Neuro: Epilepsia Flashcards

1
Q

Paciente de 9 anos, encaminhado ao neuropediatra, refere que há 2 meses apresenta contrações de hemiface direita com alteração da sensibilidade. Em episódio com maior intensidade apresentou movimentos involuntários de membro superior direito, sialorreia e “engasgos”. Mãe refere que os eventos sempre acontecem com o paciente dormindo.

Qual o possível diagnóstico?

A

Epilepsia rolândica.

Epilepsia Benigna da Infância com Espículas Centrotemporais (BECTS)

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2
Q

Por definição, as crises epilépticas de repetição não podem estar associadas a três fatores…

A
  1. HipoNa+;
  2. Drogas;
  3. Encefalite.
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3
Q

Como é a epidemiologia das crises epilépticas?

A

BIMODAL.

(Predomínio em crianças e idosos)

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4
Q

Quais as etiologias da Epilepsia no Período Neonatal?

A

Anóxia

e

Doenças congênitas.

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5
Q

Qual a principal etiologia de Epilepsia no período de 3 meses a 5 anos de idade?

A

Convulsão Febril

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6
Q

Qual a principal etiologia de Epilepsia no período de 5 a 12 anos de idade?

A

Genética.

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7
Q

Quais as duas principais etiologias de epilepsia no Adulto?

A

TCE

e

Neurocisticercose.

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8
Q

Qual a principal etiologia de epilepsia no idoso?

A

AVE isquêmico.

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9
Q

Qual a classificação da epilepsia em relação ao local de acometimento?

A

Parcial ou Focal;

  • limitada a um hemisfério

Generalizada.

  • Acomete os dois hemisférios

Crise parcial com generalização secundária

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10
Q

Qual a classificação da epilepsia em relação ao nível de consciência?

A

Simples;

  • Sem perda da consciência

Complexa;

  • com perda da consciência
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11
Q

Como se subdividem as Epilepsias Generalizadas?

A

“MATA”.

  1. Mioclônica;
  2. Ausência;
  3. Tônico-clônica;
  4. Atônica.
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12
Q

Principal exemplo de Epilepsia Parcial Complexa?

A

EPILEPSIA DO LOBO TEMPORAL

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13
Q

Características da epilepsia do Lobo Temporal/esclerose hipocampal…

A
  1. Mais comum do Adulto!
  2. Alt. comportamental;
  3. Crises parciais complexas recorrentes
    • olhar fixo + automatismos
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14
Q

Como se caracterizam os Automatismos na Epilepsia do Lobo Temporal?

A

Movimentos

  • Sem propósito,
  • Estereotipados,
  • Repetitivos

Ex. mastigar, esfregar as mãos...

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15
Q

Como diagnosticar Epilepsia do Lobo Temporal?

A

RM/EEG.

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16
Q

Tratamento da Epilepsia do Lobo Temporal?

A
  1. Cirurgia;
  2. CBZ/Fenitoína.
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17
Q

Caractarísricas da Ausência Típica

(ausência infantil/pequeno mal)…

A
  1. Desencadeada por Hiperventilação;
  2. Perde consciência + Piscamento;
  3. Rápida duração e frequência;
  4. Sem confusão pós-ictal.
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18
Q

Como diagnosticar a Ausência Típica?

A

EEG.

(Complexos ponta-onda 3 Hz)

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19
Q

Principal grupo acometido pela Crise Febril…

A

Crianças 6 meses a 5 anos.

(Quadro BENIGNO)

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20
Q

O que investigar em caso de Crise Febril?

A
  1. Meningoencefalite;
  2. Distúrbio metabólico.

(Especialmente se não estiver entre 6m-5a)

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21
Q

Como se caracteriza a crise epiléptica febril?

A
  1. Tônico-clônica;
  2. 15 minutos e não recorre em 24 horas;
  3. Presença de período pós-ictal (até 30 min).
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22
Q

Qual a principal faixa etária da Epilepsia Parcial Benigna da Infânica (Rolândica)?

A

3-13 anos

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23
Q

Qual a forma mais comum de Epilepsia na Infância?

A

Epilepsia Parcial Benigna da Infânica.

(Rolândica)

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24
Q

Como estão os complexos ponta-onda (EEG) na Epilepsia Parcial Benigna da Infânica (Rolândica)?

A

CENTROTEMPORAIS.

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25
Q

Evolução e Características da Epilepsia Parcial Benigna da Infânica (Rolândica)?

A
  1. Evolução espontânea 13-16 anos;
  2. Caract.
    • Contração hemiface,
    • Alteração sensibilidade,
    • Sialorreia
    • Engasgos.
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26
Q

Qual o tratamento indicado em caso de Epilepsia Parcial Benigna da Infânica (Rolândica)?

A

Carbamazepina.

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27
Q

Qual a faixa etária prevalente na Epilepsia Mioclônica Juvenil?

A

13-20 anos.

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28
Q

A Epilepsia Mioclônica Juvenil é desencadeada por…

A
  1. Privação do SONO;
  2. Fotossensibilidade;
  3. Álcool.
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29
Q

Em qual período do dia e local do corpo predominam a Epilepsia Mioclônica Juvenil?

A
  1. Ao despertar (manhã);
  2. MMSS.
30
Q

No âmbito das Epilepsias, como se caracteriza a Tônico-clônica Generalizada (grande mal)?

A
  1. Fase tônica → Mioclônia;
  2. Período pós-ictal;
  3. ± sialorreia e liberação esfincteriana.
31
Q

A Síndrome de WEST é caracterizada pela tríade…

A
  1. Espasmos infantis;
  2. rEtardo DNPM;
  3. EEG c/ HIPSARRITMIA.
32
Q

Como se caracteriza a Hipsarritmia da Síndrome de WEST?

A

Polipontas e ondas lentas de aspecto caótico!

33
Q

Em qual faixa etária predomina a síndrome de WEST?

A

1º ano de vida!

“Esclerose Tuberosa”

34
Q

Qual o tratamento indicado para Síndrome de WEST?

A
  1. Corticoide;
  2. Vigabatrina.
35
Q

Tratamento da Epilepsia Mioclônica Juvenil?

A

VALPROATO!

36
Q

Três principais efeitos adversos do ValProato…

A
  1. Peso;
  2. Plaquetopenia;
  3. aloPecia.
37
Q

Três principais efeitos adversos da fenitoína…

A
  1. Hiperplasia gengival;
  2. Ataxia;
  3. Hirsutismo.
38
Q

Qual o tratamento em Crises de Ausência?

A

Etossuximida/Valproato.

39
Q

Qual a droga de escolha para Epilepsia no período Neonatal?

A

FENOBARBITAL.

40
Q

Qual o tratamento para Epilepsia Focal/Tônicoclônica generalizada?

A

CBZ, Fenitoína, Lamotrigina.

41
Q

Como se caracteriza o Estado de Mal Epiléptico (Status Epilepticus)?

A

Crises contínuas ou repetitivas.
Sem melhora da consciência.

Por 15-30 min

42
Q

Como se classifica o Estado de Mal Epiléptico (Status Epilepticus)?

A
  1. Convulsivo (Tonico-Clônico);
  2. Não-convulsivo (ausência, focal, confusão mental).
43
Q

Qual o 1º Passo no tratamento do Estado de Mal Epiléptico (Status Epilepticus)?

A

Glicose a 50% + tiamina IV.

44
Q

Qual o 2º Passo no tratamento do Estado de Mal Epiléptico (Status Epilepticus)?

A

Diazepam IV ou retal (10mg).

  1. Não fazer IM – absorção errática;
  2. Se não melhorar=repetir a dose;
  3. Se ainda assim não melhorar=Passo 3.
45
Q

Qual o 3º Passo no tratamento do Estado de Mal Epiléptico (Status Epilepticus)?

A

Fenitoína IV (20mg/kg).

  1. Se não melhorar: repetir com metade da dose;
  2. Se ainda assim não melhorar: Passo 4.
46
Q

Qual o 4º Passo no tratamento do Estado de Mal Epiléptico (Status Epilepticus)?

A

Fenobarbital IV (20mg/kg).

  1. Se não melhorar: repetir com metade da dose;
  2. Se ainda assim não melhorar: Passo 5.
47
Q

Qual o 5º Passo no tratamento do Estado de Mal Epiléptico (Status Epilepticus)?

A

Anestesia com midazolam, propofol ou pentobarbital!

48
Q

Se paciente alcoólatra ou desconhecido, o que ministrar antes da Glicose?

A

TIAMINA

(Prevenir Wernicke)

49
Q

Qual a manifestação mais comum da neurocisticercose?

A

EPILEPSIA.

50
Q

Qual o hospedeiro definitivo da tênia causadora de neurocisticercose?

A

PORCO (Taenia Solium).

51
Q

Como o homem é contaminado pela Taenia Solium?

A

Ingestão do OVO.

52
Q

Qual a clínica da Neurocisticercose?

A
  1. Variada (fraqueza, sensibilidade, alt. comportamento…);
  2. Crises epilépticas (+ comum).
53
Q

Como realizar diagnóstico de Neurocisticercose?

A
  1. Imagem (TC/RNM);
  2. Líquor: Eosinofilia e Testes imunológicos.
54
Q

Qual o melhor exame de imagem para avaliar a neurocisticercose em atividade?

A

RNM (T1).

55
Q

Qual o tratamento da Neurocisticercose?

A

“PAC”

  1. Praziquantel ou Albendazol;
  2. Corticoide.
56
Q

Por quanto tempo devo tratar Neurocisticercose?

A

Mínimo 8 dias.

57
Q

Crises focais SEM sintomas discognitivos

V ou F

Paciente começa com clônus na mão esquerda que, progressivamente, passa a afetar também a face esquerda. Neste caso, o foco convulsivo está no córtex motor primário esquerdo

A

Falso

paciente começa com clônus na mão esquerda que, progressivamente, passa a afetar também a face esquerda. Neste caso, o foco convulsivo está no córtex motor primário Direito

58
Q

Crises focais SEM sintomas discognitivos

A expansão gradual (segundos ou minutos) da atividade convulsiva, evidenciada por alterações motoras correspondentes, é conhecida como Marcha _________.

Paciente começa com clônus na mão esquerda que, progressivamente, passa a afetar também a face esquerda.

A

Marcha Jacksoniana

59
Q

Crises focais SEM sintomas discognitivos

Crises convulsivas focais de caráter “não motor” (ex.: parestesias, alterações visuais, auditivas, psíquicas, autonômicas) são genericamente chamadas de

A

auras

60
Q

As crises se iniciam com uma aura, que geralmente é estereotípica para cada paciente. Em seguida, vem uma súbita “parada comportamental”, sendo frequente que ocorram automatismos nesse momento. Cessada a crise o paciente costuma “voltar” confuso, levando de minutos a horas para se recuperar apresentanto Amnésia anterógrada ou afasia no período pós-ictal.

Qual a crise epilética ?

A

Crises focais COM sintomas discognitivos

61
Q

Generalizadas

As crises aparecem no contexto de alterações estruturais difusas do cérebro, sendo comum a existência de franco retardo mental. Na crise, apresentam evolução gradual e sinais motores mais grosseiros.

Qual tipo de epilepsia?

A

Crises de ausência atípica

62
Q

É o tipo mais comum de crise convulsiva induzida por fatores desencadeantes (ex.: intoxicações, distúrbios metabólicos) e por este motivo é a mais encontrada na prática. Qua tipo de crise é essa?

A

Crises Generalizadas tônico-clônicas

63
Q

Generalizadas

V ou F

As crises tônico-clônicas generalizadas (grande mal) começam com uma fase tônica: contração simultânea dos músculos esqueléticos do corpo, o que corresponde à despolarização exagerada e concomitante de todos os neurônios do córtex sensitivo, nos dois hemisférios cerebrais.

A

Falso

As crises tônico-clônicas generalizadas (grande mal) começam com uma fase tônica: contração simultânea dos músculos esqueléticos do corpo, o que corresponde à despolarização exagerada e concomitante de todos os neurônios do córtex motor, nos dois hemisférios cerebrais.

64
Q

Generalizadas

Quais são as características que acompanham a fase tônico na crise tônico-clônica (contração simultânea dos músculos esqueléticos do corpo)?

A

(1) Grito ictal- contração musc. da laringe

(2) Mordedura dos lábios e/ou língua

(3) Cianose - parada da ventilação pulmonar e acúmulo de saliva na orofaringe

(4) Hiperatividade simpática- aumento FC, PA, temperatura, midríase e sudorese.

65
Q

V ou F

O estado de mal epiléptico caracteriza-se por crise com duração > 5 minutos, ou repetidas crises sem recuperação da consciência entre elas (também de forma recorrente por 20 minutos).

A

FALSO

O estado de mal epiléptico caracteriza-se por crise com duração > 5 minutos, ou repetidas crises sem recuperação da consciência entre elas (também de forma recorrente por 30 minutos).

66
Q

V ou F

Na paralisia de Todd, a paresia localiza-se na região da crise, após o fim desta.

A

Verdadeiro

67
Q
  • *Epilepsia**
  • *Crise de Ausência** : Mulheres em idade fértil, a segunda escolha passa a ser a ____________, devido aos efeitos teratogênicos do ácido valproico.
A

LAMOTRIGINA

68
Q

Crise de Ausência : Existem drogas comprovadamente INEFICAZES no tratamento das crises de ausência:

A

fenitoína e fenobarbital

69
Q

Crise de Ausência: DROGAS QUE NÃO DEVEM SER USADAS, POIS PIORAM OS SINTOMAS DA EPILEPSIA TIPO PEQUENO MAL:

A

BABA- BABI

  1. carbamazepina,
  2. gabapentina,
  3. vigabatrina
  4. tiagabina
70
Q
A