Hérnia Flashcards
Prova
Qual a hérnia mais frequente?
Hérnia inguinal
Definição hérnia inguinal
Abaulamento, tumoração, nódulo e protrusão
Redutível, região inguinal
Dor
Aos esforços
Características hérnia inguinal
Homens
Lado direito
Indireta é a mais frequente
Hérnia inguinal direta
Caract
Diretamente na parede posterior
Medial aos vasos epigástricos
Fáscia transversalis
Hérnia inguinal indireta
Caract
Canal inguinal
Lateral aos vasos epigástricos inferior
MAIS COMUM
Orifício miopectíneo de Fruchaud
Região de hérnia inguinal
Triângulo de Hesselbach
Composição
Ligamento inguinal
Reto abdominal (borda lateral)
Vasos epigástricos inferiores
V ou F
Sabe-se que a hérnia inguinal mais comum, tanto no homem como na mulher, é a indireta.
Verdadeiro
Diagnósticos diferenciais de nodulação em região inguinal
hidrocele, adenite inguinal, varicocele, testículo ectópico, lipoma, hematoma, cisto sebáceo, abscesso de psoas, linfoma, neoplasia metastática, epididimite, torção testicular, hérnia femoral, adenite femoral, entre outros.
V ou F
os sinais flogísticos são sugestivos de hérnia estrangulada, mas não patognomônicos.
Verdadeiro
Classificação de Nyhus I
Hérnia indireta com anel inguinal profundo normal
Peritôniovaginal
Infância
Classificação de Nyhus II
Hérnia indireta com anel inguinal profundo alargado, porém com parede posterior preservada
Classificação de Nyhus IIIa
Defeito na parede posterior A – Hérnia direta
Classificação de Nyhus IIIb
Defeito na parede posterior B – Hérnia inguinal Indireta
Classificação de Nyhus IIIc
Defeito na parede posterior C – hérnia femoral
Classificação de Nyhus IVa
Tipo IV – Hérnias recidivadas A - Direta
Classificação de Nyhus IVb
Tipo IV – Hérnias recidivadas B - Indireta
Classificação de Nyhus IVc
Tipo IV – Hérnias recidivadas C - Femoral
Classificação de Nyhus IVd
Tipo IV – Hérnias recidivadas D - Mista
Como diferenciar hérnia Nyhus II e Nyhus IIIB?
Maior Manifesta como mista Inguinoescrotal Víscera maior Desloca vv. epi. inferiores
Qual o tratamento para Nyhus II e III?
Hernioplastia inguinal
Lichtenstein
Características da Cirurgia de Lichtenstein? (4)
Livre de tensão
Tela de poliproileno
Púbis, lig inguinal e arco tendíneo do oblíquo interno e transverso
Indicada se II, IIIa e IIIb
Técnica de Bassini para hérnias
Com tensão
Sem tela
Inadequada
Alta taxa de recidiva
Técnica de Shouldice para hérnias
Tecnicamente muito difícil
Pouco utilizada
Quais os fatores de risco para recidiva de hérnia inguinal? (8)
Obesidade Tabagismo Tosse Esforço mccional (HPB) Esforço evacuação Massas Ascite Infecção sítio cirúrgico
A recidiva ocorre ______ (localização)
Junto ao PÚBIS.
A região medial inferior e anterior é onde o gradiente gravitacional leva a uma nova hérnia
Entre a tela e o tubérculo púbico.
Qual o tratamento da recidiva da hérnia?
Controlar fatores de risco
Nova hernioplastia (NÃO REPETIR a técnica)
Laparoscopia ou Stoppa (Tela no espaço pré-peritoneal
Técnicas de hernioplastia laparoscópica (2)
TEP (totalmente extra-peritoneal)
TAPP (transabdominal pré-peritoneal)
Cobre TODO orifício miopectíneo de Fruchaud
Indicações de hernioplastia laparoscópica (+ vantagens e desvantagens) 4
Hérnia bilateral
Hérnia recidivada
Melhor recuperação, menos recidiva
Dificuldade técnica, indisponibilidade de recurso, complicações
Quais as complicações na hernioplastia laparoscópica? (2)
Trígono do Desastre: vasos ilíacos –> sangramento
Trígono da Dor: nn. Cutâneo femoral lateral –> Dor crônica
Cirurgia de Stoppa
Caract (5)
Hernioplastia aberta bilateral
Espaço pré-peritoneal
Cobrindo todo orifício miopectíneo Fruchaud
Mesmas indicações (bilateral ou recidivada)
Quando não há disponibilidade de cirurgia laparoscópica
Hérnia inguinal na Urgência
Não reduz (ENCARCERADA)
Com o passar do tempo = ESTRANGULADA (encarcerada com dor intensa e sinais flogísticos)
Além de sintomas obstrutivos altos
Diagnóstico Clínico
Tratamento de hérnia inguinal na urgência (3 etapas)
Inguinotomia exploradora (conteúdo e viabilidade)
Alça isquêmica? Enterectomia segmentar
Resolveu isquemia? Hernioplastia (pode ser com tela)
Quando realizar laparotomia exploradora na hérnia de urgência? (2)
Exceção
Cavidade comprometida = PERITONITE DIFUSA
Tratamento conservador das hérnias na urgência (3)
Exceção
Certeza que é encarcerada?
< 2h de evolução
Paciente assintomático com hérnia inguinal (tratamento)
Hernioplastia inguinal
Quando realizar tratamento conservador em hérnias inguinais? (4)
Adulto/Idoso Pequena Oligo ou assintomática Não limitante Conduta: watchfull waiting
“História de desconforto em região da virilha direita, sem limitações dos hábitos de vida”
Conduta
CONSERVADORA
Conduta
I - Paciente com hérnia inguinal esquerda encarcerada, sem dor ou distensão abdominal.
Tratamento operatório por inguinotomia
Conduta
Paciente com hérnia inguinal esquerda estrangulada, sem dor ou distensão abdominal.
Tratamento operatório por inguinotomia
Conduta
Paciente com hérnia inguinal direita encarcerada, sem irritação peritoneal, porém com sinais de obstrução intestinal e radiografia de abdome mostrando distensão apenas de alças de intestino delgado com aspecto de “alça em luta”
Tratamento operatório por inguinotomia
Conduta
Paciente com hérnia inguinal direita encarcerada, com sinais de irritação peritoneal difusa
Tratamento operatório por laparotomia.
Hérnia de Richter
O que é?
Apenas parte de uma alça intestinal Circunferência incompleta Borda antimesentérica que foi herniada Estrangular e perfurar SEM obstrução Difícil diagnóstico
Hérnia de Littré
O que é?
Divertículo de Meckel dentro da hérnia inguinal
Hérnia de Amyand
O que é?
Apêndice cecal dentro da hérnia inguinal
Hérnia de Garangeot
O que é?
Hérnia FEMORAL com apêndice dentro
Hérnia Pantaleão
O que é?
Hérnia inguinal MISTA
Direta + indireta
Hérnia por deslizamento
O que é?
Saco herniário formado por uma víscera (cólon, bexiga)
Complicações no ato operatório
Quando usar prótese em hérnias incisionais?
Prótese somente é utilizada para defeitos grandes (2 a 3cm de diâmetro)
Hérnia femoral
Caract
Anel femoral: lig inguinal (Thompson) (A/S), lig Cooper (I/P), lig lacunar (M), vv femoral (L)
Clínica da hérnia femoral (4)
Abaulamento sintomático
Abaixo do ligamento inguinal
Típica e frequente em mulheres (ÚNICA)
Maior chance de estrangulamento
Dx de hérnia femoral
CLÍNICO
Difícil examinar? USG
Qual a única classificação da hérnia femoral?
NYHUS IIIc
Tratamento da hérnia femoral
Técnica de McVay
Técnica de McVay: arco tendíneo do transverso abdome e oblíquo interno, suturando ao ligamento de Cooper, fechando o canal
Tratamento da hérnia femoral
Plug de polipropileno:
obliteração com uma tela em formato de cone dentro do canal
Hérnia de Spiegel
O que é?
localiza – se entre a borda lateral do M. reto abdominal e a linha semilunar.
Hérnia umbilical
Caract
Adulto: abaulamento móvel, redutível e sintomático na C.U.
Igual para H e M
Clínico
Qual o tamanho?
Hérnia umbilical
Tratamento
Até 2cm herniorrafia umbilical, sem tela, Mayo
> 2cm: hernioplastia umbilical COM tela
Estrangulamento: NÃO pode colocar tela - herniorrafia sem tela, Mayo
Infância: expectante
Cirróticos graves (Child C): alto risco de mortalidade - expectante, controlar ascite, vigilância //// ulceração ou ruptura = cirurgia
Sister Mary-Joseph
O que é?
Nódulo periumbilical
Implante peritoneal por neoplasia maligna metastática intra-abdominal
Complicação pós hernioplastia inguinal
Orquite isquêmica: isquemia de um testículo
Inguinodinia:
Orquite isquêmica: o que é?
Funículo espermático: A. gonadal / V. gonadal / Plexo pampiniforme
Trombose no PLEXO pampiniforme -> dor testicular, edema (IPSILATERAL)
Diagnóstico de orquite isquêmica
Clínico
USG doppler pode auxiliar: ausência de fluxo V gonadal ou do plexo pampiniforme
Conduta na orquite isquemica
Conservadora
Cirurgica se dor refratária ou infecção
Inguinodinia
O que é?
Dor inguinal CRÔNICA após hernioplastia inguinal
Lesão NERVOSA: ileoinguinal / ileohipogástrica / ramo genital do genitofemoral
Clínica: dor neuropática / parestesia associada / > 3 meses
Tratamento na inguinodinia
Conservador
Analgésico simples
Drogas específicas: pregabalina, gabapentina, amitriptilina
Intervenção: bloqueio percutâneo ou neurectomia cirúrgica
Hérnia umbilical
Características
Abaulamento móvel, sintomático
Cicatriz umbilical
Homens = mulheres
Dx clínico
V ou F
Tratamento da hérnia umbilical depende do tamanho
Verdadeiro
Até 2cm: herniorrafia / sem tela / Mayo
> 2 cm: hernioplastia com TELA
Conduta se estrangulamento na hérnia umbilical
Sempre herniorrafia SEM tela
Hérnia umbilical da infância
Conduta
Expectante
Hérnia umbilical se Cirrótico Grave
Conduta
Expectante
Controlar ascite
Vigilância
Urgência = cirurgia
Enunciado com paciente que realizou procedimento cirúrgico no passado. De qual hérnia se trata? (maioria do casos)
Hérnia incisional
Abaulamento móvel, redutível
Fatores de Risco para hérnia incisional
Principal: OBESIDADE Tabagismo/tosse crônica Esforço miccional Esforço físico Ascite Esforço evacuacional ISC Cirurgia de urgência Reoperação Massas
Diagnóstico de hérnia incisional
CLÍNICO
Pode solicitar USG
Tratamento da hérnia incisional
Hernioplastia incicional Tela de polipropileno Pré-aponeurótica CONTROLAR FATORES DE RISCO Perder Peso Volume? Cabe de volta?
Hérnia gigante ou com perda de domicilio
Características
> 20-25% volume abdominal
Volume abdominal não prevê o volume herniado
TC com volumetria
Tratamento na hérnia com perda de domicílio
Pneumoperitônio progressivo
Incisão relaxadora na aponeurose, ganhando território
Separação de componentes (ganhe território de parede)
Viscerorredução (retirar algo que o paciente pode viver sem - omento ou cólon D)
Controlar fatores de risco
Sd Compartimental Abdominal
O que é?
Aumento da pressão intra-abdominal
Reduzindo retorno venoso, perfusão renal e respiração
Pressão intravesical (> 20mmHg) ou intratraqueal
Conduta na Sd Compartimental Abdominal
Descompressão abdominal
Clínica: relaxamento
Laparotomia descompressiva
técnica de Gibbons
O que é?
a incisão de relaxamento longitudinal na bainha do reto abdominal (técnica de Gibbons), que diminui a tensão no fechamento
Linha semilunar de Spiegel
O que é?
Bainha lateral na borda lateral do musculo reto do abdominal
Qualquer hérnia nessa linha é a hérnia de Spiegel
Terço inferior (QID)
Hérnia de Spiegel
Características
Abaulamento paramediano
QID
Diagnóstico da Hérnia de Spiegel
Clínico + IMAGEM (USG ou TC)
Onde ocorre a hérnia de Spiegel?
Entre aponeurose dos músculos oblíquo interno, transversso e reto abdominal
ABAIXO do oblíquo externo (íntegro)
Tratamento Hérnia de Spiegel
Hernioplasitia de Spiegel
Reparo muscular na confluência + tela abaixo do oblíquo externo (dentro da parede)
Hérnia de Grynfelt:
Localizada no triângulo lombar SUPERIOR, se forma abaixo da 12 costela
Hérnia de Petit:
relacionada ao triângulo lombar INFERIOR, que se forma acima da crista ilíaca.
Hérnias lombares
Características
Ocorrem na parede posterior do tronco
Raras
Trígonos lombares (menor cobertura muscular)
Gordura pré-peritoneal (menos vísceras posteriormente)
Menor taxa de complicações
Diagnóstico de hérnia lombar
Clínico = DIFÍCIL
Lombalgia, exame físico prejudicado
Tomografia!!
Tratamento de hérnias lombares
Telas de polipropileno
Hernioplastia lombar
Denominações das hérnias
Grynfelt
Trígono lombar SUPERIOR
Denominações das hérnias
Hérnia de Petit
Trígono Lombar INFERIOR
V ou F
Cirurgia por vídeo reduz o tempo operatório e melhora a recuperação pós-operatória, com diminuição da dor
VERDADEIRO
Hérnia inguinal encarcerada há 2 dias. Qual a conduta?
Cirurgia de urgência, pois pode estar estrangulada
As hérnias inguinais indiretas estão, com frequência, associadas à _______ do ______
persistência do conduta peritoneovaginal
Qual a classificação da hérnia com alto risco de estrangular?
III C
Femoral com defeito da parede posterior