EMERGÊNCIA / UTI Flashcards

1
Q

Quais os pontos essenciais do exame físico ao se avaliar uma intoxicação por agentes exógenos?

A
  • Sinais vitais;
  • Nível de consciência
  • Alterações pupilares
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2
Q

Quais as possibilidades de terapia de descontaminação no paciente que chega ao pronto socorro?

A

Primeiro e sempre: MOVE (Monitorização, O2, VEIA)
Segundo passo: Descontaminação
> Lavagem gástrica:
- Avaliar risco/benefício;
- Realizar em até 1h;
- Lembrar das contraindicações;

> Carvão ativado:
- Avaliar risco/Benefício;
- Realizar em até 2h*;
- Múltiplas doses: Intoxicações por drogas que tem recirculação enterohepática (carbamazepina, fenitoina, AAS, fenobarbital);
- Contraindicações: RNC e agitação, > 2horas, toxinas não absorvíveis;

> Irrigação intestinal:
- Realizado com PEG;
- Drogas ilícitas, metais, cápsulas de liberação prolongada;

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3
Q

O que é a síndrome Hipnótica sedativa narcótica?

A
  • Principais agentes: Barbitúricos, benzodiazepínicos e opióides;
    SINAIS E SINTOMAS:
    > Miose (cuidado com BZD que não faz miose);
    > Depressão de SNC e respiratória;
    > Bradicardia, bradipneia e hipotensão;

Dicas: Se FR<12 IRPM é um ótimo preditor de intoxicação por opióide;

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4
Q

O que é a síndrome Colinérgica?

A

“SÍNDROME DO HOMEM MOLHADO”
- Principais agentes: Organofosforado, carbamatos(CHUMBINHO) e nicotina.

> Sinais vitais: Hipotermia , BRADICARDIA, hipotensão e bradipnéia.
Pupilas: MIOSE
SNC: Confusão mental, confusões e coma.
Outros sistemas: SIALORRÉIA, sudorese, LACRIMEJAMENTO, náuseas, vômitos, dispnéia, broncoconstrição, FASCICULAÇÕES;

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5
Q

O QUE É A SÍNDROME ANTICOLINÉRGICA?

A

“Síndrome do Homem seco”
- Agentes: ATROPINA! Antihistamínicos e antidepressivos tricíclicos;

  • Sinais vitais: HIPERTERMIA, taquicardia, hipertensão e taquipnéia;
  • Pupilas: Midríase;
  • SNC: AGITAÇÃO, alucinações, delírio e convulsões;
  • Outros sistemas: RETENÇÃO URINÁRIA, mioclonias, convulsões e mucosas secas;
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6
Q

Qual o eletrocardiograma típico de intoxicação por tricíclicos?

A
  • Paciente com síndrome anticolinérgica +
    ECG:
    -> Atraso de condução intraventricular (QRS alargado);
    -> Onda R em AVR alta (>3mm), com relação R’/S > 0,7 em AVR;
    -> Desvio do eixo;
    -> Taquicardia sinusal;
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7
Q

Intoxicação por tricíclico, qual o tratamento?

A
  • QRS> 100 ms ou arritmias ventriculares;
  • Bicarbonato de sódio, 1-2 mEq/kg IV em bolus e repetir se necessário;
  • Segunda opção, caso refratário a BIC -> Lidocaína;
  • Manter Ph entre 7,45-7,55.
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8
Q

O que é a síndrome simpatomimética?

A
  • Agentes: Cocaína, anfetamina, teofilina, efedrina, cafeína;

Sinais vitais: Hipertermia, TAQUICARDIA, HIPERTENSÃO, taquipnéia.

Pupilas: Midríase

SNC: Paranóia, agitação, alucinações, tremores, hiperreflexia, convulsões e diaforese.

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9
Q

Qual o antídoto específico para intoxicação por paracetamol?

A
  • N-Acetilcisteína;
    EV:
    150mg/kg -> 60 minutos
    50mg/kg -> em 4 horas;
    100mg/kg -> em 16 horas
    VO:
    140mg/kg em 200mL SG5%, suco ou água;
    70mg/kg, 1 dose a cada 4 horas, até completar 17 doses.
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10
Q

O que é a metahemoglobinemia?

A
  • Oxidação da hemoglobina, modificando a configuração do Fe2+ para Fe3+, impedindo a ligação com o oxigênio.
    > Sintomas: Baixa saturação de O2 com PaO2 normal na gasometria arterial, cianose e dispnéia.
    > MetaHb > 5%;
    • Casos graves > 30%;
      > Agentes envolvidos:
    • Dapsona: TTO para hanseníase;
  • Lembrar também dos: Nitratos, anestésicos tópicos (lidocaína, buvicaína, etc).
    #> Tratamento:
  • Azul de metileno: 1-2 mg/kg de solução a 1% EV em 5 minutos;
  • Repetir se necessário a cada 5-8 horas;

> Paciente normalmente apresenta-se com um desconforto respiratório incongruente com a saturação, a oximetria não sobe ao uso de oxigênio suplementar, coletando a gasometria, observamos um paciente com PaO2 normal a alta e SO2 normal também.

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11
Q

Qual o quadro clínico e tratamento da intoxicação por metanol?

A
  • Intoxicação alcoolica (ataxia, sedação, desinibição);
  • TARDIOS: Acidose metabólica com ânion GAP elevado (>12) , hipotensão, taquicardia, arritmias.
    Alterações visuais , parkinsonismos (tremor, rigidez, bradicinesia).

-> Antídoto:
- Fomepizol: Não disponível no Brasil;
- Etanol: Diluir em SG5% para uma solução 10% de etanol;
> Ataque: 0,8g/kg de etanol absoluto (100%) EV em 1 hora;
> Manutenção: 130mg/kg/h de etanol absoluto(100%) EV em BIC.

-> Diálise: Se metanol sérico > 50mg/dL.

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12
Q

Qual o quadro clínico e tratamento do paciente com intoxicação por lítio?

A

Litemia:
0,6-1,2: Nível terapêutico;
1,2-2,5: Reações leves a moderadas;
2,5-4: Efeitos mais graves;
>4: Efeitos graves em SNC, risco de morte.

Intoxicações agudas:
> Sintomas leves a moderados.
> Predominantemente gastrointestinais;
> Ingestão > 50mg/kg carbonato ou > 100mg/kg de citrato;
> Mais que 65 anos;

Intoxicações crônicas:
> Aumento de Qt, desidratação, DHE, disfunção de tireoide, hipotermia, convulsões, coma, rigidez, mioclonias e síndrome seritoninérgica, hipotensão, bradicardia, ritmo juncional, bloqueios de ramo, anormalidades de onda T no ECG.

TTO: Suporte:
> Irrigação intestinal com PEG + Suporte clínico;
> Correção de hipovolemia -> Objetivar euvolemia;
HD:
> Pacientes com sintomas neurológicos ou arritmias;
> Concentração sérica > 4mmol/L em pacientes com função renal alterada;
> Concentração > 5mmol/L;
> Concentração > 4mmol/L em overdose aguda;
> Concentração >2,5mmol/L em intoxicações crônicas/

ANTÍDOTO: NÃO EXISTE

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13
Q

Porque não fazemos lavagem ou carvão ativado em pacientes com intoxicação por metais?

A
  • Porque trata-se de materiais não adorvíveis, portanto não adianta a administração de carvão ativado ou lavagem gástrica.
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14
Q

Intoxicação por cáusticos, qual a conduta?

A
  • Principalmente sintomas do trato gastrointestinal, lesões salteadas em esôfago, queimaduras em estômago, perfuração, piloroespasmo.
  • SUPORTE (até IOT se necessário), não devemos tentar neutralizar a substância, tendo em vista que gera uma reação exotérmica que pode lesar mais o TGI.
  • Outra conduta: Realizar endoscopia entre 6-24 horas, para se saber as complicações e possíveis tratamentos.
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15
Q

Intoxicação do cianeto, qual a conduta?

A
  • VITAMINA B12 (Cianocobalamina) / Tiossulfato de sódio, nitrito de sódio, nitrito de amilo.
    > Os íons de cianeto atuam impedindo a utilização do oxigênio pelas mitocôndrias para geração de ATP, sendo o organismo obrigado à mudança para formação de ATP anaeróbica. Como consequência, há uma acidose lática refratária não dependente de débito cardíaco ou outras medidas de suporte.
    > Muitas vezes a questão nos traz uma cointoxicação com monóxido de carbono, como incêndios em ambientes fechados por ex, portanto, quando um paciente evolui com acidose refratária
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16
Q

Intoxicação por B-Bloqueador, qual a conduta?

A
  • Sintomas:
    > Bradicardia / Hipotensão / Broncoespasmo / Síncope / Choque cardiogênico / Arritmias / Tontura / Confusão mental / Hipercalemia / Hipoglicemia (B-Bloqueadores atuam no metabolismo do fígado, inibe a glicogenólise e gliconeogênese).

Manejo inicial:
ABCDE do doente crítico;
Coleta de laboratoriais;
RCP deve ocorrer por até 01 hora;

TTO específico (fazer todos de vez, exceto ECMO e diazepam, este último apenas se convulsões):
> Glucagon;
> GIK (glicose, insulina e potássio);
> Fluidoterapia e DVA;
> Atropina;
> Sais de cálcio;
> Emulsão lipídica;
> Diazepam (se convulsões);
> ECMO

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17
Q

Intoxicação por CO, qual a conduta?

A
  • Oxigenoterapia em alto fluxo 100% e terapia hiperbárica em pacientes graves.
    > Oxímetros não detectam CO, portanto não é um parâmetro razoável;
    > Colher gasometria;
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18
Q

Do que se trata a Síndrome serotoninérgica?

A
  • Rigidez, clonus/Tremor, hiperreflexia, taquicardia, alteração do estado mental (agitação, desorientação);
    Pupilas: Midríase
    > Pode evoluir com hipertermia;

TTO:
> Benzodiazepínicos -> Não melhorou= cyproheptadina -> Não melhorou? = Tratamento clínico intensivo.

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19
Q

Quais os critérios analisados pelo SOFA?

A

Lembremos da disfunção orgânica, então procuramos por alterações nos órgãos:

  • Renal: Creatinina ou Débito urinário (se menor que 500 sofa 3 se menor que 200 sofa 4);
  • Hepático: Bilirrubinas;
  • Pulmonar: Trocas P/F;
  • Cardiovascular: PAM e uso de DVA;
  • Alterações de plaquetas;
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20
Q

Como calculamos o PCO2 esperado ?

A
  • PCO2 esperado = (1,5x HCO3-) + 8 (+/- 2)
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21
Q

Como calculamos o bicarbonato a ser administrado no paciente com acidose grave?

A
  • Nos pacientes com Ph<7,1 ou BIC<10:
    > Bic para administrar = (15-Bic medido) x Peso x 0,3
    -> Fazer endovenoso em 1-2 horas;
    -> Se arritmia ou PCR fazer até em Bolus;
    -> EVITAR CORREÇÕES DE BIC NA CETOACIDOSE DIABÉTICA;
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22
Q

Como se calcular o HCO3 esperado numa acidose respiratória?

A
  • Aguda = (0,1 x delta CO2) + 24
  • Crônica = (0,4 x delta CO2) + 24
    Causas:
    > Respiratórias;
    > Osteomusculares;
    > Neurológicas;
    > Intoxicação (depressão neurológica);
    > Obesidade extrema;
23
Q

Como se calcula o HCO3 esperado numa alcalose respiratória?

A
  • Bic esperado:
    > Aguda = 24 - (delta CO2 x 0,2);
    > Crônica = 24 - (delta CO2 x 0,5)
24
Q

Como se calcula o déficit de água livre?

A
  • Variação de Na = Na infusão - Na sérico / P(kg) x 0,6 + 1
25
Q

Como fazer o controle direcionado de temperatura pós parada?

A
  • Principal intervenção para melhorar recuperação neurológica.
  • DEVE ser indicada para pacientes comatosos e que não respondem a comandos verbais pós RCE.

-» MANTER TEMPERATURA ENTRE 32-36ºC POR PELO MENOS 24 HORAS;

  • A ESCOLHA DE TEMPERATURA PODE SER BASEADA NAS CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS DO DOENTE. TEMPERATURAS MAIS ALTAS EM CASO DE HEMORRAGIA E MAIS BAIXAS EM CASO DE CONVULSÃO OU EDEMA CEREBRAL.
26
Q

Quando abrir o protocolo AVC?

A
  • Em todos os pacientes com déficit neurológico agudo súbito < 24h;
27
Q

Qual a atualização do ACLS frente a dose inicial de atropina nas bradiarritmias instáveis? Quais as doses de adrenalina e dopamina em infusão contínua?

A
  • ANTES atropina 0,5mg —–> DEPOIS 1mg em bolus, podendo repetir 3 vezes;

Adrenalina 2-10mcg/min;
Dopamina 2-20mcg/kg/min

28
Q

Quais os critérios para trombectomia mecânica?

A
  • NIHSS > ou = 6;
  • ASPECTS > ou = 6;
  • Angio TC: Oclusão ACI-T / M1;
29
Q

Quando geralmente é feita a avaliação de disfagia no AVCi agudo?

A
  • O mais breve possível, preferencialmente nas primeiras 24 h de internação;
30
Q

Em um paciente com dor torácica, em quanto tempo deve ser realizado o eletrocardiograma?

A
  • Em até 10 minutos da admissão;
31
Q

Qual o tempo PORTA-AGULHA preconizado em um paciente candidato à terapia de reperfusão química?

A
  • Nos pacientes que serão submetidos à fibrinólise, o tempo preconizado (Tempo PORTA-AGULHA) deve ser INFERIOR A 30 minutos;
32
Q

Quais os critérios de reperfusão após fibrinólise?

A
  • Redução > ou = 50% do supra de ST em 60-90minutos;
33
Q

Caso se precise alterar o inibidor de P2Y12 no tratamento de IAM, o que deve ser feito?

A

Se for trocado DENTRO DE 30 dias do evento isquêmico, deve-se realizar nova dose de ataque.

34
Q

Qual a correção que devemos adicionar ao ânio GAP da gasometria baseado na albumina?

A
  • Adicionamos 2,5 para cada ponto de albumina abaixo de 4;
    EX: Alb 2, anion gap calculado de 11, correção: Anion gap de 16.
35
Q

Em relação aos cálculos que realizamos em gasometria, do que se trata o chamado Delta/delta na acidose?

A
  • Trata-se de um cálculo para ver se há ainda distúrbios adicionais após cálculo do PCO2 esperado e o anion GAP estiver alterado;
    É feito da seguinte forma:
    Delta Anion GAP (Anion GAP - 12) / Delta HCO3- (24- HCO3);
36
Q

Qual a medicação utilizamos na anafilaxia?

A
  • Adrenalina 0,5mg, IM , Vasto lateral. Pode-se repetir até 3-4 vezes.
37
Q

Nos casos de coinfecção HIV-TB, qual a conduta de tratamento?

A

Devemos iniciar imediatamente o RIPE e após 2 semanas iniciar a terapia antiretroviral (TARV).
* ATENÇÃO AO DETALHE: SE NEUROtuberculose, devemos iniciar imediatamente o esquema RIPE + Corticóide (prednisona ou dexa) e apenas APÓS 4 semanas iniciar tratamento com a TARV.
* Lembremos também que na neurocriptococose fazemos um procedimento semelhante;

38
Q

Qual a diferença entre reações alérgicas imunológicas e não-imunológicas?

A

Imunológicas (anafilaxia): Mediata por IgE ou IMUNOCOMPLEXOS;
NÃO-imunológicas (Reações anafilactoides): Degranulação maciça de mastócitos ou basófilos na ausência de imunoglobulinas.

39
Q

Quais os 2 acidentes ofídicos com ação local importante?

A
  • Lembrar, foi a Bo-La que bateu: Bothrops (Jararaca) e Lachesis (Surucucu) possuem efeito proteolítico e coagulante, resultando em edema, bolhas, necrose. Os efeitos podem ser pronunciados, de uma forma que haja uma discrasia sanguínea por consumo, levando à hemorragias, podendo chegar a CIVD em casos graves.
  • Lembrar da plaquetopenia associada.
40
Q

Qual acidente ofídico tem caracteristicamente uma reação colinérgica?

A
  • O gênero Lachesis (Surucucu) provocando miose, diarréia, sialorréia e vômitos.
41
Q

Quais as cobras que tem efeito predominantemente sistêmico?

A

Neurotóxico

  • Elapídeos (Micrurus) - CORAL (SEMPRE GRAVE, ALTO RISCO DE IRPA);
  • Crotalus - Cascavel

Logo, como diferenciar as duas?
> Crotalus: Tem efeito local de rabdomiólise, sangramento e lesão renal aguda.

42
Q

Quais as medidas gerais de um acidente ofídico?

A
  • Membro elevado;
  • Lavagem exaustiva com água e sabão;
  • Profilaxia de tétano , caso seja indicada;
  • Medida específica - Soro antiofídico
  • Pode ser necessário antibiótico;
43
Q

Qual o soro utilizado em acidentes escorpiônicos?

A
  • Em casos moderados a graves, utilizamos o soro antiescorpiônico ou antiaracnídico, AMBOS SÃO POSSIBILIDADES, PODEM SER UTILIZADOS UM NA AUSÊNCIA DO OUTRO.
44
Q

Do que se trata a púrpura fulminans?

A
  • Complicação possível de sepse por qualquer germe, no entanto, classicamente associada à meningococcemia;
  • Trata-se de uma síndrome trombótica de progressão rápida, com CIVD e infarto hemorrágico da pele. Habitualmente há múltiplas equimoses pelo corpo.
  • Pode ocorrer infarto hemorrágico das adrenais, culminando em instabilidade hemodinâmica grave (Síndrome de Waterhouse-Friderichsen);
45
Q

Paciente com estridor de via aérea e anafilaxia OU PCR associado a anafilaxia, qual a conduta?

A
  • VIA aérea definitiva e APÓS ADRENALINA INTRAMUSCULAR;
46
Q

Como podemos caracterizar disfunção orgânica na SEPSE?

A
  • Através do SOFA, incremento de 2 pontos ou mais EM RELAÇÃO AO BASAL.Q
47
Q

Quais as disfunções orgânicas que o SOFA avalia?

A

São 6 ao total, com características clinico e laboratoriais direcionadas para um sistema.
1. Cardiovascular: Pressão arterial média e uso de vasopressores para mantê-la.
2. Pulmonar: Relação PaO2/FiO2;
3. Hematológico: Plaquetas
4. Renal: Diurese e Creatinina;
5. Hepático: Bilirrubina total;
6. Cerebral: Nível de consciência através da escala de coma de Glasgow.

48
Q

Quais os parâmetros do qSOFA?

A

a) Frequência respiratória > ou = 22ipm
b) PAS< 100mmHg;
c) Alteração do nível de consciência;

49
Q

Como caracterizamos choque séptico?

A
  • SEPSE + Disfunção cardiovascular (PAM<65mmHg) refratária à infusão de volume + Lactato > 2mmol/litro (ou 18mg/dL);
50
Q

Até quando pode-se fazer a trombólise no TEP?

A
  • Até 14 dias após o evento.
51
Q

Qual a conduta em pacientes em uso de varfarina que apresentam elevação inapropriada do RNI?

A
  • RNI:
    > Entre 4 e 10: Suspender varfarina;
    > Acima de 10 sem sangramento: Suspende varfarina + Vitamina K;
    > Se sangramento ameaçador à vida: Suspende varfarina + Vitamina K + Complexo protrombínico;
52
Q

Quais anticoagulantes não podem ser utilizados no SAAF?

A
  • NOACS, deve-se anticoagular com heparinas,
53
Q
A