FRATURAS DO 5° MTT / NAVICULAR / CUBÓIDE Flashcards

1
Q

Fratura da base do 5° metatarso

  • Características gerais:
A
  • 68% das fraturas dos metatarsos (+ comum)
  • O prognóstico tem íntima relação com a vascularização
  • Maioria está relacionada a entorses
  • Homes jovens
  • Mulheres de meia idade
  • Critérios de Ottawa → 100% de sensibilidade
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Q

Fratura da base do 5° metatarso

  • Quais os critérios de Ottawa para solicitação de radiografia de na emergência?
A
  • Dor em alguma proeminência óssea do mediopé + 1 critério abaixo:
    • Dor a palpação do navicular
    • Dor a palpação do cubóide
    • Dor a palpação da base do 5° metatarso
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3
Q

Fratura da base do 5° metatarso

  • Anatomia - quais estruturas estão inseridas na base do 5° metatarso?
A
  • Tendão fibular curto
  • Banda lateral da fáscia plantar
  • Tendão fibular terceiro (dorsalmente na diáfise)

O tendão fibular longo não se insere na base do 5°!

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4
Q

Fratura da base do 5° metatarso

  • Quais ossos acessórios / sesamóides podem ter relação anatômica com a base do 5° metatarso?
A
  • Os peroneum → lateral ao cubóide, no trajeto do fibular longo
  • Os vesalianum → próximo a inserção do fibular curto, proximal base 5º mtt

Não confundir fratura com apófise de crescimento ou osso sesamíide

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5
Q

Fratura da base do 5° metatarso

  • Quais as 3 zonas de Dameron e os principais tipos de fratura associadas?
A
  • Zona 1 → fratura por avulsão da tuberosidade
  • Zona 2 → fratura de Jones
    • Avascular → pode evoluir com retardo de consolidação ou PSA (15 a 30%)
  • Zona 3 → fratura por estresse
    • Relacionada a pé cavo (contato lateral)
    • Baixa vascularização → pode evoluir com retardo de consolidação ou PSA
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6
Q

Fratura da base do 5° metatarso

  • Qual o padrão de vascularização do 5° metatarso de acordo com as 3 zonas de Dameron?
A
  • Zona 1 → artérias metafisárias (bom prognóstico)
  • Zona 2 → “avascular” (mal prognóstico)
  • Zona 3 → artérias nutrícias
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7
Q

Fratura da base do 5° metatarso

  • Qual o mecanismo de lesão nas fraturas da zona 1?
A
  • Avulsão da tuberosidade (MAIS COMUM)
  • 93% dos casos
  • Carga indireta → inversão súbita do retropé com apoio na face lateral
  • Tração pela BANDA LATERAL DA FÁSCIA PLANTAR
    • Não é pelo fibular curto!
  • O Fibular curto influencia no desvio da fratura
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8
Q

Fratura da base do 5° metatarso

  • Qual o mecanismo de lesão nas fraturas da zona 2?
A
  • Adução do antepé → fratura na junção metafisodiafisária
  • Fratura por tensão → propaga de lateral para medial
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9
Q

Fratura da base do 5° metatarso

  • Qual estrutura está relacionada à avulsão da tuberosidade do 5° metatarso (zona 1)?
A
  • Banda lateral da fáscia plantar
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10
Q

Fratura da base do 5° metatarso

  • Classificação de Torg (3):

Leva em consideração a radiografia e o status clínico do paciente

A
  • Tipo 1 → fratura aguda sem história de trauma
  • Tipo 2 → retardo de consolidação com alargamento do foco
  • Tipo 3 → não união com esclerose medular
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11
Q

Fratura da base do 5° metatarso

  • Qual o tratamento para fraturas na zona 1?
A
  • Conservador
    • Proteger carga com sandália rígida ou bota ortopédica
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12
Q

Fratura da base do 5° metatarso

  • Qual o tratamento para fraturas nas zonas 2 e 3 em pacientes não atletas?
A
  • Conservador
    • Carga zero e imobilização
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13
Q

Fratura da base do 5° metatarso

  • Qual o tratamento para fraturas nas zonas 2 e 3 em pacientes atletas?
A
  • Cirúrgico
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14
Q

Fratura da base do 5° metatarso

  • Qual o tratamento para fraturas na zona 3 com retardo de consolidação, desviadas e PSA?
A
  • Cirúrgico
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15
Q

Fratura da base do 5° metatarso

  • Qual a principal complicação?
A
  • Pseudoartrose
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16
Q

Fratura da bailarina

  • Conceito:
A
  • Fratura espiral ou oblíqua da diáfise → traço de distal lateral para proximal medial
17
Q

Fratura da bailarina

  • Qual o principal mecanismo de trauma?
A
  • Carga axial + flexão plantar + rotação
18
Q

Fratura do navicular

  • Características gerais:
A
  • Rara
    • Comum associação com fraturas ipsilaterais do pé
    • Traumas mais graves devido à maior sobrevida em acidentes graves
  • É o osso de suporte da coluna medial
    • Suporta a maior carga que atravessa o pé
    • 80% do movimento do mediopé é na talonavicular
    • Único tendão inserido no navicular → tibial posterior
    • Relativamente avascular no terço médio → distúrbios de consolidação
19
Q

Fratura do navicular

  • Mecanismo de trauma:
A
  • Trauma direto → fraturas cominutas
  • Trauma indiretoavulsões (+ comum)
    • Carga axial + flexão plantar + adução / abdução
  • Fratura por estresse → trauma repetitivo
    • Terço médio do corpo (sentido sagital)
20
Q

Fratura do navicular

  • De todas as faturas por estresse, quanto representa a fratura do navicular?
21
Q

Fratura do navicular

  • Classificação de Sangeorzan (5):
A
  • A → avulsão ligamentar talonavicular / naviculocalcânea
  • B → avulsão da tuberosidade pelo tibial posterior
  • C → fratura do corpo (tipo 1) - fragmento dorsal e plantar
  • D → fratura do corpo (tipo 2) - fragmento medial / lateral
  • E → fratura do corpo (tipo 3) - cominuta
22
Q

Fratura do navicular

  • Quais as indicações para o tratamento conservador?
A
  • Sem desvio
  • Sem cominuição
  • Sem lesão associadas
  • Fraturas por estresse
23
Q

Fratura do navicular

  • Quais as indicações para o tratamento cirúrgico?
A
  • Pacientes que não se encaixam no tratamento conservador
24
Q

Fratura do navicular

  • Quais as principais complicações?
A
  • Artrose pós traumática (+ comum)
  • Osteonecrose
  • Não união
  • Consolidação viciosa
25
Q

Fratura do cubóide

  • Características gerais:
A
  • Rara → pode passar desapercebida na avaliação inicial
  • Geralmente associada a outras lesões ou fraturas
26
Q

Fratura do cubóide

  • Mecanismo de trauma:
A
  • Trauma direto → lateral
  • Trauma indireto
    • Avulsões (+ comum) - entorse → lig. bifurcado (calcâneonavicular + calcâneocubóide)
    • Impacção → abdução do antepé (fratura do quebra-nozes)
  • Síndrome do cubóide → subluxação dolorosa (bailarinos)
27
Q

Fratura do cubóide

  • Características da síndrome do cubóide:
A
  • Subluxação dolorosa em atletas profissionais
  • Acomete 18% bailarinas
  • Dor na lateral pé
  • Mecanismo lesão
    • Pronação forçada do mediopé em relação ao antepé durante carga axial
    • Flexão / inversão de repetição → estresse do tornozelo → subluxação plantar ou dorsal do cubóide