HANSENÍASE Flashcards
Agente etiológico:
Mycobacterium leprae ou bacilo de Hansen.
Baixa infectividade e elevada patogenicidade. V ou F?
F. O contrário.
Uma importante diferença morfológica com o bacilo da tuberculose (BK) é que o BH, quando em grande quantidade nas lesões, forma aglomerados bacilares, denominados globias. V ou F?
V.
O bacilo de Hansen pode ser cultivado in vitro. V ou F:
F. Difícil.
Gosta de regiões de alta temperatura. V ou F?
F. Baixa.
Regiões brasileiras com coeficientes mais altos:
Norte, Nordeste e Centro-oeste.
Países com maior número de Hanseníase:
Brasil, Índia e Indonésia.
Reservatórios naturais do bacilo do Hansen:
O homem é considerado o único, embora o tatu tenha sido relatado.
Principal via de transmissão da hanseníase:
As vias aéreas superiores provavelmente constituem a principal via de inoculação e eliminação do bacilo. Soluções de continuidade na pele eventualmente podem ser porta de entrada da infecção. Secreções orgânicas como leite, esperma, suor e secreção vaginal podem eliminar bacilos, mas não possuem importância na disseminação da hanseníase.
Quais faixas etárias atinge a hanseníase?
A hanseníase atinge pessoas de todas as idades, ambos os sexos, no entanto raramente ocorre em crianças abaixo de cinco anos de idade.
Quem é o principal transmissor da hanseníase?
Multibacilor.
Fatores genéticos relacionados a Hanseníase:
Os fenótipos HLA-DR2 e HLA-DR3 estão relacionados à forma paucibacilar; e o fenótipo HLA-DQ-1, à forma multibacilar da doença.
Período de incubação da hanseníase:
O período de incubação é longo, em média de dois a cinco anos, podendo ser de meses a mais de dez anos. Isso ocorre em virtude do M. leprae ser um micro-organismo “lento”, que se reproduz por divisão binária simples a cada 14 dias, sendo necessários muitos anos para que o organismo possua uma carga bacilar capaz de expressar-se clinicamente.
Tipo de imunidade envolvida na hanseníase:
Imunidade celular.
Na forma paubacilar qual o tipo de resposta?
Predomínio de linfócitos Th1, produzindo IL-2 e IFN-gama.
Na forma multibacilar qual o tipo de de resposta?
O predomínio é de linfócitos T supressoras e Th2, produzindo IL-4, IL- 5 e IL-10.
Classificações da hanseníase:
A classificação de Madri (Congresso Internacional, 1953) é a mais utilizada no Brasil. Consideram-se dois polos estáveis e opostos (virchowiano e tuberculoide) e dois grupos instáveis (indeterminado e dimorfo), que caminhariam para um dos polos, na evolução natural da doença.
A classificação proposta por Ridley e Jopling (1962), divide a hanseníase em forma Tuber
culoide (TT), casos borderline ou dimorfos que são subdivididos em Dimorfo-Tuberculoide (DT), Dimorfo-Dimorfo (DD) e Dimorfo-Virchowiano (DV), Virchowiano-Subpolar (VVs) e Virchowiano (VV).
A classificação operacional da OMS se dá pelo número de lesões; quando até cinco lesões, é classificado como paucibacilar, e quando apresentar mais de cinco lesões, é classificado em multibacilar.
Característica principal da hanseníase indeterminada:
Caracteriza-se pelo aparecimento de mancha(s) hipocrômica(s), anestésica e anidrótica, com bordas imprecisas. As lesões são únicas ou em pequeno número e podem se localizar em qualquer área da pele. Não há comprometimento de troncos nervosos nesta forma clínica, apenas ramúsculos nervosos cutâneos.
A baciloscopia na hanseníase indeterminada é:
Negativa.
Considerada a primeira manifestação clínica da hanseníase:
A HI é considerada a primeira manifestação clínica da hanseníase; e, após período de tempo que varia de poucos meses até anos, dependendo da imunidade, ocorre evolução para cura ou para outra forma clínica, quer seja paucibacilar ou multibacilar. A sua histopatologia apresenta infiltrado perivascular e perineural.
Diagnósticos diferenciais da hanseníase:
Pitiríase alba, pitiríase versicolor, vitiligo, pinta, leucodermia gutata, nevo acrômico, nevo anêmico, hipomelanose idiopática do tronco,
Principal diferença entre hanseníase e outras doenças:
Sensibilidade.
Como é a hanseníase tuberculoide?
A HT surge a partir da HI não tratada, nos pacientes com boa resistência.As lesões são bem delimitadas, em número reduzido, eritematosas, com perda total da sensibilidade e de distribuição assimétrica. Descrevem-se inicialmente máculas, que evoluem para lesões em placas com bordas papulosas, e áreas de pele eritematosas ou hipocrômicas.. Seu crescimento centrífugo lento leva à atrofia no interior da lesão, que pode, ainda, assumir aspecto tricofitoide, com descamação das bordas.
No polo de resistência, a hanseníase tuberculoide caracteriza a forma clínica de contenção da multiplicação bacilar, dentro do espectro da doença. V ou F?
V.