CG- TRAUMA Flashcards
O QUE É TRAUMA?
LESÃO DE CAUSA EXTERNA QUE CAUSA DESEQUILÍBRIO NA HOMEOSTASE DO PACIENTE.
O QUE FAZER NO 1º PICO DE MORTALIDADE DO TRAUMA?
- NÃO HÁ O QUE FAZER NA CENA, PORQUE A MORTE É IMEDIATA, POR MECANISMOS QUE LEVAM AO ÓBITO NA CENA.
- NO ENTANTO, AQUI GANHA IMPORTÂNCIA A PREVENÇÃO PRIMÁRIA.
O QUE É O SEGUNDO PICO DE MORTALIDADE DO TRAUMA?
- A GOLDEN HOUR DO TRAUMA;
É AQUI QUE ENTRA O ATENDIMENTO RÁPIDO, SISTEMATIZADO , CHAMADO DE ATLS.
MANDAMENTO DESSE PICO: EVITAR MORTE EVITÁVEL;
O QUE É O 3º PICO DO TRAUMA?
- MORTE TARDIA
- COMPLICAÇÕES, DMOS, SEPSE
DO QUE SE TRATA O ABCDE DO TRAUMA?
LEMBRAR DO X! ABCDE
NADA MAIS É QUE O CONTROLE DE SANGRAMENTOS eXXXXXsanguinantes. Compressão ou torniquete e depois ABCDE.
A- AIRWAY
B- BREATHING
C- CIRCULATION
D- DISABILITY
E- EXPOSURE
- SEQUÊNCIA DO ATENDIMENTO SISTEMATIZADO DO TRAUMA
Qual a definição de via aérea definitiva?
- Cânula situada abaixo das cordas vocais, na traqueia, com cuff insuflado, conectado a um sistema de ventilação e FIXADO.
Quais as indicações de via aérea definitiva no trauma?
- Trauma maxilofacial;
- Queimadura de face ( estridor, rouquidão, escarro carbonáceo, edema de língua, queimadura de vibrissas/sobrancelhas);
- Sangramento de via aérea e tubo digestivo incoercível;
- Lesões inalatórias;
- Apnéia;
- Insuficiência respiratória;
- Rebaixamento e agitação (nível de consciência);
- Inconsciência;
- ECG<8;
Qual a sequência rápida de intubação?
- Pré-oxigenar;
- Pré-Medicação (fentanil) + Indução (etomidato 0,3mg/kg) + Succinilcolina (1-2mg/kg);
- Intubação;
- Confirmação;
Qual a sequência atrasada de IOT no trauma?
- Dissociação 1-2mg/kg EV lento + Pré-oxigenação + paralisação (succinilcolina 1-2mg/kg EV lento) + MANTER EM PRÓCLIVE -> Oxigenação apnéica (60s) => IOT
-> CONTRAINDICADO EM TRAUMAS DE FACE E VIA AÉREA GRAVE;
Qual a definição de via aérea difícil? Quais preditores podemos utilizar?
- Incapacidade de ventilar o paciente ou garantir via aérea definitiva por IOT, POR UM PROFISSIONAL EXPERIENTE;
Lembrar do LEMON
L: Look externaly
> Pescoço curto, boca pequena, obesidade;
E: Evaluate 3-3-2 rule
> Distancia dos dentes 3 dedos;
> Distancia hióide-mento 3 dedos;
> Distância cartilagem tireóide-mandíbula 2 dedos;
M: Mallampati
O: Obstrução;
N: Neck mobility( mobilização do pescoço);
Qual indicação de via aérea cirúrgica? Quais são?
- Edema de glote;
- Trauma maxilofacial grave;
- Sangramento profuso;
- Incapacidade de IOT (03 tentativas);
-> Crico por punção (é cirúrgica, mas não é definitiva, lembre da definição)
Jelco calibroso -> Tubo T -> 30-40min
2-> Crico cirúrgica: ESCOLHA NA URGÊNCIA (via aérea definitiva)
. Até 72 horas;
. Não em crianças < 12 anos;
3-> Traqueostomia: (via aérea definitiva)
. Trauma de via aérea/Laringe , geralmente feita por cirurgião.
Intubação traqueal correta, paciente não ventila, qual mneumônico podemos utiliza para nos lembrar das possibilidades?
- DOPE
D: Deslocamento ou desconexão;
O: Obstrução;
P: Pneumotórax;
E: Equipamento;
** LEMBRAR DE INTUBAÇÃO SELETIVA.
Qual a definição de choque?
- Anormalidade circulatória causando hipoperfusão orgânica.
Qual a classificação que utilizamos de choque hipovolêmico?
- Volume perdido:
1º: <750: Quase tudo normal, FC< 100 , utilizamos cristalóide;
2º: 750-1500mL: FC>100, FR 20-30, Débito urinário 20-30mL/h / Ansioso ou letárgico, também utilizamos cristalóide.
3º: 1500-2000mL: Paciente já apresentando hipotensão, FC>120, FR 30-40ipm, Débito urinário 5-15mL/h, ansioso ou confuso, aqui já utilizamos cristalóide e SANGUE.
4º: >2000mL: Paciente grave, FC>140, FR>35ipm, hipotenso, anúrico, confuso ou letárgico, utilizamos cristalóide e SANGUE.
Qual a classificação do CHOQUE hipovolêmico, baseado na resposta às medidas?
- Rápida: Após cristalóide, paciente apresenta melhora dos completa dos sinais vitais, perda de sangue estimada é mínima (<15%), pode haver necessidade de cirurgia (possível), preparamos sangue com tipo e correspondencia cruzada.
- Transitória: Como o nome diz, melhora transitória dos sinais vitais, com piora dos sinais vitais ou não melhora em nada após uso de cristalóide, perda estimada 15-40%, provável necessidade de cirurgia, necessidade de sangue moderada a alta.
- Mínima ou sem resposta: Sinais vitais permanecem anormais, perda estimada > 40%, necessidade de sangue é imediata, com liberação de emergência, necessidade de cirurgia é quase certa (altamente provável).
**LEMBRAR: A presença precoce do cirurgião, em TODAS AS SITUAÇÕES DEVE SER PRECONIZADA.
QUANDO UTILIZAR TRANSAMIN NO TRAUMA?
- TRAUMA + SUSPEITA DE SANGRAMENTO
**ATENÇÃO: USO NAS PRIMEIRAS 3 HORAS DO TRAUMA
FC>110 BPM E/OU PAS<90MMHG
1G EM BOLUS (10MIN) + 1G IV EM 8 HORAS (BIC)
REPOSIÇÃO VOLÊMICA NO TRAUMA?
- 1L RINGER LACTATO 39º PARA TODOS!!.
- TRANSFUSÃO SE NECESSÁRIA;
- PLASMA LYTE (MELHOR QUE RINGER LACTATO).
QUAL A TRÍADE LETAL DO TRAUMA?
- SANGRAMENTO=> COAGULOPATIA => HIPOTERMIA => ACIDOSE, HIPOTERMIA E ACIDOSE CONTRIBUINDO PARA COAGULOPATIA, CONTRIBUINDO PARA SANGRAMENTO, ALTA MORTALIDADE.
COMO DEVE SER FEITA A TRANSFUSÃO NO TRAUMA?
- RESSUSCITAÇÃO BALANCEADA: 1:1:1 (PLASMA, PLAQUETA, CH);
- LEMBRAR DO PROTOCOLO DE TRANSFUSÃO MACIÇA: 10 U CH EM 24H OU 4 CH EM 1 HORA.
COMO FUNCIONA O PROTOCOLO DE TRANSFUSÃO MACIÇA?
- 1:1:1 (SANGUE/PLAQUETA/PLASMA);
- REPOR CÁLCIO A CADA DUAS BOLSAS
- EVITAR COLOIDES
- CONTROLE DE TEMPERATURA (35,7-37ºC);
- CONTROLE DE ACIDOSE (7,35-7,45);
- DVA > BICARBONATO;
- CONTROLE DE COAGULOPATIA (TROMBOELASTOGRAMA);
*ABC SCORE:
> SBP< OU = 90MMHG;
> HR> OU = 120 BPM;
> FAST POSITIVO;
> TRAUMA PENETRANTE EM TÓRAX
2 OU MAIS CRITÉRIOS ABC SCORE, PODEMOS INDICAR PTM.
SHOCK INDEX:
FC/PAS: > OU = 1, GRANDE POSSIBILIDADE DE PTM;
QUAL O CONCEITO DE HIPOTENSÃO PERMISSIVA?
- MANTER PRESSÃO ARTERIAL ABAIXO DA NORMALIDADE: - EVITAR PIORA DO SANGRAMENTO.
- MEDIDA TEMPORÁRIA;
- ALVO: PAS = 80/90MMHG // PAM 50-60MMHG;
- REALIZAR MONITORIZAÇÃO INVASIVA E REPOSIÇÃO VOLÊMICA EM ALÍQUOTAS;
- ATENÇÃO *- TCE É UMA CONTRAINDICAÇÃO, TRM E GESTAÇÃO TAMBÉM;
- TRAUMA CONTUSO TEM PIORES RESULTADOS;
- ASSIM QUE HOUVER CONTROLE DO SANGRAMENTO, A HIPOTENSÃO PERMISSIVA NÃO ESTÁ MAIS INDICADA;
Qual o conceito de cirurgia de DAMAGE CONTROL?
- 1º tempo: controle de infecção: ressecar alças e sepultar cotos, drenagens, limpeza, lavagem.
- Controle de sangramento: Ligaduras, rafias, patchs, compressas, tamponar.
> Fechamento temporário: Vácuo, Bogotá, Backaus, Curativo, Sutura contínua.
2º tempo: Controle de tríade letal em UTI:
- evitar hipotermia, acidose, coagulopatia.
3º tempo: revisão cirúrgica em 48-72horas com tratamento definitivo.
Quando instituir o PTM, o mesmo melhora prognóstico?
- Devemos instituir quando o ABC score tiver 2 ou mais critérios positivos, são eles:
> FAST positivo;
> FC>120
>PAS<90mmHg
> Trauma penetrante
O PTM deve existir em todo hospital que atenda doentes politraumatizados, e MELHORA O PROGNÓSTICO DOS PACIENTES.
Quais as janelas avaliadas no trauma pelo FAST?
- Espaço hepatorrenal (Morrinson);
- Espaço esplenorrenal;
- Subxifoidea;
- Suprapúbica;
Lembrar do e-FAST
Além das supracitadas, adicionamos ápices e bases pulmonares. (+4 janelas)
Qual a delimitação do quadrilátero de Ziegler, e o que este representa?
- 2EIC superiormente
- 10EIC inferiormente
- à direita: Linha paraesternal direita
- à esquerda: Linha axilar anterior
Quais as limitações do FAST?
- Pacientes com grandes enfisemas subcutâneos;
- Pacientes obesos;
- Fraturas de pelve podem diminuir a acurácia do FAST;
- Não pega bem retroperitôneo;
- Deve ser feito antes da colocação da sonda vesical;
Qual a particularidade de dreno de tórax na grávida?
- Podemos drenar no 3EIC, tendo em vista que na gravidez o útero gravídico EMPURRA o diafragma para cima, aumentando a chance de drenarmos o abdome.
Passada avaliação primária, do que se trata história AMPLA?
- A: Alergias
- M: Medicamentos
- P: Passado/prenhez
- L: Líquidos e alimentos
- A: Ambiente
Quais os Hard Signs de região cervical?(7)
- Hemorragia incontrolável;
- Choque;
- Insuficiência respiratória;
- Ferida soprante;
- Déficit neurológico compatível com isquemia cerebral, ausência de pulso;
- Hemoptise ou hematêmese maciça;
- Hematoma em expansão ou pulsátil;
Quais são os soft signs do trauma cervical?
- Hemorragia pequena;
- Hematoma não expansivo/pulsátil;
- Hemoptise ou hematêmese pequena;
- Hipotensão responsiva a volume;
- Enfisema subcutâneo;
- Disfonia;
- Disfagia;
O que é considerada lesão penetrante de pescoço?
- POR DEFINIÇÃO: Lesões que ultrapassam o músculo platisma.
Quais as contraindicações absolutas à videolaparoscopia no trauma?
- Instabilidade hemodinâmica e TCE grave.
O que o ATLS preconiza em relação aos traumas uretrais?
- REALIZAÇÃO DE URETROCISTOGRAFIA RETRÓGRADA ASCENDENTE antes da passagem da SVF;
Caso se comprima um ferimento sangrante, e compressão direta e indireta não dê jeito, qual a conduta?
- TORNIQUETE, uma articulação acima, 2/3 da PAS para parar sangramento.
O que é a fratura de CHANCE?
Fratura transversa de corpo vertebral, associado a lesões de retroperitônio e delgado.
- Sinal do cinto de segurança associado.
Quais as zonas cervicais?
- Zona 1: manúbrio e clavículas À cartilagem cricóidea.
- Zona 2: Cartilágem cricóidea até ângulo da mandíbula;
- Zona 3: ângulo da mandíbula até imediações do mastóideo;
Traumas em qual zona cervical apresentam maior mortalidade?
- Traumas na Zona 1, pela maior presença de vasos mediastinais, acesso cirúrgico difícil. A mortalidade dos traumas faringoesofágicos e laringotraqueais é alta, em torno de 20%. A maior causa de óbito é exsanguinação, sendo a artéria carótida a mais envolvida.
V ou F?
- A compressão pélvica tem uma elevada sensibilidade para detecção de fraturas pélvicas instáveis.
- Falso.
- A manobra tem baixa sensibilidade (8%) chegando apenas a 26% quando instáveis.
Quais são os achados mais comuns de embolia gordurosa na TC de tórax?
- Acometimento pulmonar bilateral difuso com vidro fosco + consolidações.
Qual o quadro clínico da embolia gordurosa?
- Insuficiência respiratória, rash petequial , sintomas neurológicos, taquicardia, febre (>38,5ºC), podendo levar a CIVD.
- TTO: Fixação precoce para evitar piora do quadro.
Quais as indicações de realização de tomografia no trauma fora TCE grave?
- Idade > ou = 65 anos;
- 2 ou mais episódios de vômitos;
- Glasgow < 15 2h após o trauma;
- Suspeita de fratura de crânio ou depressão de calota;
- Suspeita de fratura de base de crânio (Sinal do guaxinim, Battle, hemotímpano, otoliquorréia ou rinorréia)~;
- Amnésia após 30 min do trauma;
- Mecanismo de trauma perigoso (atropelamento, ejeção, queda de 1 metro ou 5 degraus).
Quando podemos tirar o colar cervical no paciente vítima de trauma?
- ECG 15 + Sem dor a palpação de região cervical + Sem dor à movimentação passiva de coluna + SEM sinais de intoxicação + SEM mecanismo de trauma significativo que possa desviar a atenção do examinador.
-> Se qualquer um desses critérios não estiver presente, realizar exames de imagem: Quando possível tomografia Cortes finos base do crânio/occipital -> T1.
Se não houver tomografia , fazer Radiografias em incidências: Lateral: com visualização da base do crânio e todas as vértebras cervicais e a primeira vértebra torácica + Anteroposterior (AP) + Transoral para identificação do odontóide (visualização do processo odontoide por inteiro + articulações direita e esquerda de C1 e C2).
Qual a melhor forma de acessar o esôfago médio torácico em caso de lesões?
- Toracotomia DIREITA! SEMPRE!
O que é o trauma raquimedular incompleto?
- É considerada lesão incompleta quando temos qualquer função motora ou sensorial abaixo do nível da lesão.
Quando a toracotomia de reanimação é indicada?
- Nível 1A de evidência: Ferimento torácico PENETRANTE, em paciente COM SINAIS DE VIDA.
Lesão traumática de aorta, quais os sinais radiológicos (TC + RX tórax)?
- Alargamento de mediastino> 6cm;
- Boné apical;
- Apagamento do botão aórtico;
- Obliteração janela aortopulmonar;
- Hemotórax esquerdo;
- Fratura 2 primeiros arcos costais;
- Fratura de escapula;
- Desvio de traqueia para direita;
- Desvio de SNG para direita;
- Desvio do bronquio-fonte esquerdo para baixo;
Qual o tratamento para hérnia diafragmática traumática?
- LAPAROTOMIA EXPLORADORA
Explicação: Trauma de alta energia, com provável lesão de outras estruturas; - Redução do conteudo herniado;
- Rafia de diafragma;
- Se necessário -> Toracoscopia e/ou drenagem torácica;
Hérnia diafragmática subaguda?
- Falha do diagnóstico na fase aguda;
- Mais comuns em traumas penetrantes na transição toracoabdominal que não foram devidamente investigados (diafragma);
> Lesões em diafragma são pobremente visualizadas por exames de imagem, daí a grande possibilidade de haver investigação insuficiente;
LOGOOO:
TRAUMA PENETRANTE EM TRANSIÇÃO TORACOABDOMINAL = Videolaparoscopia / toracoscopia diagnóstica
Transição toracoabdominal:
SUPERIOR
limite anterior: 4EIC - mamilo
Limite posterior: 7 EIC - ângulo inferior da escapula;
- BORDA DA ÚLTIMA COSTELA
Se lesão na transição toracoabdominal e presença de hemopneumotórax, conduta?
- TORACOSCOPIA
Lesões da síndrome do esmagamento?
- Compressão torácica vigorosa => Insuficiência respiratória;
- Lesão osteomuscular grave=> Rabdomiólise
- Pletora, petéquias -> Asfixia traumática;
- Compressão da veia cava -> Edema maciço;
- Tratamento -> Suporte e hidratação;
Qual o trauma mais comum ?
- Trauma de tórax
- Responsável por 25% das mortes;
- 80% das lesões são tratáveis com suporte, analgesia e drenagem;
- 15% necessitam de toracotomia;
Ferimento FAB abdome anterior, CD?
Instável- LAPA
Estável- Exploração local (Assepsia, antissepsia, anestesia local, procedimento estéril);
-> Não ultrapassa peritônio: Avaliação secundária;
-> Positiva ou dúvidas: Laparoscopia, TC, Ex físico seriado, laparotomia, ex laboratoriais;
Ferimento FAB flanco e dorso, CD?
Instável- LAPA
Estável- Tomografia com triplo contraste- Oral, retal, venoso= Tratar lesões conforme achados.
Quais as indicações clássicas de laparotomia no FAB?
- Instabilidade;
- Evisceração;
- Peritonite;
- Empalamento;
- Sangramento persistente;
FAF estável, CD?
- 1º Ex fisico: Excluir raspão;
- TC com contraste;
-> Avaliar trajeto, considerar laparoscopia, considerar TNO, preparo para cirurgia;
Trauma de reto, cite os quatro Ds.
Desbridamento
Derivar
Drenar
Distal lavagem
Hematoma de retroperitônio, Mecanismo penetrante e contuso, conduta?
Penetrante:
- Zona 1: Explorar
- Zona 2: Depende da estrutura lesada
. Rins- Explorar se sangramento ativo
. Cólon- Precisa rodar e excluir lesão
. Ureter - Se lesão for próxima (pode ser conservador = angioTC;
- Zona 3: Explorar / Arteriografia **
Contuso:
Zona 1: Explorar
Zona 2: Apenas se hematoma em expansão
Zona 3: Não explorar = trauma de pelve**
Rotação das vísceras da esquerda para direita, qual o nome?
- Manobra de Mattox;
- Utilizada para acessar zona 2 esquerda ou zona 1.
Como se acessa cirurgicamente o pâncreas?
- Secção do ligamento gastrocólico: Observar corpo e calda pancreática;
- Manobra de Kocher: Abordagem da cabeça do pâncreas, mobilização medial do duodeno.
Resuma a abordagem ao trauma de pâncreas:
- Cauda pancreática SEM lesão ductal: Debridamento, rafia e observação (Graus 1 e 2);
- Cauda pancreática COM lesão ductal: Pancreatectomia corpo caudal; (Grau 3)
- Cabeça pancreática SEM lesão ductal: Debridamento, rafia e observação;(Grau 4)
- Cabeça pancreática COM lesão ductal: Damage control e reabordagem controlada;(GRAU 5)
O que é o SOFT PACK do TCE?
- PAS > 100/110;
- Tax > 36º
- Glicose: 80-180
- SPO2>95% / PO2>100;
- Plaquetas > 75mil ;
- Sódio: 135-145;
- Ph: 7,35-7,45
- PaCO2: 35-45;
- Cabeceira elevada E CENTRADA: 30º;
- PICC<15 / PPC>60
- Analgesia e sedação RASS 0;
- RNI < 1,4 / Hb:7
Quando fazemos fenitoína no TCE?
- Fratura com afundamento;
- Hematomas intracerebrais;
- Antecedente de epilepsia;
- Ferimentos penetrantes em crânio;
- Considerar em: ECG<10, convulsão, hematomas e contusão;
Qual o manejo do trauma RENAL ?
- Estável: TC de abdome com contraste, conduta conservadora. OPERAR APENAS SE: Falha do tratamento clínico (Progredir com arteriografia e embolização/ Cirurgia) OU AVULSÃO do pedículo vascular (Visto na TC de abdome a ausência de captação do contraste no rim acometido);
Quais os níveis de fratura facial segundo Le Fort?
Le Fort 1: Maxila separada do crânio em uma linha de fratura horizontal;
Le Fort 2: Dissociação da Maxila , os ossos nasais e o septo nasal da base do crânio;
Le Fort 3: Esqueleto facial é separado do crânio, chamada disjunção crânio facial.