações de IAM e angina instável.
A nitroglicerina é administrada endovenosamente em emergências. A dose inicial varia entre 15 a 200 microgramas por quilo por minuto, podendo ser aumentada até 400 microgramas por quilo por minuto.
Para infusão contínua, uma ampola de 10 ml pode ser diluída em 240 ml de soro glicosado, resultando em uma concentração de aproximadamente 200 microgramas por ml.
* Dose: 15 – 200mcg/min Dose Máx. 400mcg/min.
* Infusão. Diluição: 1 amp (10 mL) + SG 5% 240 mL - (solução 200mcg/ mL)

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14
Q

Quando é utilizada a Noradrenalina / Norepinefrina?

A

A noradrenalina, também conhecida como norepinefrina, é um potente vasoconstritor que aumenta a pressão arterial. É a droga de escolha em casos de choque hipovolêmico quando a ressuscitação volêmica não consegue melhorar a perfusão do paciente. Quando a pressão arterial sistólica cai abaixo de 90 mmHg e compromete a perfusão dos órgãos, a noradrenalina deve ser administrada endovenosamente para elevar a pressão arterial e melhorar a perfusão.
O acesso periférico deve ser utilizado em casos de extrema urgência, quando ainda não se tem um acesso venoso central definido. A dose recomendada é de 8 a 12 microgramas por quilograma por minuto. Após a definição de um acesso central, a dose deve ser ajustada para 2 a 4 microgramas por quilograma por minuto. No acesso periférico, utiliza-se uma ampola em soro glicosado de 250 ml, sendo que a solução deve ser protegida da luz. Para o acesso central, usa-se 5 ampolas em soro glicosado de 100 ml, também com proteção fotossensível.
* Acesso Periférico: 8-12mcg/min = 1 ampola em SG 5% 250mL Equipo Fotossensível;
* Acesso Central: 2-4mcg/min = 5 ampolas em SG 5% 100mL Equipo Fotossensível.

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15
Q

Quando utilizar a Vasopressina no APH?

A

A vasopressina é utilizada em situações de choque cardiogênico. A dose recomendada é de 0,01 a 0,04 unidades por minuto e pode ser administrada em bolus ou por infusão contínua. Para diluição, uma ampola de vasopressina deve ser misturada em 200 ml de soro
fisiológico, resultando em uma concentração de 0,1 unidades por ml.
* Encrise 20 U/mL.
* Dose: 0,01-0,04U/min (Infusão).
* Administrar em bolus ou infusão. Diluição: 1 ampola (1mL) + SF 0,9% 200mL (solução 0,1U/mL).

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16
Q

Qual a dose de Haloperidol utilizada na emergência no APH?

A
  • Psicoses: 2-5mg;
  • Delirium: 0,5-1mg;
  • Administrar em bolus 1-2min. Pronto para uso
17
Q

Qual a dose da Nitroglicerina na emergência no APH?

A
  • Dose: 15 – 200mcg/min Dose Máx. 400mcg/min.
  • Infusão. Diluição: 1 amp (10 mL) + SG 5% 240 mL - (solução 200mcg/ mL)
18
Q

Qual a dose da Noradrenalina/Noraepinefria no APH?

A
  • Acesso Periférico: 8-12mcg/min = 1 ampola em SG 5% 250mL Equipo Fotossensível;
  • Acesso Central: 2-4mcg/min = 5 ampolas em SG 5% 100mL Equipo Fotossensível.
19
Q

Qual a dose utilizada da Vasopressina na emergência no APH?

A

vasopressina deve ser misturada em 200 ml de soro fisiológico, resultando em uma concentração de 0,1 unidades por ml.
* Encrise 20 U/mL.
* Dose: 0,01-0,04U/min (Infusão).
* Administrar em bolus ou infusão. Diluição: 1 ampola (1mL) + SF 0,9% 200mL (solução 0,1U/mL).

20
Q

Quais as indicações de uso de FIBRINÓLISE COM TENECTEPLASE NO PRÉ-HOSPITALAR

A

Indicações:
* Dor precordial e variações da dor, sugestivas de IAM;
* Início dos sintomas há menos de 3 horas;
* IAM com supradesnivelamento de ST ou BRE novo ou supostamente novo (fazer sempre ECG de 12 derivações – utilizar o Telecárdio).

21
Q

Quais são as Contraindicações absolutas FIBRINÓLISE COM TENECTEPLASE NO PRÉ-HOSPITALAR?

A
  • Hemorragia intracraniana prévia em qualquer época, principalmente em idosos (acima de 70 anos) e/ou pacientes de baixo peso (magreza ou caquexia); ou AVE hemorrágico
    prévio (a qualquer tempo);
  • Lesão estrutural cerebral conhecida (malformação arteriovenosa);
  • Neoplasia maligna intracraniana ou de medula espinal conhecida (primária ou
    metastática);
  • AVE isquêmico nos últimos 3 meses, exceto há menos de 3 horas;
  • Suspeita de dissecção de aorta;
  • Sangramento ativo ou diátese hemorrágica (exceto menstruação);
  • Traumatismo craniano fechado ou facial significativos nos últimos 3 meses;
  • Hepatopatia crônica.
22
Q

Quais são as Contraindicações relativas de FIBRINÓLISE COM TENECTEPLASE NO PRÉ-HOSPITALAR no APH?

A

Contraindicações relativas:
* História de hipertensão crônica, severa, mal controlada;
* Hipertensão severa não controlada na abordagem (PAS >180 ou PAD >110);
* História de AVE isquêmico há mais de 3 meses, demência ou patologia intracraniana não incluída nas contraindicações absolutas;
* Reanimação Cardiopulmonar traumática ou prolongada (maior que 10 minutos);
* Cirurgia de grande porte nas últimas 3 semanas;
* Sangramento interno recente (nas últimas 2 a 4 semanas);
* Punções vasculares não compressíveis;
* Uso atual de anticoagulantes orais;
* Gravidez;
* Úlcera péptica ativa.

23
Q

Qual CONDUTA MEDICAMENTOSA DEVE SER FEITA NA CRISE CONVULSIVA no APH?

A

As crises são, em geral, autolimitadas. Se a crise tiver duração superior a 5 minutos, iniciar tratamento medicamentoso:
* Diazepam: dose de 10 mg (1 ampola) a 20 mg (2 ampolas); IV; a infusão deve ser lenta (1 a 2mg/min.) até o controle da crise; deve ser interrompida tão logo cesse a crise.
* Vias: IV lento ou retal (retal: dose de 10 a 30 mg);
* Início de ação: 1 a 3 minutos (via retal: 2 a 6 minutos);
* Apresentação: 1 ampola = 2 mL = 10 mg;
* Atenção: não utilizar por via IM; não diluir;
* Se glicemia < 60, administrar glicose 50% IV

24
Q

Qual CONDUTA MEDICAMENTOSA DEVE SER FEITA NA CRISE Hipertensiva no APH?

A

situação resultante do aumento da pressão arterial com risco de
morte ou de lesão de órgãos-alvo. Pode ser dividida em urgência ou emergência hipertensiva.
* Administrar Captopril: 12,5 a 25 mg, VO;
* Apresentação: comprimidos de 25 mg;
* Início de ação: em 20 a 30 minutos.
Contraindicações: estenose bilateral de artéria renal (hipertensão renovascular bilateral), alergia ao medicamento;
* Nos casos de urgência hipertensiva que cursem com congestão pulmonar e edema, ou na insuficiência renal, pode-se utilizar:
− Furosemida: iniciar com 20 mg (1 ampola) a 40 mg, IV;
− Transportar para o hospital.

25
Q

Qual CONDUTA MEDICAMENTOSA DEVE SER FEITA NA Emergência Hipertensiva no APH?

A

quando existe evidente dano agudo e progressivo vascular
e de órgãos-alvo, com rápida descompensação da função de órgãos vitais e com risco iminente à vida ou de lesão orgânica irreversível, demandando início imediato da redução dos níveis pressóricos. Inclui os quadros de: encefalopatia hipertensiva, AVE, hemorragia subaracnóidea, complicações cardiovasculares (IAM, angina instável com dor, falência de ventrículo esquerdo, dissecção de aorta, edema agudo de pulmão), falência renal.
* Hidralazina: 10 mg IV – 1 ampola = 1 mL = 20 mg; pode ser repetida após 10 a 20 minutos.
Início de ação em 5 a 10 minutos;
Contraindicações: síndromes isquêmicas miocárdicas agudas, dissecção aguda de aorta, taquicardia grave (como na tireotoxicose); nestes casos, usar betabloqueador;
* Metoprolol: indicado nos casos em que a maior preocupação for a redução da frequência cardíaca e não a da PA, na insuficiência coronariana e no aneurisma dissecante de aorta;
Dose: 5 mg IV, em 5 minutos – 1 ampola = 5 mL = 5 mg. Início de ação: 5 a 10 minutos.
Pode ser repetido a cada 10 minutos, até dose máxima de 15 a 20 mg;
* Lembrar: por ser um betabloqueador, está contraindicado nos casos de DPOC, asma, insuficiência ventricular descompensada, na presença de bradicardia ou distúrbio cardíaco de condução grave (BAV 2º e 3º graus).
Nas provas, frequentemente perguntam sobre betabloqueadores, especialmente o metoprolol e o atenolol. Normalmente, as questões envolvem contraindicações, como doenças arteriais periféricas graves, crises asmáticas e DPOC, em que o uso desses medicamentos é contraindicado. Além disso, em casos de bloqueio atrioventricular de segundo ou terceiro grau, onde há uma frequência cardíaca baixa e um distanciamento entre a onda P e o intervalo QRS, o uso de betabloqueadores também é contraindicado.
Eventos adversos: bradicardia, BAVT, broncoespasmo.
Furosemida: 20 a 60 mg IV (1 ampola = 2 mL = 20 mg)
Indicações: na insuficiência ventricular esquerda e nas situações de hipervolemia.

26
Q

Qual CONDUTA MEDICAMENTOSA DEVE SER FEITA NA urgência hipertensiva no APH?

A
  • Nos casos de urgência hipertensiva que cursem com congestão pulmonar e edema,
    ou na insuficiência renal, pode-se utilizar:
    − Furosemida: iniciar com 20 mg (1 ampola) a 40 mg, IV;
    − Transportar para o hospital.
27
Q

O que fazer no caso de CÓLICA NEFRÉTICA NO ADULTO no APH?

A

Conduta para alívio da dor:
* Realizar avaliação primária e secundária;
* Instalar acesso venoso e infundir solução cristalóide IV para manter veia aberta; não hiper-hidratar a vítima;
* É contraindicado o uso de diuréticos na vigência de dor;
* Administrar Escopolamina da seguinte forma:
− Escopolamina: 1 ampola = 1 mL = 20 mg, diluída em 9 mL AD, via IV lentamente; ou
− Escopolamina (buscopan) + Dipirona: 1 ampola = 5 mL, diluída em 15 mL de AD, via IV, administrar muito lentamente
* administrar a menor dose eficaz.
* Na ocorrência de náuseas e vômitos, administrar:
Ondansetrona: 1 ampola = 4 mg = 2 mL, via IV (preferir especialmente em idosos);
infundir em 2 a 5 minutos, ou Dimenidrinato: 1 ampola = 30 mg = 10 mL, via IV, muito lentamente.
* Sulfato de morfina também pode ser usado em caso de dor muito intensa, pois promove rápida analgesia e controla a ansiedade.
− Dose de 2 a 4 mg IV (1amp = 1mL = 10mg - diluir em 9 mL de AD);
Obs.: o uso frequente de opioides, como a morfina, pode causar constipação. É necessário ter cuidado em relação a esse efeito colateral.

28
Q

Qual dose de Hidrazina utilizar na crise hipertensiva? Qual o inicio de ação? Quais as contraindicações?

A

Hidralazina: 10 mg IV – 1 ampola = 1 mL = 20 mg; pode ser repetida após 10 a 20 minutos.
Início de ação em 5 a 10 minutos;
Contraindicações: síndromes isquêmicas miocárdicas agudas, dissecção aguda de aorta, taquicardia grave (como na tireotoxicose); nestes casos, usar betabloqueador;

29
Q

Qual dose de Metropol utilizar na crise hipertensiva? Qual o inicio de ação? Quais as contraindicações? E quais as indicações?

A

Metoprolol: indicado nos casos em que a maior preocupação for a redução da frequência cardíaca e não a da PA, na insuficiência coronariana e no aneurisma dissecante de aorta;
Dose: 5 mg IV, em 5 minutos – 1 ampola = 5 mL = 5 mg. Início de ação: 5 a 10 minutos.
Pode ser repetido a cada 10 minutos, até dose máxima de 15 a 20 mg;
* Lembrar: por ser um betabloqueador, está contraindicado nos casos de DPOC, asma, insuficiência ventricular descompensada, na presença de bradicardia ou distúrbio cardíaco de condução grave (BAV 2º e 3º graus).
Nas provas, frequentemente perguntam sobre betabloqueadores, especialmente o metoprolol e o atenolol. Normalmente, as questões envolvem contraindicações, como doenças arteriais periféricas graves, crises asmáticas e DPOC, em que o uso desses medicamentos é contraindicado. Além disso, em casos de bloqueio atrioventricular de segundo ou terceiro grau, onde há uma frequência cardíaca baixa e um distanciamento entre a onda P e o intervalo QRS, o uso de betabloqueadores também é contraindicado.
Eventos adversos: bradicardia, BAVT, broncoespasmo.

30
Q

O que fazer na REAÇÃO ANAFILÁTICA NO ADULTO no APH?

A

Administrar Epinefrina 1:1000 (1 mg/mL), na dose de 0,01 mg/kg, máximo de 0,5 mg (0,5 mL), via IM (na região ântero lateral do terço médio da coxa); pode ser repetida a cada 5 a 15 minutos, baseado na gravidade e na resposta à aplicação anterior;

31
Q

O que fazer nas CRISES CONVULSIVAS no APH?

A

Conduta na crise convulsiva:
* Diazepam: dose 0,2 a 0,4 mg/kg/dose (0,04 a 0,08 mL/kg/dose) IV/ Intra óssea (IO).
* Via retal: dose de 0,5 a 1 mg/kg/dose (0,1 a 0,2 mL/kg/dose).
* Interromper a administração se cessar a crise.
* Vias de administração: IV lento, IO ou retal.
* Repetir por 2 vezes, intervalo de 5 a 15 minutos, se necessário.
* Máximo de 10 mg/dose (2 mL/dose).
* Início de ação: 1 a 3 minutos (via retal: 2 a 6 minutos).
* Apresentação: 1 ampola = 2 mL = 10 mg (0,1 mL = 0,5 mg).
2ª escolha:
* Midazolam, nas seguintes doses, dependendo da via de administração: IV/IO: 0,05 - 0,1 mg/kg/dose (0,01 a 0,02 mL/kg/dose), máx. 10 mg/dose;
* IM: 0,1 - 0,2 mg/kg/dose (0,02 a 0,04 mL/kg/dose), máx. 5 mg/dose;
* IN (intranasal): 0,2 - 0,3 mg/kg/dose (0,04 a 0,06 mL/kg/dose), máx. 7,5 mg/dose.

32
Q

O que é usado para SEDAÇÃO no APH?

A

a) Benzodiazepínicos:
* MIDAZOLAM: droga de escolha no APH, pois promove sedação de curta duração.
* Apresentação disponível: 1 ampola = 3 mL = 15 mg (5 mg/mL).
* Vias: IV, IM.
* Dar preferência para a via IV.
* Adulto: dose deve ser individualizada, variando de 1 a 15 mg (dose de ataque); dose máxima de 30 mg (fracionada, pelo risco de depressão respiratória).
Agitação psicomotora na intoxicação por cocaína: usar benzodiazepínico;
* Paciente sedado e contido (física e/ou quimicamente) deve ser sempre removido
para hospital terciário com emergência em psiquiatria.
b) Haloperidol:
* 1 ampola = 1 mL = 5 mg
* Via: IM.
* Adulto: dose inicial: 2 a 5 mg (0,4 a 1,0 mL), IM.
* Início de ação: via IM, 5 a 10 minutos (níveis de pico plasmático são atingidos em 20 minutos).

33
Q

O que fazer nas EMERGÊNCIAS PSIQUIÁTRICAS no APH?

A
  • Droga: Haloperidol 5 mg IM (1 ampola = 5 mg). Pico de ação plasmática por via IM = 30 minutos. Repetir após 30 minutos se necessário.
  • O Haloperidol por via IV pode ocasionar aumento do intervalo QT e aumentar o risco de morte súbita.
34
Q

O que fazer na intoxicação por cocaína no APH?

A

Agitação psicomotora na intoxicação por cocaína: usar benzodiazepínico;
* Paciente sedado e contido (física e/ou quimicamente) deve ser sempre removido
para hospital terciário com emergência em psiquiatria.

35
Q
A