EXAME FÍSICO DO PÉ E TORNOZELO Flashcards

1
Q

Exame físico do pé e tornozelo

  • Todos os exames devem ser comparativos bilateralmente?
A
  • Sim
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Q

Exame físico do pé e tornozelo

  • Qual a sequência do exame físico (5)?
A
  • Inspeção estática
  • Inspeção dinâmica
  • Palpação
  • Exame neurológico (motricidade, sensibilidade e reflexos)
  • Exames específicos
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Q

Exame físico do pé e tornozelo

  • Com relação a inspeção estática, o que descrever / avaliar?
A
  • Alinhamento dos membros inferiores
    • Varo, valgo e neutro
  • Arco longitudinal
    • Pé plano (chato), normal e cavo
  • Desvios rotacionais
  • Desvios angulares
  • Dismetrias

Os membros inferiores devem estar desnudos

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4
Q

Exame físico do pé e tornozelo

  • Dentro da inspeção estática dos membros inferiores, quais os principais tipos de alinhamento (3)?
A
  • Valgo
  • Normal (neutro)
  • Varo

Deve ser avaliado em vista posterior e anterior

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5
Q

Exame físico do pé e tornozelo

  • Dento da inspeção estática dos membros inferiores, quais os principais tipos de arcos longitudinais (3)?
A
  • Pé plano (chato)
  • Pé normal
  • Pé cavo

Deve ser avaliado em vista lateral

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6
Q

Exame físico do pé e tornozelo

  • Com relação a inspeção dinâmica, o que descrever / avaliar?
A
  • Padrão da marcha
    • Ex.: dificuldade ao andar sob o calcanhar → retração (encurtamento) da musculatura superficial posterior da perna
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7
Q

Exame físico do pé e tornozelo

  • Com relação a palpação, quais as principais estruturas a serem avaliadas?
A
  • São várias estruturas! 😱
    • Memorize as estruturas mais proeminentes ✌️
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8
Q

Exame físico do pé e tornozelo

  • Onde palpar os pulsos pedioso e tibial posterior?
A
  • Pedioso → lateral à base do 1° metatarso
  • Tibial posterior → posterior ao maléolo medial
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9
Q

Exame físico do pé e tornozelo

  • V ou F:
    • Na palpação / manipulação, o arco de movimento deve ser avaliado de forma ativa e passiva.
A
  • Verdadeiro
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10
Q

Exame físico do pé e tornozelo

  • Qual o arco de movimento do tornozelo?
A
  • Extensão (dorseflexão) → 25°
  • Flexão plantar → 45°
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11
Q

Exame físico do pé e tornozelo

  • Qual o arco de movimento da subtalar?
A
  • Inversão → 20°
  • Eversão → 10°
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12
Q

Exame físico do pé e tornozelo

  • Qual o arco de movimento da articulação de Chopart (talonavicular e calcâneocubóide)?
A
  • Adução → 10°
  • Abdução → 10°
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13
Q

Exame físico do pé e tornozelo

  • Qual o arco de movimento da articulação de Lisfranc (tarso-metatarsica)?
A
  • Supinação → 15°
  • Pronação → 25°

  • Supinação e pronação da Lisfranc Supinação e pronação do pé (movimento combinado)
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14
Q

Exame físico do pé e tornozelo

  • Qual o arco de movimento da articulação metatarsica-falângica?
A
  • Extensão → 90°
  • Flexão → 30°
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15
Q

Exame físico do pé e tornozelo

  • Qual o arco de movimento da articulação interfalangeana?
A
  • Extensão → 10°
  • Flexão → 45°
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16
Q

Exame físico do pé e tornozelo

  • Qual a combinação de movimentos na supinação do pé?
A
  • Flexão plantar do tornozelo + inversão da subtalar + adução do mediopé
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17
Q

Exame físico do pé e tornozelo

  • Qual a combinação de movimentos na pronação do pé?
A
  • Extensão (dorsiflexão) do tornozelo + eversão da subtalar + abdução do mediopé
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18
Q

Exame físico do pé e tornozelo

  • Escala de força muscular do Medial Research Council (de 0 a 5):
19
Q

Exame físico do pé e tornozelo

  • No exame neurológico de motricidade, como é realizada a manobra para testar o m. tibial anterior?
A
  • Fixando-se a perna com uma das mãos e com a outra a porção anterior do pé, solicita-se ao paciente que realize dorsiflexão do tornozelo
20
Q

Exame físico do pé e tornozelo

  • No exame neurológico de motricidade, como é realizada a manobra para testar o m. extensor longo do hálux?
A
  • Realizado ao solicitar ao paciente que faça a extensão do hálux, enquanto o examinador procura mantê-lo imóvel a partir de sua extremidade distal
21
Q

Exame físico do pé e tornozelo

  • No exame neurológico de motricidade, como é realizada a manobra para testar o m. extensor longo dos dedos?
A
  • Ao mesmo tempo que o paciente é solicitado a realizar a extensão das articulações interfalângicas distais dos quatro pequenos dedos laterais (II ao V), o examinador aplica força contrária a esse movimento na face dorsal das extremidades dos pequenos artelhos (região das falanges distais)
22
Q

Exame físico do pé e tornozelo

  • No exame neurológico de motricidade, como é realizada a manobra para testar o tríceps sural (gastrocnêmio, sóleo e plantar)?
A
  • Solicita-se ao paciente que fique na ponta dos pés
  • A prova pode ser potencializada ao solicitarmos ao paciente que permaneça na ponta de apenas um dos pés
23
Q

Exame físico do pé e tornozelo

  • No exame neurológico de motricidade, como é realizada a manobra para testar o fibulares?
A
  • Realizado estabilizando-se a perna com uma das mãos e solicitando ao paciente que faça abdução e eversão do pé ao mesmo tempo que se aplica resistência contra esses movimentos
24
Q

Exame físico do pé e tornozelo

  • No exame neurológico de motricidade, como é realizada a manobra para testar o m. tibial posterior?
A
  • Realizado mantendo-se fixa a extremidade inferior da perna ao mesmo tempo que o paciente tenta realizar adução e inversão do pé contra a resistência oferecida pelo examinador
25
Q

Exame físico do pé e tornozelo

  • No exame neurológico de sensibilidade, quais os nervos, com seus respectivos territórios, da região dorsal e plantar (5)?
A
  • N. fibular profundo (passa no comp. anterior) → 1° comissura (entre o 1° e 2° dedo)
  • N. fibular superficial (passa no comp. lateral) → dorso do pé
  • N. sural → borda lateral do pé
  • N. safeno → borda medial do pé / tornozelo
  • N. tibial → maior parte da região plantar do pé

N. sural e safeno são puramente sensitivos

26
Q

Exame físico do pé e tornozelo

  • Quais os principais testes / sinais especiais (17)?
A
  • Teste de Jack (hiperextensão passiva do hálux)
  • Sinal do too many toes (ou sinal dos muitos dedos)
  • Teste da ponta dos pés
  • Teste dos blocos de Coleman
  • Teste da gaveta anterior
  • Teste do estresse em varo
  • Teste de rotação externa do talus
  • Teste de Pillings
  • Teste de Silverskiold
  • Teste de Thompson
  • Teste de Matle
  • Sinal do arco doloroso
  • Teste de McBride
  • Teste de hipermobilidade do 1° raio no hálux valgo (joanete)
  • Teste da compressão laterolateral do antepé (sinal de Mulder)
  • Teste da gaveta metatarsofalângica
  • Teste de Kelikian - Ducroquet
27
Q

Exame físico do pé e tornozelo

  • Como é realizado o teste de Jack (hiperextensão passiva do hálux)?
A
  • Paciente em ortostase bipodálica
  • O examinador provoca, com um de seus polegares, a extensão passiva da articulação metatarsofalângica do hálux, ao mesmo tempo que observa a varização do retropé, o surgimento ou acentuação do arco longitudinal e a rotação externa da perna
  • Se positivo, indica bom prognóstico no tratamento conservador dos pés planos valgos flácidos da infância
28
Q

Exame físico do pé e tornozelo

  • O que corresponde o sinal do “too many toes” (sinal dos muitos dedos)?
A
  • Avaliando o paciente por trás, com as regiões calcâneas alinhadas, é possível observar lateralmente o quinto dedo
  • Quando há aumento da abdução do antepé em relação ao retropé, observa-se mais dedos lateralmente
  • Esse sinal é de grande importância na avaliação da deformidade em abdução do antepé em relação ao retropé
29
Q

Exame físico do pé e tornozelo

  • Como é realizado o teste da ponta dos pés ?
A
  • Paciente posicionado nas pontas dos pés, enquanto se observam as faces medial e posterior do tornozelo
    e do pé
  • O resultado esperado para a manobra consiste em se obter a elevação suave e simétrica dos calcanhares, acompanhada de varização progressiva do retropé à medida que aumenta sua elevação em relação ao solo
  • Avalia a integridade dos tendões calcâneo e tibial posterior e a capacidade neuromuscular de se erguer na ponta dos pés
  • Além disso, o teste fornece dados a respeito da mobilidade da articulação subtalar
30
Q

Exame físico do pé e tornozelo

  • Como é realizado o teste dos blocos de Coleman?

  • Realizado em 3 tempos
  • Utilizado para a avaliação dos pés cavos varos flexíveis
A
  • 1° tempo → Pé sobre apenas um bloco de madeira com primeiro raio e o hálux fora do contato. Se houver normalização do retropé (para valgismo) a causa da deformidade é o primeiro raio que se encontra em situação de equinismo exagerado
  • 2° tempo → Apenas o calcanhar no bloco de madeira. Se houver normalização do retropé (para valgismo), diagnosticamos o envolvimento do antepé como um todo na gênese da deformidade, ou seja, a causa é o equino de todo o antepé.
  • 3° tempoCombinam-se os dois arranjos anteriores. Se houver a valgização normal do retropé, podemos afastar o retropé como sendo responsável pela deformidade. Se permanecer o varismo, a deformidade deve à combinação de deformidades localizadas no antepé e no retropé
31
Q

Exame físico do pé e tornozelo

  • Como é realizado o teste da gaveta anterior para avaliação da instabilidade do tornozelo?
A
  • Uma das mãos sobre a face anterior da tíbia e outra envolvendo o calcanhar
  • Examinador aplica uma força para deslocar anteriormente o pé, enquanto a perna permanece fixa
  • Testa a integridade do ligamento talofibular anterior e da cápsula anterolareral
32
Q

Exame físico do pé e tornozelo

  • Como é realizado o teste do estresse em varo para avaliação da instabilidade do tornozelo?
A
  • Com uma das mãos, o examinador aplica uma força varizante na região do calcanhar, mantendo a extremidade distal da perna fixa com a outra mão
  • Testa a integridade do ligamento calcâneofibular e da cápsula lateral
33
Q

Exame físico do pé e tornozelo

  • Como é realizado o teste de rotação externa do tálus para avaliação da sindesmose?
A
  • O examinador segura o terço médio da perna e com a outra mão agarra a região calcânea
  • Aplica-se uma força em rotação externa ao pé a partir do antebraço, tendo como fulcro a mão que segura a região calcânea
  • Testa a integridade dos ligamentos tibiofibulares
34
Q

Exame físico do pé e tornozelo

  • Como é realizado o teste de Pillings (teste da compressão lateral da perna) para avaliação da sindesmose?
A
  • Examinador exerce compressão da fíbula contra a tíbia no terço médio da perna
  • Pode provocar dor na articulação tibiofibular distal quando houver processo inflamatório local
35
Q

Exame físico do pé e tornozelo

  • Como é realizado o teste de Silverskiold para avaliação do encurtamento da musculatura posterior superficial da perna?
A
  • O examinador segura com uma das mãos o calcanhar do paciente e, com a outra, o antepé
  • Realiza o movimento completo de extensão (dorseflexão) do tornozelo com o joelho em extensão e, em seguida, em flexão
  • Se o paciente ganhar amplitude de dorseflexão do tornozelo quando flexiona o joelho, significa que a contratura é do gastrocnêmio (isolada)
  • Se não houver ganho de amplitude de dorseflexão do tornozelo quando flexiona o joelho, significa que o tríceps sural, como um todo, está contraturado
36
Q

Exame físico do pé e tornozelo

  • Como é realizado o teste de Thompson para avaliação de ruptura do tendão calcâneo (de Aquiles)?
A
  • Com o paciente em decúbito ventral e joelho fletidos a 90°, o examinador aplica compressão ao nível da panturrilha
  • Se o tendão estiver íntegro, o tornozelo realiza flexão plantar (Thompson negativo)
  • Em caso de ruptura desse tendão, o pé não se movimenta (Thompson positivo)
37
Q

Exame físico do pé e tornozelo

  • Como é realizado o teste de Matle para avaliação de ruptura do tendão calcâneo (de Aquiles)?
A
  • Paciente posicionado em decúbito ventral
  • Em seguida, solicita-se ao paciente que faça a flexão dos joelhos até 90°
  • Durante a flexão deve-se observar a posição do tornozelo
  • Se o pé declinar para a posição neutra ou para dorsiflexão podemos diagnosticar ruptura do tendão calcâneo
38
Q

Exame físico do pé e tornozelo

  • O que consiste o sinal do arco doloroso para avaliação de tendinopatia não insercional do tendão calcâneo (de Aquiles)?
A
  • É utilizado para se diferenciar a presença de inflamação difusa (paratendinite) da presença de processo localizado degenerativo intratendíneo
  • Se a dor é difusa → inflamação do paratendão
  • Se a dor migra → acometimento inflamatório / degenerativo intratendíneo
39
Q

Exame físico do pé e tornozelo

  • Como é realizado o teste de McBride (prova da redutibilidade do valgismo do hálux) para avaliação de contratura no hálux valgo (joanete)?
A
  • Paciente em posição ortostática bipodálica, o examinador aplica força varizante na borda lateral do hálux anotando o grau de redutibilidade da deformidade em valgo
  • Avalia o grau de retração de partes moles laterais do hálux valgo, principalmente os ligamentos e a cápsula lateral da metatarsofalângica do primeiro raio, além da musculatura adutora
40
Q

Exame físico do pé e tornozelo

  • Como é realizado o teste de hipermobilidade do 1° raio no hálux valgo (joanete)?
A
  • Pode ser realizado de duas maneiras
  • Na 1°, o examinador retém os raios laterais e, com a outra mão, apreende a cabeça do primeiro metatarsal e aplica força nesse raio nos sentidos plantar e dorsal
  • Na 2°, o examinador segura o retropé e o mediopé pela face medial, fazendo com que o cuneiforme medial fique fixo e com a outra mão, aplica forças na cabeça do primeiro metatarsal, nos sentidos dorsal e plantar
  • Deslocamentos acima de 30° indicam hipermobilidade do raio capaz de influir decisivamente no prognóstico das deformidades
41
Q

Exame físico do pé e tornozelo

  • Como é realizado o teste da compressão laterolateral do antepé (sinal de Mulder) para avaliação de patologias do dedos menores?

  • Importante na detecção de processos inflamatórios ou expansivos na região intermetatarsal, por onde estão os nervos digitais comuns
A
  • O examinador prende as cabeças metatarsais com uma mão, e o polegar da outra mão realiza pressão plantar na região sob suspeita
  • Aplica-se, posteriormente, compressão nas cabeças dos metatarsos no sentido de aproximá-las
  • Na eventualidade de inflamação local, ocorre disestesia nos dedos relacionados ao ramo digital em disfunção
  • O examinador poderá, eventualmente, sentir um estalido (clique) associado a tal disestesia (sinal de Mulder), cujo quadro está associado ao diagnóstico do neuroma de Morton
42
Q

Exame físico do pé e tornozelo

  • Como é realizado o teste da gaveta metatarsofalângica (manobra de Thompson e Hamilton) para avaliação de patologias do dedos menores?

  • Útil na determinação de quadros de instabilidade de origem traumática ou inflamatória dessas articulações
A
  • Com o tornozelo em posição neutra, o examinador fixa com os polegares e os indicadores a diáfise da falange proximal, enquanto a outra mão estabiliza em forma de pinça a cabeça do metatarso, o colo do metatarso e a falange proximal do raio a ser examinado
  • Com movimentos suaves, tentar deslocar nos sentidos dorsal e plantar a falange sobre a cabeça metatársica
43
Q

Exame físico do pé e tornozelo

  • Como é realizado o teste de Kelikian - Ducroquet para avaliação de patologias do dedos menores?

  • Define o grau de flexibilidade da garra
A
  • O examinador aplica pressão com os polegares no coxim metatarsal, no sentido plantar para dorsal, a fim de reposicionar as MTFs pela diminuição de sua extensão
  • Caso haja garra rígida (com retrações e contraturas capsuloligamentares e tendíneas), não ocorre correção de tais deformidades à aplicação do teste