Prematuridade Flashcards

1
Q

Definição prematuridade

A

a partir de 20 e 22 semanas e antes de 37 semanas completas (259 dias)

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2
Q

Causas da prematuridade

A

Iatrogenia
Sobredistenção uterina
amniorrexe prematura
gestação de alto risco
Hemorragia na 2a metade da gestação
malformações uterinas
incompetência istmo cervical
infecções

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3
Q

Nome contrações de treinamento

A

Braxton Hicks
28 a 32 semanas, possuem uma frequência de
aproximadamente duas a cada hora e entre 33 a 36 semanas de até três contrações por hora.

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4
Q

Definição ameaça de trabalho de parto prematuro

A

Atividade uterina aumentada sem alteração da dilatação ou do colo

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5
Q

Trabalho de parto prematuro franco

A

contrações uterinas regulares com apagamento do colo e dilatação

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6
Q

Características USG que indicam possível prematuridade no futuro

A

Em pacientes assintomáticas, a distância menor que 20 mm (percentil 5) entre o orifício interno e o externo, entre 18 e 24 semanas de gestação, está associada com
um maior risco de parto antes de 37 semanas

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7
Q

Marcador fibronectina - características

A

Fibronectina fetal: liberada pela matriz extracelular quando há ruptura na interface uteroplacentária (cola - fibronectina - do trofoblasto soltando, consegue ver no canal vaginal; quando não acha a fibronectina, não vai nascer = alto valor preditivo negativo); só solicita quando tem dúvida se vai nascer ou não
Se não tiver - provavelmente não vai nascer em 1 semana
se tiver - não necessariamente vai nascer logo, mas altas chances

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8
Q

Indicação circlagem

A

pacientes com história de parto prematuro e também com o colo curto (< 25 mm) na ultrassonografia entre 18 e 24 semanas. Estas pacientes
também devem receber progesterona como forma de profilaxia.
Pacientes com colo curto na ultrassonografia de 2° trimestre, mas sem história de parto prematuro, não devem ser submetidas à circlagem, visto que esta conduta aparentemente aumenta o risco de parto pré-termo.

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9
Q

Medidas efetivas para reduzir parto prematuro

A

● Suplementação com progestogênios.
● Interrupção do tabagismo.
● Interrupção do uso de drogas e álcool.
● Circlagem.
● Tratamento das infecções genitais sintomáticas.
● Tratamento da bacteriúria assintomática.

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10
Q

Indicação inibição do parto prematuro

A

24-34 semanas de gestação

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11
Q

Indicações tocólise

A

Possibilitar uso de corticoide e quando gestante vai ser transferida

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12
Q

Contraindicações absolutas tocólise

A

● Doenças maternas de difícil controle, incluindo hipertensão arterial grave e DPP.
● Corioamnionite.
● Malformações fetais incompatíveis com a vida.
● Óbito fetal.
● Sofrimento fetal agudo.
● Maturidade pulmonar fetal comprovada.

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13
Q

Contraindicações relativas de tocólise

A

● Placenta prévia.
● Colo com dilatação superior a 4 cm.
● RPMO.

Não é feita > 34 semanas por parto não ser mais tão prematuro

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14
Q

Uso de betamiméticos

A

Relaxar músculo liso, prolongar gestação por 2 dias (tempo pra usar corticoide)
salbutamol, a ritodrina, a terbutalina, o fenoterol e a isoxsuprina
Muitos efeitos adversos - não é tocolítico de primeira linha

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15
Q

Quando não usar betamimético

A

● Cardiopatia.
● Glaucoma de ângulo agudo.
● Anemia falciforme.
● História de edema agudo de pulmão.

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16
Q

Inibidor da síntese de prostaglandina - mecanismo e exemplo

A

Indometacina
inibindo a cicloxigenase e bloqueando a conversão do ácido araquidônico livre em prostaglandina
Diminui contrações
via retal

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17
Q

Contraindicações inibidor da cicloxigenase

A

● Púrpura trombocitopênica.
● Úlcera péptica.
● Agranulocitose.
● Uso de anticoagulantes.
● Asma brônquica.
● Doença renal ou hepática.
● Plaquetopenia.
● Hipersensibilidade aos AINE.
● Gestação com mais de 32 semanas.

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18
Q

Por que não usar indometacina > 32 semanas ou > 72 horas

A

oligodramnia e o fechamento precoce do ducto arterioso (hipertensão pulmonar fetal)

19
Q

Uso de betabloqueador

A

1a linha
nifedipino

20
Q

Contraindicações betabloqueador

A

● Hipotensão (PA < 90 × 50 mmHg).
● ICC e disfunção ventricular esquerda.
Atenção: o uso concomitante com sulfato de magnésio é potencialmente perigoso, devido ao risco de bloqueio neuromuscular e hipotensão grave, e por isso deve ser
avaliado com cautela.

21
Q

Antagonista de ocitocina

A

Atosiban
Não tem contraindicação específica
menos efeitos colaterais - mais caro

22
Q

Benefícios corticoterapia

A

Evita enterocolite necrotizante, doença da membrana hialina, hemorragia intraventricular
Pico de benefício 48 h
7 dias perde efeito

23
Q

Medicações recomendadas

A

● Betametasona 12 mg, IM, 1x/dia por dois dias;
● Dexametasona 6 mg, IM, 2x/dia por dois dias.

24
Q

Contraindicações corticoterapia

A

infecção ovular, infecções maternas, diabetes descompensado e úlcera péptica.

25
Q

Efeitos adversos corticoterapia

A

Edema agudo de pulmão nas gestantes
risco de descontrole glicêmico em diabéticas
alteração do bcf, variabilidade e mf

26
Q

Uso de sulfato de mg

A

diminuição significativa da incidência de paralisia cerebral e risco
de disfunção motora grave
uso de 24-32 semanas em parto > 4 cm de dilatação;

27
Q

Cuidados parto prematuro

A

Avaliação rigorosa da vitalidade fetal
manter membranas o maior tempo possível
cuidado com hemorragia intracraniana
não usar vácuo, sem amniotomia
profilaxia pra strepto se fatores de risco

28
Q

Quando receber profilaxia GBS

A

● Gestantes com cultura vaginal ou retal positiva entre 35 e 37 semanas.
● Gestantes com fatores de risco no momento do parto que não realizaram cultura retovaginal.
● Gestantes com fatores de risco com cultura retovaginal negativa há mais de cinco semanas.
● Gestantes com crescimento de GBS em urinocultura em qualquer fase da gravidez (mesmo após tratamento adequado).
● Gestantes com filho anterior acometido por sepse por GBS.

29
Q

Não receber profilaxia intraparto

A

● Gestantes submetidas à cesariana eletiva, ou seja, na ausência de trabalho de parto ou RPMO (mesmo com cultura ou urinocultura positiva).
● Gestantes com cultura (swab) negativa com intervalo inferior a cinco semanas (mesmo na presença de fatores de risco).
● Gestação anterior com urinocultura positiva (exceto se positiva na gestação atual).

30
Q

Complicações pós termo

A

aspiração meconial, insuficiência placentária,
sofrimento fetal, oligodramnia, compressão umbilical e macrossomia

31
Q

Principais causas roprema

A

Infecção e inflamação
Outras causas: polidramnio, macrossomia, tabagismo, doenças maternas, incompetência istmo cervical

32
Q

Tipos de rotura possíveis

A

Precoce (inicio da dilatação)
oportuna (final da dilatação)
tardia (concomitante a expulsão)

33
Q

Como identificar no exame físico uma rotura prematura de membrana

A

Saída ativa do líquido pelo colo do útero ou aguardar contração e ver saindo

34
Q

Como é a detecção do ph para roprema

A

liquido amniótico alcalino (6,5-7,5)
ph normal (4,5-5,5)
teste do papel de nitrazina
outras causas podem alterar o ph

35
Q

O que é o teste da cristalização vaginal

A

muco vaginal se cristaliza em folha de samambaia (Não é pra acontecer isso na gestação por conta do estrogênio)

36
Q

Dosagem de alfafetoproteína

A

Identificar no canal vaginal - é encontrado no líquido amniótico produzido pelo bebê

37
Q

O que é o amnisure

A

detecta a proteína alfa microglobulina placentária no fluido vaginal (PAMG-1)

38
Q

Complicações da roprema

A

infecção
prematuridade
oligodramnia causando compressão do cordão
sofrimento fetal
acidentes de parto

39
Q

Critérios pra diagnóstico de infecção em roprema

A

Febre materna > 37,8 + 2 critérios

● Leucocitose materna (leucometria > 15.000 cel/mm³);
● Taquicardia materna (> 100 bpm);
● Taquicardia fetal (> 160 bpm);
● Sensibilidade uterina;
● Líquido amniótico com odor fétido.

40
Q

Conduta infecção e roprema

A

ampicilina (2 g, IV, 6/6h) e gentamicina (5 mg/kg por dia ou 1,5 mg/kg 8/8h) empírico + resolução preferivel vv

41
Q

Conduta gestação 24-34 semanas e roprema sem infecção

A

Conservadora
não recomenda tocólise por não ajudar na prematuridade
Ampicilina 2 g IV a cada seis horas por 48 horas (cobertura de Streptococcus do Grupo B, muitos bacilos anaeróbios Gram-negativos e alguns anaeróbios);
+
Azitromicina 1 g VO dose única (cobertura de micoplasma e Chlamydia trachomatis); seguido de amoxicilina 500 mg 8/8h por mais cinco dias (cobertura de bacilos Grampositivos
e Gram-negativos, principalmente E. coli).

42
Q

Conduta < 24 semanas

A

Chegar as 24 com controle de temperatura, sem uso de atb ou tocolíticos; depois seguir as recomendações do 24-34

43
Q

Paciente realizou atb na roprema e entrou em trabalho de parto - conduta

A

Se swab positivo, faz de novo