Endocrinologia - Anemia 2 Flashcards

1
Q

Endocrinologia

Qual o nome da insuficiência adrenal?

E quando ela é hiperativa?

A

Insuficiência-> Doença de Addison

Excesso -> Sd de cushing ou hiperaldosteronemismo

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2
Q

Endocrinologia - SUS/SP (2017)

São tipos de Insulina com características (início de ação, pico e duração de efeito) muito similares:

A) Lispro, asparte e glulisina.
B) Glargina, degludeca e asparte.
C) Glargina, detemir e glulisina.
D) Degludeca, detemir e asparte.
E) Lispro, degludeca e glulisina.

A

Resposta, letra A

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3
Q

Endocrinologia - Diabetes

Quais são os principais tipos de diabetes?

A
  1. DM 2 (90%)
  2. DM 1
  3. LADA
  4. MODY
  5. Gestacional

Lada: Diabetes Autoimune Latente do Adulto
Mody : diabetes familiar com idade de diagnóstico precoce

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4
Q

Endocrinologia - Diabetes

Qual a etiopatologia principal da DM1?

A

Decorre da destruição autoimune das células B pancreáticas

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5
Q

Endocrinologia - Diabetes

Como ocorre o diagnóstico de diabetes-mellitus?

A

Necessita de dois testes (+), de momentos diferentes, desde que não haja estresse infeccioso, com excessão do (4)

Glicemia em jejum (1)
1. < 100mg/dL -> Normal
2. 100-125mg/dL -> Pré-diabético
3. >125 -> Diabético

HBa1C (2)
1. < 5,7% -> Normal
2. 5,7-6,5% -> Pré-diabético
3. > 6,5% -> Diabético

TOTg (3)
1. >200mg/dL
* Pouco usado, pois sobrecarrega o paciente diabético

Glicemia s/ jejum(4)
1. > 200mg/dL + Sintomas -> Diabético (Diagnóstico)

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6
Q

Endocrinologia - Diabetes

Quais são ás complicações do diabético?

A

Agudas
1. Hiperglicemia
2. Cetoacidose diabética
3. Sd. hiperosmolar não cetótica

Crônicas
1. Retinopatia diabética
2. Nefropatia diabética
3. Neuropatia diabética
4. Aterosclerose (devido a mobilização de lipídios)

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7
Q

Endocrinologia - Diabetes

Quais são os principais auto-anticorpos responsáveis pela DM1?

A
  1. Anti-ICA
  2. Anti-IA
  3. Anti-GAD
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8
Q

Endocrinologia - Diabetes

Explique a fisiopatologia que explica a cetoácidose-diabética, assim como seus sinais e sintomas

A

Fisiopatologia
Decorre da lipolise acentuada, assim elevando os corpos cetônicos

Sinais e sintomas
1. Enjoo
2. Torpor-Coma
3. Respiração de Kussmaul
4. Poliuria
5. Hálito frutado

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9
Q

Endocrinologia - Diabetes

Explique a fisiopatologia que explica a Sd. hiperosmolar não cetótica, assim como seus sinais e sintomas

A

Fisiopatologia
Ocorre quando a insulina ainda tem efeito suficiente para impedir a cetoacidose, porém não a hiperglicemia.

  1. Hiperglicemia eleva a osmolaridade capilar, assim desidratando os tecidos
  2. Gera uma descompensação hidroeletrólitica tecidual

Sinais e sintomas
1. Coma ou letargia (Hipocalemia)
2. Convulsão
3. Redução da TFG (Desidratação), eleva creatinina e ureia, que pode levar a encefalopatia diabética

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10
Q

Endocrinologia - Diabetes

Quais doenças auto-imune estão relacionadas á DM1?

A
  1. Doenças da tireoide (17-30%)
  2. D. Celíaca (17%)
  3. Outras
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11
Q

Endocrinologia - Diabetes

Em caso de adultos com suspeita de DM1, quais exames são necessários?

A
  1. Titulação de auto-anticorpos
  2. Peptídeo C
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12
Q

Endocrinologia - Diabetes

Quais os tipos de pé-diabético?

A

Pé-diabético Neurológico
Perda de sensibilidade, lesões se tornam indolores

Pé-diabético Isquêmico
Lesões isquêmicas (Semelhantes á insuf. arterial)
Gera lesões e possíveis necroses

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13
Q

Endocrinologia - Diabetes

Qual são os dois pilares da insulinoterapia completa?

A

Fisiológicamente, a insulina possuí uma ()Basal e uma pós-prandial.

A insulinoterapia deve substituir tais concentrações

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14
Q

Endocrinologia - Diabetes

Quais são ás insulinas existentes? Quais são Basais e quais são prandiais?

A

lISPRO
GlulisiNa
ASpart
RegUlar
GLargina
DetermIr
Nph
DegludecA

Prandiais -> INSU (3-8h)
Basal -> LINA (18-24h)

Recentemente (2019) a ANVISA aprovou dois novos tipos prandiais, “I. Inálavel tecnosfera” e “FIASP”

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15
Q

Endocrinologia - Diabetes

Quais insulinas são ultra-rápidas? Qual sua indicação? Qual tempo de ação?

A

LIspro
GlulisinaNa
ASpart

São indicadas para períodos prandiais (3-8h de ação), tendo ação em até 15min.

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16
Q

Endocrinologia - Diabetes

Quais insulinas são rápidas? Qual sua indicação? Qual tempo de ação?

A

RegUlar, Inálavel tecnosfera e FIASP

São indicadas para períodos prandiais (3-8h de ação), tendo ação em até 30min.

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17
Q

Endocrinologia - Diabetes

Quais tempos de ação das insulinas basais?

A

GLargina, DetemIr, DegludecA -> Prolongada

NPH -> Intermédia

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18
Q

Endocrinologia - Diabetes

No caso da DM2, ás titulações de anticorpos estão xxxxxxx, Trata-se de um distúrbio xxxxxxx, com caráter xxxxxxxxx

A

No caso da DM2, ás titulações de anticorpos estão negativos, Trata-se de um distúrbio Poligênico, com caráter Hereditário

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19
Q

Endocrinologia - Diabetes

Quais são os critérios de rastreamento da DM2?

A
  1. Todos c/ >45 anos
  2. Pré-diabéticos (Mínimo 1x/ano)
  3. D. Gestacional (Mínimo 1x/3 anos)
  4. Criança com percentil (IMC>85 + 1 fator)
    Fator: PIG, Etnia de maior risco ou familiar de 1º grau
  5. IMC >25kg/m² + 1 fator
    Fatores:
    * Sedentárismo
    * História familiar de DM2
    * D. cardiovascular
    * HAS
    * HDl > 35 ou Triglicerides >250
    * SOP
    * Obesidade grau 2
    * Sinais de DM
    * Etnia com fator de risco
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20
Q

Endocrinologia - Diabetes

Como ocorre a prevenção de DM?

A
  1. Modificações de hábitos de vida
  2. Metformina (Único fármaco aprovado)

Metformina deve ser usado, quando:
1. IMC >35kg/M²
2. Antecedentes de d. gestacional
3. HBa1C >6%
4. Aumento acentuado do HBa1C, mesmo com modificações de fator de risco

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21
Q

Endocrinologia - Diabetes

Qual a fisiopatologia da DM2?

A
  1. Resistência a Insulina periférica
  2. Perda progressiva da função B-pancreática
  3. Redução do GLP1 e aumento de glucagon
  4. Aumento de SGLT1 (Renal)
  5. Alteração nos centros de apetite hipotalâmico
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22
Q

Endocrinologia - Diabetes

Em que caso se inicia com insulinoterapia em pacientes acometidos por DM2?

A

Em casos de catabolismo acentuado, onde ocorre risco de toxicidade

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23
Q

Endocrinologia - Diabetes

Qual a progressão de tratamento tradicional nos casos de DM2?

A
  1. Mudança de hábitos de vida
  2. Monoterapia ou duplaterapia
  3. Dupla ou Triterapia
  4. 3+ Insulina noturna (NPH)
  5. Insulinização
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24
Q

Endocrinologia - Diabetes

Quando optar por mono, duplaterapia ou insulinização?

A

Monoterapia (Metformina)
HBa1C < 7,5% ou < 200

Duplaterapia
HBa1C > 7,5% ou 200-299, com sintomas moderados

Insulinalização
Sintomas graves, como cetoácidose diabética

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25
Q

Endocrinologia - Diabetes

Quais ás classes e mecanismo de ação dos fármacos hipoglicemiantes?

A

1. Metformina
* Inibe a gliconeogênese (Inibe a G6P)
* Reduz a resistência a insulina (Inibe o 1º sitio da cadeia transportadora de elétrons, assim reduzindo atp, obrigando o aumento da captação de glicose (Pode gerar aumento de ácido lactico)

2. Pioglitazona
* Aumenta a captação periférica da glicose

3. ISGLT2

4. IDPP (Inib. dipeptidil Peptidase)
* Inibe a enzima que quebra o GLP1

5. Agonista de GLP1

6. Sulfonulureias e Glinidas
* Despolarizam a célula B

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26
Q

Endocrinologia - Diabetes

Por que a metformina é o fármaco de 1ª linha nos casos de DM2? Qual sua contra-indicação?

A
  1. Não causa hipoglicemia
  2. Neutra em relação ao peso

Contra-indicação
1. TFG < 30
2. Doença Hepática
3. Insuf. Cardíaca descompensada
4. Etilista Crônico
5. Histórico de acidose ao uso de metformina

Metformina pode elevar Ác. Láctico, o que gera várias contra-indicações

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27
Q

Endocrinologia - Diabetes

Quais os principais efeitos colaterais dos fármacos hipoglicemiantes do DM2?

A

Sulfo e glinidas
Hipoglicemia

Metformina
Ácidose Láctica e Redução de B12

ISGLT²
ITU

Pioglitazona
Edema e descompensação cardíaca

28
Q

Endocrinologia - Diabetes

Quando a cirurgia bariátrica é recomendada nos casos de DM2?

A

Em dois casos,

IMC > 35, com acompanhamento > 2anos

IMC >30, com acompanhamento > 10 anos (Com falha)

Técnica favorita é o ByPass. O paciente precisa ter entre 20-70 anos

29
Q

Endocrinologia - Diabetes

Nos casos de MODY, como estão ás titulações de anticorpos, e peptídeo C?

A

titulações de anticorpos negativa e peptídeo C reduzido.

Trata-se de uma doença autossômica dominante

30
Q

Endocrinologia (UERJ- 2020)

Mulher de 30 anos apresenta queixas de emagrecimento com apetite preservado associado à intolerância ao calor, diarreia, irritabilidade e sudorese há algumas semanas. No exame físico, encontra-se agitada, taquicárdica e com tremor de extremidades. Os exames laboratoriais mostram TSH ultrassensível baixo e T4 livre elevado. Pensando em hipertireoidismo em sua causa mais comum, os achados específicos dessa patologia são:

A) exoftalmia, paralisia periódica e mixedema pré-tibial
B) paralisia periódica, mixedema pré-tibial e acropatia
C) acropatia, exoftalmia e paralisia periódica
D) mixedema pré-tibial, exoftalmia e acropatia

A

Resposta, letra D

31
Q

Endocrinologia (FBHC- SE 2017)

Paciente do sexo feminino, 30 anos, tem diagnóstico de Doença
de Graves há 6 meses. Em uso de metimazol 20 mg ao dia, iniciado no momento do diagnóstico. Queixa- se de astenia e ganho de peso (3kg desde a última consulta há 3 meses). Ao exame, apresenta FC: 70 bpm; PA: 110 x 70 mmHg;l bócio difuso de volume menor comparado à época do diagnóstico. Exames laboratoriais: TSH: 0,24 mU/L (Valor de Referência: 0,4 - 5,5 mU/L) e T4L: 0,6 (Valor de Referência: 0,7 - 1,8 ng/dL). Sobre o caso acima, é CORRETO afirmar:

A) Como o TSH está diminuído, deve-se aumentar a dose de metimazol para controle adequado do hipertireoidismo.
B) A não normalização do TSH indica resposta insuficiente à droga antitiroidiana, sendo indicada dose terapêutica de iodo.
C) A presença de T4L diminuído indica necessidade de redução da dose de metimazol.
D) Neste momento, há indicação de se solicitar cintilografia de tireoide para se definir a melhor conduta terapêutica.
E) A dosagem de anticorpos é importante para avaliar a resposta ao tratamento nesse momento.

A

Resposta, letra C

Leva-se tempo até o TSH voltar ao seu valor de referência, nas semanas iniciais, deve-se usar o T4l como medida para redução de dose. (Se 2/3 do Vr, pode-se reduzir a dose)

32
Q

Endocrinologia - (IAMSPE 2020)

Mulher de 37 anos de idade é acompanhada por doença de Graves, em uso de metimazol, na dose de 80 mg/dia, há 6 meses. Persiste com insônia, palpitações, tremores de extremidades e mal-estar. Exames realizados há 5 dias: TSH (hormônio estimulante da tireoide): menor que 0,1 µUI/mL (normal: 0,5 a 5) e T4 livre: 3,2 ng/dL (normal: 0,7 a 1,8); alanina aminotransferase (TPG): 560 U/L, aspartato aminotransferase (TGO): 382 U/L; hemograma e função renal: normais. Teste de gravidez: negativo. Considerando os dados descritos, nesse momento, a melhor conduta é:

A) dobrar a dose do metimazol.
B) manter o metimazol e associar o propranoiol.
C) indicar a tireoidectomia cirúrgica.
D) indicar o tratamento com radioiodo.
E) trocar o metimazol pelo propiltiouracil.

A

Resposta, letra D

*A paciente mostra falha no tratamento com metimazol, tendo elevado suas transaminases, indicando lesão hepática.

Nesses casos, temos que realizar um tratamento mais definitivo, que possibilite a remissão do hipertireoidismo. A iodoterapia é uma
ótima escolha, uma vez que a paciente não está grávida e não apresenta oftalmopatia moderada/grave. A cirurgia poderia ser realizada desde que a paciente se encontrasse eutireoidiana,*

33
Q

Endocrinologia (UNESP 2017)

Mulher de 58 anos de idade, queixando-se de irritabilidade e insônia, apresenta-se com aumento da tireoide à direita, onde se palpa um nódulo de cerca de 2 cm, indolor. Exame físico: FC 92 bpm; discreta retração palpebral, sem exoftalmia. Exames laboratoriais: TSH 0,03 µUI/L (valores normais 0,4 - 4,0) T4 L: 1,98 ng/dL (valores normais 0,8 - 1,9); TRAb e anti TPO negativos. A ultrassonografia mostrou nódulo sólido de 1,6 cm no LD. A hipótese diagnóstica mais provável é:

A) doença de Graves.
B) doença de Plummer.
C) carcinoma folicular hiperfuncionante.
D) tireotoxicose factícia por T3.

A

Resposta, letra B

A) Trab negativo e sem sintomas clássicos
*C) *
D) Presença de bócio, e T4l Levemente aumentado, Com redução de TSH, indicando Tireotoxicose sub-clinica

34
Q

Endorcrinologia - (UNITAU 2020)

Mulher, 45 anos, refere quadro de perda de peso, palpitação e insônia há 1 mês. Nega antecedentes patológicos. Nega uso de medicamentos. Ao exame físico: bom estado geral, sem alterações oftalmológicas, normotensa, taquicárdica, nódulo palpável em lobo direito da tireoide, sem outras alterações. Assinale a alternativa CORRETA quanto à conduta e à hipótese diagnóstica.

A) Dosagens de TSH, T4 livre e cintilografia da tireoide. Doença de Plummer.
B) Dosagens de TSH, T4 livre e anti TPO. Doença de Graves.
C) Dosagens de TSH, TRAb e ultrassonografia da tireoide. Tireoidite de Hashimoto.
D) Dosagens de TSH, T4 livre e antiTPO. Tireoidite de Hashimoto.
E) Dosagens de TSH, TRAb e ultrassonografia da tireoide. Doença de Graves.

A

Resposta, letra A

Estamos diante de um quadro clínico sugestivo de tireotoxicose: perda de peso, palpitação e insônia. No exame físico, não há oftalmopatia, nem mixedema pré-tibial, nem acropatia (baqueteamento digital com hipertrofia de tecidos moles), que são
sinais clínicos muito específicos da doença de Graves. Há apenas um nódulo tireoidiano palpável. Assim, o enunciado já te induz a achar que a tireotoxicose é por conta desse nódulo

35
Q

Endocrinologia

Qual a diferença de hipertireoidismo e tireotoxicose?

A

Tireotoxicose é o estado de excesso de hormônios tireoideos, podendo ser causado por Hipertireoidismo (produção excessiva de hormônios tireoidianos pela glândula tireoide) ou não

36
Q

Endocrinologia

Qual a diferença de hipertireoidismo clínico e sub-clínico?

A

Clínico -> Elevação de T3, T4 e redução de TSH

Sub-clínico -> Redução de TSH, sem alteração de T3 e T4

37
Q

Endocrinologia

Quais são as causas de tireotoxicose?

A

1. Destruição folicular (Tireoidite)
2. Hipertireoidismo
3. Produção ectópica
4. Ingesta (T. factícia)

38
Q

Endocrinologia

Cite a classificação de hipertiroidismo e cite exemplos

A

Hipertireoidismo 1º
1. Doença de Graves
2. D. Nodulares Tóxicas

Hipertireoidismo 2º
1. Adenoma de hipofise, produtora de TSH

Outros
1. D. trofoblástica
2. Tireotoxicose transitória da gestante
3. Hipertireoidismo induzido por Amiodarona 1
4. Hipertireoidismo induzido por resistência a T3 e T4

39
Q

Endocrinologia

Cite um exemplo de tireotoxicose por produção ectópica

A

Metastase de carcinoma de tireoide

Struma Ovarii

40
Q

Endocrinologia

Cite exemplos de tireotoxicose gerada por tireoidite

A
  1. Tireoidite de De Quervain (Tireoidite Granulomatosa Subaguda)
  2. Tireoidite linfocítica
41
Q

Endocrinologia

Em casos de hipertireoidimo subclinico, o que deve-se atentar? Quando tratar?

A

Deve-se atentar aos níveis de T3.

Tratamento
* Em geral não há necessidade de tratar
* Tratar quando, >65 anos ou comorbidade agravada por hipertireoidismo ou DM ou HAS

Comorbidades agravadas: Osteopenia

42
Q

Endocrinologia

Quais os sintomas de tireotoxicose?

A

Sinais de altas () de T3

  1. Nervosismo e taquicardia (~100%)
  2. Sudorese e bócio
  3. Intolerância ao calor e tremor
  4. Palpitação e sopro de tireoide
  5. Fadiga e LidLag + Exoftalmia
  6. Perda ponderal e Fibrilação Atrial
  7. Dispneia e ginecomastia
  8. Aumento de apetite e eritema palmar
  9. Edema de MMII
  10. Distúrbios menstruais

Também é comum, alopecia areata e unhas quebradiças
Por ordem de prevalência

43
Q

Endocrinologia

Em casos de tireotoxicose, como está a pressão de pulso?

A

Pressão de pulso divergente

A tireotoxicose estimula receptores adrenérgicos, que aumentam a RVP e DC, Assim reduzindo a PAD e elevando a PAS

44
Q

Endocrinologia

Relaciona a tireotoxicose com a hiperglicemia

A

A tireotoxicose sensibiliza a célula B á glicose, assim elevando a () de insulina sérica.

Porém, também aumenta a resistência periférica á insulina, gerando um quadro de hiperglicemia

45
Q

Endocrinologia

Pacientes com tireotoxicose apresentam resistência ao execrício físico, explique

A

A tireotoxicose apresenta grande perda ponderal, inclusive muscular, até na musculatura da respiração. Além de gerar hipertensão pulmonar, resultando em dispneia

46
Q

Endocrinologia

Pacientes com tireotoxicose podem apresentar anemia?

A

Sim, tal doença reduz o hematócrito, devido ao aumento de volume plasmático. Gerando anemia normocitica e normocromica

47
Q

Endocrinologia

Pacientes com tireotoxicose apresentam sintomas relacionados a parte sexual, explique

A

A tireotoxicose eleva a () de SHBG, assim reduzindo a fração livre de estradiol e testosterona, podendo gerar oligomenorreia

48
Q

Endocrinologia

Quais ás principais causas de tireotoxicose?

A
  1. Doença de Graves (80%)
  2. D. nódulares tóxicas
49
Q

Endocrinologia

A doença de graves possui maior prevalência em qual dos sexos?

A

5x mais no sexo feminino

50
Q

Endocrinologia

Explique a fisiopatologia da Doença de Graves

A

Ocorre aumento de Trab (Anticorpos contra receptor de TSH), que pode inibir o receptor, porém na maioria dos casos o ativa, assim estimulando a tireoide (Gerando Hiperplasia (Bócio) e vasculogenêse (Sopro tireoideo))

Presente em até 15% nos casos de Tireoidite de Hashimoto

51
Q

Endocrinologia

Explique a exoftalmia

A
  1. Ativa-se receptores retrorbitários, assim produzindo ácido hialurônico, que atrai água, assim gerando exoftalmia

O mesmo mecanismo se aplica ao mixedema

52
Q

Endocrinologia

Qual a tríade de sintomas da Doença de Graves?

A
  1. Exoftalmia
  2. Mixedema pré-tibial
  3. Acropatia

Acropatia, ocorre devido a proliferação da diafase e hipertrofia de tecido mole

53
Q

Endocrinologia

Qual o tratamento da Doença de Graves?

A

Usa-se Beta-bloqueadol para amenizar os sintomas, mas não para tratamento

1. Tionamida
1ª Linha -> Metimazol (Timzaol ou Tapazol)
2ª Linha -> Propiltiouracil
2. Radioterapia
3. Tireoidectomia

54
Q

Endocrinologia

Qual o mecanismo de ação das tionamidas? Qual seu efeito colateral? Qual sua contra-indicação?

A

Mecanismo de ação
* Inibe a oxidação do iodeto
* Impede a junção de tirosina com iodo

Efeito colateral
* Agranulocitose (Aplasia de medula) < 1%

Contra indicação
No 1º trimestre de gestação, deve preferir o propiltiouracil, após este período, pode-se voltar ao metilmazol

55
Q

Endocrinologia

Após o tratamento com tionamida, qual o protocolo perante a doença de Graves?

A
  1. Deve-se avaliar em 6 semanas (Se possível reduzir a dose)
  2. TSH é muito suprimido, pode levar até meses até o mesmo retornar, devido a isto, a ()T4l é melhor para acompanhar o prognóstico. (2/3 do vR, pode-se reduzir dose)
  3. Após 12 meses, avaliar Trab, se negativo (50%) retira o remédio e acompanha, se positivo, avaliar em dois anos, se Trab ainda positivo, avaliar cirurgia ou radioterapia
56
Q

Endocrinologia

Qual a contraindicação de radioterapia nos casos de doença de Graves que não responde a remédios?

A
  1. Gestação
  2. < 5 anos
  3. Exoftalmia (Pode piorar o quadro)

Piora o quadro, pois com a destruição da tireoide, libera-se mais antígenos, assim sensíibilizando mais Trab

57
Q

Endocrinologia

Quando a radioterapia é preferivel em vez da tireoidectomia?

A
  1. Paciente com risco cirúrgico
  2. Paciente com cirurgia cervical prévia
58
Q

Endocrinologia

Em casos radioterapia, devido a Doença de Graves, qual a recomendação quanto ao tironamida? E quando ao uso de ACO?

A

Deve-se suspender 7 dias antes e retomar 7 dias após.

ACO não apresentam risco, porém deve-se recomendar o uso de técnica anti-concepcional por pelo menos 6 meses após

59
Q

Endocrinologia

Qual o principal efeito colateral da radioterapia na tireoide?

A

Hipotireoidismo

60
Q

Endocrinologia

Em quanto tempo pode-se atestar falha na radioterapia para tratamento da doença de Graves, qual a conduta?

A

Após 6 meses, se houver falha, deve-se tentar nova seção. Após, se ainda houver falha, deve-se pensar em tireoidectomia

61
Q

Endocrinologia

Quando a tireoidectmoia é indicada nos casos de Doença de Graves?

A
  1. Elevação de Trab
  2. < 5 Anos de idade
  3. Nódulos >5cm ou com disfagia
  4. Exoftalmia
  5. Baixa captação de iodo
62
Q

Endocrinologia

Como devem estar os níveis de T3 e T4 para permitir a tireoidectomia?

A

Deve-se estar Eutireoideo

63
Q

Endocrinologia

Quais ás principais complicações da tireoidectomia?

A
  1. Hipoparatireoidismo
  2. Disfonia (Agressão ao nervo laríngeo-recorrente)
64
Q

Endocrinologia

Quais são ás doenças nodulares tóxicas?

A
  1. Bócio Multinodular tóxico
  2. Adenoma tóxico (Doença de Plummer)

Bócio Multinodular tóxico contém vários nódulos (multinodular), alguns dos quais são funcionantes (autônomos)

Adenoma Tóxico, a Tireoide possui um único nódulo benigno funcionante

65
Q

Endocrinologia

Qual o protocolo para investigação de nodulos na tireoide?

A

Dosa TSH
Se elevado -> USG de Tireoide e PAAF
Se reduzido-> Cintilografia -> Nódulo quente (Cirurgia)

66
Q

Endocrinologia

Qual o tratamento das doenças nodulares tóxicas?

A
  • Beta bloqueador para sintomas
  • Tireonamida só é usado para possibilitar a cirurgia ou iodo radioativo