FRATURAS DO TORNOZELO Flashcards
1
Q
Fraturas do tornozelo
- Epidemiologia:
A
- 10% das fraturas
- Bimodal → intervalo de 50 anos entre os picos
- Homens jovens
- Mulheres idosas
2
Q
Fraturas do tornozelo
- Quais os critérios de Ottawa para solicitação de radiografia do tornozelo na emergência?
A
-
Dor perimaleolar + 1 dos critérios abaixo:
- Idade > 55 anos
- Incapacidade de apoiar o peso
- Dor na borda posterior ou extremidade de um dos maléolos
3
Q
Fraturas do tornozelo
- Quais os critérios de Ottawa para solicitação de radiografia do pé na emergência?
A
-
Dor em alguma proeminência óssea do mediopé + 1 critério abaixo:
- Dor a palpação do navicular
- Dor a palpação do cubóide
- Dor a palpação da base do 5° metatarso
4
Q
Fraturas do tornozelo
- Anatomia óssea:
A
5
Q
Fraturas do tornozelo
- Qual a composição ligamentar da região medial do tornozelo?
A
- Deltóide superficial (4 folhetos) → estabilizam restringindo forças de eversão / valgo
- Deltóide profundo (2 folhetos) → estabilizam restringindo forças de rotação externa
6
Q
Fraturas do tornozelo
- Qual a composição do complexo ligamentar da sindesmose (3 ligamentos e 1 membrana)?
A
- Lig. tibiofibular anteroinferior
- Lig. tibiofibular posteroinferior
- Lig. interósseo
- Membrana interóssea
7
Q
Fraturas do tornozelo
- Qual a composição ligamentar da região lateral do tornozelo (3)?
A
- Lig. talofibular anterior (+ lesionado nas entorses) → restringe a translação anterior do tálus
- Lig. calcâneofibular → restringe o varo do tornozelo
- Lig. talofibular posterior
8
Q
Fraturas do tornozelo
- Quais incidências solicitar na avaliação radiológica?
A
- AP / Perfil / APV (Mortise)
9
Q
Fraturas do tornozelo
- Na avaliação radiológica, quando solicitar tomografia?
A
- Em caso de dúvidas
- Presença de fratura do maléolo posterior
- Avaliar o tamanho e grau de cominuição
10
Q
Fraturas do tornozelo
- Quais os parâmetros radiográficos a serem considerados na avaliação da estabilidade do tornozelo?
A
- Desvio → < 2 mm
- Acometimento do maléolo posterior → < 25%
- Espaço claromedial → até 4 mm
- Ângulo talocrural → em torno de 83°
- Sinal da moeda (bola) “quebrado” → indica encurtamento da fíbula
- Sindesmose
- Sobreposição tibiofibilar → > 6 mm no AP
- Espaço claro tibiofibular → < 6 mm no AP
11
Q
Fraturas do tornozelo
- Quais as principais classificações?
A
- Danis - Weber
- Pott
- AO
- Laugen Hansen
- Haraguchi (maléolo posterior)
12
Q
Fraturas do tornozelo
- Classificação de Danis - Weber para fraturas da fíbula (3):
A
- Tipo A → abaixo da sindesmose (38%)
- Tipo B → ao nível da sindesmose (52%)
- Tipo C → aCima da sindesmose (10%)
13
Q
Fraturas do tornozelo
- Classificação AO:
A
14
Q
Fraturas do tornozelo
- Classificação de Pott (3):
A
- Unimaleolar
- Bimaleolar
- Trimaleolar
15
Q
Fraturas do tornozelo
- Classificação de Laugen Hansen:
Leva em consideração a posição do pé (supinação ou pronação) e forças atuantes (adução, RE ou abdução)
A
- Supinação adução (20%)
- Supinação RE (60%)
- Pronação abdução (8%)
- Pronação RE (12%)
16
Q
Fraturas do tornozelo
- Quais as 2 fases do tipo supinação adução da classificação Laugen Hansen?
A
- 1° fase → fratura transversa da fíbula abaixo da sindesmose (Weber A) ou lesão do lig. talofibular anterior
- 2° fase → fratura vertical do maléolo medial (traço cisalhante)
17
Q
Fraturas do tornozelo
- Quais as 4 fases do tipo supinação rotação externa da classificação Laugen Hansen?
A
- 1° fase → lesão do lig. tibiofibular anteroinferior
- 2° fase → fratura do maléolo lateral na altura da sindesmose - maioria (Weber B) com traço oblíquo (AI → PS)
- 3° fase → fratura do maléolo posterior ou lesão do lig. tibiofibular posterior
- 4° fase → avulsão do maléolo medial ou lesão do deltóide
Nesta classificação, o único estágio em que ocorre fratura com certeza, é o 2° (maléolo lateral)
18
Q
Fraturas do tornozelo
- Quais as 3 fases do tipo pronação abdução da classificação Laugen Hansen?
A
- 1° fase → avulsão no maléolo medial ou avulsão do deltóide
- 2° fase → lesão do lig. tibiofibular anteroinferior ou fratura do tubérculo de Chaput
- 3° fase → fratura da fíbula cominuta ou transversa (Weber C)
19
Q
Fraturas do tornozelo
- Quais as 4 fases do tipo pronação rotação externa da classificação Laugen Hansen?
A
- 1° fase → avulsão no maléolo medial ou avulsão do deltóide
- 2° fase → lesão do lig. tibiofibular anteroinferior ou fratura do tubérculo de Chaput
- 3° fase → fratura da fíbula oblíqua (Weber C) com traço AS → PI
- 4° fase → fratura do maléolo posterior ou lesão do lig. tibiofibular posterior
Mecanismo de lesão da fratura de Maisonneuve
20
Q
Fraturas do tornozelo
- Qual o mecanismo de trauma da fratura de Maisonneuve (fratura alta da fíbula + lesão lig. e/ou fratura do maléolo medial)?
A
- Pronação rotação externa
21
Q
- Classificação de Haraguchi para maléolo posterior (3):
A
-
Tipo 1 → fragmento posterolateral simples (66% dos casos)
- Traço oblíquo da incisura fibular até o ponto posterior ao maléolo medial
-
Tipo 2 → fragmento posterior envolvendo o maléolo medial (20%)
- Usualmente multifragmentar
- Tipo 3 → fratura em concha pequena (“small shell”)
22
Q
Fraturas do tornozelo
- Quais as indicações para o tratamento conservador?
A
-
Tratamento de exceção
- Fraturas com mínimo desvio (< 2 mm)
- Maléolo posterior→ < 25%
23
Q
Fraturas do tornozelo
- Quais as principais opções de síntese para o tratamento cirúrgico de fraturas com o mecanismo “supinação rotação externa”?
A
- Parafuso de tração + placa de neutralização no maléolo lateral
- Placa de suporte (anticisalhante) no maléolo posterior
24
Q
Fraturas do tornozelo
- Quais as principais complicações?
A
- Artrose pós traumática
- Infecção
