S15 - Hemorragia Digestiva Flashcards

1
Q

Hemoderivados HD.

A

Assim como trauma: Choque classe III. Pode hipotensão permissiva.
Plasma: INR > 1,5.
Plaquetas: se < 50k.

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2
Q

Classificação HD.

A

Treitz.

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3
Q

Prevalência HD.

A

HDA 80%.

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4
Q

Qual achado confirma HDA? Outros.

A

Hematêmese.
Outros: melena.

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5
Q

Exames para HDA.

A

EDA.
Não é obrigatório: SNG.

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6
Q

Causas HDA.

A

DUP > varizes de esôfago (estigmas de hipotensão portal) > Mallory-Weiss.

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7
Q

Achados HDB.

A

Hematoquezia (sg vivo nas fezes - não confirma HDB, pois HDA pode causar hematoquezia em 10-20% das hematoquezias).

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8
Q

Exames HDB.

A

Colonoscopia, cintilografia, arteriografia, angioTC.

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9
Q

Causas HDB.

A

Diverticulose > angiodisplasia.
Pediátrica: intussuscepção, Meckel.

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10
Q

Benefícios e interpretações da SNG na HDA.

A

Consigo excluir HDA ativa, estima a gravidade, facilita a EDA.
Se veio: sg vermelho vivo e volumoso -> HDA ativa.
Se veio: coagulo ou sg escuro -> HDA não ativa
Se veio: somente soro -> inconclusivo.
Se veio: soro + bile -> HDA não ativa ou HDB.
NÃO É OBRIGATÓRIA.

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11
Q

Quando realizar EDA na HDA estável?

A

Precoce nas 1as 24h (geralmente ele já parou de sangrar, a EDA é mais para avaliar o risco de ressangramento).
Se varizes: 1as 12h.

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12
Q

Objetivos da EDA na HDA. O que fazer se não identificar o sangramento.

A

Identificação do sangramento e tratamento. Se não identificou o sangramento e identificou coágulos no estômago, vale a repetição da EDA pelo alto risco de ressangramento (até 6h).

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13
Q

Interpretação da EDA na HDA.

A

Ausência de sinais de sg: HDB.
Sg e não identificou a causa: nova EDA, melhora técnica

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14
Q

Quando realizar EDA de emergência?

A

Pacientes instáveis.

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15
Q

Qual a CD caso HDA instável em que não controlei o sangramento por EDA?

A

Angioembolização ou cx (último caso a cx).

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16
Q

Qual a CD no paciente com HDA instável COM estigmas de hipertensão porta? Sabinston

A

EDA de emergência. Caso indisponível: balão ou TIPS.

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17
Q

Qual a CD no paciente com HDA instável SEM estigmas de hipertensão porta com EDA indisponível? Sabinston.

A

CC com angiografia intraoperatória para tentar embolizar. Caso insucesso, Cx.

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18
Q

Fatores de mau prognóstico da HDA.

A

Idade > 60a, comorbidades, grau de hemorragia (PAS < 100, necessidade de CH), hemorragia persistente ou recorrente, início da hemorragia durante a hospitalização, necessidade de cx.

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19
Q

Escore de gravidade Rockall.

A

Idade, estado hemodinâmico, comorbidades, diagnóstico e sinais de hemorragia recente.
<= 2: risco baixo = casa
3-4: risco intermediário = AIH
>=5: risco alto = AIH

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20
Q

Escore de gravidade Glasgow-Blatchford.

A

Ureia, Hb, PAS, FC, melena, Síncope, dç hepática e IC.
Alta se <=1. >=6 é alto risco e mortalidade de 50%.

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21
Q

Escore de gravidade AIMS-65.

A

Albumina, INR, Mentalidade alterada, Sistólica e idade.

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22
Q

Local + comum de sg de DUP.

A

Parede posterior do duodeno: a. gastroduodenal.
Úlcera gástrica que sangra: mais alta -> a. gástrica esquerda.

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23
Q

Tto HDA DUP.

A

Estabilização + tto clínico-endoscópico.
IBP 80 mg bolus inicial + 8 mg/h por 72h.
EDA: terapia dupla: epi + eletrocoagulação. Se eu fizer apenas 1, opto por mecânico (eg, clipes). Clipe é preferível se jato.

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24
Q

Forrest DUP.

A

Risco de ressangramento:
I: ativo (risco alto 90%)
IA: pulsátil
IB: não pulsátil
II: sg recente
IIA: vaso visível (risco alto 50%)
IIB: coágulo (risco intermediário 30%)
IIIC: hematina (risco baixo 10%)
III: sem sinais (base clara) -> risco baixo 5%.

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25
Comente sobre a H pilory nos casos de HDA por DUP.
Sua erradicação reduz o risco de ressangramento e deve ser feito controle de cura.
26
CD caso a EDA não conseguir identificar o sg inicialmente por sg volumoso.
Lavagem exaustiva com SF 0,9%, podendo usar eritromicina e metoclopramida via EDA para tentar localizar a fonte.
27
CD caso ressangramento após tto com EDA.
Nova EDA se estável e associar outro método endoscópico que ainda não foi utilizado.
28
Conduta de acordo com o Forrest.
Risco alto (I e IIA): tratamento endoscópico. IIB: retirar o coágulo e avaliar o resultado que fica (Sabinston).
29
Quando cx DUP HDA?
Instabilidade hemodinâmica apesar de > 6CH, falha na EDA. *Ulc > 2 cm tem alto risco de ressangramento e devem ser consideradas para tto cx.
30
Comente sobre a prevenção 1ária da HDA por varizes esofágicas.
1ária: BB (pref) ou ligadura elástica. Realizar para todos os pacientes com cirrose e hipertensão portal clinicamente significativa (estigmas ou gradiente > 10), tendo ou não varizes, ou com elastografia hepática > 20 ou plaquetometria < 150k. Outras: F2/F3, pequeno calibre com alto risco de sangrar (CP B/C, pontos vermelhos). Pacientes em uso de BB com FC de 50-55 e gradiente < 10 não precisam de rastreio endoscópico de varizes se estiverem em profilaxia primária.
31
Quais BB usar na profilaxia para sangramento por varizes esofágicas?
Propranolol e nadolol.
32
Opções terapêuticas na HDA por varizes esofágicas.
EDA, drogas, balão, TIPS e cx.
33
Quais as opções de tto por EDA para varizes esofágicas?
Escleroterapia (mais usada no sg de grande monta) e ligadura elástica (sempre realizar mesmo que já cessou o sg). Realizar nas 1as 12h e eritromicina 2h antes se não houver CI. *Sabinston: stent metálico recoberto no esôfago.
34
Complicação ligadura elástica das varizes esofágicas.
Ulceração da mucosa com sangramento - requer mudança no tratamento. É rara.
35
Terapia com drogas para HDA varicosa.
Somatostatina e seus análogos (octreotide, terlipressina - única que demonstrou queda na mortalidade), mantidos por 2-5 dias.
36
Quando realizar o BSB na HDA por varizes?
No sg incontrolável por EDA ou em que a EDA não se encontra.
37
Complicações BSB.
Alta recorrência do sd após desinsuflar. Manter por até 24h (72h por algumas refs) e desinsuflar a cada 12h para aliviar a pressão e verificar a patência do sangramento. SEMPRE IOT ANTES.
38
Como insuflar o BSB?
100 mL de ar no gástrico, verificar a posição com Rx e ai completar com mais 350-400 mL de ar. O esofágico coloco pressão de 35-40 mmHg. Ir reduzindo de 5 em 5 visando pressão de 25.
39
Comente sobre o TIPS na HDA varicosa.
Hemorragia refratária aos metodos convencionais, como opção ao tto cx.
40
Profilaxias na HDA varicosa.
PBE: ceftriaxona substituido por norfloxacino assim que possível por 7d. Ressangramento: LEV + BB não seletivos. Repetir a LEV a cada 2-4s até obliterar totalmente os vasos.
41
Como realizar o tto cx da HDA por DUP.
Interromper o sg + tratar a úlcera: DUODENAL: duodenotomia (ou pilorotomia) + sutura da úlcera +/- vagotomia. GÁSTRICA: gastrotomia + sutura da úlcera + gastrectomia.
42
Opções à cx na HDA por DUP?
Angioembolização e radiocauterização.
43
Comente sobre a LAMG (lesão aguda da mucosa gástrica - definição, FR, tto, prevenção).
Diversas erosões mucosas que ocorrem no estômago em decorrência do estado de hipoperfusão do órgão, principalmente em coagulopatias e VM > 48h. Prevenção em: coagulopatia, VM > 48h, TCE com GCS < 10, SCQ > 35%, politrauma, IRA, DUP prévio. Uso de: IBP, antag H2 ou sucralfato (menos eficaz, mas menos pnm nosocomial). TTO se sg: farmacológico. Refrat: octreotide, EDA, vagotomia, embolização.
44
CD HDA por varizes de esôfago (estigmas de hipertensão porta).
Vasoconstritor esplâncnico + investigar e tratamento agudo + prevenção de complicações.
45
FR para sg de varizes esofágicas.
1. Grau de IH (Child-Pugh) 2. Grau de hipertensão porta (> 12 mmHg). 3. Calibre/localização das varizes (p terço inferior): - F1: < 3mm - F2: tortuosa, 3-5 mm, < 1/3 do lúmen - F3: > 5mm e > 1/3. 4. Achados na EDA: pontos avermelhados.
46
TTO HDA varizes esofágicas.
1as 12h se estável (eritromicina antes). Se instável: balão ou TIPS. EDA: ligadura elástica (pref), escleroterapia. Drogas: vasoconstritor esplâncnico (somatostatina, octreotide, terlipressina). Manter por 2-5d. Balão: idealmente em paciente IOT por no máx 24h (desinsuflar a cada 12h para alívio da pressão e verificar persistência do sg). Ponte até chegar a EDA. TIPS: ponte até EDA.
47
Cx na HDA por varizes esofágicas.
Shunt não seletivo porto-cava. Complicações.
48
Prevenção de complicações na HDA por varizes esofágicas.
PBE: ceftriaxona (passar para norfloxacino qnd conseguir VO), totalizando 7d. Ressangramento: - 2ária: BB + ligadura elástica. Encefalopatia: lactulose.
49
O que é Mallory-Weiss (MW)? Por que ocorre?
Lacerações da mucosa e submucosa na JEG, ocorrendo por vômitos vigorosos.
50
Dx e tto MW.
90% autolimitado. EDA: dx. TTO: coagulação s/n
51
Comente sobre a sd de Boerhave.
Rotura espontânea do esôfago, ocorrendo após vômitos vigorosos. QC: mediastinite, hematêmese. Tríade de Meckler (vômitos, dor torácica e enfisema subcutâneo). TTO: cx.
52
O que são as lesões de Dieulafoy (LD)?
Artéria tortuosa e dilatada na submucosa, circundada por mucosa normal, na peq curvatura. Diâmetro de 1-3mm. Pode ocorrer em todo TGI, mas mais comum em estômago. P homens.
53
DX e tto LD.
DX: EDA com ponto sangrante circundado por mucosa normal. TTO: EDA ou angioembolização (se refratário). Refratário: ressecção em cunha.
54
Comente sobre a ectasia vascular antral gástica.
Dilatação das vênulas do estômago que convergem para o antro dando o aspecto de melancia. Ocorre em cirrose hepática e esclerodermia. QC: anemia ferropriva, raramente HDA grave. EDA se sg persistente com argônio.
55
O que é a hemobilia?
Sg da árvore biliar.
56
QC hemobilia.
HDA (melena) + trauma ou manipulação das VVBB + dor em QSD + icterícia (tríade de Philip Sandblom ou Quinke).
57
Dx e tto hemobilia.
DX: EDA com sangue saindo da ampola. TTO: angioembolização
58
Comente sobre o hemosuccus pancreaticus.
Erosão de pseudocisto na artéria esplênica, ocorrendo HD + dor abd + hx de pancreatite. TTo por embolização ou pancreatectomia distal se necessário.
59
Comente sobre a fístula aortoentérica.
Principalmente para duodeno, geralmente fatal, com dx por EDA vendo um evento sentinela. Geralmente com prótese aórtica e após 3a de sua colocação. TTO com retirada da prótese, ponte axilo-femoral e sutura da fístula duodenal.
60
Quando iniciar a investigação de HDB por EDA?
Quando houver instabilidade hemodinâmica, hipotensão postural ou o paciente possuir uma condição que predisponha a HDA.
61
Exames na investigação da HDB.
Colonoscopia: escolha para sangramentos mínimo a moderado (muito volumoso atrapalha a visualização). Dx e terapêutico. Maior especificidade. Cintilografia: não define o local (só a região) e não é terapêutico. É o mais sensível (0,1 ml/min). Arteriografia: escolha para sg maciço. Dx e terapêutico. Identifica 0,5-1ml/min AngioTC: menos invasivo e mais disponível. 0,3-0,5 ml/min. Não terapêutico.
62
Investigação HDB.
Estável: 1o passo é a angioTC. Colonoscopia. Instável: aumenta a probabilidade de HDA -> EDA. Se não encontrar com EDA -> HDB. Se for volumoso: angioembolização Se for moderado a mínimo: colonoscopia.
63
Cx na HDB.
Caso de instabilidade hemodinâmica refratária às medidas de resusscitação. Colectomia segmentar (se exame prévio localizando o sg) ou total.
64
Causas HDB.
Adulto jovem: Meckel, DII, pólipo. Idoso: diverticulose > angiodisplasia > cancer Cca: intussuscepção e Meckel. POP GERAL: diverticulose.
65
Complicações diverticulose.
Diverticulite (principal - colon E) e hemorragia (colon D).
66
Como é a hemorragia da diverticulose?
Arterial
67
TTO HDB por diverticulose.
Colonoscopia, arteriografia com angioembolização CX: se instabilidade hemodinâmica - mtas vezes colectomia total.
68
Denifição angiodisplasia
Malf venosa de vasos submucosos.
69
Local mais comum angiodisplasia. FR.
Ceco > sigmoide > reto. FR: idosos, doença renal terminal, estenose aórtica (sd Heyde), dispositivos de assistência ventricular assistida, DvW.
70
QC e Dx e TTO angiodisplasia.
Assintomáticos (maioria), sg oculto (anemia), HDB. DX: colonoscopia. TTO: se for achado, não tratar. Se sg oculto ou anemia ferropriva -> incerto. HDB: tto endoscópico (argônio, clipe, radiofrequência).
71
Meckel.
Anomalia congênita mais comum do TGI. Fechamento incompleto do conduto onfalomesentérico. Divertículo verdadeiro na borda antimesentérica. 45-60cm da valva ileocecal. 2 mucosas ectópicas: gástrica e pancreática.
72
QC, dx e tto Meckel.
QC: assintomático ou complicações (diverticulite e sangramento - ácido da mucosa gástrica ectópica) DX: cintilografia com tecnécio. Se sangrando: cintilografia com hemácias marcadas ou arteriografia. AngioTC tbm TTO: ressecção do divertículo +/- delgado adjacente. Se achado: cca retirar, adulto discutível.
73
O que é a hemorragia de foco indefinido (HFI - obscuro)?
Persistência do sangramento digestivo após EDA + colonoscopia normais.
74
Principais causas HFI.
< 40a: DII, Meckel, Dieulafoy, neoplasia. > 40a: angiodisplasia, úlceras por AINEs.
75
QC HFI.
Aparente: melena, hematoquezia, hematêmese (raro). Oculto: anemia ferropriva e/ou sangue ocul to positivo.
76
DX HFI.
Cápsula endoscópica: 1a linha após EDA e colono. CI se obstrução ou gravidez. Enterografia (TC ou RNM): suspeita de tumor ou estenose. Ruim para angiodisplasia. Enteroscopia: permite bx e tto. Invasivo e com sedação profunda. Cintilografia (alto S, baixo E) e angiografia (dx e tto): sg ativo sem dx preciso com os outros modos.
77
CD HFI.
Expectante: estável, sem sg ativo. Específica: tratar causa. *Angiodisplasia: coagulação endoscópica ou fármacos (talidomida, octreotide).
78
Quando indicar hemotransfusão na HDA?
Sabinston: Hb de 9-11 Classicamente: Hb de 7-9.
79
Quando indicar transfusão de plaquetas e plasma fresco?
Se sg ativo +: - Plasma: INR > 1,5 - Plaquetas: Plaquetas < 50k.
80
Score de Oakland.
Escore para HDB para avaliar se é seguro dar alta hospitalar. Avalia idade, sexo, HDB prévia, TR com sangue vivo, FC, PAS e hemoglobina. <=8 pode investigar ambulatorial.
81
Comente sobre as varizes ectópicas.
Enteropatia por hipertensão portal, com varizes no duodeno ou cólon (mas pode atingir todo TGI). Pode ser tentado tto vasopressor e endoscópico. Pode-se tentar embolização transhepática se veia porta sem trombose, mas com alto risco de ressangramento. Pode-se considerar TIPS. BB pode ajudar na profilaxia mas sem evidência.