Osteoartrite (Resumo Cavalinho) Flashcards

1
Q

A osteoartrite é..

A

artropatia crônica caracterizada pela ruptura e potencial perda da cartilagem articular, juntamente a outras alterações articulares, como hipertrofia óssea (formação de osteófitos).

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2
Q

Os sintomas incluem

A

o desenvolvimento gradual da dor
agravada por atividade
rigidez que dura < 30 minutos ao acordar e após inatividade
edema articular ocasional.

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3
Q

Diagnóstico ocorre por

A

RX

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4
Q

O tratamento engloba..

A

O tratamento engloba medidas físicas, reabilitação, orientação do paciente e fármacos.

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5
Q

As principais características fisiopatológicas são a

A

ruptura e a perda da cartilagem articular e a hipertrofia óssea.

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6
Q

Confirmar o diagnóstico com

A

os resultados radiológicos como osteófitos marginais, estreitamento do espaço articular, aumento da densidade do osso subcondral, remodelamento ósseo e às vezes formação de cistos subcondrais e derrame articular.

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7
Q

Tratar principalmente com medidas

A

físicas que envolvem reabilitação, dispositivos de suporte, exercícios de fortalecimento, flexibilidade, resistência, educação do paciente e modificações nas atividades da vida diária.

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8
Q

A cartilagem é composta por

A

Matriz:

Colágeno tipo II
Proteoglicanos

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9
Q

A osteoartrite, também chamada de osteoartrose ou artrose, é a

A

forma mais comum de artrite.

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10
Q

Resulta de eventos mecânicos e biológicos que desestabilizam a

A

relação de degradação e síntese da cartilagem articular pelos condrócitos, matriz extracelular e osso subcondral.

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11
Q

Osteoartrite é a forma mais comum de artrite e é considerada uma

A

Doença articular degenerativa

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12
Q

Cartilagem hialina características

A

avascular, aneural e alinfática - composta por água e matriz extracelular (com ácido hialurônico, proteoglicanos e glicosaminoglicanos - 95%), e somente 5% por condrócitos, que são responsáveis pela manutenção da matriz e pelo controle metabólico da cartilagem; sua nutrição depende do osso subcondral (bastante vascularizado) e do líquido sinovial.

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13
Q

Funções da cartilagem hialina

A

diminuição do impacto durante a movimentação e a lubrificação da articulação.

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14
Q

Na osteoartrite ocorre

A

degeneração da cartilagem articular
com o aparecimento de fibrilação
fissuras
ulceração
afinamento de toda a superfície articular.

O resultado final anatômico é a degradação cartilaginosa, eburnação do osso subcondral, remodelação óssea e sinovite.

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15
Q

Não existem terminações nervosas na cartilagem hialina, mas

A

o paciente sente dor por conta do desgaste dos ossos e estruturas próximas.

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16
Q

Epidemiologia osteoartrite

A

com frequência apresenta sintomas entre 40 e 50 anos de idade, sendo quase universal (embora nem sempre sintomática) por volta dos 80 anos de idade.

17
Q

Classificação clínica pode ser

A

Idiopática (causa desconhecida) : pode ser localizada (em mãos, pés, joelhos, quadril, coluna e outros) ou generalizada.

Secundária: pode ser causada por trauma, doenças microcristalinas, outras doenças ósseas e inflamatórias (ex: artrite reumatóide), doenças endócrinas (ex: hipotireoidismo e diabetes), artropatia neuropática e problemas congênitos; localizada ou generalizada

18
Q

Fatores de risco

A

Fatores sistêmicos:

idade avançada (existe uma menor hidratação da cartilagem), sexo

Fatores biomecânicos: são o dano articular, obesidade, deformidades em articulações e fraqueza muscular.

A obesidade é um fator de risco extremamente importante não somente por conta da sobrecarga mecânica, mas principalmente por conta do estado pró-inflamatório e ação do hormônio leptina sobre os osteoblastos e condrócitos (existem receptores de leptina na membrana sinovial).

19
Q

Sinais e sintomas osteoartrite

A

é a dor articular com característica tipicamente mecânica

com rigidez matinal de curta duração (menos de 30 minutos)
dor que piora com exercícios físicos. Além disso, a dor parece desencadeada por alguma movimentação específica (dor protocinética = ocorre no início do movimento e melhora depois).

Ademais, artralgia pode ser acompanhada de hipotrofia muscular (porque a dor leva à pessoa a ficar em repouso), dor à palpação, crepitação (estalos ou rangido causado pela fricção de ossos uns contra os outros), alteração da marcha, desalinhamento e instabilidade articular, limitação do arco de movimento, derrame articular e inflamação discreta.

20
Q

Na osteoartrite há menor produção de

A

Colágeno tipo II e proteoglicanos

21
Q

Na radiografia de osteoartrite os encontrados são

A

presença de osteófitos marginais
diminuição do espaço articular
esclerose subcondral
cistos ósseos

22
Q

Ultrassonografia é

A

é útil na avaliação da inflamação sinovial, derrames articulares e osteofitose

23
Q

Osteófito definição

A

se refere à hipertrofia óssea perante a um desgaste ou sobrecarga

24
Q

Diagnósticos diferenciais OA

A

Deve-se fazer o diagnóstico diferencial de osteoartrite com doenças microcristalinas (ex: gota), artrite reumatoide, artrite psoriásica, hemocromatose, ocronose (erro inato do metabolismo da fenilalanina e tirosina), hemoglobinopatias, diabetes, tireoidopatias, alterações sequelares, causas congênitas, causas mecânicas (assimetria de membros, hipermobilidade), entre outras.

25
Q

Tratamento não farmacológico

A

envolve a educação do paciente (através da informação sobre a doença), controle de comorbidades, redução do peso corporal, adequação do estilo de vida (com cuidados com rampas e escadas), fisioterapia (com órteses e equipamentos de auxílio à marcha, palmilhas anti-varo e estabilização medial da patela) e exercícios físicos. A combinação de exercícios aeróbicos e de fortalecimento é o ideal, de preferência as modalidades com menor impacto articular e sobrecarga mecânica (ex: hidroterapia e hidroginástica) ou modalidades mais tradicionais como caminhada - o exercício físico está associado ao alívio dos sintomas, proteção articular e prevenção da incapacidade.

26
Q

Tratamento farmacológico

A

não é possível refazer a cartilagem, mas podem ser usados sintomáticos e fármacos que atuam no controle e diminuição do processo inflamatório e de degradação articular. Então, as medicações mais utilizadas são os anti-­inflamatórios não esteroidais (AINEs) tópicos e orais, capsaicina tópica (poucas evidências), analgésicos simples (ex: dipirona ou paracetamol), opioides fracos (ex: tramadol e codeína), antidepressivos (ex: duloxetina, para modulação da dor) e corticosteroides. Os analgésicos e AINEs devem ser usados na menor dose e no menor tempo possível - além disso, quando for utilizar AINE em pacientes com fatores de risco para eventos gastrointestinais, devem ser usados os inibidores específicos da COX-2 ou os outros AINEs associados com inibidores da bomba de prótons;

27
Q

Tratamento intervencionista

A

terapia mais aceita é a aplicação intra-­articular de corticosteroides (controlam o processo inflamatório e melhor a dor), com evidência favorável para o uso da triancinolona hexacetonida como corticosteroide de escolha. Uma outra opção é a aplicação de ácido hialurônico, que está associado a uma melhora da lubrificação. A aplicação intra-­articular de plasma rico em plaquetas (PRP) autólogo também tem sido estudada e vem sendo usada no tratamento de lesões musculoesqueléticas, mesmo sem uma definição exata do mecanismo de ação

28
Q

Tratamento cirúrgico

A

é reservado para os casos refratários ao tratamento clínico ou com grave limitação funcional. Exemplos de cirurgias são a artroplastia (troca da articulação), artroscopia (limpeza da articulação com retirada de fragmentos de cartilagem - paliativo), osteotomia (para corrigir desvios de membros) e artrodese (faz a fusão de articulações, o que resolve a dor mas impede o movimento do paciente).

29
Q

nas mãos, a osteoartrite acomete a articulação carpometacarpal,, enquanto

A

a artrite reumatóide acomete a articulação metacarpofalangiana.