IVAS Flashcards
IVAS
Principais agentes etiológicos
-RINOVIRUS E CORONAVIRUS: geralmente provocam resfriado comum;
-VIRUS COXSACKIE A e B: geralmente produzem doença de nasofaringe;
-ADENOVIRUS: geralmente causam faringite e conjuntivite;
-iINFLUENZA: Geralmente causam doença do trato respiratório superior; Gripe.
-PARAINFLUENZA: são a principal causa de laringite e laringotraqueobronquite;
-VIRUS SINCICIAL RESPIRATÓRIO: é a principal causa de bronquiolite, mas também causa laringite , pneumonia, OMA.
Os vírus podem facilitar a infeção bacteriana porque
alteram o funcionamento do APARELHO MUCOCILIAR e facilitam aderência e invasão bacteriana
IVAS
Resfriado Comum
Nasofaringite Aguda
- Infecção +comum em crianças
- Transmissão horas ou 2d após sintomas
- QC: Febre, irritabilidade, anorexia(Precedem sintomas respiratórios), depois coriza hialina(inicialmente e depois amareada), dispneia e tosse
- Crianças maiores: Mialgia e Cefaleia
- Febre resolve em 3d e sintomas respiratórios 1 semana
- TT: sintomático e hidratação, evitar descongestionantes
-Pico no segundo ano de vida
-Diferencial com rinite alérgica(ausência de febre, prurido+ mucosa nasal pálida)
-Complicações: OMA, sinusite, bronquite e pneumonia
IVAS
Gripe
Influenza(RNA ortomixovírus)
-Nomeclatura depende da hemaglutinina(Adesão) e neuraminidase(liberação)
Há dois padrões de alterações antigênicas:
■ Drift – pequena alteração sem mudar o subtipo. Ocorre no
influenza A e B. É resultado de mutação;
■ Shift – alteração maior em um ou ambos (HA e NA), que
muda o subtipo. Ocorre no INFLUENZA A. Talvez ocorra
por recombinação de segmentos genômicos entre vírus
influenza humanos e de animai
- Ocorre em surtos com variação sazonal
- Óbito maior em idosos por pneumonia
- Transmissão por gotícula e contato
- Incubação 2 a 3d com excreção viral precedente de 6d durando até 14d
- QC: Abrupto, febre alta, tosse seca podendo virar produtiva, cefaleia, mialgia, as vezes coriza+odinofagia+Desconforto no peito e fadiga
IVAS
Resfriado X Gripe
IVAS
Adenoidite
- Crianças pequenas, obstrução nasal aguda com roncos e repercussão no sono, febre, rinorréia purulenta e tosse
- TT: Mesmo da RS
- Hipertrofia da adenoide
IVAS
Laringite ou Epiglotite
- QC: Estridor laríngeo, rouquidão, tosse, dispneia
- Laringite + Viral - Sintomas leves - coriza e febre baixa, depois tosse e dispneia sem toxemia. TT: Inalação em casos leves, Internação e oxigenioterapia com corticoterapia(Dexametasona) e adrenalina inalada nos graves
- Larigite espasmótica - Abrupto, sem febre, mais de madrugada, repete e há relação alérgica. TT: Resolve com inalação e nebulização
- Epiglotite - Febre alta, toxemia, disfagia e dispeia com voz abafada, progride para insuf respiratória - Haemofilus Inluenzae -Rx da nasofaringe lateral é útil. TT: Emergência, oxigênio por máscara ou outras vias, laringoscopia e intubação com ceftriaxona 75mg:kg:d EV 12:12
# IVAS
Faringotonsilite Aguda
## Footnote
Pico nos 4 a 7 anos de idade, rara com 1 ano
S. pyogenes,H. influenza, S. aureus, estas
bactérias produtoras de betalactamase não
produzem doença aguda, mas inativam as
penicilinas
- Infecções faringianas
- Geralmente viral
- Streptococo A 25%
- QC: Gradual, febre baixa, dor de garganta leve e tosse, rouquidão e corisa(Pode ter exsudato)
- Na faringite streptocócica: Início súbito com febre alta, NÃO EXISTE TOSSE OU CORIZA, pode ter exsudato, adenomegalia cervical e enantema
- DD: Cultura ou pesquisa de strepto
- TT: Sintomático, se houver confirmação ou alta suspeita de strepto: Penicilina benzatina dose única 50.000u:kg ou eritromicina 40mg:kg:d 4 doses 10d ou Azitromicina 10mg:kg:d 5d, amoxiclavulonato se falha no TT
- Recorrência: 5x no ano, 4 por ano em 2 anos, ou 3 em 3 anos consecutivos
*Nãosupurativas:glomerulonefrite
*Supurativas:abscesso periamigdaliano;
Diferenciais:
1. Exsudato membranoso pálido afetando outras regiões: Difteria
2. Quadro prolongado + hepatoesplenomegalia: Mononucleose
3. Lesões vesico-ulceradas em pilar anterior do palato-mole: Herpangina(Coxsackie A)
4. Febre, faringite e conjutivite: Febre faringoconjuntival por adenovírus
IVAS
Rinossinusite
NÃO USAR Rx
Patogênese:
■ Existem três fatores: patência dos óstios, a
função ciliar, qualidade das secreções.
■ Obstrução,estagnação de secreção, queda do pH,
diminuição do batimento ciliar.
■ Há diminuição da tensão de O2 com
proliferação bacteriana
TT: Lavagem com soro a 3%, antibioticoterapia com amoxacilina-clavulonato ou cefuroxima - corticoide oral 5d -Rinossinusite com celulite pós septal-> Internar e usar EV cefalosporina de terceira geração
* Rinossinusite aguda deve ser suspeitada em todo resfriado com apresentação mais grave do que o usual (febre alta, edema periorbitário ou dor facial) ou quando os sintomas continuarem SEM MELHORA de 10 a 14 DIAS.
IVAS
OMA
- Otite média aguda (OMA):
Presença de secreção no ouvido médio acompanhada de sinais e/ou sintomas de doença aguda locais ou sistêmicos (dor ou febre). TT: Sintomático + amoxacilina - Otite média com efusão (OME)
Presença de secreção no ouvido médio sem sinais e/ou sintomas de doença aguda locais ou sistêmicos. TT: Nenhum, acompanhar com otoscopia pneumática - Otite média recorrente (OMR)
Episódios repetidos de OMA: 3 ou mais episódios em 6 meses ou 4 ou mais em 12 meses TT: Intervir nos fatores de risco, dose aumentada de amoxacilina e clavulonato
-Na pratica os mesmos antibióticos da
rinossinusite.
■Amoxaclavulanato,cefuroxima,azitromicina.clari
tromicina.
■ Quando necessário Cefriaxona por 3 dias.
■ Não usar Benzetacil ou Cefalosporina de primeira geração
- Streptococcus pneumoniae (40 a 50%),
- Haemophilus influenzae (20 a 30%) e
- Moraxella catarrhalis (10 a 15%)
- Geralmente há história de resfriado prévio. Após alguns dias surge febre, irritabilidade e otalgia. Às vezes surge otorréia (otite média aguda supurada)
- Para o diagnóstico a otoscopia é fundamental.
- A membrana timpânica PERDE O BRILHO, há redução do reflexo luminoso, hiperemia, ABAULAMENTO e perda da mobilidade. Às vezes ocorre perfuração e secreção purulenta