INFECTOLOGIA Flashcards

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1
Q

Qual a classe de antibióticos que mais causam resistência bacteriana?

A

Cefalosporina de 3a geração (ceftriaxona, cefotaxima, ceftazidima)

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2
Q

Os beta-lactamicos agem inibindo a síntese de parede celular das bactérias. Cite os mecanismos de resistência contra essa classe de antibióticos.

A
  1. Produção de beta-lactamase inativando a droga.
  2. Alterando os receptores onde eles se ligam (penicilin-binding proteins PBP). Ocorre no stafilococos.
  3. Diminuição da permeabilidade ao antibiótico. Ocorre em gram negativos.
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3
Q

Quais as alternativas para tratamento de infecções GRAVES e MODERADAS/LEVES pelo Stafilococos aureus resistente a oxacilina (MRSA)?

A

Graves: Vancomicina, Teicoplanina.

Moderadas a Leves: Clindamicina, Bactrim.

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4
Q

Quais alternativas de tratamento para S. Pneumoniae resistente a penicilina ?

A

Infecções GRAVES e SNC: Ceftriaxone
Glicopeptideos (vanco, Teicoplanina)

Infecções MODERADAS a LEVES: Levofloxacina

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5
Q

Quais bactérias produzem beta lactamases?

A

Enterobacteérias

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6
Q

Quais bactérias produzem beta-lactamases?

A

Enterobactérias: E.coli, Klebsiella sp, Proteus, Salmonelas, Shiguela sp…

Não fermentadoras: Pseudomonas aeruginosa, Acinetobacter sp, Sthenotrophomonas sp…

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7
Q

A Klebsiella Pneumoniae produtora de carbapenemase (KPC) é resistente a quais antibióticos? quais opções de tratamento?

A

RESISTENTE A TODAS AS CLASSES

Opções: Polimixina, Aminoglicosídeos, Ceftazidima-Avbactam

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8
Q

As bactérias ESBL (produtoras de beta-lactamase de espectro ampliado) inativam penicilinas e cefalosporinas. Quais opções de tratamento para elas?

A

Cefoxitina
Carbapenêmicos
+/- pelo Tazobactam

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9
Q

Cite as bactérias produtoras de carbapenemases.

A
E. COLI
KLEBSIELA
PROTEUS
PSEUDOMONAS AERUGINOSA
ACINETOBACTER
SERRATIA MARCENSES
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10
Q

Quais as causas de falência terapêutica com os antibióticos?

A

Má adesão

• Sub-dose
• Baixa absorção (é pH)
– idosos, leite, bloq. H2, IBP...
• Interações medicamentosas
• Baixa penetração tecidual
– Corpo estranho / prótese / desvitalização / alteração anatômica / abscessos
• Erro diagnóstico (doença / microrganismo)
• Resistência microbiana
• Superinfecção
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11
Q

A gravidade das infecções (SEPSE) é estipulada pelo SOFA.

Caracterize-o.

A

Escore SOFA varia de 0 a 4 (>2 disfunção orgânica)

Avalia: PaO2, plaquetas, bilirrubina, PAM, uso de drogas vasopressoras, GCS, creatinina.

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12
Q

O qSOFA é usado para triar DISFUNÇÃO ORGÂNICA. Como é classificado?

A
  • PA sistólica <100 mmHg (1 ponto)
  • FR>22irpm (1 ponto)
  • GCS<15 (1 ponto)

qSOFA > 2 indica maior mortalidade e permanência em UTI.

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13
Q

Critérios de internação para Pneumonia

A
CURP-65>=3
ou
Sat O2 <90% 
ou
PaO2<60mmHg
ou
Comprometimento bilateral
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14
Q

No pé diabético e em úlceras de decúbito extensas geralmente temos proliferação de quais bactérias? qual tratamento?

A
  • Anaeróbios e gram negativos

- Clindamicina/ Metronidazol/ Ampi-sulbactam + ciprofloxacina/ aminoglicosídeo/ cefalosporina 3° ou 4°

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15
Q

Qual bactéria que mais causa pneumonia?

A

PNEUMOCOCO

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16
Q

Quais bactérias que mais causam sinusite?

A

Pneumococo, Haemophilus, Moraxella

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17
Q

Quais bactérias mais causam meningite?

A

Pneumococo e Meningococo

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18
Q

Qual bactéria mais causa celulite?

A

Stafilococos aureus (MSSA em casos leves e MRSA em profundas)

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19
Q

Quais os ATB de amplo espectro e que devem ser usados com cautela?

A
  • Tetraciclinas
  • Glicilciclinas
  • Fluoroquinolonas
  • Carbapenêmicos
  • Macrolídeos
  • Cloranfenicol
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20
Q

Como é o quadro clínico da endocardite infecciosa AGUDA?

A

Febre alta
Toxemia (sepse)
Disfunção cardíaca precoce
Múltiplos focos de infecção metastática

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21
Q

Como é o quadro clínico da endocardite infecciosa SUBAGUDA?

A

Febre baixa que pode ser intermitente
Sudorese noturna
Perda ponderal
Fenômenos imunológicos (glomerulonefrite, nódulos de Ruth, manchas de Janeway…)

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22
Q

Qual a bactéria mais comum em caso de endocardite subaguda de valva nativa em não usuários de droga IV?

A

STREPTOCOCOS VIRIDANS

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23
Q

Qual bactéria associada a endocardite infecciosa após procedimentos dentários e rotina dia a dia (escovar dentes)?

A

STREPTO VIRIDANS (microbiota oral)

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24
Q

Bacteremia e/ou endocardite por Streptococcus gallolyticus está associada a qual outra doença?

A

Neoplasias do tubo digestivo!

OBRIGATÓRIA COLONOSCOPIA

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25
Q

Qual o principal agente das endocardites AGUDAS em pacientes sem prótese valvar e não usuário de drogas IV?

A

STAFILOCOCCUS AUREUS (flora cutânea)

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26
Q

Qual o nome dessa tríade e o que ela sugere?

Pneumonia + Meningite + Endocardite

A

TRÍADE DE AUSTRIAN

Infecção grave por Strepto pneumoniae em alcoolatras!

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27
Q

Nos usuários de drogas IV qual é a principal bactéria de endocardite e qual valva mais acometida?

A

Stafilococcus aureus - Valva Tricúspide

Apresenta múltiplos abcessos pulmonares bilaterais.

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28
Q

Cite as duas principais bactérias que causam endocardite infecciosa em pacientes com prótese valvar.

A

1º Stafilococcus epidermidis (coagulase neg)

2º Stafilococcus aureus

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29
Q

História natural da endocardite infecciosa

A

Lesão endotélio cardíaco ➔ tampão de fibrina e plaquetas ➔ ETNB ➔ tampão colonizado ➔ endocardite infecciosa ➔ êmbolos sépticos, bacteremia recorrente ➔ abcessos disseminados, infartos embólicos ➔ óbito.

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30
Q

O que são as Manchas de Janeway?

A

Manchas eritematosas ou escurecidas indolores em palma e planta devido a embolização dos capilares no contexto da endocardite infecciosa.

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31
Q

Como o SNC pode ser acometido na endocardite infecciosa?

A

Aneurismas micóticos
Infartos
Abcesso cerebral

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32
Q

O que são os aneurismas micóticos?

A

Dilatação sacular de pequenas artérias por embolização séptica/invasão direta da bactéria/imunocomplexos no contexto da endocardite infecciosa.

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33
Q

O que são os nódulos de Osler?

A

Nódulos dolorosos na pele das extremidades (dedos da mão e pés) por deposição de imunocomplexos.

Ocorre na endocardite infecciosa.

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34
Q

Quais os critérios de DUKE?

A

MAIORES:

  • Hemocultura positiva;
  • ECO positivo para endocardite ou regurgitação valvar que não existia antes. Melhor TE do que TT.

MENORES:

  • lesão cardíaca prévia ou uso de drogas IV.
  • febre > 38
  • fenomenos vasculares
  • fenomenos imunológicos
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35
Q

Quando e como é feita a profilaxia para endocardite infecciosa?

A

Apenas em pacientes com risco maior de mortalidade por conta de EI, como prótese valvar e EI prévia.

A profilaxia é feita para procedimentos dentários maiores e nas vias respiratórias, com amoxicilina 2g VO 1h antes.

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36
Q

O teste cutâneo com tuberculina (PTB) é útil para….?

A

Ajudar no diagnóstico de tuberculose latente

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37
Q

Como é o tratamento da infecção latente tuberculosa (ILTB)?

A

Isoniazida em monoterapia.

Associar piridoxina!

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38
Q

Cite 3 situacoes que suspeitamos de tuberculose ativa

A

Sintomas respiratórios ou tosse > 2 semanas.

Pneumonia prolongada sem resposta.

Infiltrado pulmonar apical ao rx

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39
Q

Como se manifesta a TB pulmonar primária?

A

Infiltrado micronodular de disseminação hematogenica (Miliar)

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40
Q

Como é o rx da TB pulmonar de reativação?

A

Disseminação broncogenica para ápices e lobos médio de ambos pulmões (“pneumonia cruzada”).

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41
Q

Métodos diagnósticos para TB ativa

A

Pesquisa de BAAR no escarro

Cultura (Bactec Mgit)

TRM-TB (teste rápido molecular e de sensibilidade a rifampicina)

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42
Q

Como é o tratamento da TB ativa?

A

RIPE

Rifampicina+Isoniazida+Pirazinamida+Etambutol por 2 meses e depois Rifampicina+Isoniazida na dose de manutenção por 4 meses.

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43
Q

Quando que o exame de BAAR e exame de imagem devem ser refeitos durante tratamento da TB ativa?

A

BAAR ou cultura em 2, 4 e 6 meses.

Imagem: início, 3 e 6 meses.

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44
Q

Características do líquido pleural que sugerem TB pleuropulmonar?

A

Celularidade alta
ADA
Glicose baixa

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45
Q

Características do líquido pleural que sugerem TB pleuropulmonar?

A

Celularidade alta
ADA
Glicose baixa

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46
Q

Qual o tipo de manifestação neurológica na neurotuberculose?

A

Meningoencefalite ou lesão focal

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47
Q

SINAIS DE SIRS

A
T <36 OU T > 38
FC >90
FR >20
LEUCÓCITOS <4000 OU >12.000
BLASTOS >10%

2 ou mais sinais = SIRS!

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48
Q

SINAIS DE DISFUNÇÃO ORGÂNICA (Sofa>= 2)

A
HIPOTENSÃO (pas <90)
OLIGÚRIA (diurese <0,5 ou creat >2)
DESSATURANDO (SpO2 <90%)
PLAQUETOPENIA (< 100mil)
REBAIXAMENTO DE CONSC.
LACTATO ELEVADO
DISFUNÇÃO HEPÁTICA (BT>2X o limite)
49
Q

Definição de SEPSE

A

Foco infeccioso presumido + Disfunção orgânica (SOFA 2 ou mais) = SEPSE!

50
Q

Passo a passo logo após diagnosticar SEPSE no pronto socorro

A

Dosar lactato;
2 hemoculturas;
ATB na 1ª hora;
Reposição volêmica com SF ou Ringer -> vasopressores.

51
Q

Definição de choque séptico

A

Sepse + necessidade de DVP para manter PAM > 65 mmHg ou lactato sérico >18 mg/dl mesmo com reposição volemica.

Aumenta muito risco de morte!

52
Q

A ATB empírica deve ser iniciada em qto tempo após diagnóstico de sepse?

A

Até 1h!

Atb amplo espectro reajustado após cultura e antibio.

53
Q

Quais dos medicamentos usados no tratamento da tuberculose podem causar amaurose por neurite óptica?

A

ETAMBUTOL (“etambutOLHO”)

54
Q

Qual a forma de TB EXTRAPULMONAR mais frequente em HIV+ e Crianças?

A

TUBERCULOSE GANGLIONAR

55
Q

3 CRITÉRIOS PARA DEFINIRMOS FALÊNCIA DO TRATAMENTO DA TB

A
  1. baciloscopia + após tratamento.
  2. baciloscopia alta (++ ou +++) no início que se mantém até 4º mês de tratamento.
  3. baciloscopia que voltou a ficar + após 4º mês de tratamento.
56
Q

Como é feito o diagnóstico de ILTB em crianças < 10 anos?

A

Rx de tórax + PPD.

Se ambos positivos com PPD > ou igual a 5mm devemos tratar com ISONIAZIDA por 6 meses.

57
Q

Como monitoramos se o tratamento para TB está dando certo?

A

BACILOSCOPIA MENSAL + exame clínico + radiografia no final (se foi usada para diagnosticar)

58
Q

Defina cura da tuberculose

A

Pelo menos 2 baciloscopias negativas na fase de manutenção para comprovar cura, sendo uma no decorrer da fase de manutenção e outra ao final do tratamento (por volta do quinto ou sexto mês).

59
Q

Como é o derrame pleural típico da TUBERCULOSE?

A

Desidrogenase lática (LDH) > 500 U/L
Proteínas altas (>3g/dL) - EXSUDATO
Predomínio linfomonocitário
Cor amarelo citrino

60
Q

Qual o antídoto da intoxicação por isoniazida?

A

Piridoxina (vitamina B6) - neutraliza a neuropatia periférica causada pela isoniazida (efeito colateral).

61
Q

Pré-escolar, 4 anos, apresenta vacinas atrasadas. Foi internado, após 15 dias, devido a quadro de febre persistente de até 38,5°C, inapetência e vômitos esporádicos. Ao longo da internação, alternou momentos de agitação e estupor. Exame físico: paresia do III e VI nervos cranianos à esquerda. Resultados laboratoriais da punção lombar: 136 leucócitos/mm³ (85% de linfomononucleares); proteína 100 mg/dL; glicose 20 mg/dL. Considerando o diagnóstico etiológico mais provável, o tratamento a ser iniciado é com:

A

RIP (sem etambutol)

Meningoencefalite tuberculosa!

62
Q

Cite 3 características do líquor na NEURO TB

A

Predomínio linfomonocitário

Hiperproteinorraquia

Hipoglicorraquia

63
Q

Tratamento da coinfecção de TB + HIV

A

1 º tratar TB (porque ela diminuiu o CD4)

Depois tratar HIV (Tarv) com base no CD4, geralmente após 30 dias do tratamento da TB.

64
Q

Cite 1 principal efeito colateral para cada droga do esquema RIPE da tuberculose.

A

Rifampcina - RIO AMARELO: urina ou suor amarelos.
Isoniazida - neuropatia periférica
Pirazinamida - hepatotóxico
Etambutol - ETAMBUTOLHO: neurite óptica

65
Q

Mulher, 20 anos de idade, apresenta quadro clínico de tosse seca há 3 meses, febre, emagrecimento de 8 kg e dispneia aos grandes esforços no último mês. O exame físico revela uma paciente em bom estado geral, com macicez à percussão da região infraescapular esquerda, associada a frêmito toracovocal reduzido e murmúrio vesicular diminuído. Radiografia de tórax demonstra derrame pleural à esquerda. A punção do líquido pleural revela um líquido amarelo citrino, levemente turvo e sem grumos. A análise laboratorial do líquido pleural dessa paciente mostrará o que?

A

LDH > 500
Predomínio linfócitos
Proteínas > 3
Glicose normal ou reduzida

66
Q

SINAIS DE ALARME NA DENGUE

______________ + ______________

A

PLAQUETOPENIA + HEMATÓCRITO ALTO

67
Q

O que é o PACOTE DE 1H da Sepse???

A

1) dosar lactato;
2) coletar amostras para hemocultura antes de administrar antibióticos; 3) Administrar antibiótico de amplo espectro;
4) administrar cristaloide (30ml/kg) rapidamente, em caso de hipotensão ou lactato≥ 4 mmol/L;
5) utilizar vasopressores se hipotensão durante ou após ressuscitação volêmica (manter PAM ≥ 65 mm Hg).

68
Q

Um paciente de 65 anos procura emergência médica com quadro de dor em fossa ilíaca esquerda e febre de até 39°C há 3 dias. Ao chegar no hospital seus sinais vitais eram: PA = 80/40 mmHg, FC = 138 bpm e Tax = 39°C. Ele recebeu 3 litros de soro fisiológico a 0,9% e foi iniciada antibioticoterapia adequada. Após essas médias sua PA está 70/40 mmHg. Qual a próxima medida a ser tomada?

A

INICIAR INFUSÃO DE NORADRENALINA

69
Q

Qual subtipos de HIV? Quais células eles infectam e se replicam?

A

HIV-1 e HIV-2

Invadem linfócitos T cd4, macrófagos e células dendriticas.

70
Q

Cite os mecanismos de queda do CD4 no paciente com HIV

A
  1. Efeito citopatico do vírus
  2. Exaustão imune
  3. Apoptose dessas células
  4. Infecções associadas (Tuberculose)
  5. Destruição dos cd4 infectados pelo próprio sistema imune.
71
Q

Como é a história natural da infecção pelo HIV?

A

Mucosa genital → adentra epitélio de carona nas DC’s → na submucosa invade linfócitos T CD4 → carona para Linfonodos Regionais → replicação viral exponencial → circulação sanguínea (VIREMIA) → disseminação por todo o corpo → fica escondido em santuários imunológicos, como microglia do SNC → formação de anticorpos anti-HIV ultrapassados (“velhos”) → estado de equilíbrio da carga viral (Set Point) → queda progressiva dos CD4 [… 10 anos…] → infecções oportunistas, neoplasias e sindrome comsuptiva do HIV (AIDS - fase sintomática) → óbito.

72
Q

Em qual momento da infecção pelo HIV podemos encontrar os vírus circulantes no sangue?

A

EM TODOS OS MOMENTOS, SEMPRE ESTÁ CIRCULANTE (mesmo em assintomáticos!).

Não existe latência virológica, só latência clínica.

73
Q

Definição de AIDS pelo Min. da Saúde

A

HIV E/OU com sinais de imunodeficiência grave (doenças típicas) e CD4 < 200 células.

74
Q

O que é a síndrome do envelhecimento acelerado?

A

É a consequência do estado inflamatório crônico causado pelo HIV, gerando principalmente disfunção endotelial e surgem doenças de idosos em pessoas novas, como:
- DM, IAM, AVC, Osteoporose, DRC, doença hepática, encefalopatia por HIV, neoplasias…

75
Q

Porque os HIV+ tem maior chance de sepse por anaeróbios e enterobactérias?

A

Porque a destruição do GALT (tecido linfoide do intestino) e estado pró-inflamatório causam maior translocação bacteriana intestinal pelas bactérias da microbiota.

76
Q

Quais fenômenos autoimunes desencadeados pelo HIV?

A

Hipergamaglobulinemia policlonal (ativa muito linfócitos B);

Síntese de autoanticorpos: plaquetopenia, neurites, artrites, exacerbação de doenças autoimunes prévias…

77
Q

Porque não existe CURA para HIV com a tarv?

A

Porque existem algumas células que tem o vírus em seu interior mas estão latentes, se comportando como reservatórios. Quando a TARV é cessada essas células se ativam e reiniciam a replicação viral.

78
Q

Em quais momentos ocorre a transmissão vertical do HIV?

A

Durante a gestação (placenta)
Durante parto (fluidos materno)
Amamentação

79
Q

COMO É FEITA A PROFILAXIA DE TRANSMISSÃO VERTICAL NUMA GESTANTE QUE TEM HIV?

A

TARV durante a gestação + AZT intravenosa no parto + AZT no recém-nascido nas primeiras semanas de vida.

80
Q

QUAIS OS MELHORES TESTES USADOS NO DIAGNÓSTICO DO HIV?

A

IMUNOENSAIO 4ªG + TESTE MOLECULAR (pcr)

81
Q

EM QUAIS CASOS PODEMOS USAR TESTES RÁPIDOS PARA DIAGNOSTICAR HIV?

A
  • Regiões sem acesso aos outros testes
  • Parceiros de HIV+
  • Abortos espontaneos
  • Ao firmar diagnóstico de tuberculose (obrigatório)
  • Ao diagnosticar IST’s
82
Q

como fazemos o diagnóstico do HIV com os tests rapidos?

A

Fazemos um primeiro teste, se der negativo descartamos HIV.
Se o 1º der positivo fazemos um novo, se este der positivo confirmamos HIV. Se o 2º teste der negativo devemos realizar outro teste rápido ou os testes convencionais.

83
Q

Habitualmente, como é o fluxograma para diagnóstico de HIV que o Min. da Saúde orienta?

A

IE 4ªg no soro → Se negativo descartamos a hipótese.
Se positivo → teste molecular (PCR-HIV) → se positivo com >5000 cópias/ml confirma-se HIV+. Colher nova amostra de soro para repetir IE e confirmar diagnóstico.

Se teste molecular negativo (<5000 cópias/ml) → fazer Western Blot (WB) → se reagente, tem HIV.
Se WB não reagente não tem HIV (certeza absoluta).

84
Q

Temos um paciente que foi pesquisado HIV. O que podemos inferir diante dos seguintes resultados?

  • Teste molecular (PCR-Hiv) não reagente.
  • Western blot (teste sorológico confirmatório) reagente.
A

Tem infecção pelo HIV, mas número de cópias virais muito abaixo do que o teste molecular detecta.

Ou seja, é um CONTROLADOR DE ELITE.

85
Q

O que significa SIDA C3?

A

AIDS (possui doença típica) E / OU CD4 <200.

86
Q

Quais as doenças definidoras de aids (que ocorrem em imunodepressão severa)?

A
  • Candidíase esofagiana
  • Pneumocistose
  • Criptococose extrapulmonar
  • Tuberculose em qualquer local
  • Neurotoxoplasmose
  • Pneumonia bacteriana recorrente
  • Sarcoma de kaposi, linfoma de Burkitt
  • Sd. consumptiva do HIV
87
Q

Porque os HIV+ tem maior risco cardiovascular?

A

Devido ao estado inflamatório crônico causado pela replicação viral, independente da CV e CD4.

Sempre fazer escore de framingham!

88
Q

Quais exames complementares obrigatórios após diagnóstico de HIV?

A

Carga viral, contagem de CD4
Hemograma, lipídios, função renal e hepática
Glicemia de jejum
Urina I e urocultura
Sorologias (sífilis, toxo, hepatites, htlv, chagas)
Prova tuberculinica
Rx de torax

89
Q

Qual a principal causa de óbitos no paciente com HIV?

A

Tuberculose!

Sempre pesquisar ILTB

90
Q

Diagnóstico de ILTB no HIV +

A

PT > 5mm no paciente assintomático

Isoniazida 9 meses!!!!!

91
Q

Cite uma possível causa de PT falso-negativa em HIV+

A

SD. Da reconstituição imune!

Tinha tão pouco CD4 que nem reagiu, mas tem ILTB. A pt deve ser repetida!

92
Q

Cite 2 cânceres relacionados ao HIV

A

Sarcoma de Kaposi

Linfomas não Hodgkin

93
Q

A partir de qual contagem de CD4 os indivíduos com HIV podem tomar vacina de vírus vivo atenuado?

A

CD4 > 350

94
Q

O que é a transativacao heterologa do HIV?

A

É o aumento transitório da carga viral do HIV mesmo em uso de TARV nos 30 dias após tomar qualquer vacina!

95
Q

Em qual situação que o paciente HIV+ pode fazer sexo sem transmitir?

A

Se tiver usando TARV perfeitamente com CV indetectável l, assintomáticos e ele e a outra pessoa sem nenhuma IST!!!!

96
Q

O que é a síndrome da reconstituição imune?

A

Ocorre após iniciar a TARV pelo aumento rápido dos níveis de CD4, surgindo sintomas de doenças que estavam mascaradas, ou de doenças autoimunes prévias ou uma doença já conhecida que acaba recrudescendo os sintomas (“piora paradoxal”).

É benigna e transitória!

97
Q

Cite os 4 grupos em que é indicado genotipagem do HIV para detectar mutações aos ARV

A
  1. Crianças e adolescentes soropositivos
  2. Gestantes soropositivas
  3. Pessoa que se infectou do parceiro em uso de TARV
  4. Coinfecção HIV-TB
98
Q

Cite 2 complicações da SRI na vigência de TB meningea

A

Hipertensão intraniana e herniação cerebral!

99
Q

Tratamento mais indicado para HIV é…

A

Tenofovir (TDF) + Lamivudina (3TC) + Dolutegravir (DTG)

Dose única diária pra sempre!

100
Q

Cite 2 contraindicacoes importantíssimas do Dolutegravir

A

Gestantes

Coinfecção HIV-TB

101
Q

Cite efeitos colaterais do Dolutegravir

A

Náuseas, vômitos
Insônia e cefaléia
Hepatotoxicidade

102
Q

Cite efeitos colaterais do Tenofovir

A

Nefrotoxicidade
Osteoporose
Acidose lática, esteatose hepática

103
Q

Como identificar falha terapêutica da TARV?

A
  • CV detectável após 6 meses de TARV ou nova viremia.
  • Aumento menor que 30% dos CD4 após um ano de TARV.
  • Doença oportunista.
104
Q

Quais as principais doenças oportunistas do HIV+ que fazemos quimioprofilaxia?

A
PNEUMOCITOSE
TB
TOXOPLASMOSE
CMV
CRIPTOCOCOSE
PARACOCO
HISTOPLASMOSE
VARICELA-ZOSTER; HSV
105
Q

Como é a quimioprofilaxia para Pneumocistis jiroveci no HIV+?

A

Feita com BACTRIM em casos de:

  • CD4 < 200
  • pneumocistose prévia
  • candidíase orofaríngea, doença definidora de aids;
  • febre >2 semanas indeterminada
106
Q

Como é a quimioprofilaxia contra TB no HIV+?

A

Feita com ISONIAZIDA (+ piridoxina) nos casos de:

  • Rx tórax normal com PPD >5mm ou contato com TB.
  • Rx com cicatriz de TB sem tratamento prévio.
107
Q

Como é a quimioprofilaxia da toxoplasmose no HIV+?

A

Feita com BACTRIM se:

  • CD4 < 100 e IgG anti toxoplasma positivo.
  • neurotoxo prévia e CD4 < 200.
108
Q

A quimioprofilaxia contra paracoco, histoplasmose e criptococo no paciente HIV+ são secundárias apenas, ou seja, só em quem já teve previamente a doença.
Quais os medicamentos usados em cada profilaxia?

A

Paracoco: ITRACONAZOL ou BACTRIM

Cripto: FLUCONAZOL

Histo: ITRACONAZOL

109
Q

Em quais casos fazemos quimioprofilaxia para CMV em HIV+?

A

HISTÓRIA PRÉVIA DE CMV OCULAR APENAS.

110
Q

Quais os possíveis sintomas de HIV agudo?

A

Quadro MONO-LIKE: exantema máculo-papular generalizado, podendo ter febre e faringite.

111
Q

Em qual situação é contraindicado iniciar a TARV?

A

Em casos de meningite criptoconiana porque pode piorar o quadro por RECONSTITUIÇÃO IMUNE e piorar HIC.

112
Q

O teste rápido anti-HIV detecta o que? quando positivo significa qual fase da infecção?

A

Detecta anticorpos anti-HIV!

Apenas HIV subagudo a crônico!

113
Q

Diagnóstico diferencial de monilíase oral no HIV+

A

Leucoplasia Pilosa (por EBV)

114
Q

Lesões vinhosas tumorais endurecidas em pele e/ou mucosas/órgãos indolores em paciente HIV+…

A

Sarcoma de Kaposi

115
Q

Qual lesão central FOCAL mais comum em HIV+?

A

NeuroTOXO

116
Q

Quais os critérios de Light do Derrame Pleural da TB PLEURAL?

A

EXSUDATO!

  • Proteínas >2,5 g/dl
  • Glicose baixa (40-80 mg/dl)
  • Celularidade alta com predomínio de LINFOMONO
  • ADA > 40 U/ml
117
Q

Qual o tempo de tratamento na TB pulmonar e laríngea?

A

6 meses! 2 meses com RIPE e 4 meses de manutenção com RI.

118
Q

Um paciente com prótese valvar mitral e diagnóstico de endocardite infecciosa subaguda apresenta 2 hemoculturas positivas para Staphylococcus epidermidis.

Qual o ATB empírico mais adequado?

A

VANCOMICINA!

Os S. epidermidis são coagulase-negativos e cerca de 80% são resistentes à oxacilina (e outras penicilinas) e às cefalosporinas de 1ª geração.

119
Q

Paciente de 4 anos previamente hígido, é levado ao PS com quadro de febre alta (39°C) e irritabilidade há 1 dia. Ao exame físico apresenta-se em regular estado geral, prostrado e febril (38,8°C). Percebe-se rigidez nucal. Coração com bulhas rítmicas taquicárdicas (FC = 145) sem sopros. Pulmões livres e abdome distendido com fígado a 2,5 cm do rebordo costal direito. Foi obtido liquor por punção lombar que revelou: 150 leucócitos/mm3; 90% de polimorfonucleares e 10% de linfomonócitos; Glicorraquia = 10 mg/dl e proteínoraquia = 120 mg%; Bacterioscopia com cocos gram negativos.

QUAL A SUSPEITA?

A

O quadro clínico e laboratorial é sugestivo de meningite bacteriana, e a presença de cocos gram-negativos sugere infecção por Neisseria meningitidis.