Prematuridade e RPMO Flashcards
Definição de prematuridade:
Nascimento a partir de 20 e 22 semanas e antes de 37 semanas completas
Definição pré-termo moderado:
entre 33 e 36 semanas;
Definição muito pré-termo moderado:
entre 28 e 32 semanas incompletas;
Definição pré-termo extremo:
menos de 28 semanas.
FR pra parto pré termo (15):
Estresse Fadiga Distensão uterina excessiva Fatores cervicais Infecção Patologia placentária Uso de drogas <18 ou >40 Desnutrição Fatores fetais Pré-natal inadequado Anemia (hemoglobina <10 g/dl) Contratilidade uterina excessiva Baixo nível educacional Fatores genéticos
Principal fator de risco pra prematuridade ?
Parto prematuro prévio.
Os principais micro-organismos associados à prematuridade são (4):
E. Coli
Streptococcus do grupo B
Chlamydia trachomatis
Trichomonas sp.
Ameaça de trabalho de parto prematuro:
Atividade uterina aumentada
Apagamento parcial ou total do colo
Dilatação ausente ou discreta.
Trabalho de parto prematuro franco:
4 contrações em 20 minutos, ou 8em 60 minutos associadas à alteração do colo do útero.
Dilatação cervical > 2cm ou apagamento cervical ≥ 80%
Investigação complementar no tp prematuro:
USG
Fibronectina fetal na secreção cervicovaginal
O que é fibronectina fetal?
glicoproteína liberada pela matriz extracelular nas secreções cervicovaginais quando ocorre rotura das interfaces (feto-mãe).
Fatores que podem levar a falso-positivo no teste da fibronectina fetal (4):
Sangramento;
Líquido amniótico;
Atividade sexual;
Exame vaginal nas 24 horas precedentes à coleta do material.
Quando coletar a fibronectina fetal?
Coletada no fundo de saco posterior, em mulheres de alto risco para parto prematuro (sintomáticas)
com membranas íntegras
com dilatação menor de 3 cm e idade gestacional entre 24 e 35 semanas.
Se valor > 50 ng/ml, associada a parto em 7 dias em 30% dos casos e parto em duas semanas em 41%.
Prevenção do TP prematuro (5):
1 rastreamento e tratamento de infecções
2 controle da polidramnia pelo esvaziamento
3 Tratar vaginoses bacterianas - Clindamicina.
4. Cerclagem
5 Reposição de progestágenos
Diagnóstico clínico de incompetência istimo-cervical:
História típica de perda fetal (geralmente neomortalidade) que ocorre no 2º trimestre
é indolor
com pouca ou nenhuma contração uterina.
Diagnóstico complementar de incompetência istimo-cervical:
USG
- comprimento cervical < 20 mm;
- presença de dilatação do orifício interno ou imagem em funil no orifício interno do colo medindo pelo menos 16mm após 16 semanas de gestação sugerem IIC
Diagnóstico de incompetência istimo-cervical fora do período gestacional:
História obstétrica + histerossalpingografia (espessura do canal cervical menor que 8 mm).
Quando realizar cerclagem?
Entre 12 e 16 semanas
Excepcionalmente entre 16 e 24 semanas (circlagem de emergência).
Técnica mais usada na cerclagem?
Cirurgia de McDonald (sutura em bolsa de tabaco com fio não absorvível – fita cardíaca ou Ethibond)
Quando interromper a cerclagem (4)?
Liberar os fios com 37 semanas
Em casos de RPMO
Na presença de sinais de infecção ovular
Contrações que não respondam a uterolíticos.