Prova prática Flashcards
Passo a passo toracocentese parte 1
1 - Informar ao paciente e/ou acompanhante o que será feito (obter consentimento para o procedimento)
2 - Posicionar o paciente de forma confortável;
3 - Fazer exame físico para determinar o local de punção (ausculta e percussão da região dorsal do tórax)
*A ausência de som à ausculta e macicez do som na percussão delimitam o derrame.
4- Checar material:
- Cuba (descarte de materiais)
- Pinça
- Gaze
- Clorexidina (solução antisséptica)
- Campo estéril fenestrado
- Material para anestesia Local (2 Agulhas, seringa e fármaco – Lidocaína)
- Jelco com agulha
- Seringa para punção
- Torneira de 3 vias
- 3 tubos de ensaio (bioquímica, celularidade e histológico)
- Equipo de transferência (para toracocentese de alívio)
- Frasco de 1L (para a toracocentese de alívio);
- Esparadrapo (para o curativo)
5 - Fazer anti-sepssia e se paramentar
- Luvas estéreis
- Máscara
- Óculos
- Touca
- Avental
Passo a passo toracocentese parte 2:
6 - Fazer a anti-sepsia do paciente no local da punção (movimento circular – do centro para fora)
7 - Colocar o campo estéril
8 - Fazer o botão anestésico:
- Agulha fina, bizel para cima e seringa acoplado
- Retirar o anestésico do frasco (lidocaína), sendo a quantidade dependente do peso e da altura do paciente
- Troca-se de agulha
- Inicia a anestesia no local, sendo o foco a epiderme, a derme e a pleura, que são os locais que doem
*Ao inserir a agulha no paciente, deve-se puxar um pouco o êmbolo da seringa para ver se não vem sangue; Sangue veio -> Atingiu algum vaso; Retira-se a agulha e a coloca em outro local do derrame e repete essa parte do procedimento
- Deve-se aspirar e ejetar de forma lenta até que se aspire o líquido, indicando que chegou ao espaço pleural
- Após isso, vai inserindo anestésico e tirando a agulha.
Passo a passo toracocentese parte 3:
9 - Toracocentese:
- Outra agulha de calibre maior, jelco e seringa
- Bizel para cima
- Punção inserindo a agulha 1-2 espaços abaixo do nível superior do líquido e 5-10cm da coluna (NUNCA abaixo da 8 espaço intercostal, pois pode atingir o mediastino e diafragma).
- Puncionar a borda superior da costela inferior (reduzindo o risco de lesar o feixe nervoso que está na borda inferior)
- Puncionar de forma perpendicular no tórax
- Com pressão negativa enquanto avança com a agulha (ou seja, entrar puxando ar na seringa, criando vácuo, enchendo a seringa de líquido quando ela passar a pleura parietal).
- Ao aspirar o líquido, vai retirando a agulha e empurrando o jelco, e, ao final, colocando o dedo para tampar (a fim de evitar um pneumotórax).
- Conectar a torneira de 3 vias e a seringa para a coleta de líquido para a análise laboratorial. (retira-se, em média, 50mL de líquido)
- Se for um procedimento de alívio, utiliza um recipiente coletor para retirar até 1,5L (mais do que isso corre risco de edema pulmonar por reexpansão
10 - Retira o equipamento e faz o curativo
FIM
Indicações IOT (4)
- Paciente com gasglow menor ou igual a 8 ->Nível de consciência rebaixado (Proteção das vias aéreas)
- PCR -> paciente com PCR sem conseguir ventilar
- Obstrução de vias aéreas (Reação alérgica grave, infecções…)
- Hipoxemia refratária
Contraindicação IOT (1)
- Risco de lesão cervical porque na técnica vai hiperestender o pescoço
Intubação passo a passo
[ ] Se apresentar e cumprimentar o paciente (ou acompanhante)
[ ] Explicar porque o procedimento deve ser feito (ver indicações)
[ ] Lavar as mãos
[ ] Colocar os epis (touca, óculos, máscara, luvas e avental)
[ ] Checar os materiais - tubo orotraqueal, laringoscópio, seringa, ambu, esteto, fio guia
[ ] TESTAR O CUFF e o laringoscópio (ver se a luz está funcionando)
[ ] Sedar o paciente
[ ] Checar se o paciente está oxigenado > 95%
[ ] Fzr o procedimento
[ ] Testar e ver se os dois pulmões estão sendo ventilados
[ ] NÃO TIRAR A MÃO DO TUBO OROTRAQUEAL
[ ] Fzr a cruz - auscultar o epigástrico, pulmão esquerdo e pulmão direito com o esteto
[ ] Inflar o cuff
[ ] Fzr a fixação
[ ] Pedir um raio x para confirmar se o tubo está no lugar certo
[ ] Fechou bombou, 10
Cálculo da carga tabágica (anos/maço)
nº de cigarros fumado por dia X tempo de tabagismo em anos / 20 (n° cigarros em um maço)
Completar tabela síndromes pleuropulmonares
esquema anotação monitoria
Achados de Raio X no Paciente Enfisematoso (Sínd. de Hiperinsuflação)
- Retificação do diafragma
- Grande aumento do comprimento do pulmão
- Parênquima mais escuro (+ar e -tecido)
Achados de Raio X no Paciente com Derrame Pleural
- Opacificação
- Apagamento do seio costo-frêmito
- Ausência de broncograma aéreo
- Sinal do menisco: um formato de U, pois o derrame geralmente é mais alto na região lateral que na região medial.
- DESVIO DE TRAQUEIA E MEDIASTINO
LADO OPOSTO A IMAGEM opacificada
Exame Físico Respiratório - Inspeção(14)
- Sempre ficar à direita do paciente
- Paciente devendo estar sentado
- Assimetrias
- Abaulamentos
- Nº de costelas
- Retrações
- Formato do tórax
- Biotipo (mediolínio, brevelíneo, longilíneo…)
- Avaliar presença de tiragem
- Uso de m. acessória
- Batimento de asa de nariz
- Expansibilidade
- FR
- Padrões de respiração
Exame Físico Respiratório - Palpação (3)
- Avaliar ápice, terço médio e base na parte posterior e anterior.
- Expansibilidade, fixando os polegares e avaliar a distância – deve ser simétrica.
- Avaliar o FTV com a palma da mão, pedindo
para o paciente falar 33, com as duas mãos, comparando os dois lados sempre, fazendo um J nas
costas.
Exame Físico Respiratório - Percussão (5)
- movimento em punho
- Pedir para o paciente abraçar os ombros para afastar as escapulas, percutindo em forma de J, sempre
comparando os dois lados, antero e posteriormente. - Timpânico - Som claro pulmonar
- Macicez
Exame Físico Respiratório - Ausculta (5)
- acoplar bem a pele do paciente
- pedindo para que o paciente inspire e expire com a
boca entreaberta. - Escutar as bases e as laterais.
- Murmúrio vesicular presente e bem distribuído
- sem ruídos adventícios.
Achados de Raio X no Paciente com Atelectasia (5)
- Retração da traqueia e do mediastino para o lado da imagem
- Aumento de densidade no canto medial inferior, passando a a ser opaco, pela perda de ar, criando uma borda bem nítida com um formato triangular ou um formato de esquadro na base do pulmão
- O formato opaco pode ser nodular também (mais frequente na parte de cima)
- P.D.: o formato triangular vai obliterar parte do hemidiafragma direito e pode alterar a área cardíaca direita
- P.E.: Forma também uma imagem triangular com formato de esquadro, obliterando parte do hemidiafragma esquerdo (vai ter uma densidade mais opaca que a do coração, podendo ter uma linha dividindo essas duas áreas mais ou menos no meio do coração).