Decoreba Cirurgia JJ Flashcards

1
Q

Prevenção de sangramento em paciente com varizes de esôfago

Profilaxia primária:

Profilaxia secundária:

A

1ª - Betabloqueador ou ligadura elástica (betabloqueador é o mais utilizado)

2ª - Betabloqueador + ligadura elástica

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2
Q

Sinal de Blumberg

A

Descompressão brusca dolorosa a palpação do ponto de McBurney

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3
Q

Classificação de Hinchey para diverticulite e conduta

A

Hinchey I - abscesso pericólico / Antibioticoterapia (Ceftriaxona/ ciprofloxacina + metronidazol)

Hinchey II - Abscesso pélvico / Drenagem percutânea + antibioticoterapia (ceftriaxona/ ciprofloxacina + metronidazol)

Hinchey III - Peritonite Purulenta Generalizada / lavagem laparoscópica ou laparotomia de urgência (cx à Hartmann)

Hinchey IV - Peritonite fecal generalizada / Laparotomia de urgência (cx à Hartmann)

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4
Q

Dor periumbilical que migra para a fossa ilíaca direita

A

Apendicite

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5
Q

Dor abdominal que se localiza na fossa ilíaca esquerda

A

→ Diverticulite

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6
Q

Dor abdominal em faixa no epigastro que irradiada para dorso

A

→ Pancreatite

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7
Q

Dor abdominal com abdome em tábua

A

→ Abdome agudo perfurativo

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8
Q

Dor em hipocôndrio direito com Murphy positivo

A

→ Colecistite

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9
Q

Dor abdominal desproporcional ao exame físico com história de arritmia

A

→ Isquemia
mesentérica

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10
Q

Dor abdominal com distensão e hiperperistalse

A

→ Obstrução intestinal

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11
Q

Sinais semiológicos na dor abdominal
Apendicite aguda
Sinal de Blumberg:
Sinal de Rovsing:
Outros:

A

1 - Descompressão dolorosa durante a palpação do ponto de McBurney.

2 - dor sentida na fossa ilíaca direita durante a palpação profunda da fossa ilíaca
esquerda.

3 - sinal do obturador, sinal do Psoas, sinal de Dunphy.

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12
Q

Sinais semiológicos na dor abdominal

Colecistite aguda
Sinal de Murphy:

A

parada súbita da respiração na inspiração por dor à palpação do hipocôndrio
direito (ponto cístico).

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13
Q

Pancreatite aguda

Sinal de Cullen

Sinal de Grey-Turner

A

1 - Equimose periumbilical (central)

2 - Equimose em flancos

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14
Q

Sinais semiológicos na dor abdominal

Tumor periampular

Sinal de Courvoisier-Terrier

A

Vesícula biliar palpável e indolor em paciente ictérico

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15
Q

Acalásia: exame diagnóstico e tratamento

A

Exame diagnóstico: esofagomanometria com déficit do relaxamento do esfíncter esofagiano inferior e peristaltismo no esôfago distal

Principal tratamento cirúrgico: Miotomia de Heller modificada

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16
Q

Classificação de Forrest = finalidade

A

Prever o risco de ressangramento

Alto/moderado: Forrest I (todos), IIA e IIB. Nesses casos, deve-se realizar terapia endoscópica.

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17
Q

Bate e pronto das hérnias

• Hérnia de Amyand: o que contém?

A

Apêndice

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18
Q

Bate e pronto das hérnias

• Hérnia de Littré: o que contém?

A

Divertículo de Meckel

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19
Q

Bate e pronto das hérnias

Hérnia de Ritcher: O que contém?

A

Borda antimesentérica da alça

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20
Q

Hérnia de Spiegel: o que insinua?

A

Linha semilunar ou pararretal externa

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21
Q

Hérnia de Bochdalek:

A

Diafragma posterior

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22
Q

Principal cirurgia para hérnias com uso de tela:

A

Lichtenstein

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23
Q

Classificação Nyhus de hérnias

A

Tipo I: indireta com anel inguinal interno anormal

Tipo II: indireta com anel inguinal interno alargado

Tipo III: Defeito na parede posterior (a-direta; b-indireta; c-femoral)

Tipo IV: Recidivada (a-direta; b-femoral; d-mista)

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24
Q

Hérnia inguinal DIRETA é (medial/lateral) aos vasos epigástricos inferiores

A

Medial

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25
Q

Hérnia inguinal indireta: hérnia INDIRETA é (medial/lateral) aos vasos epigástricos inferiores

A

Lateral

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26
Q

Hemorroidas x Fissura anal

A

Fissura: dor (local mais comum: linha média posterior)

Hemorroida: sangramento. Se tiver dor = trombose

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27
Q

Hemorroidas internas: classificação e tratamento

A

Todas: mudanças dietéticas (mais água e fibras)

Grau I: sem prolapso - ligadura elástica

Grau II: prolapsa e retorna espontaneamente - ligadura elástica

Grau III: prolapsa e retorna após a redução manual - ligadura elástica ou hemorroidectomia (mais eficaz)

Grau IV: prolapsada (não retorna) - hemorroidectomia

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28
Q
  • *Obstrução intestinal alta vs baixa**
  • *Clínica:**
A
  • *Alta**: vômitos precedem a dor
  • *Baixa**: dor antecede o vômito
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29
Q

Obstrução intestinal alta vs baixa

Radiografia

A
  • *Alta:** distensão central e empilhamento de moedas
  • *Baixa**: distensão periférica e presença de haustrações
30
Q

Obstrução intestinal alta x baixa

CAUSAS

A

Alta: Bridas (aderências por cirurgias abdminais ou pélvicas)

Baixa: neoplasia

31
Q
  • *As principais tríades (e pêntade)**
  • *a) Tríade de Charcot:**
A

dor no quadrante superior direito, icterícia e febre = Colangite.

32
Q

b) Pêntade de Reynolds:

A

tríade de Charcot + hipotensão + confusão mental.

33
Q

c) Tríade da isquemia mesentérica crônica:

A

Dor abdominal pós-prandial, perda de peso
e aversão à comida.

34
Q

d) Tríade da isquemia mesentérica aguda:

A

dor abdominal desproporcional aos achados
clínicos abdominais, fezes sanguinolentas e fonte embólica óbvia (fibrilação atrial).

35
Q

e) Tríade da intussuscepção intestinal:

A

fezes em geleia de morango, massa abdominal
palpável e dor abdominal.

36
Q

f) Tríade da acalásia de esôfago:

A

emagrecimento, disfagia e regurgitação.

37
Q

g) Tríade letal:

A

hipotermia, acidose e coagulopatia = Trauma gravíssimo.

38
Q

h) Tríade de Beck:

A

hipotensão, hipofonese de bulhas e turgência jugular = Tamponamento
cardíaco.

39
Q

i) Tríade de Horner:

A

ptose ipsilateral, miose e anidrose = Tumor de Pancoast.

40
Q

Câncer de estômago:

Classificação de Lauren

Subtipo difuso x Intestinal

A
  • *Intestinal:** Correlacionado com infecção pelo H. pylori, gastrite atrófica/ anemia perniciosa, mais comum em homens > 50 anos, menos agressivo, exofítico ou polipoide e bem diferenciado.
  • *Difuso:** Acomete mais mulheres jovens, correlacionado ao tipo sanguíneo A, ulcerativo ou difusamente infiltrativo, pouco diferenciado.
41
Q

Câncer de estômago:

Principal cirurgia

A

Lesão proximal: gastrectomia total + linfadenectomia D2

Lesão distal: gastrectomia subtotal + linfadenectomia D2

42
Q

Câncer Colorretal

Qual pólipo com principal risco de transformação maligna:

A

Viloso (vilão)

43
Q

Câncer colorretal

Rastreamento

A

Pacientes assintomáticos não alto risco dos 50 a 75 anos (nível de evidência A) e a partir dos 45 anos (nível de evidência B)
Sangue oculto nas fezes: anual

  • *Colonoscopia:** 10/10 anos
  • *Retossigmoidoscopia:** 5 anos
44
Q

Câncer colorretal

Topografia conforme sintomas:

A

Cólon direito: assintomático - anemia ferropriva

Cólon esquerdo: alterações do hábito intestinal + fezes de menor calibre

Reto: tenesmo + hematoquezia

45
Q

Câncer colorretal:

Estadiamento (exames)

A

TX de tórax e abdome + USG endorretal ou RNM de pelve (CA de reto) + CEA (prognóstico e seguimento)

46
Q

Tumor de reto baixo: Tratamento

A

Lesão de até 5cm da margem anal

Tratamento: QT + RT neoadjuvantes para evitar a cirurgia com colostomia definitiva (cirurgia de Miles ou ressecção abdominoperineal)

47
Q

Nódulo de tireoide:

Sinais de malignidade na USG de tireoide (5):

A
  1. HIPOecoico
  2. Microcalcificações
  3. Hipervascularização central
  4. Altura > Largura
  5. Halo irregular / ausente

Lembre-se que, em carcinoma FOLICULAR, o PAAF não consegue fechar diagnóstico!

48
Q

Trauma de tórax:

Pneumotórax hipertensivo (choque obstrutivo) [5]

A
  1. Instabilidade hemodinâmica
  2. Desvio de traqueia
  3. Turgência jugular
  4. Hipertimpanismo
  5. Murmúrios vesiculares diminuídos ou abolidos
49
Q

Trauma de tórax:

Conduta inicial no pneumotórax hipertensivo:

A

Toracocentese de alívio no 5º EIC (adultos), entre linha axilar anterior e linha axilar média

50
Q

Trauma de tórax:

Primeira conduta no pneumotórax aberto:

A

Curativo de 3 pontas

51
Q

Trauma de tórax:

Tórax instável

A

Fratura de pelo menos 2 costelas consecutivas em 2 segmentos em cada

52
Q

Trauma de tórax:

Trauma de tórax com respiração paradoxal

A

Tórax instável

53
Q

Trauma de tórax:

Exame físico:

  1. Hemotórax
  2. Pneumotórax
A
  1. Percussão maciça
  2. Hipertimpanismo
54
Q

Trauma de tórax:

Tratamento hemotórax

A

Toracostomia no 5º EIC (adultos) entre linha axilar anterior e linha axilar média

55
Q

Trauma de tórax:

Conduta na contusão pulmonar

A

Fisioterapia respiratória, analgesia e suplementação de O2

56
Q

Trauma de tórax:

A

Hemotórax

57
Q

Indicações de laparotomia no trauma penetrante: (3)

“EPI”

A

Evisceração

Peritonite

Instabilidade hemodinâmica

58
Q

Exploração digital:

A

Trauma abdominal anterior por arma branca sem indicação imediata de laparotomia

59
Q

Trauma Urológico:

  • *Bexiga:** diagnóstico da lesão com (exame?)
    1. Laceração intraperitoneal = Imagem/ Tratamento
  1. Laceração extraperitoneal = imagem/ Tratamento
A
  1. Orelhas de Mickey / Cistorrafia
  2. Chama de vela / Cateter vesical por 2 semanas
60
Q

Trauma Urológico:

Uretra:

Posterior: principal causa?

Anterior: principal causa?

A

Posterior = fratura pélvica

Anterior = Queda a cavaleiro (lesão de uretra bulbar)/ Fratura peniana

Lembre-se de não realizar sondagem vesical antes de descartar lesão uretral

61
Q

Trauma Urológico:

Testículo:

Torção: clínica / Sinal / Exame / Tratamento

A

Dor súbita + Sinal de Prehn positivo = USG testículo

Tratamento: Cirurgia

62
Q

Trauma Urológico:

Torção de testículo

Diagnóstico diferencial?

A

Epididimite

63
Q

Perioperatório:

Medicações:

Suspendo (AAA)

Mantenho (ABBCD)

A

Suspendo: Antidiabéticos orais, Antiagregantes plaquetários e Anticoagulantes

Mantenho:

  • Antihipertensivos,
  • Betabloqueadores,
  • Broncodilatadores,
  • Corticoides
  • Doidos (medicação psiquiátrica)
64
Q

Perioperatório:

Jejum

Líquidos claros ou sem resíduos: Até __ horas antes

Leite materno: __ horas antes

Antibioticoprofilaxia: ______ administrada ___ minutos antes da incisão da pele

A

2 horas

4 horas

Cefazolina / 60 minutos

65
Q

PERIOPERATÓRIO:

Classificação da cirurgia

Cirurgia limpa

Exemplo

A

Cirurgia que não penetra tratos respiratório, urinário ou gastrointestinal. Sem infecção, sem inflamação, sem trauma.

Ex: cirurgias cardíacas (safenectomia, revascularização miocárdica), neurocirurgia, ortopédicas.

66
Q

PERIOPERATÓRIO:

Classificação da cirurgia

Cirurgia limpa-contaminada

Exemplo

A

Cirurgias com pequena quantidade controlada/ sem extravasamento de conteúdo em trato respiratório (TR) ou gastrointestinal (TGI)

Ex: apendicectomia, colecistectomia eletiva, perineoplastia

67
Q

PERIOPERATÓRIO:

Classificação da cirurgia

Cirurgia Contaminada

Exemplo

A

Feridas acidentais, recentes, com quebra de técnica estéril, com extravasamento importante em TR ou TGI. Feridas com inflamação aguda, não purulenta, encaixam-se aqui.

Ex: Apendicectomia na presença de processo inflamatório/ colecistectomia com derramamento de bile infectada

68
Q

PERIOPERATÓRIO:

Classificação da cirurgia

Cirurgia Infectada

Exemplo

A

Inclui feridas traumáticas antigas com tecido desvitalizado retido, e aquelas que envolvem infecção clínica existente ou víscera perfurada.

Ex: Apendicectomia supurada, debridamento de lesão por pressão com tecido desvitalizado.

69
Q

PERIOPERATÓRIO:

Classificação da cirurgia (4)

A
  1. Limpa
  2. Limpa-contaminada
  3. Contaminada
  4. Infectada
70
Q

Superfície Corporal Queimada

Cálculo da reposição em 24 horas:

  1. Adulto
  2. Pediátrico
  3. Queimadura elétrica
A
  1. 2ml x SCQ x Peso
  2. 3ml x SCQ x Peso
  3. 4ml x SCQ x Peso (pensar em rabdomiólise)