Questões gerais Flashcards

1
Q

A Lei n° 8.112/1990, que estabelece o regime jurídico aplicável aos servidores públicos federais, estatui uma série de comportamentos proibidos e outros que são autorizados ou tolerados. Nos termos do referido diploma, é permitido ao servidor público federal

A
manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau civil, contanto que haja autorização superior.

B
participar nos conselhos de administração e fiscal de empresas ou entidades em que a União detenha, direta ou indiretamente, participação no capital social.

C
aliciar subordinados a se filiarem a partido político.

D
participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, desde que não mantenha relações de cunho comercial com os entes públicos.

E
aceitar comissão, emprego ou pensão de estado estrangeiro, desde que autorizado pelo Ministério das Relações Exteriores.

A

B
participar nos conselhos de administração e fiscal de empresas ou entidades em que a União detenha, direta ou indiretamente, participação no capital social.

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2
Q

A caducidade ocorre quando há o descumprimento das cláusulas ou condições estabelecidas no contrato administrativo ou na concessão de serviços públicos.

Certo?

A

Certo.

A caducidade pode ser decretada pelo poder concedente (Administração Pública) quando constatada a inadimplência do concessionário ou contratado, após a observância do devido processo administrativo e garantia do direito à ampla defesa. Dessa forma, a caducidade representa uma forma de desfazimento do contrato ou da concessão em situações específicas de inexecução por parte do particular.

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3
Q

Maria e João obtiveram do poder público consentimento para realizar seu casamento numa bela praia de Santa Catarina.

No caso em tela, de acordo com a doutrina de Direito Administrativo, a utilização especial ou anormal do bem público deve ser instrumentalizada por meio de autorização, permissão ou concessão?

A

Autorização (autorização de uso, que é ato discricionário, precário e independe de licitação prévia).

FORMAS DE USO DE BENS PÚBLICOS

  • Autorização: ato unilateral, discricionário, precário e sem licitação. Interesse predominantemente privado. Facultativo o uso da área.
  • Permissão: ato unilateral, discricionário, precário, mas com licitação (qualquer modalidade). Interesse predominantemente público. O uso da área é obrigatório. Prazo indeterminado, mas pode ser revogado a qualquer tempo, sem necessidade de indenizar.
  • Concessão: contrato administrativo bilateral, mediante prévia licitação. Uso obrigatório por prazo determinado e a rescisão antecipada pode ensejar o dever de indenizar. Preponderância do interesse público.
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4
Q

É ilegítimo o corte no fornecimento de serviços públicos essenciais quando a inadimplência do usuário decorrer de débitos pretéritos, uma vez que a interrupção pressupõe o inadimplemento de conta regular, relativa ao mês do consumo.

Certo?

A

Certo.

CORTE NO FORNECIMENTO DE SERVIÇOS PÚBLICOS ESSENCIAIS - STJ

1) É legítimo o corte no fornecimento de serviços públicos essenciais quando inadimplente o usuário, desde que precedido de notificação.

2) É legítimo o corte no fornecimento de serviços públicos essenciais por razões de ordem técnica ou de segurança das instalações, desde que precedido de notificação.

3) É ilegítimo o corte no fornecimento de energia elétrica quando puder afetar o direito à saúde e à integridade física do usuário.

4) É legítimo o corte no fornecimento de serviços públicos essenciais quando inadimplente pessoa jurídica de direito público, desde que precedido de notificação e a interrupção não atinja as unidades prestadoras de serviços indispensáveis à população.

5) É ilegítimo o corte no fornecimento de serviços públicos essenciais quando inadimplente unidade de saúde, uma vez que prevalecem os interesses de proteção à vida e à saúde.

6) É ilegítimo o corte no fornecimento de serviços públicos essenciais quando a inadimplência do usuário decorrer de débitos pretéritos, uma vez que a interrupção pressupõe o inadimplemento de conta regular, relativa ao mês do consumo

7) É ilegítimo o corte no fornecimento de serviços públicos essenciais por débitos de usuário anterior, em razão da natureza pessoal da dívida.

8) É ilegítimo o corte no fornecimento de energia elétrica em razão de débito irrisório, por configurar abuso de direito e ofensa aos princípios da proporcionalidade e razoabilidade, sendo cabível a indenização ao consumidor por danos morais.

9) É ilegítimo o corte no fornecimento de serviços públicos essenciais quando o débito decorrer de irregularidade no hidrômetro ou no medidor de energia elétrica, apurada unilateralmente pela concessionária.

10) O corte no fornecimento de energia elétrica somente pode recair sobre o imóvel que originou o débito, e não sobre outra unidade de consumo do usuário inadimplente.

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5
Q

A desapropriação pode recair inclusive sobre bens públicos, desde que ela seja feita sempre pela entidade política maior ou central em relação a bem de entidade política menor ou local.

Certo?

A

Certo.

A desapropriação pode recair inclusive sobre bens públicos, desde que ela seja feita sempre pela entidade política maior ou central em relação a bem de entidade política menor ou local (União pode desapropriar bens dos Estados e os Estados, bens do município); disso decorre que os bens públicos federais são sempre inexpropriáveis. Há, ainda, necessidade de autorização legislativa prévia para que a desapropriação seja possível.

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6
Q

Em regra, o Estado tem responsabilidade civil por atos praticados por presos foragidos?

A

Não.

INF 993/STF: Em regra, o Estado não tem responsabilidade civil por atos praticados por presos foragidos, salvo quando demonstrado nexo causal direto

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7
Q

FORMAS DE USO DE BENS PÚBLICOS

1- Autorização -> ato unilateral, discricionário, precário e sem licitação. Interesse predominantemente privado. Facultativo o uso da área.

2- ____________ -> ato unilateral, discricionário, precário, mas com licitação (qualquer modalidade). Interesse predominantemente público. O uso da área é obrigatório. Prazo indeterminado, mas pode ser revogado a qualquer tempo, sem necessidade de indenizar.

3- Concessão -> contrato administrativo bilateral, mediante prévia licitação. Uso obrigatório por prazo determinado e a rescisão antecipada pode ensejar o dever de indenizar. Preponderância do interesse público.

A

FORMAS DE USO DE BENS PÚBLICOS

1- Autorização -> ato unilateral, discricionário, precário e sem licitação. Interesse predominantemente privado. Facultativo o uso da área.

2- Permissão -> ato unilateral, discricionário, precário, mas com licitação (qualquer modalidade). Interesse predominantemente público. O uso da área é obrigatório. Prazo indeterminado, mas pode ser revogado a qualquer tempo, sem necessidade de indenizar.

3- Concessão -> contrato administrativo bilateral, mediante prévia licitação. Uso obrigatório por prazo determinado e a rescisão antecipada pode ensejar o dever de indenizar. Preponderância do interesse público.

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8
Q

O servidor público federal pode participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, desde que não mantenha relações de cunho comercial com os entes públicos.

Certo?

A

Errado.

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9
Q

O servidor público federal pode aceitar comissão, emprego ou pensão de estado estrangeiro, desde que autorizado pelo Ministério das Relações Exteriores.

Certo?

A

Errado.

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10
Q

O servidor público federal pode participar nos conselhos de administração e fiscal de empresas ou entidades em que a União detenha, direta ou indiretamente, participação no capital social.

Certo?

A

Certo.

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11
Q

O servidor público federal pode participar de gerência ou administração de sociedade privada?

A

Não.

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12
Q

O servidor público federal pode aceitar comissão, emprego ou pensão de estado estrangeiro?

A

Não.

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13
Q

O servidor público federal pode participar nos conselhos de administração e fiscal de empresas ou entidades em que a União detenha, direta ou indiretamente, participação no capital social?

A

Sim.

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14
Q

Quando o Executivo desempenha suas funções por meio do exercício do poder regulamentar,

A
edita atos de caráter concreto e específico, passíveis de serem impugnados individualmente.

B
pode inovar o ordenamento jurídico, desde que se esteja diante de lacunas legais em matéria de interesse público.

C
deve observar os limites postos pela lei para explicitar os dispositivos desta, detalhando, por exemplo, o procedimento de aplicação da norma regulamentada.

D
avoca competências típicas de poder de polícia, podendo instituir limitações aos direitos dos particulares, em caráter isonômico.

E
edita atos administrativos de natureza vinculada, porque estes não podem desbordar da lei à qual estão submetidos.

A

C
deve observar os limites postos pela lei para explicitar os dispositivos desta, detalhando, por exemplo, o procedimento de aplicação da norma regulamentada.

Obs.: Por meio do poder regulamentar, são editados atos normativos, que são tipicamente discricionários (e não vinculados).

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15
Q

Quando o Executivo desempenha suas funções por meio do exercício do poder regulamentar, edita atos administrativos de natureza vinculada, porque estes não podem desbordar da lei à qual estão submetidos.

Certo?

A

Errado.

Por meio do poder regulamentar, são editados atos normativos, que são tipicamente discricionários (e não vinculados).

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16
Q

Se servidor público, em conluio com representante de sociedade empresária, cometer ato de improbidade administrativa, ambos responderão pelo integral ressarcimento do dano causado, bem como estarão sujeitos, no que couber a cada um, às penalidades previstas na lei que trata da improbidade administrativa.

Certo?

A

Certo.

De fato, em havendo cometimento de ato de improbidade, mediante conluio entre servidor público e um representante de sociedade empresária, é cabível a responsabilização de ambos, valendo ressaltar que os particulares também podem ser alcançados pelos ditames da Lei 8.429/92, na forma de seu art. 3º:

“Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.”

Ademais, se o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público, deve ocorrer o correspondente ressarcimento, a teor do art. 5º da Lei 8.429/92:

“Art. 5° Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, dolosa ou culposa, do agente ou de terceiro, dar-se-á o integral ressarcimento do dano.”

Da mesma forma, a ilicitude cometida por ambos deverá ser penalizada de acordo com as sanções previstas no art. 12 da Lei 8.429/92, observando-se as condutas de cada um, com suas respectivas gravidades.

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17
Q

Quando um servidor público federal é removido a pedido, com mudança de sede, independentemente do interesse da administração e por motivo de saúde própria, ele faz jus à ajuda de custo no valor de uma remuneração.

Certo?

A

Errado.

A ajuda de custo constitui benefício pecuniário de natureza indenizatória, com previsão no art. 53 da Lei 8.112/90, que assim estabelece:

” Art. 53. A ajuda de custo destina-se a compensar as despesas de instalação do servidor que, no interesse do serviço, passar a ter exercício em nova sede, com mudança de domicílio em caráter permanente, vedado o duplo pagamento de indenização, a qualquer tempo, no caso de o cônjuge ou companheiro que detenha também a condição de servidor, vier a ter exercício na mesma sede.”

Como já se pode depreender do exame do caput deste dispositivo legal, o pagamento da verba está condicionado a que o deslocamento do servidor ocorra no interesse no serviço, e não por interesse próprio, a pedido, conforme estabelecido no enunciado da presente questão.

Não bastasse a previsão do caput, o §3º do mesmo dispositivo reforça a mesma ideia, ao vedar o pagamento da ajuda de custo nas hipóteses de remoção previstas no art. 36, II e III da Lei 8.112/90.

Confira-se:

“Art. 53 (…)
§ 3o Não será concedida ajuda de custo nas hipóteses de remoção previstas nos incisos II e III do parágrafo único do art. 36.”

Ora, estes dispositivos tratam exatamente dos casos de remoção a pedido, quando é o próprio servidor que toma a iniciativa de se remover, de sorte que a ajuda de custo, realmente, não deve ser paga em tais situações.

Logo, incorreta a proposição ora analisada.

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18
Q

Não há vedação para que servidor público que esteja em gozo de licença para tratar de interesse particular participe da gerência ou administração de sociedade privada.

Certo?

A

Certo.

A respeito dos servidores públicos:

Em regra, é proibido ao servidor participar de gerência ou administração de sociedade privada, conforme art. 117, X:

Art. 117. Ao servidor é proibido:
X - participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário.

No entanto, esta vedação não se aplica ao servidor no gozo de licença para o trato de interesses particulares, conforme art. 117, parágrafo único, inciso II.

Assim, o servidor que está de licença para tratar de interesses particulares pode participar da gerência ou administração de sociedade privada.

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19
Q

O Poder Público Estadual tem por objetivo celebrar contrato administrativo com empresa privada pelo prazo de quinze anos, que tenha como objeto a concessão do serviço público de transporte, em que o particular seja também encarregado de realizar as obras de infraestrutura necessárias à prestação do serviço, sendo remunerado pelo usuário do serviço, bem como pelo Ente Público contratante. Sobre o caso anterior, assinale qual formato de contrato administrativo deve ser celebrado pelo Poder Público Estadual.

A
Contrato de gestão, disciplinado pela Lei nº 9.637/1998.

B
Contrato de consórcio público, disciplinado pela Lei nº 11.107/2005.

C
Contrato de parceria público-privada, disciplinado pela Lei nº 11.079/2004.

D
Contrato de concessão administrativa, disciplinado pela Lei nº 8.987/1995.

A

C
Contrato de parceria público-privada, disciplinado pela Lei nº 11.079/2004.

Analisando o enunciado da questão:
I - contrato administrativo com empresa privada pelo prazo de quinze anos;
II - concessão de serviço público de transporte, em que o particular também deve realizar as obras para o serviço;
III - remuneração do particular pelo usuário do serviço e pelo contratante.

Estas são as características da concessão patrocinada de serviço público, ou parcerias público-privadas, em que há um contrato administrativo para a realização de obras públicas, pelo prazo de no mínimo 5 e no máximo 35 anos, em que a remuneração pelo serviço ocorre tanto pelo particular, quanto pelo poder público. Estas disposições estão na Lei 11.079/2004, sendo a letra C a alternativa correta.

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20
Q

No que se refere aos atos administrativos, julgue o item.

Ato pendente é o que está sujeito à condição ou a termo para que comece a produzir efeitos.

Certo?

A

Certo.

Vislumbra-se um ato pendente quando o ato administrativo ultrapassou todas suas fases de formação e produção, porém não produz seus efeitos comuns por estar vinculado a termo ou condição de que depende sua produção de efeitos.

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21
Q

Atos compostos são os que resultam da manifestação de dois ou mais órgãos, sejam eles singulares ou colegiados, cujas vontades se fundem para formar um ato único.

Certo?

A

Errado.

Ato simples depende da declaração de vontade de apenas um órgão da administração pública (seja ele singular ou colegiado)

Ato complexo (Pense em s.e.x.o, 2 pessoas se juntando para um único ato) é aquele que resulta de manifestação de dois ou mais órgãos, singulares ou colegiados, cuja vontade se funde para a formação de um único ato.

Atos compostos resultam da manifestação de dois ou mais órgãos, quando a vontade de um é instrumental em relação à do outro. Nesse caso, praticam-se dois atos: um principal e outro acessório.

Ex. de ato complexo:

A aposentadoria é um ato complexo que se aperfeiçoa com o registro no TCU.

A parte interessada SOMENTE pode impugnar ou atacar judicialmente o ato administrativo complexo, caso todas as manifestações necessárias à formação do ato já tenham sidas expressas.

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22
Q

No ato administrativo propriamente dito, há uma declaração de vontade da Administração, voltada para a obtenção de determinados efeitos jurídicos definidos em lei.

Certo?

A

Certo.

Quanto à função da vontade, os atos administrativos classificam-se em atos administrativos propriamente ditos e puros ou meros atos administrativos. No ato administrativo propriamente dito, há uma declaração de vontade da Administração, voltada para a obtenção de determinados efeitos jurídicos definidos em lei. Exemplo: demissão, tombamento, requisição.

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23
Q

Atos de império são os praticados pela Administração em situação de igualdade com os particulares, para a conservação e o desenvolvimento do patrimônio público e para a gestão de seus serviços.

Certo?

A

Errado.

Atos de império são atos em que a administração pratica usando de sua supremacia sobre o administrado ou o servidor e lhes impõe obrigatório atendimento. Expressam a vontade soberana do Estado e seu poder de coerção. O particular encontra-se em situação de inferioridade em relação à administração pública.

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24
Q

Tipicidade é o atributo por meio do qual o ato administrativo deve corresponder a figuras definidas previamente pela lei como aptas a produzir determinados resultados.

Certo?

A

Certo.

MM:

Atributos do Ato Administrativo (PATI)

Presunção de Legitimidade - veracidade

Autoexecutoriedade - execução direta

Tipicidade - previsão legal

Imperatividade - ordem

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25
Q

Consiste a autoexecutoriedade em um atributo por intermédio do qual o ato administrativo pode ser posto em execução pela própria Administração Pública, desde que mediante intervenção do Poder Judiciário.

Certo?

A

Errado.

Autoexecutoriedade: é o atributo pelo qual o ato administrativo pode ser posto em execução pela própria administração, sem necessidade de intervenção do Poder Judiciário. A administração pode se valer de meios DIRETOS de coerção.

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26
Q

A presunção de legitimidade é o atributo por meio do qual os atos administrativos se impõem a terceiros, independentemente de sua concordância.

Certo?

A

Errado.

Presunção de legitimidade é a presunção de que os atos praticados pela Administração Pública, até prova em contrário, são emitidos em conformidade com a lei.

Autoexecutoriedade é quando a própria Administração pública decide e executa diretamente as suas decisões, sem precisar de ordem judicial. Nós lembramos normalmente de Autoexecutoriedade nas medidas decorrentes de Poder de Polícia, como por exemplo, o ato de interdição de um estabelecimento.

Tipicidade é o atributo pelo qual o ato administrativo deve corresponder a figuras definidas previamente pela lei como aptas a produzir determinados resultados. Para cada finalidade que a Administração pretende alcançar existe um ato definido em lei. Trata-se de decorrência do princípio da legalidade, que afasta a possibilidade de a Administração praticar atos inominados; estes são possíveis para os particulares, como decorrência do princípio da autonomia da vontade.

Imperatividade é a qualidade pela qual os atos administrativos se impõem a terceiros, independentemente de sua concordância - decorre do “poder extroverso” que permite ao Poder Público editar provimentos que vão além da esfera jurídica do sujeito emitente, ou seja, que interferem na esfera jurídica de outras pessoas, constituindo-as unilateralmente em obrigações.

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27
Q

Pelo critério orgânico, ato administrativo é somente aquele praticado no exercício concreto da função administrativa, seja ele editado pelos órgãos administrativos, seja ele editado pelos órgãos judiciais e legislativos.

Certo?

A

Errado.

➔ Subjetivo, Orgânico ou Formal: ato administrativo é o que ditam os órgãos administrativos; ficam excluídos os atos provenientes dos órgãos legislativo e judicial, ainda que tenham a mesma natureza daqueles; e ficam incluídos todos os atos da Administração, pelo só fato de serem emanados de órgãos administrativos, como os atos normativos do Executivo, os atos materiais, os atos enunciativos, os contratos.

➔ Objetivo, Funcional ou Material: ato administrativo é somente aquele praticado no exercício concreto da função administrativa, seja ele editado pelos órgãos administrativos ou pelos órgãos judiciais e legislativos.

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28
Q

FORMAS DE USO DE BENS PÚBLICOS

1- Autorização -> ato unilateral, discricionário, precário e sem licitação. Interesse predominantemente privado. Facultativo o uso da área.

2- Permissão -> ato unilateral, discricionário, precário, mas com licitação (qualquer modalidade). Interesse predominantemente público. O uso da área é obrigatório. Prazo indeterminado, mas pode ser revogado a qualquer tempo, sem necessidade de indenizar.

3- ______________ -> contrato administrativo bilateral, mediante prévia licitação. Uso obrigatório por prazo determinado e a rescisão antecipada pode ensejar o dever de indenizar. Preponderância do interesse público.

A

FORMAS DE USO DE BENS PÚBLICOS

1- Autorização -> ato unilateral, discricionário, precário e sem licitação. Interesse predominantemente privado. Facultativo o uso da área.

2- Permissão -> ato unilateral, discricionário, precário, mas com licitação (qualquer modalidade). Interesse predominantemente público. O uso da área é obrigatório. Prazo indeterminado, mas pode ser revogado a qualquer tempo, sem necessidade de indenizar.

3- Concessão -> contrato administrativo bilateral, mediante prévia licitação. Uso obrigatório por prazo determinado e a rescisão antecipada pode ensejar o dever de indenizar. Preponderância do interesse público.

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29
Q

A função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, se integra na vida particular de cada servidor público. Assim, os fatos e atos verificados na conduta do dia a dia, em sua vida privada, poderão acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional.

Certo?

A

Certo.

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30
Q

Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de desmoralização do serviço público, o que quase sempre conduz à desordem nas relações humanas.

Certo?

A

Certo.

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31
Q

Independentemente da natureza do ato administrativo, a publicidade constitui requisito de eficácia e moralidade, ensejando sua omissão um comprometimento ético contra o bem comum, imputável a quem a negar.

Certo?

A

Errado.

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32
Q

A ação de controle do Estado sobre organizações do terceiro setor que recebem, utilizam e gerenciam recursos públicos está amparada na Constituição Federal. Com o controle estatal, objetiva-se assegurar não apenas a regular aplicação dos recursos públicos transferidos, mas também a observância dos princípios da legitimidade e da economicidade na aplicação desses recursos, de forma a preservar o bem público, a correta identificação dos beneficiários e a minimização dos custos dos recursos utilizados na consecução das atividades, sem comprometimento dos padrões de qualidade, buscando-se, em suma, a eficiência alocativa do dinheiro público.

Certo?

A

Certo.

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33
Q

Acerca dos quatro setores da economia, os quais repercutem na atuação da administração pública, julgue o item subseqüente.
O quarto setor é o espaço institucional que abriga um conjunto de ações de caráter privado, associativo e voluntarista e, em geral, estruturado e voltado para a geração de bens e serviços públicos de consumo coletivo.

Certo?

A

Errado

SETORES DA ECONOMIA

1° Setor -> Setor Público (Adm. Dir. e Ind.);

2° Setor -> Particulares visando lucro;

3° Setor -> entidades privadas sem fins lucrativos;

4° Setor -> informalidade (para fugir de encargos).

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34
Q

A respeito da doutrina administrativista concernente ao equilíbrio dos contratos mantidos entre a administração e os particulares, julgue o item que se segue.

Não pode ser aplicada a teoria da imprevisão para a recomposição do equilíbrio econômico-financeiro do contrato administrativo na hipótese de aumento salarial concedido, em virtude de dissídio coletivo, aos empregados da empresa contratada pela administração para terceirização de serviço, pois tal dissídio constitui evento certo que deveria ser levado em conta quando da efetivação da proposta.

Certo?

A

Certo!

O Tribunal de Contas da União já se manifestou no sentido de que dissídios e convenções são eventos previsíveis, pois ocorrem anualmente. Assim, caberia ao Contratado incluir no valor de sua proposta os efeitos da futura convenção ou dissídio

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35
Q

O vício meramente de forma do ato administrativo pode causar-lhe a nulidade absoluta (ou nulidade, para alguns) e não apenas a nulidade relativa (ou anulabilidade, para alguns).

Certo?

A

Certo!

O vício na forma pode ser causa de nulidade absoluta quando a forma for essencial. Caso contrário, o ato poderá ser convalidado, sendo portanto, uma nulidade relativa.

“Em regra, o vício de forma é passível de convalidação, vale dizer, é defeito sanável, que pode ser corrigido sem obrigar à anulação do ato. Entretanto, a convalidação não é possível quando a lei estabelece determinada forma como essencial à validade do ato, caso em que o ato será nulo se não observada a forma legalmente exigida.”

(Direito Administrativo Descomplicado, Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, p. 450)

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36
Q

Alguns meses após a assinatura de contrato de concessão de geração e transmissão de energia elétrica, a falta de chuvas comprometeu o nível dos reservatórios, o que deteriorou as condições de geração de energia, elevando os custos da concessionária. A agência reguladora promoveu, então, alterações tarifárias visando restabelecer o equilíbrio econômico-financeiro firmado no contrato. Todavia, sem que houvesse culpa ou dolo da concessionária, o fornecimento do serviço passou a ser intermitente, o que provocou danos em eletrodomésticos de usuários de energia elétrica.

Considerando essa situação hipotética, julgue o item que se segue.

A agência reguladora agiu ilegalmente: a falta de chuvas não constitui evento extraordinário ou imprevisível a ensejar o reequilíbrio econômico-financeiro firmado no contrato.

Certo?

A

Errado.

Nesse caso, aplica-se a teoria da imprevisão, que justifica a revisão do contrato, para fins de reequilíbrio econômico financeiro, quando surgirem situações imprevisíveis, alheias à vontade das partes.

Tal situação encontra fundamento no art. 65, II, “d”, da Lei 8.666/1993, nos seguintes termos:

Art. 65. Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

II – por acordo das partes:

d) para restabelecer a relação que as partes pactuaram inicialmente entre os encargos do contratado e a retribuição da administração para a justa remuneração da obra, serviço ou fornecimento, objetivando a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato, na hipótese de sobrevirem fatos imprevisíveis, ou previsíveis porém de conseqüências incalculáveis, retardadores ou impeditivos da execução do ajustado, ou, ainda, em caso de força maior, caso fortuito ou fato do príncipe, configurando álea econômica extraordinária e extracontratual.

Logo, a falta de chuva constitui um evento extraordinário e imprevisível capaz de ensejar o equilíbrio econômico-financeiro.

Mas aqui também cabe uma ressalva, pois nem sempre a falta de chuva decorre de situação excepcional. Por exemplo, em regiões áridas do Nordeste a falta de chuva, por períodos prolongados, é uma situação comum. Nesse caso, uma concessionária não pode pleitear o reequilíbrio contratual, pois já poderia prever tal situação no momento da formulação de suas propostas. Por esse motivo, entendo que, a depender do ponto de vista, é possível pleitear a anulação da questão.

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37
Q

Para que pessoas físicas que colaboram com o poder público sejam consideradas agentes públicos é necessário que elas, obrigatoriamente, tenham vínculo empregatício com a administração pública e sejam por esta remuneradas, como ocorre, por exemplo, com os leiloeiros, tradutores e intérpretes públicos.

Certo?

A

Errado.

L8429

Art. 2° Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior.

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38
Q

Sérgio, aprovado em concurso público, foi nomeado em vinte de outubro de 2015. Um ano e dois meses depois, após ter sido aprovado em outro concurso público, entrou em exercício no novo órgão público no dia quinze de janeiro de 2017. No entanto, durante o estágio probatório, ele se arrependeu da nova investidura e decidiu retornar ao cargo que havia ocupado anteriormente.

Assertiva: Nessa situação, Sérgio terá direito a retornar ao cargo anteriormente ocupado em virtude do instituto da recondução.

Certo?

A

Errado.

LEI 8112: Art. 29. Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de:

    I - inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo;

    II - reintegração do anterior ocupante.

PORÉM, OS TRIBUNAIS SUPERIORES PREVEEM OUTRA FORMA DE RECONDUÇÃO.

Recondução voluntária: é admitido ao servidor estável aprovado em um novo concurso assumir o novo cargo e dentro do perído do do estágio probatório desse, voluntariamente, pleitear sua recondução ao antigo cargo independentemente sua inabilitação no estágio probatório. Essa é a posição do STF (RMS 22.933-DF, Rel. Min. Octávio Gallotti).

NO ENTANTO, PERCEBA QUE PARA ISSO ACONTECER, O SERVIDOR PÚBLICO DEVE SER OBRIGATORIAMENTE ESTÁVEL NO CARGO ANTERIORMENTE OCUPADO POR ELE, TORNANDO ERRADO A ASSERTIVA QUE EXPLICA QUE O SÉRGIO PASSOU SOMENTE UM ANO E DOIR MESES NO CARGO, UMA VEZ QUE A ESTABILIDADE É ADQUIRIDA COM 3 ANOS.

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39
Q

Recurso e revisão, instrumentos que permitem o reexame de fatos e provas juntados no processo administrativo, se diferenciam quanto à possibilidade de agravamento da situação do processado: no julgamento do recurso, o órgão competente não agravará a situação do recorrente; na revisão, há expressa determinação legal que permite o aumento da sanção imposta.

Certo?

A

Errado.

MM:

RecurSo → Sim , pode agravar (Art. 64 parágrafo único)

revisÃO → nÃO pode ser agravada (Art. 65 parágrafo único)

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40
Q

Não existe na Constituição Federal hipótese expressa que determine o necessário esgotamento da via administrativa para se recorrer ao Poder Judiciário, devido ao princípio da inafastabilidade da jurisdição e à determinação de que a lei não excluirá a apreciação pelo Poder Judiciário de lesão ou ameaça de direito.

Certo?

A

Errado.

Há ao menos quatro hipóteses em que a via administrativa precisa, obrigatoriamente, ser exaurida antes de se provocar o Poder Judiciário:

  • Justiça desportiva (art. 217, §1º da CF);
  • Ato administrativo que contrarie Súmula Vinculante (L. 11.471/06, art. 7º, § 1º);
  • Requerimento prévio à Administração antes do ajuizamento do HD (RHD 22, STF);
  • Requerimento prévio ao INSS para pedidos previdenciários (RE 631.240, STF).
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41
Q

O direito fundamental de petição, estabelecido expressamente na Constituição Federal, é um instrumento de controle administrativo: ele assegura aos indivíduos o direito de expor e requerer junto aos órgãos públicos.

Certo?

A

Certo.

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42
Q

O controle judicial da administração poderá ser realizado por meio do instrumento denominado

a) habeas data.

b) pedido de reconsideração administrativo.

c) pedido de revisão.

d) direito de petição.

A

a) habeas data.

Veja-se:

a) habeas data -> controle judicial.

b) pedido de reconsideração administrativo -> controle administrativo.

c) pedido de revisão -> controle administrativo.

d) direito de petição -> controle administrativo.

MM: todos atos de caráter administrativo terminarão com “ão” -> pedido de revisão, petição e reconsideração

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43
Q

O direito de petição constitui instrumento de controle administrativo da administração pública.

Certo?

A

Certo.

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44
Q

Existem formas jurídicas de controle, como é o caso do controle judicial dos atos da administração, e formas administrativas de controle, como é o caso do pedido de certa comunidade à prefeitura de sua cidade para o asfaltamento das vias públicas de trânsito.

Certo?

A

Certo.

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45
Q

Órgão público é ente despersonalizado, razão por que lhe é defeso, em qualquer hipótese, ser parte em processo judicial, ainda que a sua atuação seja indispensável à defesa de suas prerrogativas institucionais.

Certo?

A

Errado.

Os órgãos públicos, em regra, não possuem capacidade processual, SALVO nos órgãos independentes e autônomos na defesa de suas prerrogativas constituicionais e institucionais.

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46
Q

A administração pública, em seu sentido subjetivo, compreende o conjunto de agentes, órgãos e pessoas jurídicas incumbidos de executar as atividades administrativas, distinguindo-se de seu sentido objetivo, que se relaciona ao exercício da própria atividade administrativa.

Certo?

A

Certo.

MM: SOF (SUBJETIVO/ORGÂNICO/FORMAL) e MOF (MATERIAL/OBJETIVO/FUNCIONAL)

SE TODO CONCURSEIRO SOFRE , ENTÃO → ‘‘AGENTE’’> SOF”

ADM PÚBLICA NO SENTIDO SOF -> SUBJETIVO/ORGÂNICO/FORMAL -> REFERE-SE AOS AGENTES, ÓRGÃOS E PESSOAS JURÍDICAS.

O MOF → ATIVI
ADM PÚBLICA NO SENTIDO MOF -> MATERIAL/OBJETIVO/FUNCIONAL -> REFERE-SE ÀS ATIVIDADES E FUNÇÕES.

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47
Q

Administração direta remete à ideia de administração centralizada, ao passo que administração indireta se relaciona à noção de administração descentralizada.

Certo?

A

Certo.

A Administração Direta é o conjunto de órgãos que integram a pessoa federativa com competência para determinado exercício, sendo constituída dos serviços que integram a estrutura da Presidência da Re´pública e seus ministérios e, pelo Princípio da Simetria, as esferas estaduais, municipais e distritais seguem a mesma estrutura. Por isso, a prestação direta é feita pelos próprios entes políticos da admnistração, sendo uma prestação desinada centralizada do serviço. Surge, desta forma, a denominação administração direta ou admnistração centralizada.

A Administração Indireta decorre da descentralização de serviços (descentralização admnistrativa). COnsiste na instituição, pelo Estado, por meio de lei, de uma pessoa jurídica de direito público ou privado à qual de atribui a titularidade e execução de determinado serviço público, consoante o Art. 4º do DL200/67

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48
Q

O Tribunal Regional Federal da 1.ª Região, um órgão classificado como autarquia em regime especial, integra a administração indireta da União.

Certo?

A

Errado.

O TRF da 1ª Região é órgão do Poder Judiciário, integrante da Administração Direta (Poder Judiciário Federal). Compreende os Entes federativos (União, Estados, DF e Municípios) e seus respectivos órgãos.

MM: FASE DO MEDU

ADMINISTRAÇÃO INDIRETA -> FUNDAÇÃO; AUTARQUIA; SOCIEDADE; EMPRESA PÚBLICA

ADMINISTRAÇÃO DIRETA -> MUNICIPIOS; ESTADOS; DISTRITO FEDERAL; UNIÃO

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49
Q

A avaliação especial de desempenho, obrigatória para que servidor adquira a estabilidade, será realizada pelo superior direto do servidor: não há a necessidade de se instituir comissão específica para esse fim.

Certo?

A

Errado.

Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.

§ 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade.

MM:

Avaliação Especial-> estabilidade:

Avaliação Periódica-> perda do cargo.

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50
Q

Praticado o ato por autoridade, no exercício de competência delegada, contra ela cabe o mandado de segurança ou a medida judicial.

Certo?

A

Certo.

Súmula 510/STF: Praticado o ato por autoridade, no exercício de competência delegada, contra ela cabe o mandado de segurança ou a medida judicial.

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51
Q

A concessão de serviço público pode ser feita a pessoa física ou jurídica, desde que mediante licitação.

Certo?

A

Errado.

A permissão de serviço público pode ser feita a pessoa física ou jurídica, desde que mediante licitação.

A concessão de serviço público pode ser feita a pessoa jurídica ou consórcio de empresas, desde que mediante licitação.

DICA:

Concessão => feita com Pessoa Jurídica e Consórcio de Empresas.

Permissão => feita com Pessoa FÍSICA ou Pessoa Jurídica.

Isto é, não há concessão com pessoa física e nem permissão com consórcio de Empresas!

Mas os 2 seeeempreee mediante licitação para viabilizar a competitividade entre os licitantes!

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52
Q

Para se construir na vizinhança de bem público tombado pelo patrimônio histórico, se a obra for reduzir a visibilidade do bem tombado, será necessária a prévia autorização do órgão público competente.

Certo?

A

Certo.

Decreto-Lei 25/37 - Organiza a proteção do patrimônio histórico e artístico nacional.

[…]

Art. 18. Sem prévia autorização do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, não se poderá, na vizinhança da coisa tombada, fazer construção que lhe impeça ou reduza a visibilidade, nem nela colocar anúncios ou cartazes, sob pena de ser mandada destruir a obra ou retirar o objeto, impondo-se neste caso a multa de cinquenta por cento do valor do mesmo objeto.

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53
Q

No âmbito dos contratos administrativos, o seguro-garantia e a fiança bancária são modalidades válidas de garantia.

Certo?

A

Certo.

LEI 8666/92, Art. 56. A critério da autoridade competente, em cada caso, e desde que prevista no instrumento convocatório, poderá ser exigida prestação de garantia nas contratações de obras, serviços e compras.

§ 1o Caberá ao contratado optar por uma das seguintes modalidades de garantia:

I - caução em dinheiro ou em títulos da dívida pública, devendo estes ter sido emitidos sob a forma escritural, mediante registro em sistema centralizado de liquidação e de custódia autorizado pelo Banco Central do Brasil e avaliados pelos seus valores econômicos, conforme definido pelo Ministério da Fazenda;

II - seguro-garantia;

III - fiança bancária.

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54
Q

Servidor aposentado por invalidez poderá retornar à atividade caso junta médica oficial declare insubsistentes os motivos da sua aposentadoria, hipótese em que se procederá à reversão do servidor.

Certo?

A

Certo.

MM:

READAPTAÇÃO -> A volta do machucado; art.24, Lei.8112/90.

REVERSÃO ->A volta do aposentado; art.25, Lei.8112/90.

REINTEGRAÇÃO -> A volta do demitido; art.28 Lei.8112/90.

RECONDUÇÃO -> A volta do azarado (passou em concurso, entretando foi reprovado no estágio probatório); art.29, Lei.8112/90.

PROMOÇÃO -> A conquista do merecido;

APROVEITAMENTO -> O uso do disponível; art.30, Lei.8112/90.

NOMEAÇÃO -> O chamado do aprovado e a invocação do comissionado. art.9, Lei.8112/90.

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55
Q

Quais são as duas hipóteses em que o brasileiro naturalizado pode perder a nacionalidade brasileira?

1-

2- ATENTADO contra a ordem constitucional e o Estado Democrático.

A

Quais são as duas hipóteses em que o brasileiro naturalizado pode perder a nacionalidade brasileira?

1- FRAUDE no processo de naturalização; ou

2- ATENTADO contra a ordem constitucional e o Estado Democrático.

PERDA DE NACIONALIDADE - RESUMO

Do brasileiro NATO -> por PEDIDO.

Do NATURALIZADO -> por FRAUDE na naturalização ou ATENTADO contra a CF ou EDD.

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56
Q

A destituição de servidor de cargo em comissão ou de função comissionada não pode ser aplicada como penalidade disciplinar.

Certo?

A

Errado.

Lei 8.112/90:

Das Penalidades

Art. 127. São penalidades disciplinares:

I - advertência;

II - suspensão;

III - demissão;

IV - cassação de aposentadoria ou disponibilidade;

V - destituição de cargo em comissão;

VI - destituição de função comissionada.

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57
Q

Enquanto no ato complexo as manifestações de dois ou mais órgãos se fundem para formar um único ato, no ato composto se pratica um ato administrativo principal que depende de outro ato para a produção plena dos seus efeitos.

Certo?

A

Certo.

Ato administrativo complexo é aquele que resulta do somatório de manifestações de vontade de mais de um órgão, por exemplo, a aposentadoria.

Ato administrativo composto é o que resulta da manifestação de dois ou mais órgãos, em que a vontade de um é instrumental em relação à de outro, que edita o ato principal.

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58
Q

A respeito dos atos administrativos, julgue o item seguinte, considerando o posicionamento da doutrina majoritária.

Ato administrativo praticado por autoridade incompetente e que apresente defeito não pode ser convalidado.

Certo?

A

Errado.

MM: FOCO na convalidação -> A convalidação pode ser operada se o vício estiver na FOrma ou na COmpetência.

A questão erra ao falar “o vício de competência é insanável.”, é possível convalidar atos com vício na competência (em razão da pessoa) ou na forma (quando não prevista em lei).

A convalidação supre o vício existente na competência ou na forma de um ato administrativo, com efeitos retroativos ao momento em que este foi originariamente praticado.

Vício de COMPETÊNCIA É CONVALIDÁVEL: desde que não seja exclusiva. Neste caso, o ato é nulo.

Vício de FINALIDADE NÃO É CONVALIDÁVEL: não é possível aproveitar um ato praticado com finalidade estranha.

Vício de FORMA É CONVALIDÁVEL: desde que não se trate de forma essencial .

Vício de MOTIVO NÃO É CONVALIDÁVEL: motivo inexistente ou inadequado ao resultado pretendo é nulo.

Vício de OBJETO NÃO É CONVALIDÁVEL: há, na doutrina, quem defenda que, tratando-se de objeto plúrimo, seria possível a convalidação.

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59
Q

São exemplos de entidades paraestatais os serviços sociais autônomos, como o Serviço Social da Indústria (SESI) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI).

Certo?

A

Certo.

Entidades paraestatais, terceiro setor: Serviços Sociais Autônomos (Sistema S): criados por Confederações privadas após autorização legal, para exercerem atividade de amparo a determinadas categorias profissionais, recebendo contribuições sociais, cobradas compulsoriamente da iniciativa privada, na forma do art. 240 da CRFB (ex.: SESI, SENAI e SENAC).

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60
Q

O conceito de administração pública, em seu aspecto orgânico, designa a própria função administrativa que é exercida pelo Poder Executivo.

Certo?

A

Errado.

MM: SOF (SUBJETIVO/ORGÂNICO/FORMAL) e MOF (MATERIAL/OBJETIVO/FUNCIONAL)

SE TODO CONCURSEIRO SOFRE , ENTÃO → ‘‘AGENTE’’> SOF”

ADM PÚBLICA NO SENTIDO SOF -> SUBJETIVO/ORGÂNICO/FORMAL -> REFERE-SE AOS AGENTES, ÓRGÃOS E PESSOAS JURÍDICAS.

O MOF → ATIVI
ADM PÚBLICA NO SENTIDO MOF -> MATERIAL/OBJETIVO/FUNCIONAL -> REFERE-SE ÀS ATIVIDADES E FUNÇÕES.

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61
Q

Servidor público poderá acumular o seu cargo público com emprego público remunerado vinculado a sociedade de economia mista.

Certo?

A

Certo!

“De fato, servidor público poderá, em algumas das hipóteses excepcionais previstas na Constituição Federal, acumular o seu cargo público em emprego público remunerado vinculado a sociedade de economia mista.”

Art. 37, CF/88 XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários , observado em qualquer caso o disposto no inciso XI.

XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público;

A CF, diante da possibilidade de melhor aproveitar a capacidade técnica e científica de seus profissionais regulamentou algumas exceções à regra da não acumulação, com a ressalva de que deve haver a compatibilidade de horário:

Art. 37. (…) XVI - (…)

a) a de dois cargos de professor ;

b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico ;

c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde , com profissões regulamentadas;

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62
Q

Em regra, Servidor público pode acumular o seu cargo público com emprego público remunerado vinculado a sociedade de economia mista?

A

Não.

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63
Q

FORMAS DE USO DE BENS PÚBLICOS

1- ____________ -> ato unilateral, discricionário, precário e sem licitação. Interesse predominantemente privado. Facultativo o uso da área.

2- ____________ -> ato unilateral, discricionário, precário, mas com licitação (qualquer modalidade). Interesse predominantemente público. O uso da área é obrigatório. Prazo indeterminado, mas pode ser revogado a qualquer tempo, sem necessidade de indenizar.

3- _____________ -> contrato administrativo bilateral, mediante prévia licitação. Uso obrigatório por prazo determinado e a rescisão antecipada pode ensejar o dever de indenizar. Preponderância do interesse público.

A

FORMAS DE USO DE BENS PÚBLICOS

1- Autorização -> ato unilateral, discricionário, precário e sem licitação. Interesse predominantemente privado. Facultativo o uso da área.

2- Permissão -> ato unilateral, discricionário, precário, mas com licitação (qualquer modalidade). Interesse predominantemente público. O uso da área é obrigatório. Prazo indeterminado, mas pode ser revogado a qualquer tempo, sem necessidade de indenizar.

3- Concessão -> contrato administrativo bilateral, mediante prévia licitação. Uso obrigatório por prazo determinado e a rescisão antecipada pode ensejar o dever de indenizar. Preponderância do interesse público.

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64
Q

André integra a diretoria de uma organização de sociedade civil de interesse público e foi nomeado para ocupar cargo público efetivo. Nessa situação, de acordo com a legislação vigente, André poderá continuar integrando a diretoria da entidade mesmo após tomar posse no cargo público.

Certo?

A

Certo.

LEI No 9.790, DE 23 DE MARÇO DE 1999.

Art. 4o Atendido o disposto no art. 3o, exige-se ainda, para qualificarem-se como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público, que as pessoas jurídicas interessadas sejam regidas por estatutos cujas normas expressamente disponham sobre:

[…]

Parágrafo único. É permitida a participação de servidores públicos na composição de conselho ou diretoria de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público.

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65
Q

É permitida a participação de servidores públicos na composição de conselho ou diretoria de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público?

A

Sim!

Ex.:

André integra a diretoria de uma organização de sociedade civil de interesse público e foi nomeado para ocupar cargo público efetivo. Nessa situação, de acordo com a legislação vigente, André poderá continuar integrando a diretoria da entidade mesmo após tomar posse no cargo público.

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66
Q

Alguns meses após a assinatura de contrato de concessão de geração e transmissão de energia elétrica, a falta de chuvas comprometeu o nível dos reservatórios, o que deteriorou as condições de geração de energia, elevando os custos da concessionária. A agência reguladora promoveu, então, alterações tarifárias visando restabelecer o equilíbrio econômico-financeiro firmado no contrato. Todavia, sem que houvesse culpa ou dolo da concessionária, o fornecimento do serviço passou a ser intermitente, o que provocou danos em eletrodomésticos de usuários de energia elétrica.
Considerando essa situação hipotética, julgue o item que se segue.

A concessionária deverá ser responsabilizada pelos danos causados a usuários?

A

Sim.

A Constituição Federal prevê a responsabilidade objetiva de pessoa jurídica prestadora de serviços públicos (CF, art. 37, § 6º). Logo, a concessionária será responsabilizada, independentemente de dolo ou culpa, por se tratar de responsabilidade objetiva.

Fica uma única ressalva: eventualmente, a falta de chuva poderia ser considerada uma situação excludente de responsabilidade, como caso fortuito ou força maior; mas nesse caso a questão deveria deixar claro que a falta de chuva foi exclusivamente a responsável pelos problemas no fornecimento do serviço, mas isso não consta no enunciado. Logo, não podemos presumir que se trata de causa excludente.

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67
Q

Indivíduo que tenha trabalhado na estrutura decisória de partido político, vinte e quatro meses após o seu desligamento dessa atividade poderá ser indicado como membro do conselho de administração de empresa estatal.

Certo?

A

Errado.

a Lei 13.303/2016 veda a participação no conselho de administração “de pessoa que atuou, nos últimos 36 (trinta e seis) meses, como participante de estrutura decisória de partido político ou em trabalho vinculado a organização, estruturação e realização de campanha eleitoral” (art. 17, § 2º, II). Logo, o indivíduo não poderá ser indicado, em virtude do prazo mínimo de 36 meses.

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68
Q

Oficial de justiça que receba dinheiro de advogado para dar cumprimento preferencial a uma determinação judicial em detrimento de outras terá praticado, conforme a Lei de Improbidade Administrativa, ato de improbidade que importa enriquecimento ilícito.

Certo?

A

Certo.

> Enriquecimento ilícito: VOCÊ aufere alguma coisa avaliável em moeda ou que possa ser convertido em moeda (até mesmo o trabalho de um pobre terceirizado já que deveria pagar alguém para fazê-lo)

> Prejuízo ao erário: A ADMINISTRAÇÃO se ferra FINANCEIRAMENTE por sua culpa (você não sai ganhando nada conversível em moeda, apenas não fez seu trabalho direito)

> Atenta contra os princípios: VOCÊ comete um ato que não vai lhe gerar grana nem prejuízo financeiro direto para a administração, mas fere seus princípios.

Lembrando:

> Frustrar licitude de CONCURSO > Art 11 - Princípios

> Frustrar licitude de LICITAÇÃO > Art 10 - Prejuízo ao erário

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69
Q

O procedimento licitatório para a construção de hospitais universitários integrantes do SUS poderá seguir as regras do regime diferenciado de contratação.

Certo?

A

Certo.

CABIMENTO DO RDC:

I - dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos

II - da Copa das Confederações da Federação Internacional de Futebol Associação - Fifa 2013 e da Copa do Mundo Fifa 2014

III - de obras de infraestrutura e de contratação de serviços para os aeroportos das capitais dos Estados da Federação distantes até 350 km (trezentos e cinquenta quilômetros) das cidades sedes dos mundiais referidos nos incisos I e II.

IV - das ações integrantes do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC)

V - das obras e serviços de engenharia no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS.

VI - das obras e serviços de engenharia para construção, ampliação e reforma de estabelecimentos penais e unidades de atendimento socioeducativo.

VI - das obras e serviços de engenharia para construção, ampliação e reforma de estabelecimentos penais e unidades de atendimento socioeducativo.

VI - das obras e serviços de engenharia para construção, ampliação e reforma de estabelecimentos penais e unidades de atendimento socioeducativo;

VII - ações no âmbito da Segurança Pública.

VI - das obras e serviços de engenharia para construção, ampliação e reforma e administração de estabelecimentos penais e de unidades de atendimento socioeducativo;

VII - das ações no âmbito da segurança pública;

VIII - das obras e serviços de engenharia, relacionadas a melhorias na mobilidade urbana ou ampliação de infraestrutura logística; e

IX - dos contratos a que se refere o art. 47-A. ((Art. 47-A. A administração pública poderá firmar contratos de locação de bens móveis e imóveis, nos quais o locador realiza prévia aquisição, construção ou reforma substancial, com ou sem aparelhamento de bens, por si mesmo ou por terceiros, do bem especificado pela administração))

X - das ações em órgãos e entidades dedicados à ciência, à tecnologia e à inovação.

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70
Q

Em casos excepcionais, o reajuste da remuneração de servidores públicos poderá ser fixado por meio de decreto do presidente da República.

Certo?

A

Errado.

CF, Art. 37, X:

X - a remuneração dos servidores públicos e o subsídio de que trata o § 4º do art. 39 somente poderão ser fixados ou alterados por lei específica, observada a iniciativa privativa em cada caso, assegurada revisão geral anual, sempre na mesma data e sem distinção de índices;

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71
Q

Servidores públicos que paralisem suas atividades por trinta e um dias consecutivos em razão de adesão a movimento grevista, mesmo com o cumprimento das devidas formalidades legais relativas à greve, poderão ser demitidos por abandono de cargo, desde que respeitados os princípios do devido processo legal e da ampla defesa.

Certo?

A

Errado.

Súmula 316 STF

A simples adesão à greve não constitui falta grave.

O abandono de cargo é um ilícito administrativo que necessita de dois requisitos para resultar em demissão do servidor público. Um é o chamado requisito objetivo e está descrito no instrumento normativo. O outro é o requisito subjetivo estabelecido através da jurisprudência e também denominado de animus abandonandi.

Sem a concomitância de ambos os requisitos, objetivo e subjetivo, configurado não está o ilícito de abandono de cargo, podendo a administração se não houver justificativa das faltas, efetuar o desconto, no salário do servidor, do equivalente aos dias não trabalhados.

Apenas para exemplificar: se o servidor é sequestrado ou mantido em cárcere privado e em razão disto, deixa de comparecer à repartição por mais de trinta dias consecutivos, não praticou abandono de cargo pela ausência de animus ou vontade.

Imaginemos que, participando de um movimento grevista, um servidor público não comparece ao seu gabinete ou ao seu local de trabalho por 40 (quarenta) dias seguidos. Claramente não se configura o animus abandonandi.

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72
Q

A administração pública poderá determinar o desconto na remuneração do servidor correspondente aos dias não trabalhados no caso de greve deflagrada em razão de atraso no pagamento de salários.

Certo?

A

Errado.

INFO 845/STF: A Adm. Pública deve proceder ao desconto dos dias de paralisação decorrentes do exercício do direito de greve pelos servidores públicos, em virtude de suspensão do vínculo funcional que dela decorre. É permitida a compensação em caso de acordo. O desconto, será, contudo, incabível se ficar demonstrada que a greve foi provocada por conduta ilícita do Poder Público.

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73
Q

Nos processos perante o Tribunal de Contas da União asseguram-se o contraditório e a ampla defesa quando da decisão puder resultar anulação ou revogação de ato administrativo que beneficie o interessado, excetuada a apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão.

Certo?

A

Certo.

Súmula Vinculante 3

Nos processos perante o Tribunal de Contas da União asseguram-se o contraditório e a ampla defesa quando da decisão puder resultar anulação ou revogação de ato administrativo que beneficie o interessado, excetuada a apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão.

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74
Q

À luz da Lei n.º 8.429/1992, que trata da improbidade administrativa, julgue o item subsequente.

As penas previstas na lei em apreço serão sempre aplicadas de forma cumulativa, independentemente da gravidade do fato.

Certo?

A

Errado.

Lei 8.429/92 - (Lei de Improbidade administrativa).

[…]

“Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:”

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75
Q

A configuração de ato de improbidade administrativa dependerá, necessariamente, da existência de dano efetivo ao erário.

Certo?

A

Errado.

Lei 8.429/92 - (Lei de Improbidade administrativa).

[…]

Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei independe:

I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento;

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76
Q

Obras históricas ou artísticas tombadas são inalienáveis, independentemente da titularidade de sua propriedade.

Certo?

A

Errado.

o tombamento tem o objetivo de preservar o patrimônio cultural nacional. Como consequência do tombamento, não é possível fazer alterações que atentem contra as características do bem tombado.

Em se tratando de bens públicos, os bens tombados de fato são inalienáveis, mas isso em virtude da própria natureza de bem público, conforme descreve o art. 12 do Decreto-Lei 25/1937, vejamos:

Art. 11. As coisas tombadas, que pertençam à União, aos Estados ou aos Municípios, inalienáveis por natureza, só poderão ser transferidas de uma à outra das referidas entidades.

Parágrafo único. Feita a transferência, dela deve o adquirente dar imediato conhecimento ao Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.

Por outro lado, em se tratando de bens pertencentes a particulares, a alienação é possível, desde que atendidos os pressupostos descritos no Decreto-Lei 25/1937:

Art. 12. A alienabilidade das obras históricas ou artísticas tombadas, de propriedade de pessôas naturais ou jurídicas de direito privado sofrerá as restrições constantes da presente lei.

Logo, a alienação de bens privados tombados é possível, desde que observadas as exigências legais, como a providência do registro da transferência (Decreto-Lei 25/1937, art. 13, § 1º.

Assim, a questão está errada, pois afirmou que independentemente da titularidade eles seriam inalienáveis.

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77
Q

De acordo com a teoria da culpa do serviço, a responsabilidade do Estado depende da demonstração de culpa do agente público, aspecto esse que a distingue da teoria do risco administrativo.

Certo?

A

Errado.

Teoria da culpa do serviço:

  • Não depende de culpa do agente público;
  • o dano é decorrente do mau funcionamento do serviço público;
  • culpa anônima, não individualizada;
  • o dano ocorreu por omissão do poder público.

Obs.:

O erro da afirmativa está na expressão “depende da demonstração de culpa do agente público”. Segue a fundamentação:

Tratando-se de ato omissivo do poder público, a responsabilidade civil por tal ato é subjetiva, pelo que exige dolo ou culpa, numa de suas três vertentes, negligência, imperícia ou imprudência, não sendo, entretanto, necessário individualizá-la, dado que pode ser atribuída ao serviço público, de forma genérica, a faute de service dos franceses.

A teoria da culpa do serviço é a chamada teoria da culpa anônima ou da falta do serviço. Nesta teoria, não é necessária a demonstração de culpa do agente público, pois o que importa é se o serviço não funcionou, funcionou mal ou funcionou atrasado.

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78
Q

A União tem permissão para desapropriar bens de domínio dos estados e dos municípios mediante declaração de utilidade pública e autorização legislativa.

Certo?

A

Certo.

UNIÃO pode desapropriar bens dos ESTADOS e MUNICÍPIOS, mas a recíproca não é verdadeira;

UNIÃO pode instituir servidão administrativa nos ESTADOS e MUNICÍPIOS, mas a recíproca não é verdadeira;

UNIÃO pode tombar bem pertencente a ESTADOS e MUNICÍPIOS e vice-versa.

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79
Q

______________ (Autorização; Permissão; ou Concessão?) -> ato unilateral, discricionário, precário, mas com licitação (qualquer modalidade). Interesse predominantemente público. O uso da área é obrigatório. Prazo indeterminado, mas pode ser revogado a qualquer tempo, sem necessidade de indenizar.

A

Permissão.

FORMAS DE USO DE BENS PÚBLICOS

1- Autorização -> ato unilateral, discricionário, precário e sem licitação. Interesse predominantemente privado. Facultativo o uso da área.

2- Permissão -> ato unilateral, discricionário, precário, mas com licitação (qualquer modalidade). Interesse predominantemente público. O uso da área é obrigatório. Prazo indeterminado, mas pode ser revogado a qualquer tempo, sem necessidade de indenizar.

3- Concessão -> contrato administrativo bilateral, mediante prévia licitação. Uso obrigatório por prazo determinado e a rescisão antecipada pode ensejar o dever de indenizar. Preponderância do interesse público.

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80
Q

A autorização de serviço público classifica-se como um ato unilateral, discricionário e precário.

Certo?

A

Certo.

(1) ATOS QUE SÃO DISCRICIONÁRIOS = AQUELES QUE POSSUEM A LETRA ‘‘R’’ EM SEU NOME:

EX: AUTORIZAÇÃO / APROVAÇÃO / PERMISSÃO

(2) ATOS QUE SÃO VINCULADOS = AQUELES QUE NÃO POSSUEM A LETRA ‘‘R’’ EM SEU NOME:

EX: LIÇENÇA / ADMISSÃO / HOMOLOGAÇÃO / VISTO … CADÊ O ‘‘R’’ ????

Complementando:

Autorização:

  • Ato administrativo discricionário, unilateral, precário (pode revogar), e não há licitação.
  • O uso do bem é facultativo e de interesse particular.
  • Pode ser remunerado ou não.

Permissão:

Ato administrativo discricionário, unilateral e precário.

O uso do bem é obrigatório e de interesse público ou privado

Pode ser remunerado ou não.

Concessão:

É um contrato administrativo que exige licitação.

Uso obrigatório do bem de acordo com a finalidade que pode atender interesse público ou privado.

Tem prazo determinado e é remunerada.

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81
Q

Em processos administrativos, as associações representativas não possuem legitimidade para a interposição de recurso, mesmo que objetivem a defesa de direitos e de interesses coletivos.

Certo?

A

Errado.

Art. 58. Têm legitimidade para interpor recurso administrativo:

I - os titulares de direitos e interesses que forem parte no processo;

II - aqueles cujos direitos ou interesses forem indiretamente afetados pela decisão recorrida;

III - as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos;

IV - os cidadãos ou associações, quanto a direitos ou interesses difusos.

82
Q

Autoridade competente para a realização de ato administrativo pode escolher renunciar a tal competência, ainda que a tenha adquirido por delegação.

Certo?

A

Errado.

L9784

Art. 11. A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como própria, salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos.

83
Q

Servidor público estável poderá perder o seu cargo em virtude de sentença judicial transitada em julgado ou de processo administrativo disciplinar no qual lhe seja assegurada ampla defesa.

Certo?

A

Certo.

Servidor público estável poderá perder o seu cargo em virtude de sentença judicial transitada em julgado ou de processo administrativo disciplinar no qual lhe seja assegurada ampla defesa.

Obs.:

Além desses pontos grifados, o servidor também pode perder o cargo nestes casos:

     - Avaliação periódica de desempenho;

     -  Excesso de despesa com o pessoal.

Em todos os casos, ao agente é garantido o contraditório e ampla defesa, com exceção das sindicâncias que não geram penalizações.

84
Q

De acordo com a legislação que trata de atos de improbidade administrativa, são considerados agentes públicos as pessoas em exercício de cargo eletivo em autarquia federal, mesmo que sem remuneração.

Certo?

A

Certo.

L8429

Art. 2° Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior.

85
Q

A autotutela é entendida como a possibilidade de a administração pública revogar atos ilegais e anular atos inconvenientes e inoportunos sem a necessidade de intervenção do Poder Judiciário.

Certo?

A

Errado.

  • Princípio da autotutela - Significa que a Administração Pública possui o poder-dever de rever os seus próprios atos, seja para anulá-los por vício de legalidade, seja para revogá-los por questões de conveniência e de oportunidade (Súmulas 346 e 473 do STF; art. 53 da Lei 9.784/1999).
  • O poder-dever de autotutela da Administração Pública impõe o dever de anulação de atos ilegais e a possibilidade de revogação de atos inconvenientes e inoportunos.
86
Q

Situação hipotética: Em 2015, Joaquim, servidor público federal, aposentou-se voluntariamente. Em 2016, comprovou-se que Joaquim, em 2015, ainda no exercício de suas funções, havia cometido ato de improbidade administrativa. Assertiva: Nessa situação, a aposentadoria de Joaquim deverá ser cassada.

Certo?

A

Certo.

Art. 132. A demissão será aplicada nos seguintes casos:

IV - improbidade administrativa;

[…]

Art. 134. Será cassada a aposentadoria ou a disponibilidade do inativo que houver praticado, na atividade, falta punível com a demissão.

A DEMISSÃO será aplicada nos seguintes casos em que o CARACOL está AI

Crime contra a adm;

Abandono de cargo;

Revelação de segredo(cargo);

Aplicação irregular de dinheiro públicos;

Corrupção;

Ofensa física, em serviço(servidor/particular)

Lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional;

Acumulação ilegal de Cargos, Empregos ou Funções/

Inassiduidade habitual;

Improbidade adm.;

Incontinência pública e conduta escandalosa;

Insubordinação grave;

87
Q

Situação hipotética: Rafael e Caio, servidores públicos federais, respondem, cumulativamente, a processos administrativo e criminal por atos cometidos no exercício de suas funções. Na esfera criminal, Rafael foi absolvido por ter comprovado a inexistência do fato; Caio foi absolvido por ter apresentado prova de não ter sido o autor do fato. Assertiva: Nessa situação, Rafael e Caio não poderão ser responsabilizados administrativamente.

Certo?

A

Certo!

L8112

Art. 121. O servidor responde civil, penal e administrativamente pelo exercício irregular de suas atribuições.

Art. 125. As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes entre si.

Art. 126. A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria.

MM: A responsabilidade Administrativa será afastada se o servidor for gente FINA.

Fato

Inexistente

Negativa

Autoria

88
Q

A transferência de concessão ou do controle societário da concessionária sem prévia anuência do poder concedente implicará a caducidade da concessão.

Certo?

A

Certo.

Art. 27. A transferência de concessão ou do controle societário da concessionária sem prévia anuência do poder concedente implicará a caducidade da concessão.

É importante destacar que a caducidade é uma medida prevista em lei para casos específicos de descumprimento contratual ou inadimplência, sendo uma forma de garantir a regularidade e a eficiência na prestação de serviços públicos e na execução de contratos administrativos.

89
Q

Qual o prazo para que um indivíduo que tenha trabalhado na estrutura decisória de partido político, o seu desligamento dessa atividade, poder ser indicado como membro do conselho de administração de empresa estatal?

A

36 meses

a Lei 13.303/2016 veda a participação no conselho de administração “de pessoa que atuou, nos últimos 36 (trinta e seis) meses, como participante de estrutura decisória de partido político ou em trabalho vinculado a organização, estruturação e realização de campanha eleitoral” (art. 17, § 2º, II).

90
Q

Não constitui ato de improbidade administrativa, importando enriquecimento ilícito, deixar de prestar contas quando se esteja obrigado a fazê-lo.

Certo?

A

Certo! A redação induz ao erro…

Não se enquadra na improbidade administrativa por enriquecimento ilícito, mas sim improbidade administrativa por violação de princípios.

Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública a ação ou omissão dolosa que viole os deveres de honestidade, de imparcialidade e de legalidade, caracterizada por uma das seguintes condutas:

VI - deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo, desde que disponha das condições para isso, com vistas a ocultar irregularidades.

MM: Falou em “receber, para si ou para outrem” a vantagem é enriquecimento ilícito… os casos de lesão ao erário são bem parecidos com de enriquecimento ilícito mas não constam nenhum termo que remeta ao favorecimento do agente público… então eu foco em estudar os casos dos atos que atentam contra a adm pública, pois são menos itens.

Resumindo:

Memorizar os atos que atentam contra a adm pública… se não for…

Agente público levou vantagem? Sim, então é Enriquecimento Ilícito

Não falou nada de levar vantagem? Então sobrou Lesão ao Erário

91
Q

Constitui ato de improbidade administrativa, importando enriquecimento ilícito, a liberação de recursos para parcerias firmadas pela administração pública com entidades privadas sem a estrita observância das normas pertinentes.

Certo?

A

Errado (quem ganha é outrem, então é prejuízo ao erário).

Constitui ato de improbidade administrativa, importando prejuízo ao erário, a liberação de recursos para parcerias firmadas pela administração pública com entidades privadas sem a estrita observância das normas pertinentes.

MM: Falou em “receber, para si ou para outrem” a vantagem é enriquecimento ilícito… os casos de lesão ao erário são bem parecidos com de enriquecimento ilícito mas não constam nenhum termo que remeta ao favorecimento do agente público… então eu foco em estudar os casos dos atos que atentam contra a adm pública, pois são menos itens.

Resumindo:

Memorizar os atos que atentam contra a adm pública… se não for…

Agente público levou vantagem? Sim, então é Enriquecimento Ilícito

Não falou nada de levar vantagem? Então sobrou Lesão ao Erário

92
Q

Constitui ato de improbidade administrativa, importando enriquecimento ilícito, a utilização de veículos de propriedade de ente da administração pública na realização de serviços que venham a contribuir para o bem-estar do agente público.

Certo?

A

Certo!

Pensa assim: Tudo que deixar o agente público mais rico, seja por receber algo ou porque ele deixou de gastar algo, será improbidade com enriquecimento ilícito. Se ele usa algo da administração, que na teoria ele gastaria do bolso dele e deixou de gastar, ele fica mais rico…

93
Q

Além da nomeação e da readaptação, são formas de provimento dos cargos públicos: a ascensão, a transferência, a reversão, o aproveitamento, a reintegração, a recondução e a promoção.

Certo?

A

Errado.

Formas de provimento:

Nomeação
Promoção
Aproveitamento
Readaptação
Reversão
Reintegração
Recondução

MM:

4 REis se Aproveitam de Nossa Promoção

RE = ReVersão (“V” de Velhinho – Aposentado por invalidez ou interesse da administração)

RE = ReaDaptação (“D” de Doente – Investidura o servidor em outro cargo compatível com a limitação física que lhe tenha acometido por acidente ou qualquer outra circunstância)

RE = Recondução (Retorno do servidor para o cargo que anteriormente ocupava)

RE = Reintegração (Nova investidura do servidor em cargo após anulação de sua demissão)

APROVEITAM = Aproveitamento

NOssa = Nomeação

PROMOÇÃO

94
Q

É legítimo o corte no fornecimento de serviços públicos essenciais quando a inadimplência do usuário decorrer de débitos pretéritos, se não houver o inadimplemento de conta regular, relativa ao mês do consumo?

A

Não.

É ilegítimo o corte no fornecimento de serviços públicos essenciais quando a inadimplência do usuário decorrer de débitos pretéritos, ainda que não haja o inadimplemento de conta regular, relativa ao mês do consumo.

95
Q

A ascensão funcional (ou acesso) é a progressão funcional entre cargos de carreiras distintas. É atualmente considerada inconstitucional.

Certo?

A

Certo.

SV43 - É inconstitucional toda modalidade de provimento que propicie ao servidor investir-se, sem prévia aprovação em concurso público destinado ao seu provimento, em cargo que não integra a carreira na qual anteriormente investido.

96
Q

A readaptação será efetivada em cargo de atribuições afins, respeitados a habilitação exigida, o nível de escolaridade e a equivalência de vencimentos.

Certo?

A

Certo.

⇝ APROVEITO > o disponível

⇝ REINTEGRO > o demitido

⇝ REVERTO > o aposentado

⇝ RECONDUZO > o inabilitado

⇝READAPTO > o incapacitado

97
Q

A nomeação será realizada em caráter efetivo, quando se tratar de cargo isolado de provimento efetivo ou de carreira, em comissão, para cargos de confiança, de livre exoneração e como interino, para cargos de confiança vagos.

Certo?

A

Errado.

Art. 9 A nomeação far-se-á:

I - em caráter efetivo, quando se tratar de cargo isolado de provimento efetivo ou de carreira;

II - em comissão, para cargos de confiança, de livre exoneração. (trecho revogado)

II - em comissão, inclusive na condição de interino, para cargos de confiança vagos.

Obs.: função de confiança só pode ser exercida por servidores que possuem cargo efetivo

98
Q

Irene é servidora pública efetiva da polícia civil do DF. Caso venha a ser aprovada no concurso da polícia penal dessa mesma unidade da federação, ela poderá acumular ambos os cargos públicos, desde que haja compatibilidade de horários e observada a carga horária máxima de 60 horas semanais.

Certo?

A

Errado.

A Lei Federal nº 9.784/1999 nem trata disso aí, isso é problema da Constituição, do Estatuo dos servidores do DF e do STF, como coloquei a baixo.

Constituição:

Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

(…)

XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

a) a de dois cargos de professor;

b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;

c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;

Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:

(…)

III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior;

Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias:

(…)

Parágrafo único. Aos juízes é vedado:

I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério;

LEI 840/2011

Art. 46. É proibida a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, para:

I – dois cargos de professor;

II – um cargo de professor com outro técnico ou científico;

III – dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas.

____________________________________________________________________

Tratando do detalhe das 60 horas

Tema 1081 - Possibilidade de acumulação remunerada de cargos públicos, na forma do art. 37, inciso XVI, da Constituição Federal, quando há compatibilidade de horários.

Descrição:

Recurso extraordinário em que se discute, à luz dos artigos 5º, inciso LXIX, e 37, caput e incisos XVI e XVII, da Constituição Federal, a possibilidade de acumulação remunerada de cargos públicos, especialmente quando o exercício de ambos os vínculos administrativos ultrapassar sessenta horas de carga horária semanal.

Tese:

As hipóteses excepcionais autorizadoras de acumulação de cargos públicos previstas na Constituição Federal sujeitam-se, unicamente, a existência de compatibilidade de horários, verificada no caso concreto, ainda que haja norma infraconstitucional que limite a jornada semanal.

Então as 60 horas foram apenas discutidas, mas não foram impostas como limite, o limite é verificado na pratica no dia a dia no desempenhar dos dois cargos se tá dando pra conciliar

Gabarito: errado

99
Q

Os processos administrativos de que resultem sanções poderão ser revistos, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando surgirem fatos novos ou circunstâncias relevantes suscetíveis de justificar a inadequação da sanção aplicada, sendo que, dessa revisão, não poderá resultar agravamento da sanção.

Certo?

A

Certo.

100
Q

Em razão do acúmulo de serviço, o Diretor de determinado estabelecimento prisional do DF formalizou ato administrativo no qual delega parte de sua competência para decidir recursos administrativos à Secretaria Administrativa da unidade. Nesse caso, segundo a lei de regência, o ato de delegação é válido, desde que seja publicado no meio oficial.

Certo?

A

Errado.

o ato é inválido, segundo o Art. 13 da lei do processo administrativo federal

Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:

I - a edição de atos de caráter normativo;

II - a decisão de recursos administrativos;

III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.

MM:

A regra é a delegação, mas ela não ocorre de forma irrestrita. Não podem ser objeto de delegação o EDEMA

I - Edição de atos de caráter normativo

II - DEcisão de recursos administrativos

III - MAtérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade

101
Q

No caso de um rompimento de barragem, no qual inúmeras famílias fiquem desabrigadas, é correto afirmar que a requisição administrativa é instituto adequado para que o Poder Público utilize de um galpão de um particular com a finalidade de abrigar provisoriamente as famílias.

Certo?

A

Certo.

REQUISIÇÃO ADMINISTRATIVA

-é direito pessoal da Administração;

-seu pressuposto é o perigo público iminente;

-incide sobre bens móveis, imóveis e serviços;

-caracteriza-se pela transitoriedade;

-a indenização, somente devida se houver dano, é posterior

ATENÇÃO! A Ocupação Temporária ocorre em estado de normalidade. Já a Requisição Administrativa, que pode recair sobre bens MÓVEIS e IMÓVEIS, ocorre em caso de Iminente Perigo Público (Emergência).

102
Q

A ação para a aplicação das sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa prescreve em oito anos, contados a partir da ocorrência do fato ou, no caso de infrações permanentes, do dia em que cessou a permanência.

Certo?

A

Certo!

Top 5 das Alterações da “nova lei 14.230/202” na lei 8.429/92.

Eliminação da improbidade culposa;
Ampliação do prazo prescricional de 5 para 8 anos;
Previsão de prescrição intercorrente de 4 anos;
Ampliação das penas de Multa e Suspensão dos Direitos políticos;
Prazo de 365 dias prorrogável por igual período para conclusão de Inquérito Civil.

RESUMO

Qual o prazo prescricional para a aplicação das sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa? 8 anos.

E a interrupção desse prazo, se dá pelo que?

1- ajuizamento de ação de improbidade;

2- publicaçao (de sentença condenatória) ou de decisao de acórdão do TJ, TRF, STJ e STF.

Qual é o prazo da prescrição intercorrente? 4 anos.

E a suspensão do prazo prescricional (de 8 anos) se dá por quais eventos? Instauração de inquérito civil ou PAD.

A instauracao de I.P CIVIL ou PAD suspende o prazo prescricional por quantos dias? 180 dias corridos.

Após a suspensão, quando se recomeça a contar esse prazo prescricional? Após a conclusão (do inquérito civil ou PAD) ou após a decorrência do prazo de suspensão (180 dias).

E qual o prazo para a conclusão do Inquérito civil de improbidade administrativa? 365 dias prorrogável por igual período.

Encerrado esse prazo, quando a ação deve ser proposta? Em 30 dias.

103
Q

O brasileiro nato somente perderá a sua nacionalidade em uma hipótes. Qual é ela?

A

PEDIDO EXPRESSO DE PERDA DA NACIONALIDADE.

O brasileiro nato somente perderá a sua nacionalidade mediante um pedido expresso de perda da nacionalidade brasileira perante a autoridade competente no Brasil.

PERDA DE NACIONALIDADE

Do brasileiro nato -> por pedido expresso.

Do naturalizado -> por fraude no processo de naturalização ou atentado contra a ordem constitucional e o Estado Democrático.

104
Q

Atualmente, há previsão normativa de improbidade administrativa em modalidade culposa?

A

Não.

Top 5 das Alterações da “nova lei 14.230/202” na lei 8.429/92.

Eliminação da improbidade culposa;
Ampliação do prazo prescricional de 5 para 8 anos;
Previsão de prescrição intercorrente de 4 anos;
Ampliação das penas de Multa e Suspensão dos Direitos políticos;
Prazo de 365 dias prorrogável por igual período para conclusão de Inquérito Civil.

RESUMO

Qual o prazo prescricional para a aplicação das sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa? 8 anos.

E a interrupção desse prazo, se dá pelo que?

1- ajuizamento de ação de improbidade;

2- publicaçao (de sentença condenatória) ou de decisao de acórdão do TJ, TRF, STJ e STF.

Qual é o prazo da prescrição intercorrente? 4 anos.

E a suspensão do prazo prescricional (de 8 anos) se dá por quais eventos? Instauração de inquérito civil ou PAD.

A instauracao de I.P CIVIL ou PAD suspende o prazo prescricional por quantos dias? 180 dias corridos.

Após a suspensão, quando se recomeça a contar esse prazo prescricional? Após a conclusão (do inquérito civil ou PAD) ou após a decorrência do prazo de suspensão (180 dias).

E qual o prazo para a conclusão do Inquérito civil de improbidade administrativa? 365 dias prorrogável por igual período.

Encerrado esse prazo, quando a ação deve ser proposta? Em 30 dias.

105
Q

_________________ (Autorização; Permissão; ou Concessão?) -> ato unilateral, discricionário, precário e sem licitação. Interesse predominantemente privado. Facultativo o uso da área.

A

Autorização.

FORMAS DE USO DE BENS PÚBLICOS

1- Autorização -> ato unilateral, discricionário, precário e sem licitação. Interesse predominantemente privado. Facultativo o uso da área.

2- Permissão -> ato unilateral, discricionário, precário, mas com licitação (qualquer modalidade). Interesse predominantemente público. O uso da área é obrigatório. Prazo indeterminado, mas pode ser revogado a qualquer tempo, sem necessidade de indenizar.

3- Concessão -> contrato administrativo bilateral, mediante prévia licitação. Uso obrigatório por prazo determinado e a rescisão antecipada pode ensejar o dever de indenizar. Preponderância do interesse público.

106
Q

Qual o prazo prescricional para a aplicação das sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa?

A

8 anos

Top 5 das Alterações da “nova lei 14.230/202” na lei 8.429/92.

Eliminação da improbidade culposa;
Ampliação do prazo prescricional de 5 para 8 anos;
Previsão de prescrição intercorrente de 4 anos;
Ampliação das penas de Multa e Suspensão dos Direitos políticos;
Prazo de 365 dias prorrogável por igual período para conclusão de Inquérito Civil.

RESUMO

Qual o prazo prescricional para a aplicação das sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa? 8 anos.

E a interrupção desse prazo, se dá pelo que?

1- ajuizamento de ação de improbidade;

2- publicaçao (de sentença condenatória) ou de decisao de acórdão do TJ, TRF, STJ e STF.

Qual é o prazo da prescrição intercorrente? 4 anos.

E a suspensão do prazo prescricional (de 8 anos) se dá por quais eventos? Instauração de inquérito civil ou PAD.

A instauracao de I.P CIVIL ou PAD suspende o prazo prescricional por quantos dias? 180 dias corridos.

Após a suspensão, quando se recomeça a contar esse prazo prescricional? Após a conclusão (do inquérito civil ou PAD) ou após a decorrência do prazo de suspensão (180 dias).

E qual o prazo para a conclusão do Inquérito civil de improbidade administrativa? 365 dias prorrogável por igual período.

Encerrado esse prazo, quando a ação deve ser proposta? Em 30 dias.

107
Q

Qual o prazo para conclusão de inquérito civil de improbidade administrativa?

A

365 dias prorrogável por igual período

Top 5 das Alterações da “nova lei 14.230/202” na lei 8.429/92.

Eliminação da improbidade culposa;
Ampliação do prazo prescricional de 5 para 8 anos;
Previsão de prescrição intercorrente de 4 anos;
Ampliação das penas de Multa e Suspensão dos Direitos políticos;
Prazo de 365 dias prorrogável por igual período para conclusão de Inquérito Civil.

RESUMO

Qual o prazo prescricional para a aplicação das sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa? 8 anos.

E a interrupção desse prazo, se dá pelo que?

1- ajuizamento de ação de improbidade;

2- publicaçao (de sentença condenatória) ou de decisao de acórdão do TJ, TRF, STJ e STF.

Qual é o prazo da prescrição intercorrente? 4 anos.

E a suspensão do prazo prescricional (de 8 anos) se dá por quais eventos? Instauração de inquérito civil ou PAD.

A instauracao de I.P CIVIL ou PAD suspende o prazo prescricional por quantos dias? 180 dias corridos.

Após a suspensão, quando se recomeça a contar esse prazo prescricional? Após a conclusão (do inquérito civil ou PAD) ou após a decorrência do prazo de suspensão (180 dias).

E qual o prazo para a conclusão do Inquérito civil de improbidade administrativa? 365 dias prorrogável por igual período.

Encerrado esse prazo, quando a ação deve ser proposta? Em 30 dias.

108
Q

Qual o prazo prescricional para a aplicação das sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa? 8 anos.

E a interrupção desse prazo, se dá pelo que?

A

1- ajuizamento de ação de improbidade;

2- publicaçao (de sentença condenatória) ou de decisao de acórdão do TJ, TRF, STJ e STF.

RESUMO

Qual o prazo prescricional para a aplicação das sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa? 8 anos.

E a interrupção desse prazo, se dá pelo que?

1- ajuizamento de ação de improbidade;

2- publicaçao (de sentença condenatória) ou de decisao de acórdão do TJ, TRF, STJ e STF.

Qual é o prazo da prescrição intercorrente? 4 anos.

E a suspensão do prazo prescricional (de 8 anos) se dá por quais eventos? Instauração de inquérito civil ou PAD.

A instauracao de I.P CIVIL ou PAD suspende o prazo prescricional por quantos dias? 180 dias corridos.

Após a suspensão, quando se recomeça a contar esse prazo prescricional? Após a conclusão (do inquérito civil ou PAD) ou após a decorrência do prazo de suspensão (180 dias).

E qual o prazo para a conclusão do Inquérito civil de improbidade administrativa? 365 dias prorrogável por igual período.

Encerrado esse prazo, quando a ação deve ser proposta? Em 30 dias.

109
Q

Qual o prazo prescricional para a aplicação das sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa? 8 anos.

E a interrupção desse prazo, se dá pelo que?

1- ajuizamento de ação de improbidade;

2- publicaçao (de sentença condenatória) ou de decisao de acórdão do TJ, TRF, STJ e STF.

Qual é o prazo da prescrição interrcorrente?

A

4 anos.

Top 5 das Alterações da “nova lei 14.230/202” na lei 8.429/92.

Eliminação da improbidade culposa;
Ampliação do prazo prescricional de 5 para 8 anos;
Previsão de prescrição intercorrente de 4 anos;
Ampliação das penas de Multa e Suspensão dos Direitos políticos;
Prazo de 365 dias prorrogável por igual período para conclusão de Inquérito Civil.

110
Q

Qual o prazo prescricional para a aplicação das sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa? 8 anos.

E a interrupção desse prazo, se dá pelo que?

1- ajuizamento de ação de improbidade;

2- publicaçao (de sentença condenatória) ou de decisao de acórdão do TJ, TRF, STJ e STF.

Qual é o prazo da prescrição intercorrente? 4 anos.

E a suspensão do prazo prescricional (de 8 anos) se dá por quais eventos?

A

Instauração de inquérito civil ou PAD.

RESUMO

Qual o prazo prescricional para a aplicação das sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa? 8 anos.

E a interrupção desse prazo, se dá pelo que?

1- ajuizamento de ação de improbidade;

2- publicaçao (de sentença condenatória) ou de decisao de acórdão do TJ, TRF, STJ e STF.

Qual é o prazo da prescrição intercorrente? 4 anos.

E a suspensão do prazo prescricional (de 8 anos) se dá por quais eventos? Instauração de inquérito civil ou PAD.

A instauracao de I.P CIVIL ou PAD suspende o prazo prescricional por quantos dias? 180 dias corridos.

Após a suspensão, quando se recomeça a contar esse prazo prescricional? Após a conclusão (do inquérito civil ou PAD) ou após a decorrência do prazo de suspensão (180 dias).

E qual o prazo para a conclusão do Inquérito civil de improbidade administrativa? 365 dias prorrogável por igual período.

Encerrado esse prazo, quando a ação deve ser proposta? Em 30 dias.

111
Q

Qual o prazo prescricional para a aplicação das sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa? 8 anos.

E a interrupção desse prazo, se dá pelo que?

1- ajuizamento de ação de improbidade;

2- publicaçao (de sentença condenatória) ou de decisao de acórdão do TJ, TRF, STJ e STF.

Qual é o prazo da prescrição intercorrente? 4 anos.

E a suspensão do prazo prescricional (de 8 anos) se dá por quais eventos? Instauração de inquérito civil ou PAD.

A instauracao de I.P CIVIL ou PAD suspende o prazo prescricional por quantos dias?

A

180 dias corridos

RESUMO

Qual o prazo prescricional para a aplicação das sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa? 8 anos.

E a interrupção desse prazo, se dá pelo que?

1- ajuizamento de ação de improbidade;

2- publicaçao (de sentença condenatória) ou de decisao de acórdão do TJ, TRF, STJ e STF.

Qual é o prazo da prescrição intercorrente? 4 anos.

E a suspensão do prazo prescricional (de 8 anos) se dá por quais eventos? Instauração de inquérito civil ou PAD.

A instauracao de I.P CIVIL ou PAD suspende o prazo prescricional por quantos dias? 180 dias corridos.

Após a suspensão, quando se recomeça a contar esse prazo prescricional? Após a conclusão (do inquérito civil ou PAD) ou após a decorrência do prazo de suspensão (180 dias).

E qual o prazo para a conclusão do Inquérito civil de improbidade administrativa? 365 dias prorrogável por igual período.

Encerrado esse prazo, quando a ação deve ser proposta? Em 30 dias.

112
Q

Qual o prazo prescricional para a aplicação das sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa? 8 anos.

E a interrupção desse prazo, se dá pelo que?

1- ajuizamento de ação de improbidade;

2- publicaçao (de sentença condenatória) ou de decisao de acórdão do TJ, TRF, STJ e STF.

Qual é o prazo da prescrição intercorrente? 4 anos.

E a suspensão do prazo prescricional (de 8 anos) se dá por quais eventos? Instauração de inquérito civil ou PAD.

A instauracao de I.P CIVIL ou PAD suspende o prazo prescricional por quantos dias? 180 dias corridos.

Após a suspensão, quando se recomeça a contar esse prazo prescricional?

A

Após a conclusão (do inquérito civil ou PAD) ou após a decorrência do prazo de suspensão (180 dias)

RESUMO

Qual o prazo prescricional para a aplicação das sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa? 8 anos.

E a interrupção desse prazo, se dá pelo que?

1- ajuizamento de ação de improbidade;

2- publicaçao (de sentença condenatória) ou de decisao de acórdão do TJ, TRF, STJ e STF.

Qual é o prazo da prescrição intercorrente? 4 anos.

E a suspensão do prazo prescricional (de 8 anos) se dá por quais eventos? Instauração de inquérito civil ou PAD.

A instauracao de I.P CIVIL ou PAD suspende o prazo prescricional por quantos dias? 180 dias corridos.

Após a suspensão, quando se recomeça a contar esse prazo prescricional? Após a conclusão (do inquérito civil ou PAD) ou após a decorrência do prazo de suspensão (180 dias).

E qual o prazo para a conclusão do Inquérito civil de improbidade administrativa? 365 dias prorrogável por igual período.

Encerrado esse prazo, quando a ação deve ser proposta? Em 30 dias.

113
Q

Qual o prazo prescricional para a aplicação das sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa? 8 anos.

E a interrupção desse prazo, se dá pelo que?

1- ajuizamento de ação de improbidade;

2- publicaçao (de sentença condenatória) ou de decisao de acórdão do TJ, TRF, STJ e STF.

Qual é o prazo da prescrição intercorrente? 4 anos.

E a suspensão do prazo prescricional (de 8 anos) se dá por quais eventos? Instauração de inquérito civil ou PAD.

A instauracao de I.P CIVIL ou PAD suspende o prazo prescricional por quantos dias? 180 dias corridos.

Após a suspensão, quando se recomeça a contar esse prazo prescricional? Após a conclusão (do inquérito civil ou PAD) ou após a decorrência do prazo de suspensão (180 dias).

E qual o prazo para a conclusão do Inquérito civil de improbidade administrativa?

A

365 dias prorrogável por igual período

RESUMO

Qual o prazo prescricional para a aplicação das sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa? 8 anos.

E a interrupção desse prazo, se dá pelo que?

1- ajuizamento de ação de improbidade;

2- publicaçao (de sentença condenatória) ou de decisao de acórdão do TJ, TRF, STJ e STF.

Qual é o prazo da prescrição intercorrente? 4 anos.

E a suspensão do prazo prescricional (de 8 anos) se dá por quais eventos? Instauração de inquérito civil ou PAD.

A instauracao de I.P CIVIL ou PAD suspende o prazo prescricional por quantos dias? 180 dias corridos.

Após a suspensão, quando se recomeça a contar esse prazo prescricional? Após a conclusão (do inquérito civil ou PAD) ou após a decorrência do prazo de suspensão (180 dias).

E qual o prazo para a conclusão do Inquérito civil de improbidade administrativa? 365 dias prorrogável por igual período.

Encerrado esse prazo, quando a ação deve ser proposta? Em 30 dias.

114
Q

Qual o prazo prescricional para a aplicação das sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa? 8 anos.

E a interrupção desse prazo, se dá pelo que?

1- ajuizamento de ação de improbidade;

2- publicaçao (de sentença condenatória) ou de decisao de acórdão do TJ, TRF, STJ e STF.

Qual é o prazo da prescrição intercorrente? 4 anos.

E a suspensão do prazo prescricional (de 8 anos) se dá por quais eventos? Instauração de inquérito civil ou PAD.

A instauracao de I.P CIVIL ou PAD suspende o prazo prescricional por quantos dias? 180 dias corridos.

Após a suspensão, quando se recomeça a contar esse prazo prescricional? Após a conclusão (do inquérito civil ou PAD) ou após a decorrência do prazo de suspensão (180 dias).

E qual o prazo para a conclusão do Inquérito civil de improbidade administrativa? 365 dias prorrogável por igual período.

Encerrado esse prazo, quando a ação deve ser proposta?

A

em 30 dias.

115
Q

A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal.

Certo?

A

Certo.

SV13 - A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal.

Nepotismo - até o 3º grau (Agente público usa de sua posição de poder para nomear, contratar ou favorecer um ou mais em linha reta ou colateral, por consanguinidade ou afinidade).

Inelegibilidade reflexa - até o 2º grau (membros do Poder Executivo) - Art. 14, 7º CF.

116
Q

Mário é foragido do sistema prisional, no qual cumpria pena privativa de liberdade. Decorridos doze meses da fuga, ingressou em uma organização criminosa cuja especialidade é o roubo a bancos. Em seu primeiro roubo com a organização, Mário, por inexperiência, efetuou diversos disparos contra o gerente da agência, que acabou falecendo. Nessa hipótese, de acordo com o entendimento do STF, resta caracterizada a responsabilidade civil objetiva do Estado por danos decorrentes de crime praticado por pessoa foragida do sistema prisional, devendo o Poder Público indenizar os familiares da vítima.

Certi?

A

Errado.

INF 993/STF: Em regra, o Estado não tem responsabilidade civil por atos praticados por presos foragidos, salvo quando demonstrado nexo causal direto.

117
Q

Em regra, o Estado tem responsabilidade civil por atos praticados por presos foragidos?

A

Não.

INF 993/STF: Em regra, o Estado não tem responsabilidade civil por atos praticados por presos foragidos, salvo quando demonstrado nexo causal direto

118
Q

Olívia pretende concorrer para o cargo de Deputada Federal nas eleições de 2022. Caso venha a ser eleita, ela deverá ser vinculada ao regime próprio de previdência social da União.

Certo?

A

Errado.

Segundo o art. 11, I, h da lei 8.213/1991, é segurado obrigatório do regime geral de previdência social (RGPS) o ocupante de mandato eletivo federal, estadual ou municipal.

RGPS

-CARGO EM COMISSÃO
-FUNÇÃO PÚBLICA
-MANDATO ELETIVO
-EMPREGO PÚBLICO

RPPS

-CARGO EFETIVO

119
Q

Convênio é o acordo, ajuste ou qualquer outro instrumento que discipline a transferência de recursos financeiros de dotações consignadas nos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União e tenha como partícipe, de um lado, órgão ou entidade da administração pública federal, direta ou indireta, e, de outro lado, órgão ou entidade da administração pública estadual, distrital ou municipal, direta ou indireta, ou ainda, entidades privadas sem fins lucrativos, visando à execução de programa de governo, envolvendo a realização de projeto, atividade, serviço, aquisição de bens ou evento de interesse recíproco, em regime de mútua cooperação. Em relação aos convênios, julgue o item a seguir.

As entidades privadas sem fins lucrativos que pretendam celebrar convênio ou contrato de repasse deverão realizar cadastro no Sistema de Gestão Nacional-SIGNAL.

Certo?

A

Errado.

Art. 3º As entidades privadas sem fins lucrativos que pretendam celebrar convênio ou contrato de repasse com órgãos ou entidades da administração pública federal deverão realizar cadastro no Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse - SICONV, conforme normas do órgão central do sistema.

120
Q

Em sentido amplo, utiliza-se a expressão contratos da Administração para abranger todos os contratos celebrados pela Administração Pública. Entretanto a expressão contrato administrativo é mais restrita. Sobre contrato administrativo, julgue como VERDADEIRO ou FALSO, o item a seguir.

Nos contratos administrativos, a Administração aparece com uma série de prerrogativas que garantem a sua posição de supremacia sobre particular; elas vêm expressas precisamente por meio das chamadas cláusulas exorbitantes ou de privilégio.

A

Certo.

A presença de cláusulas exorbitantes, no âmbito dos contratos administrativos, decorre diretamente do princípio da supremacia do interesse público, por meio do qual o Poder Público encontra-se em posição de superioridade em relação aos administrados, como forma de garantir a manutenção do bem-estar coletivo.

Mas, essas claúsulas não precisam vir expressas no contrato!!!

121
Q

De acordo com a Lei n° 9.784/1999, que regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal, o processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado. Em relação ao início do processo, julgue, como VERDADEIRO ou FALSO, o item a seguir.

Quando os pedidos de uma pluralidade de interessados tiverem sido feitos em desfavor da mesma autoridade, independentemente de seus conteúdos e fundamentos, poderão ser formulados em um único requerimento, salvo preceito legal em contrário.

Certo?

A

Errado.

Art. 8o Quando os pedidos de uma pluralidade de interessados tiverem conteúdo e fundamentos idênticos, poderão ser formulados em um único requerimento, salvo preceito legal em contrário.

122
Q

De acordo com a Lei n° 9.784/1999, que regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal, o processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado. Em relação ao início do processo, julgue, como VERDADEIRO ou FALSO, o item a seguir.

O requerimento inicial do interessado sempre deve ser formulado por escrito.

Certo?

A

Errado.

DO INÍCIO DO PROCESSO

Art. 5o O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado.

Art. 6o O requerimento inicial do interessado, salvo casos em que for admitida solicitação oral, deve ser formulado por escrito e conter os seguintes dados:

123
Q

PERDA DE NACIONALIDADE

Do brasileiro nato ->

Do naturalizado ->

A

PERDA DE NACIONALIDADE

Do brasileiro nato -> por pedido expresso.

Do naturalizado -> por fraude no processo de naturalização ou atentado contra a ordem constitucional e o Estado Democrático.

124
Q

O afastamento do servidor para servir em organismo internacional de que o Brasil participe ou com o qual coopere se dará com perda total da remuneração.

Certo?

A

Certo!

A organização Internacional ira custear com o pagamento.

Art. 96: O afastamento de servidor para servir em organismo internacional de que o Brasil participe ou com o qual coopere dar-se-á com perda total da remuneração.

125
Q

A Lei de Improbidade Administrativa dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na administração pública direta, indireta ou fundacional. Em relação às penas aplicáveis aos agentes públicos nos casos de ato de improbidade que importem em enriquecimento ilícito, julgue, como VERDADEIRO ou FALSO, os itens a seguir.

É cominada a pena de cassação dos direitos políticos.

A

Errado.

No nosso ordenamento jurídico é vedada a cassação de direitos políticos. É cominada a pena de suspensão dos direitos políticos.

Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de:

I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado;

II - incapacidade civil absoluta;

III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos;

IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5o, VIII;

V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4o.

“A cassação dos direitos políticos, hoje proibida no Brasil, já foi prática comum, notadamente no período em que vivemos sob a égide da ditadura militar.

Embora a cassação dos direitos políticos tenha sido rechaçada pelo ordenamento jurídico, cabe destacar que a perda e a suspensão de tais direitos são perfeitamente possíveis, nos termos do mesmo Art. 15.”

126
Q

É proibido manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, parentes até o quarto grau.

Certo?

A

Errado.

Art. 117. Ao servidor é proibido:

VIII - manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau civil;

127
Q

A Lei 8.112/90 disciplina os direitos e deveres do servidor público federal. Em relação às proibições impostas ao servidor, julgue, como VERDADEIRO ou FALSO, os itens a seguir.

É proibido ser acionista, cotista ou comanditário de sociedade privada.

A

Errado

Art. 117. Ao servidor é proibido:

X - participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o comércio, (PROIBIDO) exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário;

128
Q

Somente por decreto expedido pelo Chefe do Poder Executivo poderão ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação.

Certo?

A

Errado.

Lei específica -> Cria -> Autarquia

OBS: Fundação de D. Público -> Segue os mesmos ditames da Autarquia.

Lei -> Autoriza (+ cartório) -> FP, EP e SEM

129
Q

O poder hierárquico é decorrência direta do poder disciplinar. Com efeito, o poder hierárquico é conferido à Administração Pública que lhe permite punir, apenar a prática de infrações funcionais dos servidores e de todos que estiverem sujeitos à disciplina dos órgãos e serviços da Administração, como é o caso daqueles que com ela contratam.

Certo?

A

Errado.

Se o chefe está mandando em você -> Poder Hierárquico!

Se o chefe estiver punindo o servidor -> Poder Disciplinar!

Se a a Administração punir um particular que tenha VÍNCULO JURÍDICO com a ADM PÚBLICA -> Poder Disciplinar !!!

Se a a Administração punir um particular -> Poder de Polícia!

130
Q

O poder disciplinar é aquele que confere à Administração Pública a capacidade de ordenar, coordenar, controlar e corrigir as atividades administrativas no âmbito interno da Administração. Está em consonância com a ordem disciplinar constante dos órgãos da Administração Pública, pois estes devem ser estruturados de tal forma que se cria uma relação de coordenação e subordinação entre uns e outros, cada qual com atribuições definidas em lei.

Certo?

A

Errado.

O poder descrito na questão é o Poder Hierárquico –> Caracteriza-se pela existência de níveis de subordinação (em âmbito interno).

Desse poder resultam as prerrogativas do Administrador de dar ordens, coordenar, fiscalizar, controlar e

corrigir atuações de seus subordinados, poder de delegar e avocar, anular e revogar atos, editar atos

normativos e etc

Atenção! Não existe poder hierárquico entre:

PJ distintas, Poderes da ADM Pública e Adminstração X Administrados.

131
Q

No processo administrativo federal, das decisões administrativas, cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito, bem como, se o recorrente alegar que a decisão administrativa contraria enunciado da súmula vinculante, caberá à autoridade prolatora da decisão impugnada, se não a reconsiderar, explicitar, antes de encaminhar o recurso à autoridade superior, as razões da aplicabilidade ou inaplicabilidade da súmula, conforme o caso.

Certo?

A

Certo.

Resumo de recurso adm

  • Cabe em face de razões de legalidade e mérito (tem que fundamentar o pedido)
  • Interpor: Máx. 10 dias (a partir da divulgação oficial da decisão)
  • Decisão: máx. 30 dias (pode prorrogar + 30d ‘justificar’)
  • Órgão tem 5 dias para intimar demais interessados a apresentar alegações
  • Tramitação: máx. 3 instâncias (regra)
  • Dirigido à autoridade que proferiu a sentença (tem 5 dias, senão vai pra autoridade superior)
  • Em regra, independe de caução (exceção: exigência legal)
  • Alegação que a decisão contraria súmula vinculante: se a autoridade que deu a sentença não reconsiderar deve explicitar sua decisão e razões de aplicabilidade ou inaplicabilidade da SV.
  • Não tem efeito suspensivo (salvo disposição contrária)
  • Não será reconhecido se: fora do prazo, para órgão incompetente, por não legitimados ou após exaurida a esfera adm.
  • É vedado agravar a sanção

Legitimados para interpor:

  • As partes do processo (que tenham direitos e interesses)
  • Os que tenham direitos e interesses indiretamente afetados pela decisão
  • Organizações e associações representativas (direitos coletivos)
  • Cidadãos e associações (direitos difusos)

RESUMO DO RESUMO

Recurso Adm.:

-razões de legalidade e mérito;
-interposto: 10 dias;
-decidido: 30 dias;
-independe de caução;
-tramitará por 3 instâncias.

132
Q

Segundo as normas do processo administrativo federal, salvo exigência legal, a interposição de recurso administrativo independe de caução e tramitará no máximo por três instâncias administrativas, salvo disposição legal diversa.

Certo?

A

Certo.

► Lei nº 9.784/99. Art. 56. § 2.º Salvo exigência legal, a interposição de recurso administrativo independe de caução.

► Lei nº 9.784/99. Art. 57. O recurso administrativo tramitará no máximo por 3 instâncias administrativas, salvo disposição legal diversa.

► STF. Súmula Vinculante nº 21. É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo.

RESUMO

  • Cabe em face de razões de legalidade e mérito (tem que fundamentar o pedido)
  • Interpor: Máx. 10 dias (a partir da divulgação oficial da decisão)
  • Decisão: máx. 30 dias (pode prorrogar + 30d ‘justificar’)
  • Órgão tem 5 dias para intimar demais interessados a apresentar alegações
  • Tramitação: máx. 3 instâncias (regra)
  • Dirigido à autoridade que proferiu a sentença (tem 5 dias, senão vai pra autoridade superior)
  • Em regra, independe de caução (exceção: exigência legal)
  • Alegação que a decisão contraria súmula vinculante: se a autoridade que deu a sentença não reconsiderar deve explicitar sua decisão e razões de aplicabilidade ou inaplicabilidade da SV.
  • Não tem efeito suspensivo (salvo disposição contrária)
  • Não será reconhecido se: fora do prazo, para órgão incompetente, por não legitimados ou após exaurida a esfera adm.
  • É vedado agravar a sanção

Legitimados para interpor:

  • As partes do processo (que tenham direitos e interesses)
  • Os que tenham direitos e interesses indiretamente afetados pela decisão
  • Organizações e associações representativas (direitos coletivos)
  • Cidadãos e associações (direitos difusos)

RESUMO DO RESUMO

Recurso Adm.:

-razões de legalidade e mérito;
-interposto: 10 dias;
-decidido: 30 dias;
-independe de caução;
-tramitará por 3 instâncias.

133
Q

Recurso Adm.:

-razões de legalidade e mérito;
-interposto: ___ dias;
-decidido: ___ dias;
-independe de caução;
-tramitará por __ instâncias.

A

Recurso Adm.:

-razões de legalidade e mérito;
-interposto: 10 dias;
-decidido: 30 dias;
-independe de caução;
-tramitará por 3 instâncias.

► Lei nº 9.784/99. Art. 56. § 2.º Salvo exigência legal, a interposição de recurso administrativo independe de caução.

► Lei nº 9.784/99. Art. 57. O recurso administrativo tramitará no máximo por 3 instâncias administrativas, salvo disposição legal diversa.

► STF. Súmula Vinculante nº 21. É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo.

RESUMO

  • Cabe em face de razões de legalidade e mérito (tem que fundamentar o pedido)
  • Interpor: Máx. 10 dias (a partir da divulgação oficial da decisão)
  • Decisão: máx. 30 dias (pode prorrogar + 30d ‘justificar’)
  • Órgão tem 5 dias para intimar demais interessados a apresentar alegações
  • Tramitação: máx. 3 instâncias (regra)
  • Dirigido à autoridade que proferiu a sentença (tem 5 dias, senão vai pra autoridade superior)
  • Em regra, independe de caução (exceção: exigência legal)
  • Alegação que a decisão contraria súmula vinculante: se a autoridade que deu a sentença não reconsiderar deve explicitar sua decisão e razões de aplicabilidade ou inaplicabilidade da SV.
  • Não tem efeito suspensivo (salvo disposição contrária)
  • Não será reconhecido se: fora do prazo, para órgão incompetente, por não legitimados ou após exaurida a esfera adm.
  • É vedado agravar a sanção

Legitimados para interpor:

  • As partes do processo (que tenham direitos e interesses)
  • Os que tenham direitos e interesses indiretamente afetados pela decisão
  • Organizações e associações representativas (direitos coletivos)
  • Cidadãos e associações (direitos difusos)

RESUMO DO RESUMO

Recurso Adm.:

-razões de legalidade e mérito;
-interposto: 10 dias;
-decidido: 30 dias;
-independe de caução;
-tramitará por 3 instâncias.

134
Q

Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo e de reintegração do anterior ocupante.

Certo?

A

Certo!

MM: ReCondução é o retorno do Concurseiro, que foi reprovado no estágio probatório do novo Cargo e voltou ao Cargo que ocupava antes.

FORMAS DE PROVIMENTO:

(4R + ANP) = VACINA P

ReVersão = Velho voltando

ReAdaptação = Aposentado por limitação Fisica voltando

ReCondução = Cargo voltando

ReIntegração = Injustiçado voltando

Aproveitamento = sobras = Disponível

Nomeação

Promoção

Eu Aproveito o disponível.

Eu Reintegro o demitido.

Eu Readapto o incapacitado.

Eu Reverto o aposentado.

Eu Reconduzo o inabilitado em estágio probatório e o ocupante do cargo do reintegrado.

135
Q

A readaptação será efetivada em cargo de atribuições afins, respeitada a habilitação exigida, nível de escolaridade e equivalência de vencimentos e, na hipótese de inexistência de cargo vago, o servidor exercerá suas atribuições como excedente até a ocorrência de vaga.

Certo?

A

Certo.

MM: ReaDaptação ocorre com o Deficiente.

ATENÇÃO! E SE NÃO HOUVER MAIS O CARGO?

Readaptado (Deficiente); Revertido (Velho) -> Excedente

Reintegrado (Injustiçado); Reconduzido (Concurseiro) -> Disponibilidade

MM: se não houver mais o cargo originário, o velho e o deficiente fazem o serviço excedente. O demitido e o concurseiro, podem esperar, ficam em disponibilidade.

FORMAS DE PROVIMENTO:

ReVersão = Velho voltando

ReAdaptação = Aposentado por limitação Fisica voltando

ReCondução = Cargo voltando

ReIntegração = Injustiçado voltando

Aproveitamento = sobras = Disponível

Nomeação

Promoção

Eu Aproveito o disponível.

Eu Reintegro o demitido.

Eu Readapto o incapacitado.

Eu Reverto o aposentado.

Eu Reconduzo o inabilitado em estágio probatório e o ocupante do cargo do reintegrado.

136
Q

_______________ (Autorização; Permissão; ou Concessão?) -> contrato administrativo bilateral, mediante prévia licitação. Uso obrigatório por prazo determinado e a rescisão antecipada pode ensejar o dever de indenizar. Preponderância do interesse público.

A

Concessão.

FORMAS DE USO DE BENS PÚBLICOS

1- Autorização -> ato unilateral, discricionário, precário e sem licitação. Interesse predominantemente privado. Facultativo o uso da área.

2- Permissão -> ato unilateral, discricionário, precário, mas com licitação (qualquer modalidade). Interesse predominantemente público. O uso da área é obrigatório. Prazo indeterminado, mas pode ser revogado a qualquer tempo, sem necessidade de indenizar.

3- Concessão -> contrato administrativo bilateral, mediante prévia licitação. Uso obrigatório por prazo determinado e a rescisão antecipada pode ensejar o dever de indenizar. Preponderância do interesse público.

137
Q

FORMAS DE PROVIMENTO:

ReVersão = Velho voltando

ReaDaptação = Deficiente voltando

ReCondução = Concurseiro voltando

ReIntegração = Injustiçado voltando

Aproveitamento = sobras = Disponível

Nomeação

Promoção

Eu Aproveito o disponível.

Eu Reintegro o demitido.

Eu Readapto o incapacitado.

Eu Reverto o aposentado.

Eu Reconduzo o inabilitado em estágio probatório e o ocupante do cargo do reintegrado.

ATENÇÃO! E SE NÃO HOUVER MAIS O CARGO?

Readaptado; Revertido -> ?????????????

Reintegrado; Reconduzido -> ????????????

A

ATENÇÃO! E SE NÃO HOUVER MAIS O CARGO?

Readaptado (Deficiente); Revertido (Velho) -> Excedente

Reintegrado (Injustiçado); Reconduzido (Concurseiro) -> Disponibilidade

MM: se não houver mais o cargo originário, o velho e o deficiente fazem o serviço excedente. O demitido e o concurseiro, podem esperar, ficam em disponibilidade.

138
Q

Reintegração é a investidura do servidor em cargos de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica.

Certo?

A

Errado.

FORMAS DE PROVIMENTO:

ReVersão = Velho voltando

ReAdaptação = Aposentado por limitação Fisica voltando

ReCondução = Cargo voltando

ReIntegração = Injustiçado voltando

Aproveitamento = sobras = Disponível

Nomeação

Promoção

Eu Aproveito o disponível.

Eu Reintegro o demitido.

Eu Readapto o incapacitado.

Eu Reverto o aposentado.

Eu Reconduzo o inabilitado em estágio probatório e o ocupante do cargo do reintegrado.

139
Q

A administração pública indireta representa a devolução de poderes em um processo técnico de descongestionamento das atividades do Estado, o qual estabelece ação tutelar voltada à coordenação das atividades públicas entre si.

Certo?

A

Certo.

Nas palavras de Pietro há descentralização “quando o poder público destaca – um serviço público que lhe é próprio – para transferi-lo (…) a outra entidade, com personalidade jurídica própria”. Fala-se aqui de devolução de poderes tal como existente no direito português, processo técnico de descongestionamento das atividades do governo: a lei devolve poderes que, em princípio, seriam do Estado, a pessoas coletivas que os exerçam através dos órgãos próprios, sobre os quais apenas estabelecerá uma ação tutelar, tendente à coordenação desses institutos com as outras atividades públicas.

140
Q

A Lei nº 9.784/1999 regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal. Com relação à forma do processo administrativo, julgue, como VERDADEIRO ou FALSO, os itens a seguir.

Os atos do processo devem realizar-se em dias corridos, no horário normal de funcionamento da repartição na qual tramitar o processo.

A

Errado.

Art. 23. Os atos do processo devem realizar-se em dias úteis, no horário normal de funcionamento da repartição na qual tramitar o processo. L9784

141
Q

Os atos do processo administrativo não dependem de forma determinada, senão quando a lei expressamente a exigir.

Certo?

A

Certo.

Os atos do processo administrativo não dependem de forma determinada, senão quando a lei expressamente a exigir (artigo 22 da lei 9784/99). Tratando-se, assim, do princípio do “Formalismo Moderado”

142
Q

É impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou respectivo cônjuge ou companheiro.

Certo?

A

Certo.

Art. 18. É impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que:

I - tenha interesse direto ou indireto na matéria;

II - tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha ou representante, ou se tais situações ocorrem quanto ao cônjuge, companheiro ou parente e afins até o 3º grau;

III - esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou respectivo cônjuge ou companheiro.

Art. 19. A autoridade ou servidor que incorrer em impedimento deve comunicar o fato à autoridade competente, abstendo-se de atuar.

143
Q

De acordo com o disposto na Lei nº 9.784/1999, que regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal, dentro do processo administrativo, existem causas de impedimento e suspeição da atuação de agentes públicos. Em relação a essas causas de impedimento e suspeição, julgue, como VERDADEIRO ou FALSO, os itens a seguir.

Do indeferimento de alegação de suspeição, não caberá recurso.

A

Errado.

⁂DOS IMPEDIMENTOS E DA SUSPEIÇÃO⁂

Art. 18. É impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que:

I - tenha interesse direto ou indireto na matéria;

II - tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha ou representante, ou se tais situações ocorrem quanto ao cônjuge, companheiro ou parente e afins até o terceiro grau;

III - esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou respectivo cônjuge ou companheiro.

Art. 19. A autoridade ou servidor que incorrer em impedimento deve comunicar o fato à autoridade competente, abstendo-se de atuar.

Parágrafo único. A omissão do dever de comunicar o impedimento constitui falta grave, para efeitos disciplinares.

Art. 20. Pode ser argüida a suspeição de autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau.

↪ Art. 21. O indeferimento de alegação de suspeição poderá ser objeto de recurso, sem efeito suspensivo.

144
Q

A critério da Administração, poderão ser concedidas aos servidores ocupantes de cargo efetivo, inclusive aos que estejam em estágio probatório, licenças para o trato de assuntos particulares pelo prazo de até três anos consecutivos, sem prejuízo de sua remuneração.

Certo?

A

Errado.

“Sobre estágio probatório é bom saber que o art.20, § 4o, da Lei 8.112/90 especifica as licenças e os afastamentos que PODERÃO ser concedidos ao servidor em ESTÁGIO PROBATÓRIO. É só lembrar: MESADAS!

M – mandato eletivo (Afastamento);

E – Estudo ou Missão no Exterior (Afastamento);

S – Servir em organismo internacional (Afastamento);

A - Atividade Política (Licença);

D – Doença em pessoa da família (Licença);

A - Afastamento do cônjuge ou companheiro (Licença); e

S – Serviço Militar (Licença)

Lembrando que o servidor em estágio probatório NÃO pode abrir a MATRACA!

Licenças que NÃO poderão ser concedidas ao servidor em estágio probatório:

MA - Mandato classista;

TRA - Tratar de assunto particular; e

CA – Capacitação.”

145
Q

Licenças e os afastamentos que PODERÃO ser concedidos ao servidor em ESTÁGIO PROBATÓRIO. É só lembrar: MESADAS!

M – _____________________ (Afastamento);

E – __________ ou Missão no Exterior (Afastamento);

S – _________ em organismo internacional (Afastamento);

A - ____________________ (Licença);

D – ___________ em pessoa da família (Licença);

A - ________________ do cônjuge ou companheiro (Licença); e

S – _____________ (Licença)

A

Licenças e os afastamentos que PODERÃO ser concedidos ao servidor em ESTÁGIO PROBATÓRIO. É só lembrar: MESADAS!

M – mandato eletivo (Afastamento);

E – Estudo ou Missão no Exterior (Afastamento);

S – Servir em organismo internacional (Afastamento);

A - Atividade Política (Licença);

D – Doença em pessoa da família (Licença);

A - Afastamento do cônjuge ou companheiro (Licença); e

S – Serviço Militar (Licença)

Lembrando que o servidor em estágio probatório NÃO pode abrir a MATRACA!

Licenças que NÃO poderão ser concedidas ao servidor em estágio probatório:

MA - Mandato classista;

TRA - Tratar de assunto particular; e

CA – Capacitação.”

146
Q

Licenças e os afastamentos que PODERÃO ser concedidos ao servidor em ESTÁGIO PROBATÓRIO. É só lembrar: MESADAS!

M – mandato eletivo (Afastamento);

E – Estudo ou Missão no Exterior (Afastamento);

S – Servir em organismo internacional (Afastamento);

A - Atividade Política (Licença);

D – Doença em pessoa da família (Licença);

A - Afastamento do cônjuge ou companheiro (Licença); e

S – Serviço Militar (Licença)

Lembrando que o servidor em estágio probatório NÃO pode abrir a MATRACA!

Licenças que NÃO poderão ser concedidas ao servidor em estágio probatório:

MA - ______________________;

TRA - ______________________________; e

CA – _____________________.”

A

Licenças e os afastamentos que PODERÃO ser concedidos ao servidor em ESTÁGIO PROBATÓRIO. É só lembrar: MESADAS!

M – mandato eletivo (Afastamento);

E – Estudo ou Missão no Exterior (Afastamento);

S – Servir em organismo internacional (Afastamento);

A - Atividade Política (Licença);

D – Doença em pessoa da família (Licença);

A - Afastamento do cônjuge ou companheiro (Licença); e

S – Serviço Militar (Licença)

Lembrando que o servidor em estágio probatório NÃO pode abrir a MATRACA!

Licenças que NÃO poderão ser concedidas ao servidor em estágio probatório:

MA - Mandato classista;

TRA - Tratar de assunto particular; e

CA – Capacitação.”

147
Q

A Lei nº 8.112/1990, que disciplina o regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais, traz várias hipóteses de concessão de licenças aos servidores. Em relação a essas licenças, julgue, como VERDADEIRO ou FALSO, os itens a seguir:

O servidor terá direito à licença, sem remuneração, durante o período que mediar entre a sua escolha em convenção partidária, como candidato a cargo eletivo, e a véspera do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral.

A

Certo.

Art. 86. O servidor terá direito a licença, sem remuneração, durante o período que mediar entre a sua escolha em convenção partidária, como candidato a cargo eletivo, e a véspera do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral.

Complementando:

-> A partir do registro da candidatura e até o décimo dia seguinte ao da eleição, o servidor fará jus à licença, assegurados os vencimentos do cargo efetivo, somente pelo período de três meses.

MM:

Escolha até a véspera do registro → sem remuneração

Registro até 10 dias após eleição → com remuneração

148
Q

O servidor público federal terá direito à licença, sem remuneração, durante o período que mediar entre a sua escolha em convenção partidária, como candidato a cargo eletivo, e a véspera do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral. A partir do registro da candidatura e até o décimo dia seguinte ao da eleição, o servidor fará jus à licença, assegurados os vencimentos do cargo efetivo, somente pelo período de três meses.

Certo?

A

Certo.

Art. 86. O servidor terá direito a licença, sem remuneração, durante o período que mediar entre a sua escolha em convenção partidária, como candidato a cargo eletivo, e a véspera do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral.

Complementando:

-> A partir do registro da candidatura e até o décimo dia seguinte ao da eleição, o servidor fará jus à licença, assegurados os vencimentos do cargo efetivo, somente pelo período de três meses.

MM:

Escolha até a véspera do registro → sem remuneração

Registro até 10 dias após eleição → com remuneração

149
Q

A Lei nº 8.112/1990, que disciplina o regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais, traz várias hipóteses de concessão de licenças aos servidores. Em relação a essas licenças, julgue, como VERDADEIRO ou FALSO, os itens a seguir:

A licença por motivo de doença em pessoa da família, e suas prorrogações, não precede de exame por perícia médica oficial, desde que inferior a 30 dias dentro do período de 6 meses.

A

Errado.

Art. 83. Poderá ser concedida licença ao servidor por motivo de doença do cônjuge ou companheiro, dos pais, dos filhos, do padrasto ou madrasta e enteado, ou dependente que viva a suas expensas e conste do seu assentamento funcional, mediante comprovação por perícia médica oficial.

Se a licença for tratamento de doença do servidor e for inferior a 15 dias, dentro de um ano, a perícia oficial poderá ser dispensada, na forma definida em regulamento. (art. 204)

150
Q

A Lei nº 8.112/1990, que disciplina o regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais, traz várias hipóteses de concessão de licenças aos servidores. Em relação a essas licenças, julgue, como VERDADEIRO ou FALSO, os itens a seguir:

Se a licença for tratamento de doença do servidor e for inferior a 15 dias, dentro de um ano, a perícia oficial poderá ser dispensada, na forma definida em regulamento. (art. 204)

A

Certo.

Se a licença for tratamento de doença do servidor e for inferior a 15 dias, dentro de um ano, a perícia oficial poderá ser dispensada, na forma definida em regulamento. (art. 204)

151
Q

A UFBA é uma Autarquia Federal e, portanto, integrante da Administração Federal indireta. Assim, os processos administrativos no âmbito da UFBA são regidos pela Lei nº 9.784/1999, também chamada de Lei do Processo Administrativo Federal. Em relação às normas básicas do processo administrativo no âmbito da Administração Federal, julgue, como CERTO ou ERRADO, o item a seguir.

O recurso administrativo tramitará no máximo por duas instâncias administrativas e terá sempre efeito suspensivo.

A

Errado.

LEI 9784/99

Art. 57. O recurso administrativo tramitará no máximo por três instâncias administrativas, salvo disposição legal diversa.

Art. 61. Salvo disposição legal em contrário, o recurso não tem efeito suspensivo.

152
Q

A UFBA é uma Autarquia Federal e, portanto, integrante da Administração Federal indireta. Assim, os processos administrativos no âmbito da UFBA são regidos pela Lei nº 9.784/1999, também chamada de Lei do Processo Administrativo Federal. Em relação às normas básicas do processo administrativo no âmbito da Administração Federal, julgue, como CERTO ou ERRADO, o item a seguir.

A Administração deve revogar seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade.

A

Errado.

A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade.

Lei 9.784-Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.

Súmula 473 - A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

Revogar: por motivo de conveniência ou oportunidade;

Anular: atos eivados de vícios que os tornam ilegais.

153
Q

A UFBA é uma Autarquia Federal e, portanto, integrante da Administração Federal indireta. Assim, os processos administrativos no âmbito da UFBA são regidos pela Lei nº 9.784/1999, também chamada de Lei do Processo Administrativo Federal. Em relação às normas básicas do processo administrativo no âmbito da Administração Federal, julgue, como CERTO ou ERRADO, o item a seguir.

Os atos administrativos que importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de outro ato administrativo deverão ser sempre motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos.

A

Certo.

MM:

Atos administrativos que deverão ser sempre motivados

Lembra-se de ARCOSS

A – ANULUÇÃO

R – REVOGAÇÃO

CO – CONVALIDAÇÃO

S – SUSPENSÃO

S – SANÇÃO ( PENALIDADES )

154
Q

MM: ARCO era o cachorro útil, que seria de vigia para a STACA. ARCO tinha um motivo para estar lá. Os atos administrativos que devem ser motivados lembrar ARCOS.

Atos administrativos que deverão ser sempre motivados

Lembra-se de ARCOSS

A – __________________

R – __________________

CO – __________________

S – __________________

S – __________________

Image: cães rottweilers

A

MM:

Atos administrativos que deverão ser sempre motivados

Lembra-se de ARCOSS

A – ANULAÇÃO

R – REVOGAÇÃO

CO – CONVALIDAÇÃO

S – SUSPENSÃO

S – SANÇÃO ( PENALIDADES )

155
Q

A UFBA é uma Autarquia Federal e, portanto, integrante da Administração Federal indireta. Assim, os processos administrativos no âmbito da UFBA são regidos pela Lei nº 9.784/1999, também chamada de Lei do Processo Administrativo Federal. Em relação às normas básicas do processo administrativo no âmbito da Administração Federal, julgue, como CERTO ou ERRADO, o item a seguir.

No âmbito do processo administrativo federal, o administrado deverá, obrigatoriamente, ser assistido por advogado, sob pena de nulidade.

A

Errado.

LEI Nº 9.784 , DE 29 DE JANEIRO DE 1999.

Art. 3o O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados:

IV - fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei.

A possibilidade de atuar no processo sem advogado é decorrência do princípio do informalismo.

O Supremo Tribunal Federal (STF) editou Súmula Vinculante nº 5 :

Súmula Vinculante nº 5: A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição.

Segundo a orientação do STF, o simples fato de não ser feita a defesa do administrado por um advogado (desde que não haja previsão legal) não ofende, por si só, os princípios constitucionais da ampla defesa e do contraditório.

156
Q

A Administração Pública direta e indireta, de qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, tem suas diretrizes basilares previstas de forma expressa no art. 37 e seguintes da Constituição Federal. Em relação às disposições constitucionais acerca do acesso aos cargos públicos, julgue, como CERTO ou ERRADO, o item a seguir.

O prazo de validade do concurso público será de até dois anos improrrogáveis.

A

Errado.

Lei 8112

Art. 12. O concurso público terá validade de até 2 (dois ) anos, podendo ser prorrogado uma única vez, por igual período.

157
Q

Licenças e os afastamentos que PODERÃO ser concedidos ao servidor em ESTÁGIO PROBATÓRIO. É só lembrar: MESADAS!

M – mandato eletivo (_________________);

E – Estudo ou Missão no Exterior (_____________);

S – Servir em organismo internacional (_______________);

A - Atividade Política (________);

D – Doença em pessoa da família (____________);

A - Afastamento do cônjuge ou companheiro (___________); e

S – Serviço Militar (Licença)

Lembrando que o servidor em estágio probatório NÃO pode abrir a MATRACA!

Licenças que NÃO poderão ser concedidas ao servidor em estágio probatório:

MA - Mandato classista;

TRA - Tratar de assunto particular; e

CA – Capacitação.”

A

Licenças e os afastamentos que PODERÃO ser concedidos ao servidor em ESTÁGIO PROBATÓRIO. É só lembrar: MESADAS!

M – mandato eletivo (Afastamento);

E – Estudo ou Missão no Exterior (Afastamento);

S – Servir em organismo internacional (Afastamento);

A - Atividade Política (Licença);

D – Doença em pessoa da família (Licença);

A - Afastamento do cônjuge ou companheiro (Licença); e

S – Serviço Militar (Licença)

MM: LICENÇAS E AFASTAMENTOS PERMITIDOS EM ESTÁGIO PROBATÓRIO (MESADAS) -> 3 afastamentos e 4 licenças.

M – mandato eletivo (Afastamento);

E – Estudo ou Missão no Exterior (Afastamento);

S – Servir em organismo internacional (Afastamento);

A - Atividade Política (Licença);

D – Doença em pessoa da família (Licença);

A - Afastamento do cônjuge ou companheiro (Licença); e

S – Serviço Militar (Licença)

158
Q

Se um servidor público estável for aprovado em outro concurso e assumir outro cargo, ele pode voltar ao cargo anterior em decorrência de mero arrependimento, independentemente de inabilitação em estágio probatório?

A

Sim! O STF entende que sim! Chama-se “recondução voluntária”. Mas, CUIDADO, para isso ser possível é necessário que o servidor já seja ESTÁVEL no primeiro cargo.

Recondução voluntária: é admitido ao servidor estável aprovado em um novo concurso assumir o novo cargo e dentro do perído do do estágio probatório desse, voluntariamente, pleitear sua recondução ao antigo cargo independentemente sua inabilitação no estágio probatório. Essa é a posição do STF (RMS 22.933-DF, Rel. Min. Octávio Gallotti).

159
Q

A desapropriação pode recair sobre bem público?

A

Sim!

A desapropriação pode recair inclusive sobre bens públicos, desde que ela seja feita sempre pela entidade política maior ou central em relação a bem de entidade política menor ou local (União pode desapropriar bens dos Estados e os Estados, bens do município); disso decorre que os bens públicos federais são sempre inexpropriáveis. Há, ainda, necessidade de autorização legislativa prévia para que a desapropriação seja possível.

160
Q

CONCESSÕES EM PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA

Concessão comum -> investimentos de parceitos privados viabilizam um serviço público; sem necessidade de subsídio do Governo; é cobrada tarifa suficiente à remuneração do cessionado.
Ex.: praças de pedágio.

Concessão __________________ -> contrato de prestação de serviços em que a Adm. é usuária direta ou indireta; a empresa parceira é remunerada apenas pela Adm.
Ex.: construção de um presídio (Adm. como usuário indireto).

Concessão __________________ -> os valores pagos pelos usuários não são suficientes para viabilizar o projeto; é necessário que a Adm. remunere o parceiro privado por meio de subsídios regulares.
Ex.: construção de uma rodovia que exija subsídio do Governo e tarifa de pedágio de usuários.

A

CONCESSÕES

Concessão Comum -> investimentos de parceitos privados viabilizam um serviço público; sem necessidade de subsídio do Governo; é cobrada tarifa suficiente à remuneração do cessionado.
Ex.: praças de pedágio.

Concessão Administrativa -> contrato de prestação de serviços em que a Adm. é usuária direta ou indireta; a empresa parceira é remunerada apenas pela Adm.
Ex.: construção de um presídio (Adm. como usuário indireto).

Concessão Patrocinada -> os valores pagos pelos usuários não são suficientes para viabilizar o projeto; é necessário que a Adm. remunere o parceiro privado por meio de subsídios regulares.
Ex.: construção de uma rodovia que exija subsídio do Governo e tarifa de pedágio de usuários.

MM: A concessão recebe patrocínio ou nela a Adm se insere como usuária (direta ou indireta)?

  • Se recebe patrocínio da Adm. -> concessão Patrocinada.
  • Se nela a Adm. se insere como usuária -> concessão Administrativa.
161
Q

Um contrato de concessão administrativa não exige uma prestação de serviço público, mas sim a uma administração.

Certo?

A

Certo.

CONCESSÕES

Concessão Comum -> investimentos de parceitos privados viabilizam um serviço público; sem necessidade de subsídio do Governo; é cobrada tarifa suficiente à remuneração do cessionado.
Ex.: praças de pedágio.

Concessão Administrativa -> contrato de prestação de serviços em que a Adm. é usuária direta ou indireta; a empresa parceira é remunerada apenas pela Adm.
Ex.: construção de um presídio (Adm. como usuário indireto).

Concessão Patrocinada -> os valores pagos pelos usuários não são suficientes para viabilizar o projeto; é necessário que a Adm. remunere o parceiro privado por meio de subsídios regulares.
Ex.: construção de uma rodovia que exija subsídio do Governo e tarifa de pedágio de usuários.

MM: A concessão recebe patrocínio ou nela a Adm se insere como usuária (direta ou indireta)?

  • Se recebe patrocínio da Adm. -> concessão Patrocinada.
  • Se nela a Adm. se insere como usuária -> concessão Administrativa.
162
Q

A concessão patrocinada é uma forma de concessão comum, só que com requisitos próprios, como a contraprestação do parceiro público ao privado, uma combinação de recursos públicos e tarifas cobradas dos cidadãos que utilizarão o serviço.

Certo?

A

Certo.

CONCESSÕES

Concessão Comum -> investimentos de parceitos privados viabilizam um serviço público; sem necessidade de subsídio do Governo; é cobrada tarifa suficiente à remuneração do cessionado.
Ex.: praças de pedágio.

Concessão Administrativa -> contrato de prestação de serviços em que a Adm. é usuária direta ou indireta; a empresa parceira é remunerada apenas pela Adm.
Ex.: construção de um presídio (Adm. como usuário indireto).

Concessão Patrocinada -> os valores pagos pelos usuários não são suficientes para viabilizar o projeto; é necessário que a Adm. remunere o parceiro privado por meio de subsídios regulares.
Ex.: construção de uma rodovia que exija subsídio do Governo e tarifa de pedágio de usuários.

MM: A concessão recebe patrocínio ou nela a Adm se insere como usuária (direta ou indireta)?

  • Se recebe patrocínio da Adm. -> concessão Patrocinada.
  • Se nela a Adm. se insere como usuária -> concessão Administrativa.
163
Q

A construção de um presídio por parte de uma empresa privada parceira é exempo de concessão administrativa ou de concessão patrocinada?

A

Concessão Administrativa.

CONCESSÕES

Concessão Comum -> investimentos de parceitos privados viabilizam um serviço público; sem necessidade de subsídio do Governo; é cobrada tarifa suficiente à remuneração do cessionado.
Ex.: praças de pedágio.

Concessão Administrativa -> contrato de prestação de serviços em que a Adm. é usuária direta ou indireta; a empresa parceira é remunerada apenas pela Adm.
Ex.: construção de um presídio (Adm. como usuário indireto).

Concessão Patrocinada -> os valores pagos pelos usuários não são suficientes para viabilizar o projeto; é necessário que a Adm. remunere o parceiro privado por meio de subsídios regulares.
Ex.: construção de uma rodovia que exija subsídio do Governo e tarifa de pedágio de usuários.

MM: A concessão recebe patrocínio ou nela a Adm se insere como usuária (direta ou indireta)?

  • Se recebe patrocínio da Adm. -> concessão Patrocinada.
  • Se nela a Adm. se insere como usuária -> concessão Administrativa.
164
Q

A construção de uma rodovia, por uma empresa privada, que exija subsídio do Governo e tarifa de pedágio de usuários é exempo de concessão administrativa ou de concessão patrocinada?

A

Concessão patrocinada.

CONCESSÕES

Concessão Comum -> investimentos de parceitos privados viabilizam um serviço público; sem necessidade de subsídio do Governo; é cobrada tarifa suficiente à remuneração do cessionado.
Ex.: praças de pedágio.

Concessão Administrativa -> contrato de prestação de serviços em que a Adm. é usuária direta ou indireta; a empresa parceira é remunerada apenas pela Adm.
Ex.: construção de um presídio (Adm. como usuário indireto).

Concessão Patrocinada -> os valores pagos pelos usuários não são suficientes para viabilizar o projeto; é necessário que a Adm. remunere o parceiro privado por meio de subsídios regulares.
Ex.: construção de uma rodovia que exija subsídio do Governo e tarifa de pedágio de usuários.

MM: A concessão recebe patrocínio ou nela a Adm se insere como usuária (direta ou indireta)?

  • Se recebe patrocínio da Adm. -> concessão Patrocinada.
  • Se nela a Adm. se insere como usuária -> concessão Administrativa.
165
Q

João, Oficial de Justiça do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, no dia 01/06/2011, conduzia veículo oficial para realizar diligência citatória afeta às suas funções públicas, quando, culposamente, atropelou e matou Maria. No dia 01/06/2014, sobreveio o trânsito em julgado de sentença penal condenando João pelo delito de homicídio culposo na direção de veículo automotor.

Em 01/06/2018, os filhos de Maria ajuizaram ação indenizatória em face do Estado de Santa Catarina, em razão de sua responsabilidade civil:

A
objetiva, mas já se operou a prescrição quinquenal, cujo termo inicial é a data do acidente;

B
objetiva, mas já se operou a prescrição trienal, cujo termo inicial é a data do óbito;

C
objetiva, e ainda não se operou a prescrição quinquenal, cujo termo inicial é a data do trânsito em julgado da sentença penal condenatória;

A

C
objetiva, e ainda não se operou a prescrição quinquenal, cujo termo inicial é a data do trânsito em julgado da sentença penal condenatória;

166
Q

A ação de reparação contra a administração se sujeita a que prazo prescricional (de quanto tempo)?

A

5 anos.

167
Q

O termo inicial da prescrição para o ajuizamento de ações de responsabilidade civil em face do Estado por ilícitos praticados por seus agentes é a data do trânsito em julgado da sentença penal condenatória.

Certo?

A

Certo.

Em caso de fato danoso caracterizado como crime, o termo de inicio da prescrição quinquenal para a propositura da ação de indenização contra o Poder Público é a data do trânsito em julgado da sentença criminal condenatória.

168
Q

Quando a ação se originar de fato que deva ser apurado no juízo criminal, não correrá a prescrição antes da respectiva sentença definitiva.

Certo?

A

Certo.

Art. 200. Quando a ação se originar de fato que deva ser apurado no juízo criminal, não correrá a prescrição antes da respectiva sentença definitiva.

169
Q

O Estado de Santa Catarina está em situação reiterada e atual de inadimplemento com a concessionária prestadora do serviço público de fornecimento de energia elétrica, no que tange ao pagamento das faturas mensais relativas a contas de luz de diversos prédios públicos.

De acordo com a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, o corte no fornecimento desse serviço essencial é:

A
legítimo, em qualquer hipótese, desde que seja precedido de processo judicial, ainda que em sede de tutela de urgência incidental;

B
legítimo, desde que seja precedido de notificação e que a interrupção não atinja unidades prestadoras de serviços indispensáveis à população;

C
ilegítimo, eis que o Estado também figura como poder concedente, devendo ocorrer compensação no equilíbrio econômico-financeiro do contrato;

D
ilegítimo, em qualquer hipótese, pela supremacia do interesse público sobre o privado, e pelo princípio da continuidade do serviço público.

A

B
legítimo, desde que seja precedido de notificação e que a interrupção não atinja unidades prestadoras de serviços indispensáveis à população;

O Estado sendo usuário do serviço público, não impossibilita a aplicação do art. 6º, §3º da Lei 8.987/95, que permite a interrupção do serviço por inadimplemento, desde que haja aviso prévio e seja considerado o “interesse da coletividade”. O fornecimento de energia elétrica poderia sim ser interrompido, mas a interrupção não poderia atingir unidades prestadoras de serviços indispensáveis à população, pois a paralisação de serviços essenciais seria contrária ao interesse da coletividade.

CORTE NO FORNECIMENTO DE SERVIÇOS PÚBLICOS ESSENCIAIS - STJ

1) É legítimo o corte no fornecimento de serviços públicos essenciais quando inadimplente o usuário, desde que precedido de notificação.

2) É legítimo o corte no fornecimento de serviços públicos essenciais por razões de ordem técnica ou de segurança das instalações, desde que precedido de notificação.

3) É ilegítimo o corte no fornecimento de energia elétrica quando puder afetar o direito à saúde e à integridade física do usuário.

4) É legítimo o corte no fornecimento de serviços públicos essenciais quando inadimplente pessoa jurídica de direito público, desde que precedido de notificação e a interrupção não atinja as unidades prestadoras de serviços indispensáveis à população.

5) É ilegítimo o corte no fornecimento de serviços públicos essenciais quando inadimplente unidade de saúde, uma vez que prevalecem os interesses de proteção à vida e à saúde.

6) É ilegítimo o corte no fornecimento de serviços públicos essenciais quando a inadimplência do usuário decorrer de débitos pretéritos, uma vez que a interrupção pressupõe o inadimplemento de conta regular, relativa ao mês do consumo

7) É ilegítimo o corte no fornecimento de serviços públicos essenciais por débitos de usuário anterior, em razão da natureza pessoal da dívida.

8) É ilegítimo o corte no fornecimento de energia elétrica em razão de débito irrisório, por configurar abuso de direito e ofensa aos princípios da proporcionalidade e razoabilidade, sendo cabível a indenização ao consumidor por danos morais.

9) É ilegítimo o corte no fornecimento de serviços públicos essenciais quando o débito decorrer de irregularidade no hidrômetro ou no medidor de energia elétrica, apurada unilateralmente pela concessionária.

10) O corte no fornecimento de energia elétrica somente pode recair sobre o imóvel que originou o débito, e não sobre outra unidade de consumo do usuário inadimplente.

170
Q

É legítimo o corte no fornecimento de serviços públicos essenciais quando a inadimplência do usuário decorrer de débitos pretéritos, ainda que não haja o inadimplemento de conta regular, relativa ao mês do consumo.

Certo?

A

Errado.

É ilegítimo o corte no fornecimento de serviços públicos essenciais quando a inadimplência do usuário decorrer de débitos pretéritos, uma vez que a interrupção pressupõe o inadimplemento de conta regular, relativa ao mês do consumo.

171
Q

As autarquias possuem personalidade jurídica própria, distinta da entidade política à qual estão vinculadas, assim como autonomia administrativa e financeira, razão pela qual seus dirigentes têm legitimidade passiva para figurar como autoridades coatoras em Mandados de Segurança.

Certo?

A

Certo.

Súmula 510/STF: Praticado o ato por autoridade, no exercício de competência delegada, contra ela cabe o mandado de segurança ou a medida judicial.

172
Q

Concessão => feita com _________________ e ______________________.

Permissão => feita com Pessoa física ou Pessoa Jurídica.

A

Concessão => feita com Pessoa Jurídica e Consórcio de Empresas.

Permissão => feita com Pessoa física ou Pessoa Jurídica.

Isto é, não há concessão com pessoa física e nem permissão com consórcio de Empresas!

Mas os 2 seeeempreee mediante licitação para viabilizar a competitividade entre os licitantes!

173
Q

Concessão => feita com Pessoa Jurídica e Consórcio de Empresas.

Permissão => feita com ______________ ou __________________.

A

Concessão => feita com Pessoa Jurídica e Consórcio de Empresas.

Permissão => feita com Pessoa física ou Pessoa Jurídica.

Isto é, não há concessão com pessoa física e nem permissão com consórcio de Empresas!

Mas os 2 seeeempreee mediante licitação para viabilizar a competitividade entre os licitantes!

174
Q

João, Oficial de Justiça do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, se aposentou. Três meses depois, foi informado que o Tribunal de Contas Estadual não aprovou o ato administrativo de sua aposentadoria, eis que faltam dois meses para completar o tempo de contribuição necessário.

A interferência da Corte de Contas, no caso em tela, em tese, é:

A
legítima, eis que o ato administrativo de aposentadoria é simples e deve ser praticado somente pelo agente público competente para tal, qual seja, o Presidente do Tribunal de Contas;

B
legítima, eis que o ato administrativo de aposentadoria é complexo, e a apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria do Tribunal de Contas prescinde do contraditório e da ampla defesa

A

B
legítima, eis que o ato administrativo de aposentadoria é complexo, e a apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria do Tribunal de Contas prescinde do contraditório e da ampla defesa

MM: Sobre ato complexo, lembre-se do sexo -> 2 membros para executar 1 ato

ATO ADM. SIMPLES; COMPOSTO E COMPLEXO

Ato Adm. simples -> produzido por um único órgão. Ex.: despacho.

Ato Adm. composto -> produzido por um órgão, mas deve ser RATIFICADO por outro órgão. Ex.: dispensa de licitação.

Ato Adm. complexo -> manifestação de vontade de mais de um órgão (ou seja, pelo menos 2 órgãos).

175
Q

Maria e João obtiveram do poder público consentimento para realizar seu casamento numa bela praia de Santa Catarina.

No caso em tela, de acordo com a doutrina de Direito Administrativo, a utilização especial ou anormal do bem público deve ser instrumentalizada por meio da:

A
permissão de uso, que é ato discricionário, precário e independe de licitação prévia;

B
concessão de uso, que é ato discricionário, precário e depende de licitação prévia;

C
autorização de uso, que é ato discricionário, precário e independe de licitação prévia;

D
permissão de uso, que é contrato administrativo precário e independe de licitação prévia;

E
autorização de uso, que é ato vinculado, oneroso e depende de licitação prévia.

A

C
autorização de uso, que é ato discricionário, precário e independe de licitação prévia;

FORMAS DE USO DE BENS PÚBLICOS

  • Autorização: ato unilateral, discricionário, precário e sem licitação. Interesse predominantemente privado. Facultativo o uso da área.
  • Permissão: ato unilateral, discricionário, precário, mas com licitação (qualquer modalidade). Interesse predominantemente público. O uso da área é obrigatório. Prazo indeterminado, mas pode ser revogado a qualquer tempo, sem necessidade de indenizar.
  • Concessão: contrato administrativo bilateral, mediante prévia licitação. Uso obrigatório por prazo determinado e a rescisão antecipada pode ensejar o dever de indenizar. Preponderância do interesse público.
176
Q

FORMAS DE USO DE BENS PÚBLICOS

1- ______________ -> ato unilateral, discricionário, precário e sem licitação. Interesse predominantemente privado. Facultativo o uso da área.

2- Permissão -> ato unilateral, discricionário, precário, mas com licitação (qualquer modalidade). Interesse predominantemente público. O uso da área é obrigatório. Prazo indeterminado, mas pode ser revogado a qualquer tempo, sem necessidade de indenizar.

3- Concessão -> contrato administrativo bilateral, mediante prévia licitação. Uso obrigatório por prazo determinado e a rescisão antecipada pode ensejar o dever de indenizar. Preponderância do interesse público.

A

FORMAS DE USO DE BENS PÚBLICOS

1- Autorização -> ato unilateral, discricionário, precário e sem licitação. Interesse predominantemente privado. Facultativo o uso da área.

2- Permissão -> ato unilateral, discricionário, precário, mas com licitação (qualquer modalidade). Interesse predominantemente público. O uso da área é obrigatório. Prazo indeterminado, mas pode ser revogado a qualquer tempo, sem necessidade de indenizar.

3- Concessão -> contrato administrativo bilateral, mediante prévia licitação. Uso obrigatório por prazo determinado e a rescisão antecipada pode ensejar o dever de indenizar. Preponderância do interesse público.

177
Q

Determinado Município no interior do Estado de Santa Catarina, com o escopo de fomentar as ações de fiscalização e tutela dos direitos das crianças e adolescentes de sua competência, dividiu a então Secretaria Municipal de Educação em duas novas Secretarias:

i. a da Criança, do Adolescente e da Juventude;

ii. a de Educação.

Essa distribuição interna de competências no âmbito de uma mesma pessoa jurídica (no caso, o Município), mediante especialização interna, é chamada de:

A
descentralização, e decorre do poder regulamentar;

B
desconcentração, e decorre do poder hierárquico;

A

B
desconcentração, e decorre do poder hierárquico;

Na desconcentração existe poder hierárquico (pressupõe subordinação entre órgãos) e na descentralização existe tutela (controle finalístico exercido pela Administração direta em face da Administração indireta).

MM:

desCOncentração > CO (Cria Órgão)

desCEntralização > CE (Cria Entidade)

178
Q

Quais são os atributos do ato administrativo?

MM: Meu PAI tem muitos atributos; ou PATI é servidora pública federal porque tem muitos atributos.

A

P resunção de veracidade: todos os atos, admite prova em contrário.

A utoexecutoriedade: pode executar diretamente suas decisões, sem intervenção judicial

T ipicidade: atos previstos em Lei

I mperatividade: impoe um dever de observância, independente de anuência, nem todos os atos.

Obs.: alguns autores trazem a Tipicidade como atributo do ato administrativo e outros não.

179
Q

De acordo com a doutrina de Direito Administrativo, o processo administrativo é regido por postulados gerais inerentes à atuação do Estado, como o princípio da instrumentalidade das formas, segundo o qual o vício de forma é sanável quando não gerar prejuízo, desde que mantido o interesse público.

Certo?

A

Certo.

180
Q

Governador do Estado de Santa Catarina editou um decreto estabelecendo feriados e pontos facultativos no ano de 2018, para órgãos e entidades da Administração Direta, autarquias e fundações do Executivo catarinense.

Em tema de poderes administrativos, o ato praticado pelo Governador está formalmente correta. Esse ato decorre de qual poder administrativo?

A

Pode regulamentar.

PODERES ADMINISTRATIVOS

-Poder Vinculado: é um dever que a Administração Pública tem de agir com base numa regra existente, sem margem de discricionariedade.

-Poder Discricionário: o agente público tem certa liberdade para agir, de acordo com a conveniência e oportunidade. Há uma maior liberdade em sua atuação.

-Poder Hierárquico: Administração Pública realiza a distribuição das atribuições/funções dos seus órgãos, estabelecendo uma relação de subordinação entre os servidores públicos. Através deste poder, ainda é possível que a Adm. Pública reveja a atuação dos seus agentes, fiscalize, delegue e avoque competências.

-Poder Disciplinar: É interno. Diz respeito a competência que a Administração Pública tem de punir os seus servidores diante de infrações funcionais por eles praticadas.

-Poder de polícia: É externo. Assegura à Administração Pública a possibilidade de condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais em prol do interesse público.

-Poder Regulamentar: É a competência dos Chefes do Executivo para expedir Decretos e Regulamentos para assegurar a fiel execução de lei.

181
Q

O Estado de Santa Catarina, após regular procedimento licitatório, mediante a celebração de contrato de concessão, transferiu a determinada sociedade empresária a prestação do serviço público de abastecimento de água potável à população. Por motivos de interesse privado, no curso do contrato, a concessionária pretende transferir seu controle societário. À luz da Lei nº 8.987/95, a concessionária:

A
pode concretizar imediatamente tal transferência, por se tratar de providência interna regida pelo direito privado;

B
pode concretizar tal transferência, com prévia anuência do poder concedente, sob pena de caducidade da concessão;

C
não pode concretizar tal transferência, em qualquer hipótese, haja vista que os contratos administrativos são personalíssimos;

A

B
pode concretizar tal transferência, com prévia anuência do poder concedente, sob pena de caducidade da concessão;

Art. 27. A transferência de concessão ou do controle societário da concessionária sem prévia anuência do poder concedente implicará a caducidade da concessão.

“É cediço que os contratos administrativos se caracterizam pelo fato de serem celebrados intuito personae, ou seja, firmados com pessoas determinadas cujas características individuais justificaram a contratação. Esta regra decorre inclusive do fato de que o particular contratado foi selecionado mediante criterioso procedimento licitatório, com observação dos princípios da impessoalidade e isonomia, de forma que a venção não deve ser firmada com outra pessoa qualquer ou transferida durante sua execução”.

Dessa forma, para que seja possível a subconcessão, ou seja, para que seja subcontratado o objeto do contrato de concessão firmado, ou para que se admita a a transferência do controle acionária da concessionária, é indispensável a anuência do poder concedente, sob pena de configurar-se inadimplemento sujeito à declaração de caducidade do contrato, sem prejuízo das sanções impostas, Neste sentido dispõe o art. 27 da Lei n. 8.987/95 que “A transferência de concessão ou do controle societário da concessionária sem prévia anuência do poder concedente implicará a caducidade da concessão”.

182
Q

FORMAS DE USO DE BENS PÚBLICOS

  • Autorização: ato unilateral, discricionário, precário e sem licitação. Interesse predominantemente privado. Facultativo o uso da área.
  • Permissão: ato unilateral, discricionário, precário, mas com licitação (qualquer modalidade). Interesse predominantemente público. O uso da área é obrigatório. Prazo indeterminado, mas pode ser revogado a qualquer tempo, sem necessidade de indenizar.
  • Concessão: contrato administrativo bilateral, mediante prévia licitação. Uso obrigatório por prazo determinado e a rescisão antecipada pode ensejar o dever de indenizar. Preponderância do interesse público.

Após concessão de prestação de serviços públicos a uma empresa privada, é possível que a concessionária transfira seu controle societário a terceiros?

A

Sim, com prévia anuência do poder concedente, sob pena de caducidade da concessão.

Art. 27. A transferência de concessão ou do controle societário da concessionária sem prévia anuência do poder concedente implicará a caducidade da concessão.

183
Q

FORMAS DE USO DE BENS PÚBLICOS

  • Autorização: ato unilateral, discricionário, precário e sem licitação. Interesse predominantemente privado. Facultativo o uso da área.
  • Permissão: ato unilateral, discricionário, precário, mas com licitação (qualquer modalidade). Interesse predominantemente público. O uso da área é obrigatório. Prazo indeterminado, mas pode ser revogado a qualquer tempo, sem necessidade de indenizar.
  • Concessão: contrato administrativo bilateral, mediante prévia licitação. Uso obrigatório por prazo determinado e a rescisão antecipada pode ensejar o dever de indenizar. Preponderância do interesse público.

Após concessão de prestação de serviços públicos a uma empresa privada, é possível que a concessionária transfira seu controle societário a terceiros, desde que com prévia anuência do poder concedente.

Mas, e se isso ocorrer sem a prévia anuência do poder concedente? Qual a consequência jurídica?

A

Caducidade.

Art. 27. A transferência de concessão ou do controle societário da concessionária sem prévia anuência do poder concedente implicará a caducidade da concessão.

No Direito Administrativo brasileiro, a caducidade é um instituto que se relaciona com a extinção de concessões e contratos administrativos em decorrência da inexecução total ou parcial das obrigações por parte do concessionário ou contratado. Em termos mais simples, a caducidade ocorre quando há o descumprimento das cláusulas ou condições estabelecidas no contrato administrativo ou na concessão de serviços públicos.

184
Q

Qual o prazo prescricional para a aplicação das sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa?

A

8 anos.

Qual o prazo prescricional para a aplicação das sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa? 8 anos.

E a interrupção desse prazo, se dá pelo que?

1- ajuizamento de ação de improbidade;

2- publicaçao (de sentença condenatória) ou de decisao de acórdão do TJ, TRF, STJ e STF.

Qual é o prazo da prescrição intercorrente? 4 anos.

E a suspensão do prazo prescricional (de 8 anos) se dá por quais eventos? Instauração de inquérito civil ou PAD.

A instauracao de I.P CIVIL ou PAD suspende o prazo prescricional por quantos dias? 180 dias corridos.

Após a suspensão, quando se recomeça a contar esse prazo prescricional? Após a conclusão (do inquérito civil ou PAD) ou após a decorrência do prazo de suspensão (180 dias).

E qual o prazo para a conclusão do Inquérito civil de improbidade administrativa? 365 dias prorrogável por igual período.

Encerrado esse prazo, quando a ação deve ser proposta? Em 30 dias.

185
Q

Qual o prazo prescricional para a aplicação das sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa? 8 anos.

E a interrupção desse prazo, se dá pelo que?

1-

2-

A

Qual o prazo prescricional para a aplicação das sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa? 8 anos.

E a interrupção desse prazo, se dá pelo que?

1- ajuizamento de AÇÃO de improbidade;

2- publicaçao (de SENTENÇA CONDENATÓRIA) ou de decisao de ACÓRDÃO do TJ, TRF, STJ e STF.

186
Q

Qual o prazo prescricional para a aplicação das sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa? 8 anos.

E a interrupção desse prazo, se dá pelo que?

1-

2- publicaçao (de sentença condenatória) ou de decisao de acórdão do TJ, TRF, STJ e STF.

A

Qual o prazo prescricional para a aplicação das sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa? 8 anos.

E a interrupção desse prazo, se dá pelo que?

1- ajuizamento de AÇÃO de improbidade;

2- publicaçao (de SENTENÇA CONDENATÓRIA) ou de decisao de ACÓRDÃO do TJ, TRF, STJ e STF.

187
Q

Qual o prazo prescricional para a aplicação das sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa? 8 anos.

E a interrupção desse prazo, se dá pelo que?

1- ajuizamento de ação de improbidade;

2-

A

Qual o prazo prescricional para a aplicação das sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa? 8 anos.

E a interrupção desse prazo, se dá pelo que?

1- ajuizamento de AÇÃO de improbidade;

2- publicaçao (de SENTENÇA CONDENATÓRIA) ou de decisao de ACÓRDÃO do TJ, TRF, STJ e STF.

188
Q

Qual o prazo prescricional para a aplicação das sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa? 8 anos.

E a interrupção desse prazo, se dá pelo que?

1- ajuizamento de ação de improbidade;

2- publicaçao (de sentença condenatória) ou de decisao de acórdão do TJ, TRF, STJ e STF.

Qual é o prazo da prescrição intercorrente?

A

4 anos.

189
Q

Qual o prazo prescricional para a aplicação das sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa? 8 anos.

E a interrupção desse prazo, se dá pelo que?

1- ajuizamento de ação de improbidade;

2- publicaçao (de sentença condenatória) ou de decisao de acórdão do TJ, TRF, STJ e STF.

E a suspensão do prazo prescricional (de 8 anos) se dá por quais eventos?

1-

2-

A

Qual o prazo prescricional para a aplicação das sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa? 8 anos.

E a interrupção desse prazo, se dá pelo que?

1- ajuizamento de ação de improbidade;

2- publicaçao (de sentença condenatória) ou de decisao de acórdão do TJ, TRF, STJ e STF.

E a suspensão do prazo prescricional (de 8 anos) se dá por quais eventos?

1- Inquérito Civil;

2- PAD.

190
Q

Qual o prazo prescricional para a aplicação das sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa? 8 anos.

E a interrupção desse prazo, se dá pelo que?

1- ajuizamento de ação de improbidade;

2- publicaçao (de sentença condenatória) ou de decisao de acórdão do TJ, TRF, STJ e STF.

E a suspensão do prazo prescricional (de 8 anos) se dá por quais eventos?

1-

2- PAD.

A

Qual o prazo prescricional para a aplicação das sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa? 8 anos.

E a interrupção desse prazo, se dá pelo que?

1- ajuizamento de ação de improbidade;

2- publicaçao (de sentença condenatória) ou de decisao de acórdão do TJ, TRF, STJ e STF.

E a suspensão do prazo prescricional (de 8 anos) se dá por quais eventos?

1- Inquérito Civil;

2- PAD.

191
Q

Qual o prazo prescricional para a aplicação das sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa? 8 anos.

E a interrupção desse prazo, se dá pelo que?

1- ajuizamento de ação de improbidade;

2- publicaçao (de sentença condenatória) ou de decisao de acórdão do TJ, TRF, STJ e STF.

E a suspensão do prazo prescricional (de 8 anos) se dá por quais eventos?

1- Inquérito Civil;

2-

A

Qual o prazo prescricional para a aplicação das sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa? 8 anos.

E a interrupção desse prazo, se dá pelo que?

1- ajuizamento de ação de improbidade;

2- publicaçao (de sentença condenatória) ou de decisao de acórdão do TJ, TRF, STJ e STF.

E a suspensão do prazo prescricional (de 8 anos) se dá por quais eventos?

1- Inquérito Civil;

2- PAD.

192
Q

Qual o prazo prescricional para a aplicação das sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa? 8 anos.

E a interrupção desse prazo, se dá pelo que?

1- ajuizamento de ação de improbidade;

2- publicaçao (de sentença condenatória) ou de decisao de acórdão do TJ, TRF, STJ e STF.

E a suspensão do prazo prescricional (de 8 anos) se dá por quais eventos?

1- Inquérito Civil;

2- PAD.

A instauracao de I.P CIVIL ou PAD suspende o prazo prescricional por quanto tempo?

A

180 dias corridos.

193
Q

Qual o prazo prescricional para a aplicação das sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa? 8 anos.

E a interrupção desse prazo, se dá pelo que?

1- ajuizamento de ação de improbidade;

2- publicaçao (de sentença condenatória) ou de decisao de acórdão do TJ, TRF, STJ e STF.

E a suspensão do prazo prescricional (de 8 anos) se dá por quais eventos?

1- Inquérito Civil;

2- PAD.

A instauracao de I.P CIVIL ou PAD suspende o prazo prescricional por 180 dias corridos.

Após a suspensão, quando se recomeça a contar esse prazo prescricional?

1-

OU

2-

A

Qual o prazo prescricional para a aplicação das sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa? 8 anos.

E a interrupção desse prazo, se dá pelo que?

1- ajuizamento de ação de improbidade;

2- publicaçao (de sentença condenatória) ou de decisao de acórdão do TJ, TRF, STJ e STF.

E a suspensão do prazo prescricional (de 8 anos) se dá por quais eventos?

1- Inquérito Civil;

2- PAD.

A instauracao de I.P CIVIL ou PAD suspende o prazo prescricional por 180 dias corridos.

Após a suspensão, quando se recomeça a contar esse prazo prescricional?

1- Após a conclusão (do inquérito civil ou PAD);

OU

2- Após a decorrência do prazo de suspensão (180 dias).

194
Q

Qual o prazo prescricional para a aplicação das sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa? 8 anos.

E a interrupção desse prazo, se dá pelo que?

1- ajuizamento de ação de improbidade;

2- publicaçao (de sentença condenatória) ou de decisao de acórdão do TJ, TRF, STJ e STF.

E a suspensão do prazo prescricional (de 8 anos) se dá por quais eventos?

1- Inquérito Civil;

2- PAD.

A instauracao de I.P CIVIL ou PAD suspende o prazo prescricional por 180 dias corridos.

Após a suspensão, quando se recomeça a contar esse prazo prescricional?

1-

OU

2- Após a decorrência do prazo de suspensão (180 dias).

A

Qual o prazo prescricional para a aplicação das sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa? 8 anos.

E a interrupção desse prazo, se dá pelo que?

1- ajuizamento de ação de improbidade;

2- publicaçao (de sentença condenatória) ou de decisao de acórdão do TJ, TRF, STJ e STF.

E a suspensão do prazo prescricional (de 8 anos) se dá por quais eventos?

1- Inquérito Civil;

2- PAD.

A instauracao de I.P CIVIL ou PAD suspende o prazo prescricional por 180 dias corridos.

Após a suspensão, quando se recomeça a contar esse prazo prescricional?

1- Após a conclusão (do inquérito civil ou PAD);

OU

2- Após a decorrência do prazo de suspensão (180 dias).

195
Q

Qual o prazo prescricional para a aplicação das sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa? 8 anos.

E a interrupção desse prazo, se dá pelo que?

1- ajuizamento de ação de improbidade;

2- publicaçao (de sentença condenatória) ou de decisao de acórdão do TJ, TRF, STJ e STF.

E a suspensão do prazo prescricional (de 8 anos) se dá por quais eventos?

1- Inquérito Civil;

2- PAD.

A instauracao de I.P CIVIL ou PAD suspende o prazo prescricional por 180 dias corridos.

Após a suspensão, quando se recomeça a contar esse prazo prescricional?

1- Após a conclusão (do inquérito civil ou PAD);

OU

2-

A

Qual o prazo prescricional para a aplicação das sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa? 8 anos.

E a interrupção desse prazo, se dá pelo que?

1- ajuizamento de ação de improbidade;

2- publicaçao (de sentença condenatória) ou de decisao de acórdão do TJ, TRF, STJ e STF.

E a suspensão do prazo prescricional (de 8 anos) se dá por quais eventos?

1- Inquérito Civil;

2- PAD.

A instauracao de I.P CIVIL ou PAD suspende o prazo prescricional por 180 dias corridos.

Após a suspensão, quando se recomeça a contar esse prazo prescricional?

1- Após a conclusão (do inquérito civil ou PAD);

OU

2- Após a decorrência do prazo de suspensão (180 dias).

196
Q

Qual o prazo prescricional para a aplicação das sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa? 8 anos.

E a interrupção desse prazo, se dá pelo que?

1- ajuizamento de ação de improbidade;

2- publicaçao (de sentença condenatória) ou de decisao de acórdão do TJ, TRF, STJ e STF.

E a suspensão do prazo prescricional (de 8 anos) se dá por quais eventos?

1- Inquérito Civil;

2- PAD.

A instauracao de I.P CIVIL ou PAD suspende o prazo prescricional por 180 dias corridos.

Após a suspensão, quando se recomeça a contar esse prazo prescricional?

1- Após a conclusão (do inquérito civil ou PAD);

OU

2- Após a decorrência do prazo de suspensão (180 dias).

E qual o prazo para a conclusão do Inquérito civil de improbidade administrativa?

A

365 dias prorrogável por igual período.

197
Q

Qual o prazo prescricional para a aplicação das sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa? 8 anos.

E a interrupção desse prazo, se dá pelo que?

1- ajuizamento de ação de improbidade;

2- publicaçao (de sentença condenatória) ou de decisao de acórdão do TJ, TRF, STJ e STF.

E a suspensão do prazo prescricional (de 8 anos) se dá por quais eventos?

1- Inquérito Civil;

2- PAD.

A instauracao de I.P CIVIL ou PAD suspende o prazo prescricional por 180 dias corridos.

Após a suspensão, quando se recomeça a contar esse prazo prescricional?

1- Após a conclusão (do inquérito civil ou PAD);

OU

2- Após a decorrência do prazo de suspensão (180 dias).

E qual o prazo para a conclusão do Inquérito civil de improbidade administrativa? 365 dias prorrogável por igual período.

Encerrado esse prazo, quando a ação deve ser proposta?

A

Em 30 dias.

198
Q

Qual o prazo prescricional para a aplicação das sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa? __ anos.

E a interrupção desse prazo, se dá pelo que?

1- ajuizamento de ação de improbidade;

2- publicaçao (de sentença condenatória) ou de decisao de acórdão do TJ, TRF, STJ e STF.

E a suspensão do prazo prescricional se dá por quais eventos?

1- Inquérito Civil;

2- PAD.

A suspensão do prazo prescricional (por instauracao de I.P CIVIL ou PAD) se dá por quanto tempo? Por _____ dias corridos.

Após a suspensão, quando se recomeça a contar esse prazo prescricional?

1- Após a conclusão (do inquérito civil ou PAD);

OU

2- Após a decorrência do prazo de suspensão.

E qual o prazo para a conclusão do Inquérito civil de improbidade administrativa? ______ dias prorrogável por igual período.

Encerrado esse prazo, quando a ação deve ser proposta? Em ___ dias.

A

Qual o prazo prescricional para a aplicação das sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa? 8 anos.

E a interrupção desse prazo, se dá pelo que?

1- ajuizamento de ação de improbidade;

2- publicaçao (de sentença condenatória) ou de decisao de acórdão do TJ, TRF, STJ e STF.

E a suspensão do prazo prescricional (de 8 anos) se dá por quais eventos?

1- Inquérito Civil;

2- PAD.

A suspensão do prazo prescricional (por instauracao de I.P CIVIL ou PAD) se dá por quanto tempo? Por 180 dias corridos.

Após a suspensão, quando se recomeça a contar esse prazo prescricional?

1- Após a conclusão (do inquérito civil ou PAD);

OU

2- Após a decorrência do prazo de suspensão (180 dias).

E qual o prazo para a conclusão do Inquérito civil de improbidade administrativa? 365 dias prorrogável por igual período.

Encerrado esse prazo, quando a ação deve ser proposta? Em 30 dias.

199
Q

Qual o prazo prescricional para a aplicação das sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa? 8 anos.

E a interrupção desse prazo, se dá pelo que?

1-

2-

A suspensão do prazo prescricional (de 8 anos) se dá por quais eventos?

1- Instauração de inquérito civil ou

2- PAD.

A suspensão do prazo prescricional dura quanto tempo? 180 dias corridos.

A

Qual o prazo prescricional para a aplicação das sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa? 8 anos.

E a interrupção desse prazo, se dá pelo que?

1- ajuizamento de AÇÃO de improbidade;

2- publicaçao (de SENTENÇA CONDENATÓRIA) ou de decisao de ACÓRDÃO do TJ, TRF, STJ e STF.

A suspensão do prazo prescricional (de 8 anos) se dá por quais eventos?

1- Instauração de inquérito civil ou

2- PAD.

A suspensão do prazo prescricional dura quanto tempo? 180 dias corridos.

200
Q

Qual o prazo prescricional para a aplicação das sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa? 8 anos.

E a interrupção desse prazo, se dá pelo que?

1- ajuizamento de ação de improbidade;

2- publicaçao (de sentença condenatória) ou de decisao de acórdão do TJ, TRF, STJ e STF.

A suspensão do prazo prescricional (de 8 anos) se dá por quais eventos?

1-

OU

2-

A suspensão do prazo prescricional dura quanto tempo? 180 dias corridos.

A

Qual o prazo prescricional para a aplicação das sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa? 8 anos.

E a interrupção desse prazo, se dá pelo que?

1- ajuizamento de ação de improbidade;

2- publicaçao (de sentença condenatória) ou de decisao de acórdão do TJ, TRF, STJ e STF.

A suspensão do prazo prescricional (de 8 anos) se dá por quais eventos?

1- Instauração de INQUÉRITO CIVIL ou

2- PAD.

A suspensão do prazo prescricional dura quanto tempo? 180 dias corridos.