IST's Flashcards

1
Q

CERVICITES E URETRITES

Principais agentes

A

Chlamydia

Gonococo

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Q

Principais desfechos por infecção por Chlamydia:

A

Doença inflamatória pélvica
gravidez ectópica
infertilidade
dor pélvica crônica

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3
Q

•FR pra infecção por Chlamydia:

A
  1. < 25 anos
    1. troca de parceiro ou múltiplos parceiros
    2. ausência do uso de métodos anticoncepcionais de barreira
    3. interrupção voluntária da gestação
    4. antecedente de doença sexualmente transmissível.
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4
Q

Manifestação neonatal mais comum por Chlamydia

A

Conjuntivite.

Mas pode desenvolver quadro pulmonar conhecido como pneumonia afebril do lactente

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5
Q

Pneumonia afebril do lactente

A

Dispneia
desconforto respiratório
tosse
febre baixa ou ausência de febre

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6
Q

Q.C na chlamydia

A

a. dor em região hipogástrica
b. Disúria
c. Dispareunia
d. corrimento mucopurulento
e. RPMO
f. Prematuridade
g. Artrite reativa

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7
Q

Tríade artrite reativa

A

artrite
uretrite
conjuntivite

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8
Q

Diagnóstico da chlamydia

A

Cultura

BR só se rastreia se alto risco de infecção e de prematuridade

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9
Q

Tto chlamydia

A

Na gestação, deve-se colher teste de controle após 3 semanas do fim do tratamento, para confirmar êxito terapêutico

  1. Azitromicina, na dose de 1 g, por via oral, em dose única.
  2. Estearato de eritromicina na dose de 500 mg, por via oral, a cada 6 horas, por 7 dias ou a cada 12 horas, por 14 dias.
  3. Amoxicilina 500 mg, por via oral, a cada 8 horas, por 1 semana). No entanto, esse antibiótico não é efetivo na infecção crônica.
  4. O parceiro = azitromicina ( dose única) ou doxiciclina ( dose de 100 mg por via oral, a cada 12 horas, por 7 dias).
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10
Q

Os fatores de risco para infecção genital por gonococo

A
  1. idade menor que 25 anos
    1. História de episódio prévio de gonorreia ou outras doenças sexualmente transmissíveis;
    2. profissionais do sexo;
    3. múltiplos parceiros;
    4. uso inconsistente de preservativo;
    5. abuso de drogas
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11
Q

Nas gestantes, a gonorreia é causa de:

A
  1. Abortamento
    1. Gravidez ectópica
    2. trabalho de parto prematuro
    3. RPMO
    4. Corioamnionite
    5. infecção puerperal
    6. baixo peso ao nascer
    7. infecção neonatal - conjuntivite purulenta que surge 2,3 dias após o parto vaginal daí a importância de se realizar o Credé
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12
Q

GONOCOCO - sintomas:

A
  1. corrimento purulento
    1. dor em baixo-ventre
    2. disúria sem aumento da frequência urinária
    3. Na cervicite - grande descarga mucupurulenta
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13
Q

Diagnóstico padrão ouro para gonorréia

A

cultura de Thayer-Martin.

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14
Q

TTO GONOCOCO

A
  1. ceftriaxona, 250 mg, por via intramuscular, em dose única + azitromicina 1 g, por via oral, em dose única.
  2. para os casos de doença disseminada deve ser realizado com ceftriaxona na dose de 1 g por via intramuscular ou intravenosa a cada 24 horas, por 48 horas ou até a melhora clínica.
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15
Q

Via de parto GONOCOCO

A

Pode ser baixa, desde que não haja infecção ativa.

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16
Q

TRICOMONÍASE - Agente

A

Protozoário Trichomonas vaginalis

Quase exclusivamente transmitido por relação sexual

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17
Q

Clinicamente, a tricomoníase se manifesta como:

A
  1. Cervicovaginite
    1. corrimento vaginal amarelo ou amarelo-esverdeado com odor fétido e bolhoso
    2. Irritação vulvar e uretral
    3. Ectocérvice com pontos de sg = cérvice em framboesa
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18
Q

Aspecto da tricomoníase na colposcopia + teste de Schiller

A

lesão tigroide

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19
Q

Diagnóstico tricomoníase:

A

○ microscopia da secreção vaginal e visualização direta do protozoário em material colhido a fresco
○ Cultura em caso de não visualização
○ PCR é o padrão ouro

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20
Q

Quando repetir a cultura de tricomoníase?

A

Em 3 meses

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21
Q

TTO tricomoníase

A
  1. metronidazol (2 g, por via oral, em dose única
  2. metronidazol 400 mg, por via oral, a cada 12 horas, ou 250 mg, a cada 8 horas, por 7 dias, são igualmente eficazes, com menores efeitos colaterais.
  3. O uso de gel vaginal à base de metronidazol é recomendado como terapia adjuvante, para alívio dos sintomas, mas não é eficaz quando utilizado isoladamente.
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22
Q

Vaginose - agentes

A

a. Gardnerella vaginalis
b. Bacteroides sp.
c. Mobiluncus sp.
d. Prevotella sp.
e. Peptoestreptococos
f. Mycoplasma hominis
Lembrar que não é IST

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23
Q

Queixa na vaginose bacteriana

A
Corrimento vaginal amarelo, esbranquiçado e/ou acinzentado, com odor fétido 
#mas pode ser assintomática
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24
Q

DIA vaginose com 3 ou + dos critérios de Amsel

A
  1. Presença de corrimento vaginal homogêneo, branco-acinzentado, fluido.
  2. pH vaginal > 4,5 ( testado com fita para detecção de pH vaginal).
  3. Teste das aminas ( também chamado teste de Whiff) positivo: “odor de peixe” após a adição de hidróxido de potássio a 10% em gota da secreção vaginal.
  4. Presença de clue cells à microscopia óptica pela coloração de Gram ou Papanicolaou
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25
Q

TTO vaginose

A
  1. metronidazol, 500 mg, por via oral, a cada 12 horas ou com gel vaginal de metronidazol a O, 75%, por 7 noites
  2. segunda opção a clindamicina na dose de 300 mg, por via oral, a cada 12 horas, por 7 dias.
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26
Q

CANDIDIÍASE - Agente:

A

Candida albicans

Não é IST

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27
Q

Q.C candidíase

A
  1. Corrimento branco grumoso sem odor
  2. Mucosa com hiperemia e fissuras nos casos de inflamação intensa.
  3. Ardor e prurido
  4. Disúria
  5. dor do tipo cólica em hipogástrio
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28
Q

DIA candidíase

A
  1. microscópico direto do conteúdo vaginal se adicionar hidróxido de potássio a 10% ou soro fisiológico a 0,9%, mostra pseudo-hifas ou esporos.
  2. Fita de acidez mostra pH <4
  3. Cultura reservada pra casos recorrentes e com suspeita de agente diferente da C. albicans
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29
Q

TTO candidíase

A
  1. cremes vaginais à base de miconazol, clotrimazol e nistatina
  2. tratamento do parceiro está indicado na presença de sintomas ou a partir do segundo episódio da gestante, preferencialmente com fluconazol 150 mg, por via oral, em dose única.
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30
Q

Sífilis - agente:

A

tipo espiroqueta, o Treponema pallidum

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31
Q

• Sífilis primária -

A

1○ cancro duro no local de inoculação
2○ O cancro é uma úlcera, geralmente única, indolor, de bordos duros e fundo limpo, altamente infectante.
3○ Desaparece espontaneamente em um período que varia de 2 a 6 semanas
4○ Linfadenomegalia generalizada ocorre em metade dos casos

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32
Q

• Sífilis secundária/Roséola sifilítica

A

1○ doença sistêmica que surge em 1 a 2 meses depois do aparecimento do cancro duro
2○ lesões como exantema maculopapular róseo, de limites imprecisos, que acomete tronco e raízes de membros, estendendo-se por todo o tegumento, incluindo as regiões palmar e plantar
3○ O rash cutâneo desaparece espontaneamente entre 2 e 6 semanas
4○ Pode haver sinais sistêmicos
5○ Condiloma hipertrófico em região inguinal é comum
6○ Alopecia e madarose podem ocorrer

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33
Q

• Sífilis latente

A

○ período entre o quadro de sífilis secundária e terciária.

○ Não há manifestações clínicas

34
Q

• Classificação sífilis

A

Sífilis recente = evolução inferior a 1 ano

Sífilis tardia = sífilis com duração superior a 1 ano.

35
Q

• Sífilis terciária

A

1○ Rara
2○ nódulos cutâneos ou gomas sifilíticas, acometimento articular, cardiovascular e neurológico
3○ O acometimento cardiovascular é principalmente aórtico, também denominado aortite sifilítica, e manifesta-se por aneurisma da aorta, insuficiência aórtica e estenose do
4óstio coronariano
5○ No sistema esquelético, descrevem-se artrite, periostite e osteocondrite ( artropatia de Charcot)
6. A neurossífilis é quadro insidioso e grave em que há invasão do espiroqueta no liquor - tabes dorsallis.

36
Q

DIA e rastreamento sífilis

A
  1. Pesquisa direta do agente na lesão primária ou secundária, utilizando-se exame microscópico de campo escuro
  2. biópsia de tecidos.
  3. O sorológico é realizado com testes não específicos ou não treponêmicos:
    § VDRL - é titulado.
    § Se positivo, realizar teste treponêmico
    §Teste treponêmico é o FTA-Abs
37
Q

VDRL tende a cair os títulos em:

A

6 a 12 semanas.

38
Q

Considera tto quando a titulação no VRDL

A

cai em 2 diluições ou, cai 4 vezes.

39
Q

• Repercussões fetais da sífilos

A

a. óbito fetal
b. retardo mental
c. pneumonia alba de Vrrchow
d. fígado ( cirrose hipertrófica ), baço e pâncreas.
e. osteocondrite em ossos longos - fêmur em lâmina de sabre
f. exantema bolhoso
g. hepatoesplenomegalia,
h. anemia hemolítica, icterícia
i. Pseudoparalisia
j. Surdez
k. dentes de Hutchinson

40
Q

TTO sífilis

A
  1. Sífilis primária, secundária e latente recente: penicilina G benzatina, 2.400.000 UI por via intramuscular, em dose única.
  2. Sífilis latente tardia, duração indeterminada e terciária: penicilina G benzatina, 2.400.000 UI por via intramuscular, uma vez por semana, por 3 semanas.
  3. Neurossífilis: penicilina G cristalina de 3.000.000 a 4.000.000 UI, por via intravenosa, a cada 4 horas por 10 a 1 4 dias, seguido de penicilina G benzatina, 2.400.000 UI por via intramuscular, semanalmente, por 3 semanas.
  4. Os parceiros sexuais deverão receber dose única de penicilina G benzatina, 2.400.000 UI, por via intramuscular, mesmo que apresentem sorologia negativa para sífilis.
41
Q

TTO pra sífilis é considerado adequado quando:

A
  1. A gestante foi tratada com penicilina.
  2. O parto ocorrer pelo menos 30 dias após o término do tratamento.
  3. Todas as doses da penicilina tenham sido administradas com intervalo adequado. Caso a gestante deixe de tomar uma das doses, todo o esquema deve recomeçar.
  4. Os parceiros sexuais forem tratados.
42
Q

• Reação de Jarisch-Herxheimer

A
○ Tremores
		○ Taquicardia
		○ Hipotensão
		○ Mialgia
		○ Febre
		○ 1-2h após a aplicação da penicilina com resolução espontânea em 24h
43
Q

• Controle pós-tratamento da sífilis

A
  1. repetir o teste sorológico VDRL com 1, 3, 6, 12 e 24 meses após o tratamento.
  2. Os títulos devem cair pelo menos quatro vezes ( duas diluições) após 6 meses de tratamento e devem se tomar negativos entre 12 e 24 meses.
  3. Se o título de VDRL estiver mantido, ou apresentar aumento, devem-se considerar as hipóteses de neurossífilis, falha de tratamento ou reinfecção.
  4. Na gestação, o esquema de acompanhamento da gestante após tratamento é com realização mensal do VDRL e, mediante aumento de duas diluições nos títulos de VDRL (por exemplo, de 1:2 para 1:8), deve-se retratar a paciente e investigar ativamente a possibilidade de reinfecção, além de investigação adequada do(s) parceiro(s).
44
Q

• HSV-1 está relacionado a:

A

Herpes labial
gengivoestomatite
ceratoconjuntivite.

45
Q

• HSV-2 está relacionada:

A

lesões genitais, embora estas também possam ser causadas pelo HSV-1.

46
Q

Apresentação clínica na herpes

A
  1. vesículas genitais, que rapidamente evoluem para úlceras bastante dolorosas
    2 Linfadenomegalia inguinal geralmente acompanha o surgimento das lesões genitais
  2. Disúria
  3. Retenção urinária
  4. Proctite
  5. corrimento vaginal e até anal
47
Q

• Herpes neonatal

A

○ Maioria dos casos de forma leve: em pele, olhos e boca, e cuja mortalidade é nula.
○ O acometimento do sistema nervoso central e os casos de doença disseminada podem evoluir pra morte

48
Q

DIA herpes

A

Detecção de partículas virais, utilizando swabs das úlceras

49
Q

Conduta na herpes

A
  1. analgésicos, banho de assento e gel de lidocaína.
  2. O tratamento deve ser mantido por 7 a 10 dias, podendo ser prolongado se não houver cura completa das lesões no décimo dia. As opções terapêuticas incluem:
    a. Aciclovir: 400 mg, três vezes por dia.
    b. Valacilovir: 500 mg, duas vezes ao dia.
  3. Devem-se considerar 10 dias de tratamento para pacientes com sorologia positiva para HIV.
  4. Os episódios recorrentes devem ser tratados com terapia de supressão profilática de longa duração ( aciclovir 400 mg, por via oral, duas vezes ao dia, por todo o período gestacional
  5. Cesárea em caso de infecção ativa
50
Q

CANCRO MOLE - Agente:

A

bacilo Gram-negativo da espécie Haemophylus ducreyi.

51
Q

• Apresentação cancro mole:

A

○ úlcera genital dolorosa
○ Múltiplas lesões
○ Bordas irregulares
○ Eritemato-edematosa com fundo necrótico e sg fácil

52
Q

cancro misto de Rollet:

A

cancro mole + cancro duro da sífilis primária na mesma lesão

53
Q

• DIA cancro mole:

A
  1. Definitivo com cultura
  2. Observação direta de bacilos Gram- negativos intracelulares
  3. PCR é o padrão ouro
54
Q

• TTO cancro mole:

A
  1. azitromicina 1 g, por via oral, em dose única ou
  2. ceftriaxona 250 mg, por via intramuscular, em dose única.
  3. A terapêutica de segunda escolha se faz com eritromicina, 500 mg, por via oral, a cada 8 horas, por 7 a 10 dias.
  4. Os parceiros que tiveram contato até 10 dias antes do início dos sintomas da paciente devem ser sistematicamente examinados e tratados
55
Q

LINFOGRANULOMA VENÉREO - Agente:

A

Chlamydia trachomatis

56
Q

primeira fase da doença linfogranuloma venéreo

A

lesão ulcerada e indolor

57
Q

• Se não tratado, evolução do linfogranuloma venéreo:

A

adenopatia com supuração e fistulização

58
Q

DIA linfogranuloma venéreo

A

Geralmente a úlcera passa desapercebida e se diagnostica com linfadenomegalia
inguinal ou das sequelas
sorologia é inespecífica

59
Q

TTO linfogranuloma venéreo

A
  1. Eritromicina por 21 dias.
  2. alternativo com azitromicina na dose de 1 g, por via oral, uma vez por semana, por 3 semanas parece ser eficaz
  3. Na presença de bubão, a drenagem aspirativa é recomendada para alívio dos sintomas.
# A drenagem incisional ou exérese dos linfonodos acometidos é formalmente contraindicada por aumentar o risco de disseminação da doença
		○ terapia antimicrobiana não reverte as sequelas da terceira fase da moléstia, que pode necessitar de tratamento cirúrgico para sua correção
60
Q

DONOVANOSE - Agente:

A

bactéria Gram-negativa intracelular, a Klebsiella granulomatis

61
Q

• Clinica na donovonose:

A
  1. lesões ulcerativas progressivas e indolores, bem delimitadas, sem linfadenomegalia inguinal.
  2. lesão cor vermelho-carne
  3. sangra com facilidade ao contato
  4. múltiplas ulcerações distribuição bilateral em página de livro
62
Q

DIA donovonose

A
  1. A cultura do agente causador da doença
  2. requer a visualização de corpúsculos de Donovan em amostras citológicas ou de biópsia local com coloração de Wright, Giemsa ou Leishman.
  3. PCR existe mas é pouco usado
63
Q

TTO donovonose

A

Parceiros não precisam ser tratados.

  1. Eritromicina 500 mg, por via oral, a cada 6 horas por, no mínimo, 21 dias ou até a cicatrização completa de todas as lesões, considerada critério de cura.
  2. Deve-se considerar o uso de um aminoglicosídeo associado a antibioticoterapia principal (gentamidna, 1 mg/kg/ dia, por via intravenosa, a cada 8 horas), pelo fato de não ser possível o uso dos antimicrobianos de primeira escolha durante a gestação ( doxiciclina ou ciprofloxacino).
  3. A azitromicina na dose de 1 g, por via oral, uma vez por semana, por 3 semanas, parece ser esquema eficaz, mas a literatura carece de dados.
64
Q

• Principais fatores de risco pra transmissão vertical do HIV :

A
  1. carga viral elevada
  2. ausência de tratamento com terapia antirretroviral
  3. Vaginose
  4. Sífilis
  5. Uso de drogas ilícitas
  6. relações sexuais sem preservativo
  7. Prematuridade
  8. baixo peso do recém-nascido
  9. Procedimentos obstétricos invasivos
  10. bolsa rota há mais de 4 horas
  11. Trabalho de parto prolongado
  12. parto vaginal operatório
65
Q

• Prevenção da transmissão vertical do HIV:

A
  1. Uso de terapia antirretroviral ao longo da gestação;
  2. Zidovudina parenteral anteparto.
  3. Zidovudina xarope para o recém-nascido.
  4. Contraindicação à lactação.
66
Q

• Diagnóstico e rastreio HIV

A

consentimento verbal da paciente para a realização do exame é obrigatório.

  1. Testes de rastreamento
  2. Teste confirmatório
67
Q

Em caso de discrepância entre os testes de rastreamento e confirmatório:

A

colher em 30 dias nova amostra de sangue para sorologia e realizar a quantificação da carga viral

68
Q

Terapia antirretroviral em gestantes

A

Antirretroviral a partir de 14 semanas de gestação

69
Q

Justificam a introdução imediata da terapia antirretroviral a despeito da idade gestacional:

A

1 Pacientes sintomáticas.

2 CD4 < 350 células/mm3

70
Q

Esquema terapia antirretroviral pra gestantes (TARV):

A

Lamivudina + Tenofovir + Raltegravir

71
Q

Única droga formalmente contraindicada na gestação:

A

efavirenz

72
Q

ATB se CD4 < 200 células/mm3 (risco de infecção por Pneumocystis jiroveci):

A

sulfametoxazol + trimetropima, 800/160 mg, três vezes por semana.

73
Q

ATB se CD4 < 100 células/mm3 (risco de infecção por Pneumocystis jiroveci):

A

sulfametoxazol + trimetropima, 800/160 mg, uma vez por dia.

74
Q

ATB se CD4 < 50 células/mm3 (risco de infecção por micobactérias do complexo avium):

A

Sulfametoxazol + trimetropima, 800/160 mg, uma vez por dia + azitromicina, 1.200 mg, uma vez por semana.

75
Q

• Profilaxia de transmissão vertical HIV:\

A
  1. AZT intravenosa desde o início do trabalho de parto até o clampeamento do cordão umbilical.
  2. Mínimo 3h antes da cesárea
    3 Solução de AZT deve ser diluída em soro glicosado a 5% e sua concentração não deve exceder 4 mg/mL. Inicia-se a infusão, em acesso venoso individualizado, com 2 mg/kg na primeira hora, seguida de infusão contínua de 1 mg/ kg/hora até o dampeamento do cordão umbilical por, no mínimo, mais 2 horas.
76
Q

• Via de parto

A

○ Carga viral < 1.000 cópias/mL: via de parto obstétrica.

○ Carga viral > 1.000 cópias/mL: cesárea eletiva com 38 semanas de idade gestacional

77
Q

Conduta gestantes com diagnóstico tardio do HIV durante pré-natal:

A

iniciar imediatamente terapia antirretroviral combinada e programar cesárea eletiva com 38 semanas.

78
Q

Conduta gestantes com diagnóstico de infecção pelo HIV no momento da admissão na maternidade:

A
  1. introdução imediata de zidovudina intravenosa.
  2. Se a gestante se encontra em trabalho de parto avançado, deve-se conduzir o trabalho de parto;
  3. Se a gestante encontre-se com dilatação de até 4 cm, bolsa íntegra ou tempo de rotura das membranas inferior a 2 horas, é possível a realização de cesárea após a profilaxia com zidovudina para redução do risco de transmissão vertical.
  4. Trabalho de parto prematuro: não existe contraindicação à tocólise ou à realização de corticoterapia para maturação pulmonar. Deve-se manter a infusão intravenosa de zidovudina enquanto a paciente apresentar dinâmica uterina.
  5. Rotura prematura de membranas ovulares: não existe consenso na literatura sobre qual é o melhor momento para o parto, portanto a conduta deve ser personalizada de acordo com o protocolo do serviço.
79
Q

• Cuidados com o RN de HIV+

A
  1. Evitar aspiração de vias aéreas
  2. limpeza imediata das secreções e sangue visíveis com compressa úmida, banho em água corrente logo após o nascimento
  3. contraindicação da lactação.
  4. Indicação de quimioprofilaxia com zidovudina xarope, devendo-se associar nevirapina xarope nas seguintes situações:
    • Pacientes que não fizeram uso de TARV ao longo da gravidez.
    • Gestantes com carga viral desconhecida ou maior que 1000 cópias/mL no terceiro trimestre.
80
Q

Inibição da lactação no HIV

A

Deve ser química + mecânica

  1. Química: Cabergolina dose única de dois comprimidos de 0,5 mg
  2. Mecânica: enfaixamento mamário ou uso de top justo com intuito de evitar o efeito estigmatizante do enfaixamento