Otites Flashcards
Quais fatores predisponentes para otites externas
Calor Umidade-piscina, água do mar Menos cerume Alteração do ph local-o ph local é naturalmente ácido Manipulação Imunossupressão
Quais as estruturas da orelha externa
Pavilhão auditivo
Conduto auditivo
Quais os tipos de otites externas
Difusa Localizada-furunculose Micótica Eczematosa Necrotizante
Quais características das otites
Otalgia
Otorréia
Podem ainda ter:
Dor ao mastigar ou ao toque
Hipoacusia
Qual a conduta geral para OEA
Gotas de antibiótico ou corticoide
Cuidados locais-evitar umidade e curativo local
-em alguns casos podemos ter aspiração e limpeza do meato
Qual a característica da OEA localizada
Localiza-se exatamente na região dos pêlos
- decorre infiltração na base do pelo
- S.aureus
- pode haver abcessos
Em quais casos devemos suspeitar de OEA fúngico
- Corticoides locais intensa
- fatores predisponentes-imunodeficiência, DM
- prurido-sintoma mais comum
- em alguns casos pode ter otalgia e hipoacusia
Quais fungos mais comuns
Fungos da classe Aspergilos e Candida
-a otoscopia nesses casos é bem característica com presença de colonicas de fungos
Qual a conduta em casos de OEA fungicas
Ciclopirox olamina
Acidificação do meio
Aspiração
Características OE Eczematoza
Prurido uni ou bilateral-principal sintoma
Descamação do Meato
História de atopia-dermatite seborreica ou uso de substâncias no cabelo
-pode ter infecção bacteriana devido ao trauma por prurido
Qual a conduta para OE Eczematosa
Corticoide e anti histamínico
Característica da OE necrotizante
Ocorre em imunossuprimidos-principalmente em DM
Início com OEA difusa
Otalgia progressiva mesmo com tratamento
Otorreia e edema com lesão polipoide-pode obliterar o canal
- é a pior OE e pode ter repercussões neurológicas
- uma OEA com sintomas mais graves
Quais outras condutas devemos tomar na OE necrotizante
1) Cultura
2) TC ou RM ou cintilografia com Gálio-ver acometimentos de ossos e estruturas nervosas
3) Antibiograma
*a cintilografia é o método mais precoce pelo qual podemos detectar
Qual o tratamento de OE necrotizante
ATB +internação
- ciprofloxacina usamos no começo
- analgésicos
- devemos tomar conduta parecida com a sepse
- debridamento se for necessário
Como podemos classificar as otities médias cronicas
1) Inespecíficas
- agente inespecífico. Ocorre mais devido a alterações anatômicas e fisiológicas
- pode ser classificadas em colesteatomatosa e não coleasteomatosa
- coleasteatoma são tumores benignos que formam nessas ocasiões
2) Específicas
- agente etiológico específico
Como podemos classificar as Não coleastomatosas
Não supurativas-sem otorreia
Supurativas-otorreia constante
Serosa
Características de OM Serosa
Líquido na orelha média e sem sinais inflamatórios agudos(dor)
A queixa mais comum é a hipoacusia, plenitude aural(ouvido tampado)
-na infancia podemos ter dificuldade de aprendizado
Quando podemos dizer que há OMA
Quando há presença de dor e inflamação na orelha média e um tempo menor que 3 semanas
-basicamente é uma OM que dura menos de 3 semanas
Como podemos investigar a OM
Nasofibroscopia com visualização do ostio interno
Audiometria
Qual tratamento das OMS
1) Clínico
- profilático
- corticoide
2) Tratamento cirúrgico
- colocação de tubo de ventilação
- remoção da adenoide
O que é a OMC não supurativa
Perfuração da membrana timpânica
-decorrem de infecções
principalmente
*alguns casos decorrem de traumas
Qual a conduta em OMC não supurativa
Timpanoplastia-retroauricular ou endoaural
-usamos diversos enxertos
-em casos de mais de 3 meses de rompimento
O que é a OMC supurativa
Rompimento da membrana timpanica+Supuração
O que é a OMC atelectasica
Retração total do tímpano
-o tratamento não é bom. Não supurativo proteses e supurativo
OMC colesteatomatosa o que é e quais suas causas
“pele dentro da orelha média”
- primário-aspiração da MT ou disfunção tubária
- secundário-pele entra pelo canal timpanico
- congênito-muito raro
Qual o quadro clínico da OMC colesteatoma
Otorréia fétida de longa duração e contínua
Quais as complicações do colesteatoma
1) Intra-temporais
- paralisia facial
- surdez
- fistula
2) Extra temporais
- trombose do seio cavernoso
- meningite
- empiema subdural
- abcesso
- sepse
Qual tratamento do colesteatoma
Timpanomastoidectomia
Quais são as vias de disseminação
1-defeito ósseo
2-vias/sutura pré-existentes
3-tromboflebite
4-hematogênica
Como podemos classificar as complicações
1) Extracranianas
- mastoidite com erosão óssea
- abcesso subperisoteal
- paralisia facial
- labirintites
- petrosite
2) Intra cranianas
- empiema sub ou extradural-pus em cavidade pré formada
- tromboflebite
- meningite
- hidrocefalia
- abcesso intraparenquimatoso
Como diagnosticamos mastoidite
1)Clínico Hiperemia e edema -na região retroauricular -pode haver um abcesso nessa região(abcesso subperiosteal) -sintomas associados:febre
2) Imagem
- RM ou TC de mastoide
- hemograma
Qual tratamento da mastoidite
Antibiotico
Retirada da mastoide-mastoidectomia
Timpanectomia
O que é Abcesso de Bezold
Quando o processo infeccioso da OMC evolui para um abcesso cervical por meio do M.esternocleidomastoideo
Como podemos diagnosticar a Petrosite
1) Clínico
- Sd de Gradenigo-cefaleia, otalgia e acometimento do VI par craniano(estrabismo) e cefaleia
2) Exame de imagem
- RM de mastoide-preenchimento da região petrosa por abcesso
Qual a conduta com Petrosite
1)Medicação
antibiotico+corticoide
2) Cirurgia
- timpanotomia
- drenagem cirurgica
Em quais casos que podemos ter paralisia facial
Exposição do nervo facial por colesteatoma
Como podemos classificar labirintites
Serosa-mais comum (toxinas na perilinfa)
Supurativa-bactérias na perilinfa
Crônica
Ossificante-mais grave
- devemos suspeitar quando há presença de vertigem
- devemos realizar retirada cirurgica quando há chance de meningite
Qual agente mais comum da OE necrotizante e quais as complicações
Pseudomonas
Essa bactéria pode liberar toxinas que podem ter repercussões neurológicas:
- trismo
- afecções de pares cranianos
- letalidade em 20%
Características gerais das OM
1) Queixas
- otalgia-mais intensa na aguda
- plenitude timpânica ou hipoacusia
- sinais de infecção-febre, malmestar geral
- otorreia-casos mais crônicos
2) Exame físico
- membrana timpânica abaulada e hiperemiada
- transparencia diminuída
* casos mais graves podemos ter perfuração de membrana timpânica com saída de secreção purulenta
O que é a OM
Processo patológico do osso temporal com duração maior que 3 meses caracterizada por secreção atrás da membrana
-membrana pode estar intacta ou alterada
Quais causas não infecciosas que podem causar otites
Traumas e Neoplasias
- numa OM serosa, devemos sempre descartar presença de tumores na tuba auditiva
- para isso, podemos lançar mão de uma nasofibroscopia