Pneumo: Asma / DPOC / TEP Flashcards

1
Q

Qual o exame diagnóstico para doenças obstrutivas (asma e DPOC)?

A

Espirometria

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2
Q

Como está o VEF1 em distúrbios obstrutivos?

A

Muito reduzido

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3
Q

Como está o CVF nos distúrbios obstrutivos?

A

Reduzido

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4
Q

Como está a relação VEF1/CVF (tiffeneau) em distúrbios obstrutivos?

Qual valor indica obstrução?

A

Reduzido

< 0,7 (< 70%)

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5
Q

Como está o VEF1 e CVF nos distúrbios restritivos?

A

Reduzidos

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6
Q

Como está a relação VEF1/CVF (tiffeneau) nos distúrbios restritivos?

A

Variável (pode estar normal)

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7
Q

Prova broncodilatadora positiva significa um aumento de quantos mL de VEF1?

A

> 200 mL

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8
Q

Prova broncodilatadora positiva significa um aumento de quantos % de VEF1?

A

> 12%

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9
Q

Prova broncodilatadora positiva indica o diagnóstico de qual doença?

A

Asma (reversibilidade)

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10
Q

Qual a fisiopatologia básica da asma? (2)

A
  1. Inflamação crônica
  2. Hiperreatividade (obstrução)
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11
Q

Quais os sintomas mais comuns da asma? (4)

A
  1. Dispneia
  2. Sibilos
  3. Tosse crônica
  4. Desconforto torácico
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12
Q

Os sintomas da asma pioram em qual momento do dia?

A

À noite ou no início da manhã

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13
Q

Qual o tipo de asma mais comum?

A

Alérgica (80%)

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14
Q

Quais os tipos de asma, além da alérgica? (4)

A
  1. Não alérgica
  2. Início tardio
  3. Obstrução persistente
  4. Obesidade
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15
Q

Qual a conduta no caso da asma induzida por exercícios? (2)

A
  1. Aquecimento
  2. Usar medicamento antes do exercício
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16
Q

Qual a terapêutica da asma em grávidas?

A

Tratar normalmente (igual paciente não grávida)

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17
Q

Os sintomas da asma são contínuos ou intermitentes?

A

Intermitentes (variáveis)

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18
Q

Quais são os dois medicamentos que podem precipitar asma?

A
  1. Betabloqueadores
  2. AAS
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19
Q

Qual doença de vias aéreas superiores tem íntima relação com a asma?

A

Rinite

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20
Q

Qual tipo de infecção pode preceder a asma: viral ou bacteriana?

A

Viral

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21
Q

Na espirometria inicial, qual o achado indica obstrução (no diagnóstico da asma)?

A

VEF1/CVF < 0,7

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22
Q

Na espirometria pós-broncodilatador, qual o achado indica reversibilidade (no diagnóstico da asma)?

A

VEF1 com aumento de mais de 12% ou 200ml

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23
Q

Qual o teste diagnóstico para asma diante uma espirometria normal, porém alta suspeição clínica?

A

Teste provocativo (metacolina) com ↓20% VEF1.

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24
Q

Quais os parâmetros para a classificação do controle da asma? (4)

A
  1. Atividades limitadas?
  2. Medicação >2x na semana?
  3. Sintomas noturno?
  4. Sintomas diurnos > 2x na semana?
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25
Q

Em quanto tempo são contabilizados os parâmetros para a classificação do controle da asma?

A

Últimas 4 semanas

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26
Q

O que indica uma asma controlada?

A

Nenhuma alteração dos parâmetros de controle:

  1. Atividades limitadas?
  2. Medicação >2x na semana?
  3. Sintomas noturno?
  4. Sintomas diurnos > 2x na semana?
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27
Q

O que indica uma asma parcialmente controlada?

A

1 a 2 de alteração nos parâmetros de controle:

  1. Atividades limitadas?
  2. Medicação >2x na semana?
  3. Sintomas noturno?
  4. Sintomas diurnos > 2x na semana?
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28
Q

O que indica uma asma não controlada?

A

3 a 4 de alterações nos parâmetros de controle:

  1. Atividades limitadas?
  2. Medicação >2x na semana?
  3. Sintomas noturno?
  4. Sintomas diurnos > 2x na semana?
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29
Q

Qual a primeira medida diante asma não controlada?

A

Verificar ambiente, técnica e aderência

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30
Q

No que consiste o passo 1 do tratamento da asma? (2)

A
  1. Corticoide inalatório (dose baixa) +
  2. Beta 2 de longa duração (LABA)

Quando necessário (SOS)

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31
Q

Qual é o corticoide inalatório e o beta 2 de longa duração (LABA) utilizados associados no passo 1 tratamento da asma?

A

Corticoide: Budesonida

Beta 2 de longa duração: Formoterol

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32
Q

No que consiste o passo 2 do tratamento da asma?

A

Corticoide inalatório em dose baixa

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33
Q

No que consiste o passo 3 do tratamento da asma? (2)

A
  1. Corticoide inalatório em dose baixa
  2. Beta 2 de longa (LABA)
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34
Q

No que consiste o passo 4 do tratamento da asma? (2)

A
  1. Corticoide inalatório em dose média
  2. Beta 2 de longa (LABA)
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35
Q

No que consiste o passo 5 do tratamento da asma? (3)

A
  1. Corticoide inalatório em dose alta
  2. Beta 2 de longa (LABA)
  3. Considerar especialista (± tiotrópio / anti-IgE)
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36
Q

Quando fazer “step down” no tratamento da asma?

A

Asma controlada por 3 meses

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37
Q

Por que não usar beta 2 de longa duração (LABA) em menores de 5 anos?

A

Perde a eficácia (taquifilaxia)

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38
Q

Quais parâmetros classificam a crise asmática em leve a moderada? (4)

A
  1. Frases completas
  2. Não usa musculatura acessória
  3. PFE > 50%
  4. FC < 120
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39
Q

Quais parâmetros classificam a crise asmática em grave? (4)

A
  1. Frases incompletas
  2. Agitação
  3. PFE < 50%
  4. FC > 120
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40
Q

Quais parâmetros classificam a crise asmática em muito grave? (5)

A
  1. Não consegue falar
  2. Sonolento
  3. Confuso
  4. Tórax silencioso (MV reduzido e sem sibilos)
  5. Acidose respiratória
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41
Q

Quais as três medidas terapêuticas propostas na crise asmática leve a moderada?

A
  1. Beta 2 agonista de curta duração
  2. Corticoide sistêmico na 1ª hora (Prednisolona VO)
  3. O2 suplementar
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42
Q

Quais os valores-alvo da saturação de oxigênio no tratamento da crise asmática?

A

Adultos: 93-95%

Crianças: 94-98%

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43
Q

Quais as três medidas terapêuticas propostas para o manejo da crise asmática grave?

A
  1. Beta agonista de curta duração + ipatrópio
  2. Corticoide IV
  3. Sulfato de magnésio IV
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44
Q

Quais as medidas terapêuticas propostas para o manejo da crise asmática muito grave? (2)

A
  1. Terapia intensiva (CTI)
  2. Preparar intubação
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45
Q

Quais os três parâmetros clínicos que determinam possibilidade de alta após tratamento de crise asmática?

A
  1. Melhora clínica
  2. SpO2 > 94%
  3. PFE > 60-80%
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46
Q

Quais as 4 medidas devem ser estabelecidas ao dar alta após a crise asmática?

A
  1. Medidas ambientais, de aderência e técnica
  2. Corticoide VO de 5-7 dias (adultos) ou 3-5 dias (crianças)
  3. Iniciar ou otimizar o tratamento
  4. Nova consulta em 2-7 dias
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47
Q

Qual o principal mecanismo patogênico da DPOC?

A

Exposição a partículas e gases nocivos

48
Q

Quais os dois tipos de DPOC?

A
  1. Bronquite crônica obstrutiva
  2. Enfisema pulmonar
49
Q

Quais os fatores de risco da DPOC?

A
  1. Tabagismo
  2. Deficiência de alfa1-anti-tripsina
50
Q

Qual o local pulmonar encontra-se o enfisema no paciente tabagista?

A

Centroacinar

51
Q

Qual o local mais comum de apresentar enfisema no paciente com deficiência de alfa 1 anti-tripsina?

A

Basal

52
Q

Qual a clínica da DPOC? (3)

A
  1. Tosse
  2. Expectoração crônica
  3. Dispneia
53
Q

Quais alterações na espirometria sugerem obstrução irreversível da DPOC?

A
  1. Espirometria inicial com VEF1/CVF < 0,7
  2. Espirometria pós-broncodilatador sem melhora
54
Q

Qual a conduta se VEF1/CVF pós broncodilatador estiver entre 0,6-0,8?

A

Repetir o exame (GOLD)

55
Q

Qual o VEF1 esperado para DPOC estágio I (leve)?

A

VEF1 > 80%

56
Q

Qual o VEF1 esperado para DPOC estágio 2 (moderado)?

A

VEF1 50% a 79%

57
Q

Qual o VEF1 esperado para DPOC estágio III (grave)?

A

VEF1 30% a 49%

58
Q

Qual o VEF1 esperado para DPOC estágio IV (muito grave)?

A

VEF1 < 30%

59
Q

Pacientes com 0-1 exacerbação de DPOC ao ano pode ser classificado em quais classes GOLD?

A

Classe A ou B

60
Q

Pacientes com > 2 exacerbações de DPOC ao ano ou 1 internação pode ser classificado em quais classes GOLD?

A

Classe C ou D

61
Q

Um paciente com CAT < 10 ou mMRC 0-1 pode ser classificado em qual classe GOLD?

A

C ou A

62
Q

Um paciente com CAT ≥ 10 ou mMRC ≥ 2 pode ser classificado em qual classe GOLD?

A

D ou B

63
Q

Quais as medidas terapêuticas básicas indicadas para todos os pacientes com DPOC? (4)

A
  1. Cessar tabagismo
  2. Vacina influenza e pneumococo
  3. Avaliar oxigênio domiciliar
  4. Broncodilatador quando necessário
64
Q

Quais as três medidas que reduzem a mortalidade no DPOC?

A
  1. Cessar tabagismo
  2. O2 domiciliar
  3. Cirurgia de pneumorredução
65
Q

Quando indicar O2 domiciliar no tratamento ambulatorial da DPOC? (2)

A
  1. PaO2 ≤ 55mmHg ou SpO2 ≤ 88% em repouso OU
  2. PaO2 56-69 + Ht > 55% ou cor pulmonale
66
Q

Qual a terapêutica proposta para DPOC GOLD A?

A

Broncodilatador

67
Q

Qual a terapêutica dos pacientes com DPOC classe B, C ou D? (2)

A
  1. Broncodilatador de longa duração (beta agonista ou anticolinérgico)
  2. Reabilitação pulmonar
68
Q

Qual o broncodilatador mais recomendado para o tratamento ambulatorial de pacientes com DPOC grupo C?

A

Anticolinérgico (Tiotrópio)

69
Q

Em qual classe da DPOC pode introduzir corticoide nasal?

A

Grupo D se eosinófilos > 300

70
Q

Quais sintomas indicam DPOC descompensada? (3)

A
  1. Piora da dispneia
  2. Aumento do volume do escarro
  3. Secreção mais purulenta
71
Q

Quais a principal causa de DPOC descompensada?

A

Infecção pulmonar

72
Q

Na DPOC descompensada, quais os principais patógeno para infecção pulmonar? (3)

A
    1. H. influenzae*
    1. S. pneumoniae*
    1. M. catarrhalis*
73
Q

Na DPOC descompensada, qual o principal patógeno nos casos de infecção pulmonar grave ou uso de antibiótico recente?

A

Pseudomonas

74
Q

Quais as principais indicações para uso de antibiótico no manejo DPOC descompensada? (3)

A
  1. Secreção purulenta
  2. Indicação de intubação
  3. Indicação de VNI
75
Q

Quais são as quatro medidas terapêuticas para o tratamento da DPOC descompensada?

A

“ABCD”

A. Antibiótico por 5-7 dias (se escarro purulenta, VNI ou intubação)

B. Beta agonista de curta ação e/ou anticolinérgico

C. Corticoide sistêmico 5 a 7 dias

D. O2 suplementar, VNI ou intubação

76
Q

Quais antibióticos podem ser usados no tratamento da DPOC descompensada?

A
  1. Amoxi + clavulanato ou
  2. Macrolídeo por 5-7 dias
77
Q

Qual o alvo de SpO2 indicado no manejo da DPOC descompensada?

A

SpO2 88-92%

78
Q

Quais os parâmetros clínicos e gasométricos indicam o uso de VNI na DPOC descompensada? (4)

A
  1. pH < 7,35
  2. PaCO2 ≥ 45
  3. Dispneia grave
  4. Hipoxemia persistente
79
Q

No que consiste a Tríade de Virchow?

A
  1. Hipercoagulabilidade

2 Estase sanguínea

  1. Lesão endotelial
80
Q

Quais são os fatores de risco hereditários do tromboembolismo? (3)

A
  1. Trombofilias
  2. Fator V de Leiden
  3. Mutante gene da protrombina
81
Q

Quais são os fatores de risco adquiridos do tromboembolismo? (4)

A
  1. Pós-operatórios
  2. Anticoncepcional
  3. Neoplasia maligna
  4. Imobilização prolongada
82
Q

Qual o tipo de cirurgia que possui risco mais elevado para tromboembolismo durante o pós-operatório?

A

Cirurgias ortopédicas

83
Q

Qual o local da trombose venosa profunda tem maior chance de evoluir para a trombose pulmonar (TEP)?

A

Ileofemoral

84
Q

Qual a clínica da trombose venosa profunda? (3)

A
  1. Edema
  2. Dor à palpação
  3. Sinal de Homans (dor à dorsiflexão do pé)
85
Q

Quais os dois exames utilizados para o diagnóstico de trombose venosa profunda (TVP)?

A
  1. USG com doppler (perda da compressibilidade)
  2. Venografia
86
Q

Qual o principal sintoma do tromboembolismo pulmonar (TEP)?

A

Dispneia súbita

87
Q

Qual o principal sinal do tromboembolismo pulmonar (TEP)?

A

Taquipneia súbita

88
Q

Como é caracterizada a dor torácica no tromboembolismo pulmonar (TEP)?

A

Dor pleurítica que piora com a inspiração

89
Q

Quais as duas principais manifestações sugestivas de tromboembolismo pulmonar grave (maciço)?

A
  1. Hipotensão (choque obstrutivo)
  2. Cor pulmonale (insuficiência do ventrículo direito)
90
Q

Quais as duas alterações no ECG do tromboembolismo pulmonar (TEP)?

A
  1. Taquicardia sinusal (mais comum)
  2. S1Q3T3 (mais específico)
91
Q

Quais as alterações radiológicas podem ser encontradas no tromboembolismo pulmonar (TEP)? (4)

A
  1. Derrame pleural
  2. Atelectasia
  3. Sinal de Westermark
  4. Sinal de Hampton
92
Q

No que consiste o sinal de Westermark (tromboembolismo pulmonar)?

A

Oligoemia localizada

93
Q

No que consiste o sinal de Hampton (tromboembolismo pulmonar)?

A

Hipotransparência triangular periférica

94
Q

Qual alteração no ecocardiograma pode ser encontrada no tromboembolismo pulmonar?

A

Disfunção do ventrículo direito (pior prognóstico)

95
Q

Quais os marcadores laboratoriais podem estar aumentados no tromboembolismo pulmonar (TEP)? (3)

A
  1. BNP
  2. Troponina
  3. D-dímero
96
Q

O D-dímero possui alto ____ (VPN/VPP) e por isso, se vier negativo, ____

A

Valor preditivo negativo (VPN)

Exclui a doença

97
Q

V ou F:

D-dímero positivo confirma o diagnóstico de tromboembolismo pulmonar (TEP)?

A

Falso

98
Q

Quais são os critérios do Escore de Wells? (7)

A
  1. Clínica de trombose venosa profunda (3 pontos)
  2. Sem outro diagnóstico provável (3 pontos)
  3. Frequência cardíaca > 100 (1,5 pontos)
  4. Imobilização ou cirurgia recente (1,5 pontos)
  5. Episódio prévio de TVP ou TEP (1,5 pontos)
  6. Hemoptise (1 ponto)
  7. Malignidade (1 ponto)
99
Q

Qual pontuação do Escore de Wells configura baixa probabilidade de tromboembolismo pulmonar (TEP)?

A

≤ 4 pontos

100
Q

Qual pontuação do Escore de Wells configura alta probabilidade de tromboembolismo pulmonar (TEP)?

A

> 4 pontos

101
Q

Qual a conduta diante um paciente com baixa probabilidade de tromboembolismo pulmonar (< 4 pontos)?

A

Indicar D-dímero

102
Q

Em um paciente com baixa probabilidade de tromboembolismo pulmonar (< 4 pontos) e D-dímero alto, qual a conduta?

A

Exame de imagem

103
Q

Em um paciente com baixa probabilidade de tromboembolismo pulmonar (< 4 pontos) e D-dímero baixo, qual a conclusão?

A

Ausência de tromboembolismo pulmonar

104
Q

Quais exames de imagem podem ser solicitados diante um paciente com alta probabilidade de tromboembolismo pulmonar? (4)

A
  1. AngioTC de tórax
  2. Cintilografia
  3. Doppler de membros inferiores
  4. Arteriografia (padrão-ouro)
105
Q

Qual exame específico é o padrão-ouro para o diagnóstico de tromboembolismo pulmonar?

A

Arteriografia

106
Q

Qual é o tratamento do tormboembolismo pulmonar (TEP) e por quanto tempo deve ser mantido?

A

Anticoagulação por 3 meses (prolongar se necessário)

107
Q

Quais medicamentos podem ser utilizados na anticoagulação do tratamento do tromboembolismo pulmonar (TEP)? (3)

A
  1. Heparina + Warfarin
  2. Heparina por 5 dias + Dabigratana
  3. Rivoroxabana
108
Q

Como deve ser o controle da heparina não fracionada e da warfarina durante o tratamento anticoagulante do tromboembolismo pulmonar?

A

Heparina não fracionada: Controle com PTTa

Warfarin: INR

109
Q

Qual o tratamento do tromboembolismo maciço (choque ou insuficiência do ventrículo direito)?

A

Trombólise (rtPa) em até 14 dias

110
Q

Quando indicar filtro de veia cava inferior no tratamento do tromboembolismo pulmonar? (2)

A
  1. Contraindicação da anticoagulação
  2. Falha de anticoagulação
111
Q

Quando indicar embolectomia no tratamento do tromboembolismo pulmonar (TEP)? (2)

A
  1. Contraindicação da trombólise
  2. Falha na trombólise
112
Q

Qual a fisiopatologia básica da embolia gordurosa?

A

Fratura de ossos longos e pelve levando a micropartículas de gordura na circulação

113
Q

Qual a clínica da embolia gordurosa? (3)

A

Após 12-72h

  1. Hipoxemia
  2. Alteração do nível de consciência
  3. Rash petequial
114
Q

Qual o tratamento da embolia gordurosa? (2)

A
  1. Suporte
  2. Metilprednisolona (?)
115
Q

Como prevenir a embolia gordurosa?

A

Tratamento ortopédico precoce