Prova HGT Flashcards

1
Q

TB Contactantes

V ou F

Contato é toda pessoa que convive com o caso índice no momento em que este recebe o diagnóstico de tuberculose (domicílio, trabalho, instituição de longa permanência ou escola)

A

Verdadeiro

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2
Q

TB Contactantes

Quais casos temos que dar prioridade para avaliação dos contactantes ?

A

(1) < 5 anos
(2) HIV+
(3) outras condições consideradas de alto risco para adoecimento (ex.: idosos, imunodeprimidos, alcoólatras etc.)

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3
Q

TB Contactantes

V ou F

Quando uma criança for o caso índice, será MANDATÓRIO avaliar todos os contatos, pois com certeza ela adquiriu a doença de algum adulto bacilífero

A

Verdadeiro

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4
Q

TB Contactantes

Como avaliar os contatos?

  1. Se houver sintomas sugestivos de TB
  2. Adulto ou adolescente (> 10 anos) assintomático
A

1. Sintomático

  • investigar com RX de tórax
  • pesquisa micobacteriológica do escarro

2. Assintomátio (> 10 anos)

  • realizar Prova Tuberculínica (PT).
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5
Q

TB Contactantes

Adulto ou adolescente (> 10 anos) assintomático

Quando repetir com PT< 5mm ?

Considera-se conversão uma diferença de…

A

8 semanas

≥ 10 mm entre uma PT e outra

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6
Q

TB Contactantes

Adulto ou adolescente (> 10 anos) assintomático

V ou F

Caso haja conversão, deve-se realizar um raio X de tórax. Se este for normal, não se deve tratar Infecção Latente por Tuberculose (ILTB​)

A

Falso

Caso haja conversão, deve-se realizar um raio X de tórax. Se este for normal, tratar Infecção Latente por Tuberculose

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7
Q

TB Contactantes

Adulto ou adolescente (> 10 anos) assintomático

V ou F

PT ≥ 5 mm = realizar raio X de tórax. Se normal, tratar ILTB. Se suspeito, prosseguir com a investigação.

A

Verdadeiro

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8
Q

TB Contactantes

Qual a conduta para Crianças (≤ 10 anos) assintomáticas?

A

realizar raio X de tórax

E

prova tuberculínica. (PT)

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9
Q

TB Contactantes

Crianças (≤ 10 anos) assintomáticas e Rx de tórax normal

Deve-se avaliar o PT, quando tratar com PT< 5 mm?

A
  • não vacinada com BCG;
  • vacinada com BCG há > 2 anos;
  • com qualquer condição imunossupressora;
  • indígena independentemente da vacinação com BCG
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10
Q

TB Contactantes

Crianças (≤ 10 anos) assintomáticas e Rx de tórax normal

Deve-se avaliar o PT, quando o PT < 5 mm?

A
  • Repetir PT em 8 semanas
  • Conversão uma diferença ≥ 10 mm entre uma PT e outra, caso conversão, tratar ILTB
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11
Q

TB Contactantes

Crianças (≤ 10 anos) assintomáticas e Rx de tórax normal

Deve-se avaliar o PT, quando tratar com PT ≥ 10 mm?

A

criança vacinada com BCG há < 2 anos

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12
Q

TB Contactantes

V ou F

Contatos portadores do HIV = após afastar TB doença, tratar ILTB, independentemente de qualquer outro fator.

A

Verdadeiro

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13
Q

TB contactantes

Qual o Tratamento Atual da ILTB no Brasil ?

A

Isoniazida 5 a 10 mg/kg/dia (máx. 300 mg/dia)

270 doses no total, tomadas entre 9 e 12 meses

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14
Q

TB contactente

V ou F

O mais importante é a quantidade de doses ingeridas! Mesmo que o tratamento da ILTB seja feito de forma irregular, devemos tentar fazer com que o paciente tome as 270 doses em não mais que doze meses

A

Verdadeiro

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15
Q

TB Contactantes

Qual associação com isoniazina permite encurtar a duração do tratamento, que passa a ser de apenas três meses ?

A

isoniazida + rifapentina

( Ministério da Saúde ainda não disponibiliza essa opção para o tratamento da ILTB em nosso meio)

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16
Q

Sífilis

(Lues/cancro duro/protossifiloma)

Agente etiológico?

A

Treponema Pallidum.

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17
Q

Sífilis

V ou F?

O Treponema pallidum é uma espiroqueta anaeróbia.

A

Verdadeiro.

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18
Q

Sífilis

Incubação?

A

21 dias.

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19
Q

Sífilis

Classificação até um ano após a infecção? (3)

A

Primária;

Secundária;

Latente recente.

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20
Q

Sífilis

Tratamento, se primária ou secundária?

A

Penicilina G benzatina 2,4 milhões UI, IM, DU.

(1,2 mi em cada glúteo // alternativas: doxiciclina - exceto na gestante - e ceftriaxona / lembrar de avaliar o parceiro)

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21
Q

Sífilis

Classificação com mais de um ano de evolução? (3)

A

Terciária;

Latente de duração incerta;

Latente tardia.

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22
Q

Sífilis

Sorologias não-treponêmicas? (3)

A
  1. VDRL;
  2. RPR;
  3. TRUST;

(positivam 3-6 semanas após infecção!)

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23
Q

Sífilis

Exame de rastreio e de seguimento?

A

VDRL

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24
Q

Sífilis

V ou F?

O seguimento para sífilis com o VDRL deve ser feito mensalmente.

A

Falso

Trimestralmente.

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25
Q

Sífilis

Características, se primária? (4)

A

Cancro duro:

  1. Úlcera única;
  2. Indolor;
  3. Bordas limpas;
  4. Desaparece sozinha.
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26
Q

Sífilis

Características, se secundária?

A

Condiloma plano:

Forma cutaneomucosa não-ulcerada.

(4-8 semanas após o cancro duro desaparecer)

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27
Q

Sífilis

Sorologias treponêmicas? (4)

A
  1. FTA-Abs (teste rápido);
  2. TPHA;
  3. EQL;
  4. ELISA.
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28
Q

Sífilis

V ou F?

O FTA-Abs é o teste treponêmico mais confiável.

A

Verdadeiro.

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29
Q

Sífilis

V ou F?

O exame padrão-ouro pelo MS para diagnóstico de sífilis primária é o FTA-Abs.

A

Falso

É a pesquisa em campo escuro.

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30
Q

Sífilis

Sorologia VDRL (-) / FTA-Abs (-)?

A

Não é sífilis ou está em “janela imunológica”.

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31
Q

Sífilis

Sorologia VDRL (-) / FTA-Abs (+)?

A

Sífilis precoce

ou

previamente curada.

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32
Q

Sífilis

Sorologia VDRL (+) / FTA-Abs (-)?

A

Falso-positivo

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33
Q

Sífilis

Sorologia VDRL (+) / FTA-Abs (+)?

A

Sífilis não tratada

ou

tratada recentemente.

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34
Q

Sífilis

Se VDRL (+), pede-se teste rápido (TR).

Condutas de acordo com o resultado do TR?

A

Teste rápido (+): tratar;

Teste rápido (-): falso-positivo.

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35
Q

Sífilis

Gestantes com alergia à penicilina deve-se…

A

dessensibilizar!

(se não for possível: estearato de eritromicina ou ceftriaxona, e considerar não adequadamente tratada)

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36
Q

Sífilis

Controle de cura? (3)

A

VDRL!

  1. Queda de 2 diluições em 3 meses;
  2. Queda de 3 diluições em 6 meses;
  3. Negativação após 6-9 meses do tratamento.
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37
Q

Sífilis

Indicação de punção liquórica, se HIV (+)? (5)

A

Pelo menos 1:

  1. Sintomas neuro/oftálmológicos;
  2. Sinais de sífilis terciária ativa (ex: gomas);
  3. Latente tardia;
  4. CD4+ < 350;
  5. VDRL ≥ 1:16 ou RPR ≥ 1:32.
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38
Q

Sífilis

Quando considerar que ocorreu uma falha terapêutica?

A

elevação de títulos dos testes não treponêmicos em duas diluições (aumento em duas diluições − por exemplo 1:2 para 1:8)

ou

interrupção do tratamento, repetir a terapêutica

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39
Q

Jovem de 21 anos procura o oftalmologista por apresentar turvação visual à direita há 15 dias. Ao examiná-lo, o oftalmologista observa uveíte posterior bilateral, predominante à D. Solicita alguns exames, que revelam os seguintes resultados: Anti-HIV negativo, VDRL reagente 1:128, FTA-Abs IgG reagente, Anti-toxoplasmose e citomegalovirose IgM e IgG negativos. O exame do líquor foi normal. Diante do exposto, considerando que o paciente não tem história de alergia medicamentosa, faça uma proposta terapêutica adequada para o caso (nome do fármaco, via de administração e tempo de tratamento).

A

Penicilina G Cristalina, IV, 4/4h, durante 10 a 14 dias

(18 a 24 milhões U/dia)

(Neurossífilis)

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40
Q

Paciente de 18 anos com genitália externa apresentando ulceração indolor, base dura, fundo liso, linfonodos duros e indolores, condilomas planos.

O diagnóstico provável é

A

Sífilis primária.

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41
Q

Paciente masculino, natural da Noruega e procedente de Pipa/RN, 54 anos, vai ao oftalmologista se
queixando de turvação visual progressiva há duas semanas, com piora há dois dias, quando não mais
distingue cores e tem dificuldade para leitura, principalmente de longas distâncias, não conseguindo ver TV normalmente. HIV+ em tratamento irregular, mantendo relações sexuais desprotegidas.

Ao exame: REG, emagrecido, descorado (+/4+), hidratado, afebril. ACV e AP normais. Abdome sem alterações. Pele: exantema máculo-papular em tronco e membros, incluindo palmas e plantas (foto). Oftalmológico: pan- uveíte bilateral. VDRL= 1:256.

Qual a principal HD?

Qual diagnóstico diferencial ?

Quais exames para confirmar sua HD?

Qual o Tratamento ?

A

1 - Neurosífilis
2 - Citomegalovirose
3 - Genexpert e VDRL no líquor
4 - Penicilina Cristalina, IV, 14 dias (24 milhões UI)

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42
Q

Pediatria: Doenças exantemáticas

Provável diagnóstico?

A

Sarampo

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43
Q

Sarampo

Material genético, família e gênero do vírus?

A

RNA única hélice;

Família: Paramyxoviridae;

Gênero: Morbilivirus.

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44
Q

Sarampo

Via de transmissão? Período de transmissibilidade?

A

Direta (pessoa-pessoa): secreções expelidas ao tossir, espirrar, falar ou respirar.

De 4 a 6 dias antes até 4 dias após o início do exantema.

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45
Q

Sarampo

Período de incubação?

A

8-12 dias.

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46
Q

Sarampo

As manifestações clínicas são divididas em três períodos.

Quais são eles?

A
  1. Prodrômico ou catarral;
  2. Exantemático;
  3. Convalescença ou de escamação furfurácea (recuperação).
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47
Q

Sarampo

Caracterize a 1a fase (prodrômica/catarral). (4)

A
  1. Febre alta progressiva (> 38,5 oC);
  2. Sintomas catarrais: coriza, tosse;
  3. Conjuntivite e fotofobia;
  4. Manchas de Koplik: lesões puntiformes esbranquiçadas com halo eritematoso em mucosa jugal.
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48
Q

Sarampo

Sinal patognomônico? Descreva-o.

A

Sinal de Koplik.

Lesões puntiformes esbranquiçadas com halo eritematoso em mucosa jugal. Surge 2 ou 3 dias depois do início dos sintomas.

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49
Q

O sinal de Koplik está presente em qual doença? Caracterize-o.

A

Sarampo (patognomônico):

Lesões puntiformes esbranquiçadas com halo eritematoso em mucosa jugal.

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50
Q

V ou F?

No sarampo, o exantema surge de 8 a 12 dias após o início dos sintomas.

A

Falso.

No sarampo, o exantema surge de 2 a 4 dias após o início dos sintomas.

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51
Q

Sarampo

Caracterize o exantema (2a fase / tipo, início, progressão e descamação).

A
  1. Tipo: maculopapular morbiliforme (lesões máculo-papulares com tendência à confluência e permeio de pele sã).
  2. Início: pescoço, face e retroauricular (implantação dos cabelos).
  3. Progressão: para o tronco e extremidades de forma centrífuga (cranio-caudal lenta).
  4. Descamação: furfurácea.
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52
Q

Sarampo

O exantema (2a fase) dura, em média, quantos dias?

A

4 a 7 dias.

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53
Q

V ou F?

No sarampo, o período de infecção dura cerca de 7 dias, onde surge a febre, acompanhada de tosse seca, coriza, conjuntivite e fotofobia. Do 2° ao 4° dia desse período, surgem as manchas vermelhas, quando se acentuam os sintomas iniciais. O paciente apresenta prostração e lesões características de sarampo: irritação na pele com manchas vermelhas, iniciando atrás da orelha (região retroauricular).

A

Verdadeiro

54
Q

V ou F?

A última fase do sarampo é a fase de convalescença (recuperação), em que ocorre descamação furfurácea.

A

Verdadeiro

55
Q

Sarampo

A _____ (febre/tosse) atinge o máximo quando surge o exantema.

A

Febre

56
Q

Sarampo

Um dos primeiros sintomas a surgir e um dos últimos a desaparecer é a _____ (febre/tosse).

A

Tosse.

57
Q

Sarampo

Principais complicações? (3)

A

“OPE”

  1. Otite Média Aguda (+comum);
  2. Pneumonia (+mata);
  3. Encefalite (alta letalidade/raro).
58
Q

Sarampo

Indicações de internação hospitalar?

A

Complicações graves!

Superinfecção bacteriana, pneumonia, desidratação, laringite, encefalomielite.

59
Q

Sarampo

Cuidado especial ao internar o paciente?

A

Isolamento aéreo durante período de transmissão.

60
Q

Sarampo

Conduta? (3)

A

Suporte

Antitérmicos, hidratação oral, higiene dos olhos, pele e vias aéreas.

+

Vitamina A

Garante integridade da mucosa.

+

Notifiação imediata

*Isolamento aéreo na fase de transmissão.

61
Q

Sarampo

Dose/posologia da suplementação de vitamina A?

A

Esquema: VO 1x/dia, por 2 dias:

< 6 meses: 50.000 UI.

6 a 12 meses: 100.000 UI.

> 1 ano: 200.000 UI.

62
Q

V ou F?

O sarampo é uma doença de notificação imediata.

A

Verdadeiro.

63
Q

Rubéola

Material genético, família e gênero do vírus?

A

Vírus RNA única hélice;

Família: Togaviridae;

Gênero: Rubivírus.

64
Q

Rubéola

Via de transmissão?

Período de transmissibilidade?

A
  1. Gotículas de saliva/secreção e transplacentária;
  2. 5 dias antes a 6 dias após início do exantema.
65
Q

Rubéola

Incubação?

A

14-21 dias.

66
Q

Rubéola

Pródromos? (3)

A

Febre baixa;

Linfadenopatia “ROC”: Retroauricular, Occipital e Cervical;

Sinal de Forchheimer: enantema com petéquias, no palato mole (não é patognomônico)

67
Q

V ou F?

O sinal de Koplik é patognomônico do sarampo e o sinal de Forchheimer é patognomônico da rubéola.

A

Falso

O sinal de Koplik é patognomônico do sarampo e o sinal de Forchheimer não é patognomônico da rubéola

68
Q

Os principais marcadores prodrômicos da rubéola são: febre baixa, sinal de forchheimer e linfadenopatia generalizada, cujas localizações mais frequentes são…

A

Retroauricular, Occipital e Cervical (ROC).

“Rubéola = Rubóla”

69
Q

V ou F?

Na rubéola, o paciente pode apresentar dores generalizadas, artralgias, mialgias, conjuntivite, mal-estar e anorexia.

A

Verdadeiro.

70
Q

Rubéola

Exantema (tipo, início, progressão e descamação)?

A

Tipo: maculopapular morbiliforme/rubeoliforme, róseo;

Início: face, couro cabeludo e pescoço;

Progressão: crânio-caudal rápida (3 dias);

Descamação: ausente.

71
Q

Rubéola

2 principais complicações?

A

“ÁS”

1. Artropatia (30%):

    1. Auto-limitada;
    1. Mais comum no sexo feminino;
    1. Pequenas articulações;

2. Síndrome da Rubéola Congênita:

2.1. surdez, catarata, doença cardíaca.

72
Q

Rubéola

Diagnóstico, tratamento e profilaxia?

A
  1. Diagnóstico: clínico e sorológico (ELISA - IgM e IgG);
  2. Tratamento: suporte (analgésicos e antitérmicos);
  3. Profilaxia: vacinação.
73
Q

Doenças exantemáticas

Quais doenças exigem isolamento aéreo, para o paciente internado?

A

“VBS”

  1. Varicela;
  2. BK (tuberculose);
  3. Sarampo.
74
Q

Que doença exantemática é essa?

A

Varicela.

Também conhecida como catapora. É uma infecção viral primária, aguda e altamente contagiosa​!

75
Q

Varicela

Agente etiológico?

Família?

A

Vírus varicela-zóster (VVZ);

Família: Herpesviridae.

76
Q

Varicela

Vias de transmissão? (3)

A

Aerossóis, contato direto e vertical.

77
Q

Varicela

Período de incubação?

A

10-21 dias.

78
Q

Varicela

O período de transmissibilidade varia de _____ (1 a 2/3 a 4) dias antes da erupção até _____ (5/8) dias após o surgimento das vesículas.

A

1 a 2 ; 5.

1 a 2 dias antes a erupção até 5 dias após o surgimento das vesículas.

79
Q

Varicela

Paciente é infectante até quantas horas antes da erupção curtânea?

A

48 horas.

80
Q

Varicela

Quando o paciente deixa de ser infectante?

A

Quando todas as lesões estiverem como crostas!

81
Q

Varicela

Exantema (tipo, progressão, descamação)?

A

Tipo: papulovesicular - pleomorfismo

(mácula → pápula → vesícula → pústula → crosta).

Progressão: centrífuga, porém com distribuição centrípeta (face, pescoço e tronco). Pruriginoso, podendo acometer mucosas.

Descamação: ausente.

82
Q

Varicela

Indicações de aciclovir via oral? (5)

A
  1. > 12 anos (não gestantes);
  2. Doença cutânea / pulmonar crônica;
  3. Uso de corticóide (dose não-imunossupressora) / inalatório;
  4. 2º caso no mesmo domicílio;
  5. Uso crônico de AAS → síndrome de Reye (degeneração hepática + encefalopatia).
83
Q

Varicela

Indicações de aciclovir IV? (3)

A

“AcicloviR IV

  1. Recém-nascidos;
  2. Imunossupressão;
  3. Varicela progressiva (doença grave/visceral).
84
Q

Varicela

Profilaxia pré-contato?

A

Vacinação.

Duas doses: aos 15 meses (tetra) e entre 4-6 anos (monovalente);

85
Q

Meningite bacteriana

Agentes mais comuns em < 2 meses?

A

Gram negativos entéricos.

  1. S. agalactiae (estreptococo do grupo B);
  2. E. coli;
  3. Enterobacter spp;
  4. Klebsiella pneumoniae;
  5. Salmonella spp.

“RN suja a fralda e faz meningite”

86
Q

Meningite bacteriana

Agentes mais comuns entre 2 meses e 5 anos?

A

“NHS”

  1. Neisseria meningitidis;
  2. Haemophilus influenzae;
  3. Streptococcus pneumoniae.
87
Q

V ou F?

A meningite por Haemophilus é rara após os 5 anos.

A

Verdadeiro.

88
Q

Meningite bacteriana

Principal agente até os 20 anos?

A

Neisseria meningitidis.

(Meningococo).

89
Q

Meningite bacteriana

Principal agente após os 20 anos?

A

Streptococcus pneumoniae.

(Pneumococo).

90
Q

Meningite bacteriana

Principais agentes associados à punção lombar?

A

S. aureus e Pseudomonas.

91
Q

Qual agente etiológico está mais associado à paralisia do VII par e à oftalmoplegia?

A

Pneumococo.

Pares cranianos = Pneumococo.

92
Q

Hipertensão intracraniana

Apresentação clássica?

A

Rebaixamento do nível de consciência;

Papiledema;

Tríade de Cushing.

93
Q

Tríade de Cushing

O que é?

A

Hipertensão arterial;

Bradicardia;

Arritmia respiratória.

94
Q

V ou F?

Pela inespecificidade do acometimento meníngeo, deve-se realizar punção lombar em toda sepse de lactentes ou neonatos.

A

Verdadeiro.

95
Q

Líquido cefalorraquidiano

Como estará na meningite

A

Pressão de abertura > 18 cmH2O;

Coloração turva;

Hipercelularidade (>500);

Hipoglicorraquia.

96
Q

Meningite bacteriana

Exames de confirmação?

A

Aglutinação pelo látex (↓sensibilidade);

Microbiologia de LCR;

Hemoculturas;

Biópsia de lesões petequiais.

97
Q

Os corticoides reduzem a taxa de surdez na meningite por __ (meningococo/Haemophilus), devendo ser administrados 20 minutos __ (antes/depois) do antibiótico

A

Haemophilus; Antes.

98
Q

Corticoides na meningite

Qual cuidado deve ser tomado no pneumococo resistente às penicilinas?

A

Acrescentar rifampicina.

Os corticoides reduzem a entrada da vancomicina no SNC.

99
Q

Isolamento respiratório

Quando indicar na meningite?

A

Meningococo ou Haemophilus.

Isolamento por 24 horas.

100
Q

Meningite bacteriana

Principal bacilo gram-positivo?

A

Listeria (+).

101
Q

Meningite bacteriana

Principal bacilo gram-negativo?

A

Haemophilus.

102
Q

Meningite bacteriana

Principal diplococo gram-positivo?

A

Pneumococo.

Positivo = Pneumococo.

103
Q

Meningite bacteriana

Principal diplococo gram-negativo?

A

Negativo = Neisseria meningitidis (meningococo).

104
Q

Meningite meningocócica

Para quem indicar antibioticoprofilaxia?

A
  1. Contactantes domiciliares;
  2. Contactantes escolares;
  3. Profissionais de saúde que realizaram procedimentos
105
Q

Meningite meningocócica

Como realizar antibioticoprofilaxia?

A

Rifampicina.

Gestantes: Ceftriaxona.

106
Q

Meningite por Haemophilus

Quando indicar profilaxia?

A

Todos os contatos desde que haja:

criança com < 5 anos além do caso índice e não vacinada ou imunodeprimido.

107
Q

Meningite bacteriana

Tratamento para RNs?

A

Cefotaxima + Ampicilina.

108
Q

Meningite bacteriana

Tratamento para < 55 anos?

A

Ceftriaxone ± Vancomicina*.

*suspeita de pneumococo resistente.

109
Q

Meningite bacteriana

Tratamento para > 55 anos ou com comorbidades?

A

Ceftriaxone + vancomicina.

110
Q

Meningite viral

Agentes mais comuns?

A

CECEH.

  1. Caxumba;
  2. Epstein-Barr;
  3. CMV;
  4. Enterovírus;
  5. HIV.
111
Q

Meningite com liquor claro

O que pensar em lactentes?

A

Sífilis.

112
Q

Meningite com liquor claro

O que pensar em jovens?

A

HIV.

113
Q

Meningite viral

Diagnóstico? (4)

A
  1. Cultura do liquor;
  2. Sorologia;
  3. Coprocultura;
  4. Cultura de secreções de nasofaringe;
  5. PCR para vírus.
114
Q

Meningite viral

Conduta?

A

Suporte.

  1. Reposição hidroeletrolítica;
  2. Controle de convulsões;
  3. Isolamento respiratório (paramixovírus)
115
Q

Síndrome da Resposta Inflamatória Sistêmica (SIRS)

Critérios diagnósticos?

A

SIRS ≥ 2 critérios.

  1. Temperatura > 38º.C ou < 36º.C;
  2. Taquicardia (FC > 90 bpm);
  3. Taquipneia (FR > 20 irpm ou pcO2 < 32);
  4. Leucócitos (>12.000, < 4.000, > 10% céls jovens)
116
Q

Sepse grave

Definição?

A

Sepse com disfunção orgânica.

Existem divergências na literatura. Para alguns autores, a disfunção orgânica estaria na própria definição de sepse, tornando o conceito de “sepse grave” redundante.

117
Q

Choque séptico

Definição?

A

Choque definido pela necessidade de vasopressor para manter PAM ≥ 65 mmHg com lactato ≥ 2mmol/L, mesmo após reposição volêmica adequada.

118
Q

Sepse: SOFA

Critérios?

A

SOFAAA ≥ 2 pontos.

  1. Sangue – plaquetas;
  2. Oxigênio – PaO2 e FiO2;
  3. Fígado – bilirrubina;
  4. Alerta – Glasgow;
  5. Arterial – PAM < 65
  6. Anúria – creatinina e débito urinário.
119
Q

Sepse: qSOFA

Critérios?

A
  1. FR > 22 irpm;
  2. PAS < 100 mmHg;
  3. Alteração mental (Glasgow < 15).

≥ 2

120
Q

Sepse: qSOFA

Quando utilizar?

A

Fora da UTI.

(classificação de risco)

121
Q

V ou F

Os escores SOFA e qSOFA são utilizados no rastreamento da sepse.

A

Falso

Os escores SOFA e qSOFA são utilizados para indicar prognóstico da sepse.

122
Q

Sepse

O que fazer em 3 horas?

A

“CALVo

Cultura + ATB empírico + Lactato + Volume.

123
Q

Sepse

Objetivo em 6 horas (“early goal”)?

A
  1. PAM > 65 mmHg;
  2. Diurese > 0,5 mL/kg/hora;
  3. PVC 8 -12 mmHg;
  4. SVcO2 > 70% ou SV mista > 65%.
124
Q

Sepse

Volume a ser infundido, inicialmente?

A

30 mL/kg.

125
Q

Sepse

Conduta se PAM < 65 mmHg ou oligúria?

A

Noradrenalina.

126
Q

Sepse

Conduta nos casos refratários à noradrenalina?

A

Hidrocortisona!

Upregulation dos receptores de catecolaminas.

127
Q

Sepse

Conduta se SVcO2 < 70%?

A

Transfusão (Hb ≤ 7) ou Dobutamina.

128
Q

Escorpionismo

Classificação Leve ?

A

Acidentes leves: sintomatologia local, com dor em praticamente 100% dos casos.

Podem ocorrer vômitos ocasionais, taquicardia e agitação discretas, decorrentes da ansiedade e do próprio fenômeno doloroso

129
Q

Escorpionismo

Classificação Moderado ?

A

além dos sintomas locais, presentes também algumas manifestações sistêmicas, isoladas, não muito intensas, como sudorese, náuseas, vômitos, hipertensão arterial, taquicardia, taquipnéia e agitação

130
Q

Escorpionismo

Classificação Graves ?

A

Acidentes graves: as manifestações sistêmicas são bastante evidentes e intensas.

Vômitos profusos e frequentes (a intensidade e a freqüência dos vômitos são um sinal premonitório e sensível da gravidade do envenenamento), sudorese generalizada e abundante, sensação de frio, pele arrepiada, palidez, agitação psicomotora acentuada, podendo estar alternada com sonolência, hipotermia, taqui ou bradicardica, extra-sistolias, hipertensão arterial, taqui e hiperpnéia, tremores e espasmos musculares.

131
Q

Escorpionismo

Quando aplicar o soro antiescorpiônico ?

Qual a quantidade ?

A

Moderado : 2-3 ampolas EV

Grave : 4-6 ampolas EV

132
Q
A