HPIM 227 - Exame Fisico Flashcards
V/F
Sinal Homan tem boa sensibilidade e especificidade para o diagnostico de TVP
Falso
Definição: Dor na panturrilha com a dorsiflexao activa do pé a contra-resistência
Esplenomegalia pode ser consequência de que patologia cardíaca?
Endocardite infecciosa
V/F
Ascite +↑PVJ implica etiologia cardíaca
Verdadeiro
A fundoscopia ocular deve ser feita por rotina nas seguintes situações:
Suspeita endocardite
Alteração visual aguda
Sobrecarga de pressão provoca
S4 e hipertrofia concêntrica
Sobrecarga de volume provoca:
S3 e Hipertrofia excêntrica
Onda a em canhão:
Dissociação AV
Válvula tricúspide fechada
Ausência de onda a na:
FA
Onda C do pulso venoso ocorre por:
Pulsação carotídea
Deslocamento da tricúspide para cima (dentro da AD) na protossístole do VD
Sinal de Kussmaul:
↑ ou ausência da ↓ normal na PVJ durante a inspiração
Causas de Sinal de Kussmaul presente: (5)
Pericardite constritiva Cardiomiopatia restritiva Embolia pulmonar maciça Enfarte do VD IC sistólica VE avançada
Pressão sistólica → som X Korotkoff
Pressão diastólica → som X Korotkoff
Pressão sistólica → som I Korotkoff
Pressão diastólica → som V Korotkoff
Diferença de pressão arterial entre os dois braços não deve ser superior a:
10mmHg
A pressão arterial medida em artérias mais periféricas, espera-se valores:
↑ pressão sistólica, ↓ pressão diastólica
Pressão sistólica MI até x mmHg > do que Msup é normal
20mmHg
Pressão sistólica MI > 20 mmHg a do MS pode ser por: (2)
IA crónica grave
Doença arterial periférica calcificada extensa MI
Índice tornozelo-braço:
PA tornozelo (valor + baixo)/PA braço (valor + elevado)
Preditor PODEROSO mortalidade CV a LONGO prazo
Hipertensão da bata branca:
Pelo menos 3 medições clínicas > 140/90mmHg
Pelo menos 2 medições não clínicas < 140/90mmHg
Ausência de lesão de órgão-alvo
Maior risco de evoluir para HT Ø beneficio com Tx
Hipotensão ortostática:
↓ pressão sistólica > 20 mmHg ou ↓ pressão diastólica > 10 mmHg
3 minutos após assumir a posição erecta
DM ou doença Parkinson (insuficiência autonómica)
O que acontece ao pulso arterial a medida que se afasta do coração?
Pulsos mais rápidos e com maior pico
Pulsus parvus et tardus característico de:
Estenose aortica
Pulso de Corrigan característico de:
• IA crónica grave
Subida aguda e queda rápida
Pulso bisferiens ou bífido característico de:
2 picos sistólicos
IA avançada (raro)
Cardiomiopatia obstrutiva hipertrófica
Pulsos paradoxus:
↓ pressão sistólica > 10mmHg com a inspiração "Tudo Em Casa Do Puga" Tamponamento pericárdico Embolia pulmonar maciça Choque hemorrágico Doença pulmonar obstrutiva grave Pneumotórax hipertensivo
(Mais pericardite constritiva, 33% destas tem pp.)
Palpável se > 15 mmHg.Consequência exagerada da dependência interventricular
Pulso alternans:
Variabilidade da amplitude do pulso entre batimentos
1 som fase I Korotkoff para cada 2 batimentos
Independente do ciclo respiratório
IC sistólica VE grave (↓↑Ca2+ intracelular)
↑ risco de evento arrítmico quando associado a ondas T alternantes no ECG
Oximetria de pulso anormal diferença mãos/pés:
(diferença mãos-pés >2%) tem desempenho comparável ao ITB no dx de DAP dos MIs
Presença de pulsação visível na região paraesternal direta é sugestiva de:
Aneurisma da aorta ascendente
Deslocamento do ictus para a esquerda e para baixo é sugestiva de:
Aumento do ventrículo esquerdo
A palpação de impulso pre sistolico correspondente a S4 indica:
Redução da complacência do ventrículo esquerdo e necessidade de contribuição da contração arterial para o enchimento ventricular
Desdobramento de S1 ocorre:
Pacientes jovens
Pacientes com bloqueio do ramo direito, encerramento da válvula tricuspide esta retardado
S1 hiperfonetico em: (3)
EM precoce
Estados hipercinéticos
Intervalo PR curto
S1 hipofonetico: (4)
EM tardia
β-bloqueantes
Intervalo PR longo
Disfunção contráctil VE
Desdobramento normal ou fisiológico de S2:
A2 - P2
↑ inspiração, ↓ expiração
Alargamento
BRD
IM grave
Desdobramento fixo de S2:
Defeito do septo auricular tipo ostium secundum
Desdobramento estreito de S2:
Hipertensão arterial pulmonar
Desdobramento paradoxal se S2:
P2-A2 BRE Pacing apical VD EA grave Miocardiopatia obstrutiva hipertrófica Isquemia miocárdica aguda Estreita com a inspiração
Único som cardíaco direito que ↓ na inspiração:
Ruído de ejeção da estenose pulmonar. Só o ruído, o sopro não
Ruído de ejecção (RE) onde é mais audível?
Patologias em que ocorre?
Em que altura da sístole ocorre? Frequência?
Bordo esternal esquerdo inferior
E não nos focos da base, referentes às válvulas envolvidas neste som!
Ocorre na válvula aortica bicuspide e estenose pulmonar
Ocorre no início da sístole, som de elevada frequência, agudo
Plop tumoral:
Baixa frequência
Mixoma auricular (raramente)
Prolapso diastólico através da mitral
Knock pericárdico:
Alta frequência, + tardio que RA (estalido de abertura)
Pericardite constritiva
Depressão y exagerada
Corresponde a cessação abrupta do enchimento ventricular
S3:
Fase de enchimento rápido da diástole ventricular, no ápice VE
Normal - Crianças, adolescentes e adultos jovens
Insuficiência cardíaca - Doentes + idosos
S3 esquerdo em doentes com IC tem valor preditivo para morbilidade e mortalidade
S3 igualmente prevalente entre doentes com IC com e sem disfunção sistólica do VE
S4:
Fase de enchimento auricular da diástole ventricular
Presente - HVE crónica, Isquemia miocárdica activa
Ausente -FA
Causa + comum de sopro mesossistolico no adulto:
Estenose aortica
- Difícil estimar gravidade da lesão valvular
Estenose aortica grave, principals caracteristicas ao exame físico: (6)
Pulso parvus et tardus Sopro tardio grau ≥ 3 ou Sopro mesossistólico mais intenso A2 hipofonético Impulso apical VE mantido S4
Sopros holossistolicos:
. IM crónica - AE grande com complacência N ou ↑ • Apex • ↑ intensidade com manobras que ↑ pós-carga do VE (hand grip)
. CIV- Defeito do septo ventricular (sem HTP) - Bordo médio esquerdo esterno • Frémito
. IT crónica - Bordo inferior esquerdo esterno • ↑ intensidade Inspiração (sinal Carvallo) • Ondas cv • Hepatomegalia pulsátil
V/F
Sopros diastólicos implicam sempre doença cardíaca estrutural
Verdadeiro
IA aguda, sopro:
Sopro diastolico
Suave, curto por↑ rápido da pressão diastólica do VE
↓ do gradiente Ao-VE
Ø Sinais fuga diastólica
IA crónica, sopro e pulso:
Sopro diastolico.
Decrescendo, aspirativo, maior duração
Bordo esquerdo esterno (doença valvular)
Bordo direito esterno (doença raiz aorta)
Pressão pulso ampla, pulso Corrigan
Sopro EM, características:
Sopro meso ou telediastólico Apex, decúbito lateral esquerdo Baixa frequência (rodado) Estalido abertura (estádios precoces) Acentuação pré-sistólica (ritmo sinusal) Achados ≈ ET
Sopro de Austin-Flint, características:
IA crónica grave
Meso/tele diastólico, apex
Baixa frequênca
DD com EM. O sopro de Austin-Flint ↓ intensidade com vasodilatadores e não tem Ø estalido de abertura
Causas raras de sopros mesodiastólicos: (3)
Mixoma auricular
Bloqueio cardíaco completo
Valvulite mitral reumática aguda
Sopros de EM ou ET “funcionais”, características:
Mesodiastólicos
↑ fluxo diastólico
Ausência de obstrução
Ocorre em casos de IM ou IT grave, CIA grande com shunt esquerdo-direito
Sopros contínuos patológicos: (4)
Persistência canal arterial (2º e 3º EIC)
Ruptura aneurisma do seio de Valsalva
FAV coronária ou dos grandes vasos
FAV dialítica
Sopros contínuos benignos: (2)
Sopro mamaria
Zumbido venoso cervical
Auscultação dinâmica - inspiração:
↑ intensidade dos sopros e ruídos do coração direito
Excepção → ruído de ejecção pulmonar (↓)
↓ intensidade dos sopros e ruídos do coração esquerdo
↑ intensidade dos sopros da IM, CIV e IA:
Hand grip, vasopressores (↓ com vasodilatadores)
Squatting (agachamento) e Mudança para ortostatismo como variam a pre e pos carga?
Squatting↑pré e pós-carga
Mudança para ortostatismo ↓ pré-carga
O exercício diminui a intensidade de que sopro:
↓ intensidade do sopro da miocardiopatia obstrutiva hipertrófica
Hand grip próximo do máximo (↑pós-carga↓gradiente)
↑ intensidade da maioria dos sopros - Agachamento (squatting) e elevação passiva dos MI
Excepções → ??
prolapso da válvula mitral e miocardiopatia hipertrófica (↓)
Ortostatismo↓ intensidade da maioria dos sopros
Excepções: ??
prolapso da válvula mitral e miocardiopatia hipertrófica (↑)
Manobra de valsalva diminui a intensidade e duração de maioria dos sopros a exceção de:
prolapso da válvula mitral e miocardiopatia hipertrófica (↑)
Manobra de valsalva como varia a pre carga?
Aumenta a pressão intratorácica logo diminuí a pre carga
Sopros da prótese biologica aortica:
Sopro mesossistólico grau 2 ou 3 SEMPRE (base ou abaixo da incisura esternal)
Sopro diastólico de IA - Anormal SEMPRE
Quando ocorre click? E estalido de abertura? E batida pericárdica?
PVM. Estenose mitral. Pericardite constritiva.
Sopro típico da EA? Ruído de atrito pericárdico, 100% específico de que doença?
Mesossistólico, crescendo-decrescendo. Pericardite aguda.
IMPULSO PRÉ-SISTÓLICO (S4) PALPÁVEL indica:
REDUÇÃO COMPLIANCE VE
S3 PALPÁVEL indica:
FASE DE ENCHIMENTO RÁPIDO PRECOCE
Cianose diferencial
Definição e causas
Cianose afecta membros inferiores mas não os superiores
Causas: persistência canal arterial (PCA - pés cor azul) e HTPulmonar secundária a Shunt dto-esquerdo
Principais DD ascite
. Insuficiência cardíaca avançada
. Pericardite constritiva
. Cirrose hepática
. Neoplasia intra-peritoneal
Os seguintes sintomas/sinais indicam que patologias? . Síndrome coluna recta . Pulsações hepáticas sistolicas . Palato elevado . Úvula bífida . Cifose grave . Amígdalas laranjas . Esclerótidas azuis
. Síndrome coluna recta: PROLAPSO VÁLVULA MITRAL
. Pulsações hepáticas sistolicas: INSUFICIÊNCIA TRICUSPIDE
. Palato elevado: sindrome marfan
. Úvula bífida: sindrome Loyetz Dietz
. Cifose grave: espondilite anquilosante com Insuficiência aortica
. Amígdalas laranjas: doença de tangier
. Esclerótidas azuis: osteogenese imperfecta
Hipocratismo digital indica a presença de:
Shunt dto-esq central
Tb surge na endocardite infecciosa
O hipocratismo digital surge na DPOC?
NÃO
Causas pulmonares de hipocratismo digital:
. Ca pulmonar primário ou metastatico, mesotelioma
. Abcesso pulmonar, bronquiectasias, FQ
. Sarcoidose, tuberculose, asbestose
. D. Ocupacionais, fibrose pulmonar intersticial
Causas de gastro de hipocratismo digital:
. DII
. Cirrose hepática
Causas de cardio de hipocratismo digital:
. Cardiopatia cianotica congênita
. Endocardite infecciosa
PVJ é medida na v. Jugular interna ou externa?
INTERNA
avalvular, trajecto mais directo desde a AD e VCS
A partir de que valor (em cm) é que a distância vertical entre o ângulo do esterno e o topo da coluna venosa pulsátil na medição da PVJ é anormal?
Esta medição SUB ou SOBRE estima a PVC?
Distância > 4,5 cm é considerada anormal
SUBESTIMA frequentemente a PVC (varia com idade, tamanho do doente, ângulo da medição - deve ser 30º)
Onda a proeminente
Compliance do VD diminuída
A PVJ altera com a postura e inspiração.
Como altera a PVJ com a inspiração?
Normalmente diminui 3 mmHg com a inspiração
Na insuficiência tricuspide, que alterações ha no pulso venoso jugular?
^ onda v e deflexão y
Onda Y prolongada/atenuada
Estenose tricuspide
Tamponamento cardíaco
Qual é a principal causa de IC direita?
IC esquerda avançada
Tamanho do braçal na medição da TA?
Implicações de ser pequeno ou grande?
80% do comprimento
40% da largura do braço
Se pequeno: SOBREestima a PA
Se grande: SUBestima a PA
Índice tornozelo-braço, valores:
> 1 normal
Causas de Diferença de pressão arterial entre os dois braços superior a 10 mmHg:
Aorta:
. Coarctação . Dissecção . Estenose aortica supra valvular
Subclávia:
. Inflamação . Aterosclerose
Oximetria de pulso é anormal quando a diferença de valores entre os dedos das mãos e dos pés é superior a:
2%
Palpação simultânea de pulso femoral atrasado + HTA indica:
Coartação da aorta
Pulsos arteriais na estenose aortica
Pulso parvus e tardus
Pulso anacrotico
Pulsos arteriais na insuficiência aortica
Pulso corrigan e pulso bisferiens (q tb da para a cardiomiopatia obst HT)
Clique mesossistolico indica frequentemente a presença de:
Prolapso da válvula mitral
Estalido de abertura (som diastolico):
Em que fase do ciclo cardíaco ocorre?
Associa-se a que patologia?
Aumenta ou diminui com o agravamento da patologia?
Ocorre na PROTODIASTOLE, som de alta frequência
Associa-se a ESTENOSE MITRAL
Som DIMINUI com a calcificação da válvula
Grau a partir do qual os sopros cardíacos apresentam frémito
IV
Sopros protossistolicos
- características
- patologias
- Em decrescendo
-insuficiência mitral aguda
Insuficiência tricuspide aguda (mais audível no BEE, na inspiração)
Irradiação do sopro protossistolico da Insuficiência mitral aguda
Se folheto ANTERIOR da válvula mitral atingido: AXILA
Se folheto POSTERIOR da válvula mitral atingido: BASE DO CORAÇÃO
Sopro telessistolico
Ocorre após o clique mesossistolico na insuficiência mitral por PROLAPSO DA VÁLVULA MITRAL
Sopro do prolapso da válvula mitral aumenta e diminui com:
Aumenta: manobra valsava, ortostatismo
Diminui: elevação passiva da perna, squatting
Sopros mesossistolicos
Estenose aortica
Estenose pulmonar
Miocardiopatia hipertrofica
Sopro Miocardiopatia HT aumenta e diminui com
Aumenta: manobra de valsava, ortostatismo, extra sístole
Diminui: elevação passiva da perna, squatting