ONCOLOGIA DERMATOLÓGICA: NÃO MELANOMA Flashcards

1
Q

Origem do carcinoma basocelular:

A

Deriva das células não queratinizadas que originam a camada basal da epiderme.

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2
Q

Câncer mais comum em humanos e maioria dos de pele:

A

Carcinoma basocelular,mais comum em masculino e idosos, raro em negros.

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3
Q

Fatores de risco para o carcinoma basocelular:

A

Os principais fatores de risco são: pele clara, olhos claros, cabelo ruivo, efélides, exposição solar (atualmente muito discutido), especialmente durante a infância e do tipo intermitente causando queimadura; outros fatores: radiação terapêutica, exposição ao arsênico, imunossupressão (transplantados), tabagismo (pequeno risco), nevo sebáceo de Jadasohn.

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4
Q

O carcinoma basocelular é o menos agressivo dos tumores malignos da pele, apresentando raramente metástase. V ou F?

A

V.

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5
Q

Locais preferencias do carcinoma basocelular:

A

O CBC apresenta-se como pápula (ou nódulo), perolado e com telangectasias. O crescimento é progressivo, eventualmente podendo ulcerar. Localiza-se preferencialmente nos dois terços superiores da face com 30% das lesões localizando-se no nariz. Quando atinge pálpebra, acomete mais o canto medial da pálpebra inferior. Não ocorre nas palmas, plantas e mucosas. As formas clínicas do CBC são:

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6
Q

Quais as formas clínicas do carcinoma basocelular?

A
Nódulo-ulcerativo;
 Plano-cicatricial;
Esclerodermiforme;
Pigmentado ;
Superficial;
Basoescamoso ou metatípico (apresenta áreas com CBC e CEC).
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7
Q

Apresentação clínica mais comum do carcinoma basocelular:

A

Nódulo-ulcerativo.

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8
Q

Tratamento do carcinoma basocelular:

A

A biópsia confirma o diagnóstico. O tratamento vai depender da localização, tamanho e profundidade da lesão. As opções incluem curetagem, eletrocoagulação, criocirurgia ou imiquimod, 5-fluoracil, para lesões primárias, pequenas e superficiais; e exérese cirúrgica convencional ou cirurgia micrográfica de Mohs para lesões maiores.

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9
Q

Origem do carcinoma espinocelular:

A

Representa 15% das neoplasias malignas de pele. É derivado dos queratinócitos suprabasais (camada espinhosa).

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10
Q

Fatores de risco do carcinoma espinocelular:

A

células escamosas ou carcinoma epidermoide. Apresenta uma incidência maior acima dos 40 anos de idade, sendo duas vezes mais comum em homens (de pele clara). Principais fatores de risco: fotoexposição (radiação ultravioleta), exposição ao arsênico ou hidrocarbonetos aromáticos, lesões precursoras (ceratose actínica, doença de Bowen, eritroplasia de Queyrat, líquen escleroatrófico genital, cicatrizes de queimaduras-úlcera de Marjolin, úlceras e fístulas crônicas), HPV 16 e 18 (mucosa genital), imunossupressão (é o mais associado aos transplantados), genodermatoses, como albinismo ou xeroderma pigmentoso, (ambas associadas com um aumento da susceptibilidade da pele a radiação UV). Doenças crônicas como lúpus discoide.

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11
Q

O tabagismo está associado a qual carcinoma espinocelular?

A

Da cavidade oral.

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12
Q

Apresentação clínica do carcinoma espinocelular:

A

Manifesta-se clinicamente na pele como placa eritematosa ceratósica que, segundo o grau de proliferação da camada córnea, pode evoluir para um corno cutâneo ; ou pode apresentar-se como pápula ou nódulo com diversos graus de ulceração e infiltração segundo o tempo de evolução . O CEC localizado na mucosa apresenta-se como placa de leucoplasia ou então como lesão infiltrativo-vegetante. O corno cutâneo pode representar um CEC ou simplesmente uma hiperceratose colunar benigna (mais comum).

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13
Q

Locais de acometimento do carcinoma espinocelular que aumentam chance de metástase:

A

Lábio e cicatrizes.As metástases acontecem em 0,5-6% (especialmente em linfonodos regionais) dos casos e são mais frequentes em lesões recorrentes e em lesões que invadem estruturas profundas ou nervos cutâneos.

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14
Q

Parte do corpo que tem maior chance de recidiva no carcinoma espinocelular:

A

Orelha.

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15
Q

O carcinoma verrucoso é uma forma do CEC de baixo grau de malignidade que clinicamente se apresenta como uma tumoração exofítica verrucosa em várias regiões. Seus outros nomes são:

A
Papilomatose florida (oral);
Condiloma acuminado gigante de Buschke-Loewenstein (anogenital); 
Epitelioma cuniculatum (CEC localizado na região plantar).
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16
Q

Tratamento do carcinoma espinocelular:

A

O diagnóstico deve ser confirmado pela biópsia. A escolha terapêutica deve se basear no tamanho, tempo de evolução e localização da lesão, assim como na idade e estado imunológico do paciente. Tendo como opções a curetagem e eletrocoagulação, criocirurgia, excisão cirúrgica convencional, cirurgia micrográfica de Mohs e a radioterapia para áreas de difícil acesso cirúrgico ou como adjuvante no caso de metástase a linfonodos.

17
Q

Neoplasia cutânea benigna mais comum:

A

Nevos.

18
Q

Como são os nevos?

A

Histologicamente, caracterizam-se por uma proliferação localizada de melanócitos na pele, geralmente na junção dermoepidérmica (nevo juncional), embora possa estar localizada na derme. Clinicamente são manchas hipercrômicas, quase sempre de cor homogênea, acastanhada ou enegrecida. Podem ser planos ou elevados.

19
Q

Nevo mais comum:

A

Nevo melanocíticos. Geralmente são múltiplos, pequenos (< 6 mm) e predominam nas regiões fotoexpostas.

20
Q

Uma grande profusão desses nevos indica risco para melanoma (acima de 50 nevos). É muito raro estes nevos se transformarem em melanoma, porém são marcadores de risco indireto. V ou F?

A

V.

21
Q

Como é o nevo displásico?

A

Os nevos displásicos caracterizam-se por um tamanho um pouco maior que os melanocíticos, pela variação de cor, geralmente duas cores (variando do róseo ao acastanhado-enegrecido) e de bordas irregulares. Como o nome sugere, o histopatológico apresenta algumas atipias. O risco de melanoma é baixo quando existem poucas lesões. O grande problema desses nevos é a confusão diagnóstica com melanoma e, portanto, na maioria das vezes necessitam de biópsia confirmatória.

22
Q

Para a confirmação da síndrome do nevo displásico familiar quais critérios devem existir?

A

Apresenta alto risco de melanoma, especialmente em adolescentes e adultos jovens.

É definida pela presença de > 75-100 nevos, pelo menos um deles > 8 mm e pelo menos dois familiares com este fenótipo ou histórico de melanoma.

23
Q

Os nevos congenitos possuem risco de malignização?

A

Quando de pequenas dimensões, não aumentam o risco de melanoma. Os nevos congênitos gigantes, entretanto, são maiores que 20 cm e têm 4-20% de risco de transformação maligna.

24
Q

O nevo azul costuma malignizar?

A

O nevo azul muito raramente pode malignizar, principalmente quando estiver localizado na região sacral, e for maior que 1 cm.

25
Q

O que é o nevo halo ou vitiligo perinévico.

A

O nevo halo ou vitiligo perinévico ou nevo de Sutton, caracteriza-se pelo aparecimento de um halo hipocrômico em torno de um nevo melanocítico. Eventualmente está presente no melanoma.

26
Q

O que é o nevo de Spitz?

A

O nevo de Spitz (melanoma da infância) é uma lesão melanocítica benigna com características clínicas e histopatológicas semelhantes às do melanoma, devendo ser lembrada no diagnóstico diferencial. Suas características principais incluem um padrão estelar (starburst), que é o mais frequente, seguido do padrão globular e atípico. O diagnóstico deve ser confirmado por exame histopatológico (mela nócitos grandes, com ou sem atipia nuclear e cito plasma abundante, dispostos em ninhos). Não existe consenso sobre a conduta, sendo comumente indicada a retirada da lesão.