Esquistossomose Flashcards

1
Q

Agente etiológico

A

Schistosoma mansoni

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Q

Áreas endêmicas

A

A Bahia tem relevância nos casos de esquistossomose

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3
Q

Transmissão depende de

A

1) Caramujo Biomphalaria
2) Ambiente hídrico, como uma lagoa
3) Pessoas infectadas eliminando fezes nesse ambiente e pessoas susceptíveis nesse lugar

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4
Q

Ciclo de vida do esquistossomo

A

1) Ovos eliminados nas fezes na lagoa

2) Ovos eclodem e sai a larva miracídio

3) Os miracídios penetram nos tecidos do caramujo (hospedeiro intermediário)

4) São liberadas as cercárias do caramujo, que penetram na pele do ser humano que entra na lagoa (hospedeiro definitivo)

Esse não tá de boa na lagoa kkkkkk

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5
Q

Caminho do esquistossomo no ser humano

A

1) Cercária penetra a pele

2) Cercária vira esquistossômulo

3) O esquistossômulo se desenvolve no sistema porta do fígado

4) Os esquistossomos já desenvolvidos migram para as vênulas mesentéricas do intestino

5) Nas vênulas mesentéricas, as fêmeas se alojam no canal ginecóforo dos machos e ocorre a eliminação de ovos (a melhor lua de mel é a desses bichos kkkk)

6) Alguns desses ovos são eliminados pelas fezes da pessoa infectada

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6
Q

Forma aguda da esquistossomose

A

1) caracterizada pela penetração das cercárias

2) Doença febril

3) Toxemia

4) Hepatoesplenomegalia aguda (pequenas dimensões)

5) Tosse improdutiva / broncoespasmo

6) Diarréia / dor abdominal

7) Exantema maculopapular

8) Sinais neurológicos: irritabilidade, sonolência, torpor, convulsões, paresia

9) Autolimitada: 20 a 30 dias

OBS: pode ser assintomática

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7
Q

Laboratorial da esquistossomose aguda

A

1) Leucocitose com eosinofilia acentuada

2) Positivação do exame de fezes no final

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8
Q

Lesão hepática habitual na fibrose de Symmers

A

1) Peripileflebite e pileflebite

2) Granulomatosa

3) Crônica

4) Fibrosante

5) Sem comprometimento da arquitetura lobular

6) Com neoprodução conjuntivo vascular intensa

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9
Q

Respostas TH1 e TH2

A

Na fase aguda, ocorre a resposta TH1. Causa inflamação

Na fase crônica, ocorre a resposta TH2. Essa resposta aumenta a produção de colágeno, causando fibrose

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10
Q

Hipertensão porta

A

1) P >5 mmHg

2) Varizes de esôfago: P >10 mmHg

3) Risco de sangramento: P >12 mmHg

4) Mecanismo na esquistossomose: pré-sinusoidal
(o problema NÃO É no fígado, mas ANTES do fígado. Logo, transplante de fígado é INÚTIL)

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11
Q

Aspecto do ovo do Schistosoma mansoni

A

Ovo espiculado (único ovo de espiculado de helminto). Espícula lateral. Ovo pesado que se deposita no fundo

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12
Q

Fase crônica

A

1) Hepatointestinal

2) Hepatoesplênica
- Compensada
- Descompensada

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13
Q

Forma hepatointestinal (crônica)

A

1) Mais frequente (~90%)

2) Diarreia/disenteria intermitente

3) Dores abdominais incaracterísticas

4) Escassa repercussão sistêmica

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14
Q

Forma hepatoesplênica sem hipertensão porta

A

1) Complacência vascular

2) Baço “proliferativo” congestivo

3) Pressão portal mantida dentro dos limites: ~20 cmH2O

4) Hepatoesplenomegalia de pequenas dimensões

5) Possibilidade de regressão completa com o tratamento

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15
Q

Fase hepatoesplênica COM hipertensão porta

A
  • Compensada
  • Descompensada
    • Sangramento - varizes esôfago/fundo gástrico; gastropatia hipertensiva
      hematêmese; melena
  • Ascite
  • Elevação das enzimas hepáticas
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16
Q

Situações especiais da fase hepatoesplênica com hipertensão porta

A
  • Déficit pôndero-estatural
  • Pancitopenia (hiperesplenismo)
  • Insuficiência hepática: quando ocorre?
  • Pós-sangramento
  • Outras hepatopatias: hepatite crônica por vírus B ou C, Alcoolismo
  • Desnutrição
  • Salmonelose septicêmica crônica
17
Q

Forma neurológica (crônica)

A

Tríade clínica prodrômica de:
- dor lombar
- alteração de força e/ou sensibilidade de membros inferiores
- distúrbio urinário

Sintomas:
✔ Dor lombar ou em mmii (97%)
✔ Fraqueza de mmii (90%)
✔ Anestesia/hipoestesia de mmii (98%)
✔ Parestesia de mmii (97%)
✔ Disfunção vesical (96%)
✔ Disfunção intestinal (90%)
✔ Distúrbio erétil (74%)

18
Q

Forma renal (crônica)

A
  • Glomerulonefrite membranoproliferativa
  • Deposição de complexos imunocomplexos, provenientes de antígenos circulantes do parasito, que não são neutralizados no fígado, produzem espessamento da membrana basal dos
    glomérulos e lesão tubular
  • Proteinúria assintomática, hematúria, edema de membros
  • Síndrome nefrótica
  • Sem hipertensão arterial
  • Com hipertensão arterial
19
Q

Forma pulmonar (crônica)

A

(hipertensão pulmonar, com formação de um shunt arteriovenoso, que leva a uma cianose

20
Q

Outras formas crônicas

A

1) Colpite
2) Pseudoneoplásica

21
Q

S. haematobium

A

1) Carcinogênico. Pode causar CEC e carcinoma urotelial de bexiga

2) infertilidade e maior risco de
transmissão do vírus da imunodeficiência humana (HIV).

22
Q

S. japonicum

A

Doença intestinal

23
Q

Diagnóstico pelo exame parasitológico

A

1) Exame de fezes

2) Biópsia retal

Veem o ovo Schistosoma mansoni, um ovo pesado, que se deposita no fundo e tem espícula lateral

24
Q

Exames imunológicos para esquistossomose

A

1) ELISA
2) PCR
3) IMUNOFLUORESCÊNCIA
4) HEMAGLUTINAÇÃO

25
Q

Ultrassonografia e esquistossomose

A

Importante contribuição no diagnóstico da forma hepatoesplênica

Mostra:
1) Espessamento periportal, perivascular

2) Aumento do lobo hepático esquerdo

3) Aumento do diâmetro da veia porta

4) Redução do lobo hepático direito

5) Esplenomegalia

26
Q

Tratamento específico de esquistossomose

A

Praziquantel

  • Controle de cura :
    ✔ 1º exame 45 a 60 dias após tratamento
    ✔ seis exames, intervalo quinzenal / mensal
    ✔ reavaliar (um exame de fezes) em um ano
27
Q

Profilaxia primária de hemorragia digestiva

A

nunca sangrou
✔ Betabloqueador(Propranonol ou Carvedilol) OU Ligadura Elástica

28
Q

Profilaxia secundária de hemorragia digestiva

A

ressangramento
✔ Betabloqueador E Ligadura Elástica
* CIRURGIA: terapia de resgate
✔ Esplenectomia com desconexão ázigoportal (DAPE)
ligadura da veia gástrica
esquerda desvascularização

29
Q

Medidas para prevenir a disseminação da esquistossomose

A

1) Identificar as áreas endêmicas

2) Diagnóstico e tratamento precoce da população humana

3) Investigação dos novos casos

4) Saneamento básico

5) Educação em saúde e participação comunitária