HPIM 241 - Patogenia, prevenção e trat. da aterosclerose Flashcards
LESÃO INICIAL da Aterosclerose:
ESTRIA LIPÍDICA
Na circ. coronária qual é a zona com maior susceptibilidade a doença aterosclerótica:
E nas artérias renais e carótidas?
seg. prox. da a. coronária desc. anterior esquerda
Segmentos PROXIMAIS das Artérias Renais
BIFURCAÇÃO das Artérias Carótidas
Os tipos de células inflamatórias geralmente encontrados no Ateroma incipiente são:
MACRÓFAGOS derivados de monócitos
LINFÓCITOS
ETAPAS ESSENCIAIS na formação da ESTRIA LIPÍDICA
FORMAÇÃO DE CÉLULAS ESPUMOSAS
Fixação dos monócitos ao endotélio
Migração p/ a íntima
Maturação p/ formar Macrófagos repletos de lipídios
O TRANSPORTE REVERSO de colesterol mediado por estes transportadores ABC possibilita que:
o HDL carregado com colesterol o distribua para os hepatócitos por meio da ligação ao Receptor Scavenger B1 ou outros receptores
moléculas de superfície celular especializadas como os Transportadores ABC (ATP-binding cassette)
transferência de colesterol da célula para a partícula de HDL
o desenvolvimento de tecido fibroso formado pela matriz extracelular tipifica:
Lesão Aterosclerótica + avançada
A chegada de células musculares lisas e sua elaboração da matriz extracelular provavelmente promovem uma TRANSIÇÃO importante, levando a:
uma LESÃO FIBROGORDUROSA
Porquê o termpo aterotrombose?
Além dos mediadores produzidos localmente, produtos da Coagulação Sanguínea e Trombose contribuem para a EVOLUÇÃO e COMPLICAÇÃO DOS ATEROMAS
O Ateroma em crescimento NÃO oblitera o lúmen vascular até que o volume da placa ateroclerótica passe cerca de:
40% da área ocupada pela lâmina elástica interna.
EAM como 1.ª manifestação de coronariopatia (pelo menos 1/3 dos casos) em pacientes que NÃO referem Hx pregressa de Angina de peito pode ser explicada pela:
Instabilidade de estenoses não oclusivas
Ruptura da cobertura fibrosa da placa permite:
o contacto dos factores de Coagulação do sangue com o Factor Tecidular ALTAMENTE TROMBOGÉNICO expresso pelas Células Espumosas presente no núcleo lipídico da placa.
Os episódios REPETIDOS de Ruptura e Cicatrização das placas constituem um mecanismo provável de:
TRANSIÇÃO da estria gordurosa p/ uma lesão fibrosa + complexa.
Placas que causaram TROMBOSES FATAIS tendem a ter..
- Cobertura fibrosas FINAS
- Núcleos lipídicos relativamente GRANDES
- Grande n.º de macrófagos
CANDIDATOS À Tx Farmacológica para diminuir LDL:
Aqueles com níveis de LDL excedendo a meta do seu Grupo de Risco em > 0,8mmol/L (>30mg/dL)
Papel dos Trigliceridoes no risco CV:
n foi estabelecido nenhum papel
Nos pacientes com TG>200mg/dL, 2.ª META terapêutica relacionada com o Colesterol:
Ponto de corte p/ decisão terapêutica
Colesterol não-HDL 0,8mmol/l(30mg/dL) > do que LDL.
O benefício consistente da redução do LDL por Inibidores da redutase da HMG-CoA (ESTATINAS) observada em muitos grupos de risco pode depender:
NÃO apenas de seus efeitos no perfil lipídico mas tb da MODULAÇÃO DIRECTA DA BIOLOGIA DA PLACA independente// da redução dos lipídios.
Como actua o Ezetimib:
Redução da absorção de Colesterol no I.Delgado proximal
Inibidor do NPC1L1(Niemann-Pick C1-like 1 protein)
Adjuvante útil mas sem evidência de diminuir o risco de DAC
Os niveis sanguíneos de HDL variam INVERSAMENTE aos níveis de
Triglicerídeos
Efeitos secundários do ácido nicotínico:
Rubor e Prurido
(A combinação do Ácido Nicotínico com um Inibidor do receptor da Prostaglandina D (um mediador do rubor) pode limitar o efeito indesejado, mas ainda não aprovado)
Agonistas dos PPAR-α e PPAR-γ para elevar HDL:
sem efeito comprovado
agravam desfechos CV
O esquema anti-hipertensivo num doente diabético deve incluir sempre que possível:
IECA
ou BRA
(meta 130/80mmHg)
V/F:
O estabelecimento de que o Controlo Rigoroso da glicemia reduz o risco de Complicações MACROvasculares da DM provou-se muito MENOS convincente do que os seus conhecidos efeitos benéficos sobre as Complicações MICROvasculares
Verdadeiro
V/F
Na ausência de evidências definitivas que o controlo rigoroso da glicemia reduz o risco Coronário nos pacientes com DM tipo 2, a atenção sobre OUTROS aspectos de risco desta população assume importância ainda maior
Verdadeiro
Demonstrou INEQUIVOCAMENTE os benefícios da terapêutica com Inibidor da redutase da HMG-CoA nos pacientes diabéticos sobre TODAS as faixas dos níveis de colesterol LDL excepto:
Doença Renal terminal
Entre os Agentes Hipoglicemiantes Orais, qual possui a melhor base de evidências p/ redução de Eventos Cardiovasculares.
METFORMINA
Segundo a ADA, as ESTATINAS consideradas para pessoas com DIABETES COM:
> 40 anos com nível de Colesterol Total ≥135
Protecção contra DAC nas mulheres antes da menopausa deve-se a:
níveis + altos de HDL
Terapia com Estrogénios, níveis de LDL, HDL e risco?
diminui LDL e aumenta HDL, diminuindo Risco Coronário
MAS não diminui risco de DAC!!! talvez devido ao tromboembolismo
As directrizes actuais da American Heart Association (AHA) recomendam o uso de dose baixa de AAS (75 a 160mg/dia) para:
- Mulheres com Risco CV alto (≥20% do risco aos 10A)
- Homens com Risco de DAC ≥10% aos 10A
- TODOS os pacientes com Doença CV estabelecida que não apresentem contra-indicações.
Estudos Prospectivos demonstraram claramente a utilidade HIPER-Homocisteinemia na estratificação do risco de DAC.
Falso.
Não demonstraram
(além de que: Ensaios clínicos NÃO demonstraram que as intervenções p/ reduzir os níveis de Homocisteína diminuam os eventos da DAC.)
As orientações actuais, no entanto, recomendam o uso de PCR de alta sensibilidade APENAS:
em indivíduos de Risco Intermédio de DAC (10-20% de risco aos 10A)