HDA Varicosa Flashcards
Principal causa de HDA Varicosa
Varizes gástricas e esofágicas (devido a hipertensão portal e circulação colateral com o sistema ázigo)
As varizes do esôfago traduzem um desvio de sangue do sistema venoso portal para o sistema ______, em consequência da __________, criando, assim o fluxo hepatofugal.
cava superior; hipertensão portal
Características gerais das varizes esofágicas
Constituídas, geralmente, por 3 ou 4 cordões verticais, de trajeto tortuoso e calibres variáveis, localizados na submucosa esofágica.
Pressão portal normal
3 a 5 mmHg
Pressão portal para formação de varizes
≥ 10 mmHg
Pressão portal com risco de rotura/sangramento de varizes e HDAV
>12 mmHg
A hemorragia varicosa corresponde há 70% dos casos de HDA e é consequência da hipertensão portal
V ou F?
Falsa. Corresponde há 20 a 30% dos casos de HDA
Quadro clínico característico
Hematêmese e/ou melena
Pode haver instabilidade hemodinâmica de acordo com o volume do sangramento
Quando se suspeita que um paciente com HDA tem HDAV?
- Doença hepática/hipertensão portal previamente diagnosticada, ou na presença de estigmas de doença hepática crônica:
- Ascite
- Icterícia
- Spiders (telangiectasias)
- Eritema palmar, ginecomastia, desnutrição
- Circulação colateral na parede abdominal
- Edema
- Fígado cirrótico
- Encefalopatia
PREDITORES/DETERMINANTES DO RISCO DE SANGRAMENTO
- Classificação de Child-Pugh
- Calibre das varizes (quanto maior, maior o risco)
- Localização das varizes (geralmente as varizes do fundo gástrico sangram bastante)
- Presença de red spots à endoscopia
Escore de Child-Pugh
Avalia a função hepatocelular
Mnemônico: BEATA (Bilirrubina, Encefalopatia, Albumina, TP/INR, Ascite)
Avaliação inicial
Controle do quadro, se atentando a descompensação da hepatopatia.
- ABC
- Oferta de O2 e ventilação
- Avaliação hemodinâmica e início imediato da reposição
- Acesso venoso periférico calibroso
- Cautela na administração de volume (pode aumentar a pressão portal)
- Evitar PAS > 100 mmHg
- Droga vasoativa (dilatação da cirirculação esplênica)
- Tipagem sanguínea; coagulograma; funções hepática e renal
- ATB
- Prevenção da encefalopatia
Drogas vasoativas na HDAV
(princípios por trás do tratamento)
HDA + Hipertensão portal = drogas vasoativas
- Associada ao tratamento endoscópico
- Reduz fluxo esplâncnico (diminui o fluxo portal também)
- Manter de 2 a 5 dias
Dilação da circulação esplâncnica e o uso de drogas vasoativas
O cirrótico tem dilação da circulação esplâncnica, sendo necessário maior volume para estabilização hemodinâmica. No entanto, pode ocorrer aumento do fluxo e pressão portal pela reposição volêmica, agravando a hemorragia e ascite, ao invés de estabilizar a pressão arterial. Por esse motivo utilizam-se drogas vasoativas
Drogas vasoativas
- Terlipressina
- Somatostatina
- Ocreotide
Terlipressina
- Análogo da vasopressina (ADH)
- Impacto na mortalidade
- Não necessita de bomba de infusão – administrada em bolus
- Menor efeito colateral
- Dose inicial: 2 mg IV em “bolus” a cada 4 horas nas primeiras 24h
- Pode reduzir para 1 mg após o controle do sangramento até completar 5 dias
- Tem que fazer medicação e mandar para EDA, não exclui a endoscopia