Imunologia Flashcards
Imunologia
Cite fatores que podem gerar a quebra da tolerância imune
- Vacina
- Fármaco
- Infecção
Imunologia
O que são telegenos e imunógenos?
Telogénos são tecidos self (Do corpo) e imunogénos são não-self (Epitopos, devem ser atacados)
Imunologia
Verdadeiro ou falso
A explicação mais breve de doenças autoimune é telogenos se transformando em imunogénos
Verdadeiro
Imunologia
Verdadeiro ou falso
A instabilidade gênomica pode precipitar reações cruzadas, assim gerando leucócitos autoreativos.
Verdadeiro
Imunologia
Explique qual é a tríade de alterações que dão origem ás doençãs autoimune
Mimetismo molecular
Ocorre uma semelhança estrutal entre os epitopos próprios e não próprios. Quando fatores desencadeantes geram ImunoGlobulinas, criam para ambos epitopos
Células espectadoras
Fatores desencadeantes levam a ativação de linfócitos indiretamente, por citocinas ou pamps, estes linfócitos migram para outros locais, gerando inflamação
Espalhamento de epitopos
Resposta autoimune 2ª, é um fenômeno imunológico onde a resposta imune inicial, dirigida contra um epítopo específico de um antígeno, se amplia para incluir respostas contra outros epítopos do mesmo antígeno ou de antígenos diferentes. Esse processo pode ocorrer tanto em doenças autoimunes quanto em infecções crônicas.
Imunologia
Explique como ocorre a tolerância imune central e periférica
Central
Ocorre no Timo e Medula óssea (Seleção 1ª)
- A tolerância central ocorre no timo e na medula óssea para eliminar linfócitos T e B autoreativos. No timo, a seleção positiva garante que timócitos reconheçam moléculas MHC, enquanto a seleção negativa, regulada pela proteína AIRE, elimina aqueles que reconhecem antígenos próprios com alta afinidade. Na medula óssea, linfócitos B autoreativos são eliminados ou editados, prevenindo a autoimunidade.
- Linfócitos Tcd, na seleção negativa, podem se diferenciar em Tregs
Periférica
Ocorre no Baço e linfonodos
- é crucial para prevenir a autoimunidade ao controlar linfócitos autoreativos que escaparam da seleção central. Ocorre por três formas
-
Anergia clonal
Linfócitos T ou B que reconhecem antígenos próprios em tecidos periféricos sem o co-estímulo(B7 e CD28) adequado tornam-se funcionalmente inativos (anérgicos) e incapazes de responder a esses antígenos -
Célula CTLS
Células Treg, podem suprimir a proliferação de linfócitos autoreativos através de mecanismos de contato celular direto (Inibe o receptor B7 da célula dendritica) e secreção de citocinas imunossupressoras como IL-10 e TGF-β -
Apoptose
Linfócitos autoreativos podem ser induzidos à apoptose (morte celular programada) quando reconhecem antígenos próprios em condições específicas
Imunologia
Verdadeiro ou falso
“Fogo selvagem”: se a pessoa tem uma suscetibilidade genética, quando a mesma toma vacina da COVID-19 de RNA mensageiro, a resposta ativa linfócitos TCD4 e TCD8 para gerar memória e ter produção de anticorpos. Porém, em alguns casos as citocinas geradas na resposta possuem um tropismo e migram, podendo chegar em uma região com suscetibilidade genética e atraindo os linfócitos → pessoa imunizada porém por variação genética a pessoa passa a ter uma resposta cruzada
Verdadeiro. Trata-se do espalhamento de antígenos
Imunologia
Explique como a DM 1 pode ser uma doença autoimune
A diabetes mellitus tipo 1 é uma doença autoimune (Geralmente por mimetismo viral) que ocorre quando o sistema imunológico do corpo ataca erroneamente as células beta produtoras de insulina no pâncreas.
Predisposição Genética: Indivíduos com certos alelos do complexo principal de histocompatibilidade (MHC), especialmente os do tipo HLA-DR3 e HLA-DR4, têm maior predisposição para desenvolver diabetes tipo 1. Esses alelos influenciam a apresentação de antígenos e a suscetibilidade ao ataque autoimune.
Fatores Ambientais: Infecções virais, toxinas e outras influências ambientais podem desencadear a resposta autoimune. Esses fatores podem causar inflamação no pâncreas e apresentar antígenos das células beta ao sistema imunológico de maneira que promova a autoimunidade.
Destruição das Células Beta: A ação combinada de linfócitos T citotóxicos, linfócitos T auxiliares e autoanticorpos resulta na destruição progressiva das células beta pancreáticas. Com a perda dessas células, a produção de insulina diminui drasticamente, levando à hiperglicemia crônica, característica da diabetes tipo 1
Imunologia
Explique como a LADA pode ser uma doença autoimune
Diabetes autoimune latente do adulto
- é uma forma de diabetes que compartilha características tanto da diabetes tipo 1 quanto da diabetes tipo 2*
Semelhante à diabetes tipo 1, a LADA é causada por um ataque autoimune contra as células beta do pâncreas, levando à destruição progressiva (Mais lenta que a DM1, os sintomas podem levar anos para aparecer) dessas células e à perda da capacidade de produzir insulina.
Inicialmente pode parecer diabetes tipo 2 devido à idade e apresentação clínica, mas a presença de autoanticorpos e a eventual necessidade de insulina diferenciam a LADA.
Indivíduos com LADA geralmente têm autoanticorpos contra antígenos das células beta, como anti-GAD (ácido glutâmico decarboxilase), anti-IA-2 (tirosina fosfatase) e anti-insulina.
Fase lua de mel
A fase de “lua de mel” na diabetes tipo 1 é um período transitório após o diagnóstico e início do tratamento, caracterizado por uma melhoria temporária no controle glicêmico devido à preservação residual da função das células beta pancreáticas ou ao início do tratamento com insulina.
Essa melhoria, no entanto, é geralmente temporária, já que a progressão da doença leva eventualmente à completa destruição das células beta do pâncreas, exigindo doses crescentes de insulina para manter o controle glicêmico.