HPIM 243 - Cardiopatia Isquémica Flashcards
Origem anómala da artéria coronária esquerna na Artéria pulmonar. Prognóstico sem cirurgia?
20% sobrevivem até à adolescência ou por mais tempo sem correcção cirúrgica
Regulação da resistência dos vasos intramiocárdicos:
Regulação metabólica – em função das necessidades impostas pelo exercício ou stress emocional
Autorregulação: regulação intracardíaca como resposta a alterações da pressão arterial de forma a manter o fluxo coronário
Hipertrofia ventricular esquerda grave (por exemplo por EA) provoca angina indistinguível da causada por aterosclerose coronária sobretudo devido a:
isquemia subendocárdica
% de estenose que compromete o fluxo em repouso:
% de estenose que limita o fluxo se houver aumento da demanda:
80%
50%
Localização de estenoses particularmente perigosas:
o Tronco da coronária esquerda
o Descendente anterior esquerda
Isquemia reversível e permantente, tempo:
20min
V/F:
A precária perfusão dos tecidos subendocárdios causa isquemia mais grave nessa parte da parede miocárdica (comparada com a região subepicárdica)
Verdadeiro
Significado das alterações no ECG:
Inversão ondas T
Depressão segmento ST
Elevação segmento ST
Inversão ondas T - isquemia intramiocárdica não transmural
Depressão segmento ST - isquemia subendocárdica
Elevação segmento ST - isquemia transmural
CI isquémica é responsável por que % de IC?
60 a 70%
Paciente típico com angina do peito:
Homem com > 50 anos
Mulher com > 60 anos
(com episódios típicos de desconforto torácico)
Sinal de Levine
desconforto opressivo subesternal, que o doente descreve colocando o punho fechado na região central do esterno
V/F:
Angina estável cursa habitualmente com dor retroesternal, sensação de aperto, peso ou pressão.
FALSO
Desconforto miocárdico isquémico raramente cursa com dor!!!!
Irradiação angina de peito estável vs. pericardite
Angina de peito estável não irradia para o trapézio! típico da pericardite
Doente com algum destes: Dor torácica fugaz, aguda “Moedeira” área inframamária esquerda Dor à palpação/hipersensibilidade torácica Localização da dor com um só dedo Que pensar?
Raramente devido a isquemia miocárdica
Doença coronária microvascular diagnostico e tratamento:
Dx : teste de vasorreatividade coronária – adenosina, acetilcolina, nitroglicerina intracoronárias
Tx: melhorar função endotelial – nitratos, bloqueadores beta, antagonistas do cálcio, estatinas, IECAs
Nocicepção cardíaca anormal pode melhorar com:
Imipramina (ad triciclico)
Patologias associadas a angina sem aterosclerose coronária – Necessário exclui-las:
Hipertensão pulmonar;
Estenose aórtica;
Insuficiência aórtica;
Cardiomiopatia hipertrófica.
Existem indícios de que um nível elevado de PCR de alta sensibilidade (entre 0 e 3 mg/dl) é um fator de risco independente para CI, útil para:
- Útil na decisão de iniciar ou não fármacos antidislipidémicos
- Útil na reclassificação dos doentes na categoria de risco intermédio com bases nos fatores de risco tradicionais
Alterações da repolarização ventricular no ECG, ST e onda T podem surgir também devido a:
ansiedade postura fármacos doença esofágica!!!! (logo não são específicos de doença isquémica!)
Sinais sugestivos de doenças cardíaca isquémica no ECG:
Alterações de repolarização ST e onda T;
HVE;
Alterações do ritmo e condução intraventricular
Teste mais utilizado no diagnóstico, estratificação de risco e prognóstico da doença cardíaca isquémica:
Registo de ECG de 12 derivações antes, durante e após o exercício
Parar prova de esforço se:
- Desconforto torácico
- Dispneia intensa
- Tonturas
- Fadiga severa
- Infradesnivelamento ST > 0,2mV (2mm) !!!!!!!!!!!
- subida PAS > 10mmHg !!!!!!!
- Taquiarritmia ventricular
Alterações Isquémicas do ST:
Infradesnivelamento ST >0,1mV, horizontal ou descendente, com duração > 0,08s