HPIM 233 - Taquiarritmias Flashcards

0
Q

3 excepções de taquis supraventricularws paroxistica em que é obrigatório avaliar a dimensão e estrutura cardíaca:

A

(3 F’s)
Taquicardia auricular Focal ou macroreentrante,
Flutter auricular
Fibrilhação auricular

(Nas outras Avaliação de D.Isquémica e da Função Cardíaca não é frequente, excepto se necessário pelos sintomas e sua gravidade)

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1
Q

Alterações no ECG típicas de:

  • Síndrome de Brugada
  • Síndrome do QT longo/curto
  • Síndrome de WPW
A
  • Supra ST em V1-V3  Síndrome de Brugada
  • Alteração do QT  Síndrome do QT longo/curto
  • PR curto e onda delta  Síndrome de WPW
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2
Q

Suspeitar de:
TV + diminuição Função VE:
TV + Dilatação isolada VD:
TV Polimórfica + Sem QT:

A

TV + diminuição Função VE: DAC avançada
TV + Dilatação isolada VD: Miocardiopatia arritmogenica
TV Polimórfica + Sem QT: isquemia instável

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3
Q

Automaticidade anormal ocorre por:

A

Por aumento da inclinação fase 4 despolarização, ou por redução
limiar fase 0 despolarização em miocárdio que não o nódulo sinusal

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4
Q

Automaticidade anormal e responsável por:

A

maioria das ESA e das ESV
algumas das Taquicardias Auriculares
(Estimulação pacing não provoca ritmos automáticos)

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5
Q

Torsade des pointes resulta de:

A

Pós despolarização precoce

DP

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6
Q

Actividade deflagrada Pós-despolarizações TARDIAS responsável por:

A

Responsável por Taquiarritmias por Digoxina (auriculares,
juncionais e fasciculares)
TV catecolaminérgica com origem no trato de saída

(Ritmo pacing provoca estas)

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7
Q

Anomalias de propagação com Substracto Anatómico, qual pode ser o substrato:

A

Vias acessórias
Barreiras anatómicas naturais (Crista terminalis: crista vertical na parede interior da AD)
Fibrose extensa por d.miocárdica

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8
Q

arritmias mais comuns numa monitorização com ECG:

A

Extrassistoles auriculares

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9
Q

Nas extrassistole auriculares a onda P difere do ritmo sinusal, mais idêntica se:

A

origem em: Apêndice AD, Veia cava superior ou Porção superior da crista terminalis
(“+ próxima do nódulo mais parecida”)

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10
Q

Extra-Sístoles Auriculares, como é o intervalo PR:

A
  • Prolongado!

- Se local origem perto nódulo AV, há encurtamento!!!

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11
Q

Nas ESA se condução rápida pelo nódulo AV., o que se pode observar no ECG?

A

Bloqueio de Ramo Direito ou Esquerdo, com QRS amplo

DD de ESV

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12
Q

Origem das extrassistoles juncionais:

A

Nódulo AV ou Feixe de His

São as supra ventriculares que começam mais abaixo

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13
Q

Como saber se onda P é sinusal:

A

Positiva em II, III e aVF
Negativa em aVR
Bifásica em V1

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14
Q

Taquicardia sinusal fisiológica, resposta a pressão do seio carotideo:

A

Diminuição ligeira e transitória FC,

SEM término abrupto!

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15
Q

Taquicardia Sinusal Inapropriada etiologia:

A

Disautomonia pós-viral? Em muitos há infecção viral precedente e há resolução espontânea em 3-12 meses!

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16
Q

Únicas 4 excepcoes em que ablação por cateter tem alta taxa de recorrência:

A

Taquicardia Sinusal Inapropriada
FA
miocardiopatia dilatada
Taquicardias juncionais do nódulo AV

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17
Q

arritmia sustentada mais comum:

A

Fibrilação auricular

18
Q

% de FA em indivíduos com mais de 70 anos:

A

> 5%

mas pode ser + do dobro na realidade, por ser muitas vezes assintomática

19
Q

Confirmação de FA no ECG:

A

PP < 200ms + Morfologia caótica onda P

20
Q

Factores de risco para AVC na FA: (iniciar anticoagulacao)

A

CHADDESS

  • Congestive heart failure / Left ventricular dysfunction
  • Hypertension
  • Age > 65-75
  • Diabetes mellitus
  • Dilatação marcada da AE (> 5,0 cm)
  • Auto-contraste Ecográfico
  • Reumatic Mitral Stnosis
  • History of Stroke (AVC) or Transient Ischemic Attack (AIT) or Systemic Embolism
21
Q

Terapia Farmacológica para MANUTENÇÃO ritmo sinusal
• Se cardiopatia estrutural (D.Coronária, Disfunção VE não atribuível a
miocardiopatia por taquicardia, HTA com Hipertrofia VE marcada):

A

(ADSE)
Amiodarona
Dofetilida
Sotalol - disf grave VE com sintomas limita uso
dronEdarona - disf grave VE com sintomas exclui uso

22
Q

Controlo crónico da FREQUÊNCIA na FA NÃO está a ser adequado se:

A
  • FC > 80 bpm em repouso

- FC > 100 bpm com exercício muito ligeiro

23
Q

Terapia Ablativa para prevenir FA recorrente, maioria isola:

A

bainhas da musculatura auricular que penetram as veias pulmonares

24
Q

Circuitos possíveis de Flutter auricular: (3)

A

• FLA Direito / Típico (É o + comum)
• FLA Esquerdo
• FLA Atípico
(REMEMBER que na FA era + esq)

25
Q

FLA Direito / Típico local de origem e sentido mais comum:

A

Na AD, em redor do anel tricúspide

Sentido Anti-horário

  • 80% de todos os FLA!
  • Ondas P em dente de serra (II, III e aVF)
26
Q

FLA Direito Clássico/Típico, frequências auriculares e ventriculares:

A
  • Frequência auricular = 260-300 bpm

- Resposta ventricular de 2:1, com 130-150 bpm

27
Q

Qual é pior tolerado? Flutter ou FA?

A

devido à frequência ventricular tipicamente mais rápida, o FLA tende a ser mal tolerado (em comparação com FA)

28
Q

Recorrência apos Cardioversão farmacológica de Flutter com Antiarrítmicos

A

Alta taxa de recorrência (>80% em 1 ano)

29
Q

Ablação por cateter em Flutter típico e atípico:

A

Indicada em FLA recorrente
• FLA típica: Ablação do istmo entre o anel tricúspide e a abertura da veia cava inferior;
Eliminação permanente em >90%!

• FLA atípica: Necessário mapeamento prévio do circuito

30
Q

Taquicardia característica dos doentes com doença pulmonar significativa:

A

Taquicardia Auricular Multifocal

31
Q

O que distingue a Taquicardia auricular multifocal da FA e do Ritmo sinusal com frequentes ESA multifocais:

A

FA: a TAM tem linha isoeléctrica

Ritmo sinusal com frequentes ESA multifocais: na TAM ausência de ritmo sinusal; Podem fazer parte de um processo electrofisiológico contínuo

32
Q

Taquicardia Supra-Ventricular regular PAROXÍSTICA mais comum:

A

Taquicardia de Reentrada Nodal AV

33
Q

origem da Taquicardia de Reentrada Nodal AV:

A

A repetida activação, descendente pela via lenta e ascendente pela via rápida, origina a Taquicardia de Reentrada Nodal AV

34
Q

TRNAV típico, tamanho dos PR:

A
PR longo (o estímulo desce pela via lenta!) 
PR>RP (volta para cima pela via rápida)
35
Q

TRNAV típico QRS e FC:

A

Taquicardia de complexos QRS estreitos, com FC 120-250 bpm

36
Q

TRNAV atípico, mecanismo:

A

Activação em direcção contrária, com condução ascendente pela via lenta e descendente pela via rápida
Intervalo RP longo durante a taquicardia, PR<RP

37
Q

Cardioversão eléctrica na TRNAV:

A
  • Se compromisso hemodinâmico

- Síncrona com onda R, com 100-200

38
Q

Ablação por cateter na TRNAV:

A
  • Eliminar/modificar a via LENTA de condução
  • Muito efectivo na eliminação permanente TRNAV, com cura >95% com procedimento único
  • Indicações: TRNAV recorrente, com sintomas significativos, FC>200bpm ou doentes que não desejem medicação crónica
  • Risco (1%) de Bloqueio AV, com necessidade de pacemaker permanente
39
Q

Mecanismos Taquicardia Juncional AV:

A
  • Automaticidade anormal ou normal aumentada

- Actividade deflagrada

40
Q

O que distingue Taquicardia Juncional AV de Ritmo Juncional Acelerado

A

Taquicardia Juncional AV  FC >100 bpm

Ritmo Juncional Acelerado  FC 50-100 bpm

41
Q

Taquicardias Macrorreentrantes qual é a mais comum? (WPW)

A

Taquicardia de Reentrada AV Ortodrómica

42
Q

Qual a mais grave Taquicardia associada a Síndrome WPW?

A

Fibrilhação Auricular com condução rápida

43
Q

% dos doentes com VA, que estão predispostos a episódios de FA

A

50%