Leptospiroses Flashcards
O que é uma leptospirose?
Doença infecciosa aguda causada por espiroquetas do gênero Leptospira.
Extensa vasculite
Quais seres podem contrair leptospirose?
1) Qualquer mamífero pode ter
2) Homens jovens são os que mais têm
3) Roedores: portadores. Não ficam doentes
Em que meio a Leptospira precisa estar para sobreviver?
Meio líquido e PH alcalino.
Obs: urina de roedores é alcalina
Vias de contágio da leptospirose
Solução de continuidade (ferimento), pele íntegra, mordeduras (gato, rato), ingestão de produto contaminado com urina de rato
Enchentes e leptospirose
Aumento de casos de leptospirose. Urina de rato + água alcalina (chuva +barro) + pessoas vivendo em local que alaga
Obs: os casos de leptospirose são mais comuns em época de chuva, mas a mortalidade é maior em épocas secas (demora maior para se chegar ao diagnóstico, pois não se espera que haja leptospirose nessa época)
Formas clínicas da leptospirose
1) Subclínica
2) Doença febril autolimitada
3) Meningite ou encefalite
4) Síndrome de Weil (grave)
O que acontece quando a Leptospira entra no corpo?
Porta de entrada–> Bacteremia–> localização (imunocomplexos– depositados nos órgãos- isso desencadeia reação imune)
Síndrome de Weil
1) Incubação: 10 dias (2 a 20 dias)
2) Período septicêmico: 4 a 8 dias
cefaleia súbita, febre, mialgia, exantema, petéquias
3) Período de localização: 8 dias
meningite, insuficiência renal, hemorragia digestiva alta, miocardite, pneumonia intersticial/hemorrágica, uveíte
4) Período de regressão: 3 semanas ou mais
Sinal característico da leptospirose
Icterícia+vasculite = icterícia rubínica (a pessoa fica laranja)
Diagnósticos diferenciais de leptospirose
Gripe, dengue, hantavirose, febre tifóide, malária, hepatite, febre amarela, vasculites
Diagnóstico laboratorial inespecífico leptospirose
1) Hemograma
2) Bioquímica: ureia e creatinina, potássio, transaminases, bilirrubinas, CPK, T sangramento/T coagulação. TP/AP
3) Urina I
4) Líquor
5) ECG
6) RX tórax
Hemograma de um paciente com leptospirose
Anemia, plaquetopenia, leucocitose com desvio à esquerda (exclui viroses, que dão leucopenia)
Bioquímica. Paciente com leptospirose
1) Ureia e creatinina elevadas
2) Hipopotassemia (diferente das outras insuficiências renais, que dão hiperpotassemia)
3) Transaminases pouco elevadas
4) Bilirrubinas elevadas
5) CPK elevada
6) T sangramento/T coagulação e TP/AP normais
Urina I na leptospirose
Proteinúria, hematúria
Líquor na leptospirose
Hipercelularidade linfomonocitária
ECG na leptospirose
Distúrbios de ritmo e condução
RX de tórax na leptospirose
Infiltrado intersticial (30%)
Pneumonia hemorrágica
Diagnóstico laboratorial específico da leptospirose (exames realizados em lugares como o Adolfo Lutz)
1) Período septicêmico
a) Plasma em campo escuro
b) Hemocultura (Fletcher) – inoculação em cobaios
2) Período toxêmico
a) Urina alcalinizada e líquor
b) Sorologia
Opções de exames para a sorologia de leptospirose
1) Sorologia macroscópica
2) Sorologia microscópica (identifica o sorotipo específico da Leptospira. Pouco comum no dia a dia)
3) ELISA (IgG/IgM): mais sensível. Não define o sorotipo
Conduta em casos leves de leptospirose
1) Repouso, hidratação, acompanhamento
2) Antibióticos: amoxicilina ou doxiciclina (não é consenso que tem que usar antibiótico nos casos leves)
Conduta em casos moderados ou graves de leptospirose
1) Avaliação respiratória (PaO2>60mmHg)
2) Avaliação hemodinâmica (PA média>60mmHg)
3) Avaliação nefrológica (diálise precoce e reposição de K+)
4) Antibióticos: penicilina, ceftriaxona
Profilaxia pré exposição da leptospirose
1) Exterminar portador são (matar ratos)
2) Medidas higiênico sanitárias
3) Vacinação de cães e outros animais domésticos
Profilaxia pré exposição da leptospirose
1) Exterminar portador são (matar ratos)
2) Medidas higiênico sanitárias
3) Vacinação de cães e outros animais domésticos
Profilaxia pré exposição da leptospirose
1) Exterminar portador são (matar ratos)
2) Medidas higiênico sanitárias
3) Vacinação de cães e outros animais domésticos