CG- Geral Flashcards

1
Q

fQuando está indicada antibioticoprofilaxia quando se trata de abordagem cirurgica? (3)

A

1- Procedimentos com risco de infecção do sítio cirúrgico e ferida operatória;
2- Pacientes que apresentariam alta morbimortalidade caso evoluíssem com infecção => ASA III, IV, V.
3- Cirurgias potencialmente contaminadas e de longa duração (As contaminadas são tratadas, não sendo ATB profilático).

> Excessões: Próteses (tela, ortopédicas, etc), risco catastrófico (neurocirurgias, grandes vasos), BAÇO OU MAMA, IMUNOSSUPRESSOS!

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2
Q

O que é dumping ?

A

É o fenômeno que ocorre em pacientes submetidos ao bypass gástrico. Não se entende completamente a fisiopatologia, mas se suspeita que é causado pelo rápido esvaziamento e chegada do bolo alimentar hiperosmolar, com alta concentração de carboidratos. Sendo assim, tempos o:
=> Dumping precoce: Bolo hiperosmolar chega ao intestino, fazendo com que haja um desvio osmótico de água para o interstício, levando ao reflexo vago-vagal e tontura, sincope, etc.
=> Dumping tardio: Ocorre por uma chegada de altas concentrações de carboidratos no intestino, levando a secreção de insulina excessiva, que leva à hipoglicemia, geralmente ocorrendo em torno de 3 horas após alimentação.

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3
Q

Qual a peculiaridade de abordagem cirúrgica dos GISTs?

A
  • Como nesses tumores não há disseminação linfática, não fazemos linfadenectomia ao aborda-los, sendo margens simples suficiente.
    -> Lesões em fundo e curvatura maior (tipo 1): Ressecção em cunha;
    -> Lesões pré-pilórica e antro (tipo 2): Gastrectomia, antrectomia.
    -> Lesões em curvatura menor e perto da junção esofagogástrica (tipo 3): Ressecção combinada entre endoscopia e laparoscopia.
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4
Q

Quais os critérios clássicos de ressecção endoscópica de câncer gástrico?

A
  • Tumores bem diferenciados;
  • Ausência de ulcerações *
  • Lesões menores que 20mm;
  • Lesões restritas a mucosa gástrica*
  • Nos critérios expandidos, podemos considerar a possibilidade de ressecção endoscópica se: Lesões na mucosa entre 20-30mm e/ou restritas ao nível SM1 da submucosa.
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5
Q

Como podemos identificar à uretrocistografia retrógrada se a lesão é intra ou extraperitoneal no trauma de bexiga?

A
  • Extraperitoneal: Extravasamento de contraste no retroperitônio, dando efeito de “ Chama de vela” no exame => TTO conservador , SVD 14 dias;
  • Intraperitoneal: Contraste delineia as alças intestinais ou acumula-se nas porções laterais inferiores da cavidade peritoneal=> Risco aumentado de peritonite
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6
Q

Qual a sequência de retorno das sensibilidades após enxertia ?

A
  • DOR> Tato superficial > Temperatura;
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7
Q

Quais os principais fatores de risco para colelitíase?

A
  • 4 Fs:
    -> Feminino
    -> Fat
    -> Fértil
    -> Familiar
    e se quiser um 5º: Forty (40 anos)
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8
Q

QUANDO FAZER COLECISTECTOMIA EM PACIENTES ASSINTOMÁTICOS?

A
  • DRENAGEM ANÔMALA;
  • VESÍCULA EM PORCELANA;
  • ADENOMA, PÓLIPOS;
  • CÁLCULOS GRANDES > 3CM, MICRO CÁLCULOS;
  • DOENÇAS HEMOLÍTICAS (COMO ANEMIA FALCIFORME) ;
  • BYPASS GÁSTRICO;
  • JOVENS (<50ANOS);
  • DM, NPT PROLONGADA;
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9
Q

QUAIS SÃO OS CRITÉRIOS DE TOKYO?

A
  • A: SINAIS DE INFLAMAÇÃO
    > MURPHY + / DOR, RIGIDEZ EM HCD;
  • B: SINAIS SISTÊMICOS:
    > FEBRE/ PCR ALTA / LEUCOCITOSE
  • C: IMAGEM SUGESTIVA
    > ACHADO COMPATÍVEL COM COLECISTITE;

A+B+C => COLECISTITE AGUDA
2/3 => PROBABILIDADE APENAS.

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10
Q

APÓS O DIAGNÓSTICO, COMO CLASSIFICAMOS A COLECISTITE AGUDA SEGUNDO CRITÉRIOS DE TOKYO?

A
  • LEVE:
    > SEM NENHUM CRITÉRIO +
  • MODERADA:
    > LEUCOCITOSE > 18.000;
    > MASSA PALPÁVEL;
    > DURAÇÃO >72HORAS;
    > COMPLICAÇÕES LOCAIS;
  • GRAVE:
    > DISFUNÇÃO ORGÂNICA;
    > HIPOTENSÃO, IRA, RNC, COAGULOPATIA, IRPA.
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11
Q

QUANDO TRATA-SE DE COLECISTECTOMIA, QUAL O PADRÃO OURO?

A
  • COLECISTECTOMIA VIDEOLAPAROSCÓPICA.
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12
Q

O QUE É TRIÂNGULO DE CALLOT?

A
  • É A REGIÃO ONDE ENCONTRA-SE A ARTÉRIA CÍSTICA, CONSISTE NA MARGEM LATERAL O DUCTO CÍSTICO, MARGEM MEDIAL DUCTO HEPÁTICO COMUM E MARGEM SUPERIOR A BORDA INFERIOR HEPÁTICA.
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13
Q

O QUE É A VISÃO CRÍTICA DE STRASBERG?

A

> COLECISTECTOMIA SEGURA;
1- LIMPEZA DO TRÍGONO HEPATOCÍSTICO;
2- PORÇÃO DISTAL DO PLATÔ CÍSTICO EXPOSTA;
3- APENAS DUAS ESTRUTURAS ENTRANDO NA VESÍCULA;

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14
Q

Qual a abordagem à necrose pancreática na pancreatite?

A
  • Step-up aproach:
    1- Suporte clínico intensivo;
    2- Drenagem de coleções por radio intervenção;
    3- + drenos, endoscopia;
    4- VLP retroperitoneal
    5 POR FIM, ÚLTIMA: NECROSECTOMIA ABERTA (MORTALIDADE 97%)
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15
Q

QUANDO SE FAZ ATB NA PANCREATITE?

A
  • NUNCA INICIALMENTE
  • FAZ-SE O ATB QUANDO O PACIENTE COMEÇA A PIORAR APÓS BREVE QUADRO DE MELHORA, DE DIAS A SEMANAS APÓS O QUADRO INICIAL, FAZEMOS UMA TC E OBSERVANDO GÁS NA TC => ATB 14-21 DIAS (MERO X CIPRO E METRO X TAZOCIN).
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16
Q

NA QUESTÃO DE PANCREATITE AGUDA BILIAR, QUANDO OPERAR VESÍCULA?

A

PANCREATITE AGUDA LEVE: OPERAR NA MESMA INTERNAÇÃO;
P. AGUDA MODERADA/GRAVE: OPERAR APÓS RESOLUÇÃO TOTAL (06 SEMANAS).
PANCREATITE AGUDA + CALCULO IMPACTADO: CPRE TARDIAMENTE SE POSSÍVEL, SE DOENTE EM CURVA DE PIORA, CPRE NA MARRA,

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17
Q

QUAL O TRIPÉ DO TRATAMENTO DA PANCREATITE?

A

HIDRATAÇÃO + JEJUM + ANALGESIA

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18
Q

QUAL O SCORE DE ALVARADO?

A
  • SCORE DE ALVARADO É UTILIZADO PARA O DIAGNÓSTICO DE APENDICITE.
    CONSISTE EM :
    SINTOMAS (3):
    > ANOREXIA
    > NÁUSEAS E VÔMITOS
    > MIGRAÇÃO DA DOR
    SINAIS (3)
    > DOR EM QUADRANTE INFERIOR DIREITO (2 PONTOS)
    > SINAL DA DESCOMPRESSÃO BRUSCA POSITIVA;
    > FEBRE
    LABORATÓRIO(2):
    > LEUCOCITOSE (2 PONTOS)
    > DESVIO PARA ESQUERDA NO LEUCO
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19
Q

Qual o padrão ouro para o diagnóstico de diverticulite?

A
  • TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE ABDOME TOTAL.
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20
Q

COMO CLASSIFICAR A DIVERTICULITE AGUDA, CD EM CADA UMA DELAS?

A
  • NÃO COMPLICADA: TC NORMAL, INFLAMAÇÃO LOCAL, ESPESSAMENTO, BORRAMENTO DE GORDURA, DIVERTÍCULOS.=> ATB E ALTA
  • COMPLICADA: CLASSIFICAÇÃO DE HINCHEY
    ESTADIO 1: ABCESSO PARACOLICO PEQUENO, CONFINADO AO MESENTÉRIO DO CÓLON -> ATB E OBSERVAÇÃO
    ESTADIO 2: ABCESSO GRANDE, DISTANTE, LOCALIZADO NA PELVE OU RETROPERITÔNIO-> ATB E DRENAGEM
    ESTADIO 3: PERITONITE PURULENTA DECORRENTE DA RUPTURA DE ABSCESSO-> ATB E CIRURGIA
    ESTADIO 4: PERITONITE FECAL DECORRENTE DE PERFURAÇÃO LIVRE DE UM DIVERTÍCULO NÃO INFLAMADO;-> ATB E CIRURGIA DE HARTMANN
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21
Q

QUAIS AS COMPLICAÇÕES MAIS COMUNS DA DIVERTICULITE?

A
  • ESTENOSE;
  • FÍSTULA COLOVESICAL: PNEUMATÚRIA / FECALÚRIA ;
    DOR ABDOMINAL; COLONOSCOPIA E CORREÇÃO ELETIVA=> TRATAR ITUS DE REPETIÇÃO / TOMOGRAFIA / COLONOSCOPIA / CISTOSCOPIA
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22
Q

QUAL A CIRURGIA PARA REPARO DE FÍSTULA COLOVESICAL?

A
  • COLECTOMIA (RETOSSIGMOIDECTOMIA);
  • ANASTOMOSE PRIMÁRIA;
  • RAFIA DE BEXIGA.
  • PATCH DE OMENTO;
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23
Q

QUANDO OPERAR DIVERTICULITE?

A

RECIDIVAS (02 OU MAIS);
IMUNOCOMPROMETIDOS;
JOVENS;
SINTOMAS CRÔNICOS;
APÓS UM EPISÓDIO DE DIVERTICULITE AGUDA COMPLICADA;

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24
Q

TTO DIVERTICULITE?

A
  • DIETA RICA EM FIBRAS;
  • EVITAR CONSTIPAÇÃO;
  • COLONOSCOPIA ELETIVA (3- 6 SEMANAS DEPOIS, ATENÇÃO, DEPOIS NÃO NO AGUDO);
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25
Q

O QUE É O SINAL DO GRÃO DE CAFÉ (PACMAN)?

A
  • VOLVO DE SIGMÓIDE.
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26
Q

QUAL A PRINCIPAL CAUSA DE ABDOME AGUDO OBSTRUTIVO ALTO?

A
  • BRIDAS PÓS CIRÚRGICAS.
    -> TTO CLÍNICO INICIAL.
    2-3 DIAS, TC ABDOME COM CONTRASTE VIA ORAL.
  • OPERAR PACIENTES REFRATÁRIOS.
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27
Q

QUAIS AS PRINCIPAIS ETIOLOGIAS DO VOLVO?

A
  • IDOSOS, MEGACOLON, CHAGAS, DOR SÚBITA URGÊNCIA.
    -> PERITONITE, SOFRIMENTO SEPSE: LAPAROTOMIA
    >ANASTOMOSE SE ESTÁVEL, HARTMANN SE INSTÁVEL;

SEM PERITONITE/SEM SOFRIMENTO = DEVOLVULAÇÃO POR RETOSSIGMOIDOSCOPIA RÍGIDA (MANOBRA DE BRUSGRAARD);
- DEIXAR SONDA RETAL - TIRAR NA URGÊNCIA;

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28
Q

VOLVO DE CECO, EPIDEMIOLOGIA?

A
  • MULHERES JOVENS, COLONO NÃO RESOLVE, GESTANTES OU PUÉRPERAS.
    > COLONO NÃO RESOLVE;
    > CECOPEXIA X COLECTOMIA
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29
Q

O QUE É SÍNDROME DE WILKIE?

A
  • ARTÉRIA MESENTÉRICA SUPERIOR ANÔMALA, QUE COMPRIME PRIMEIRA PORÇÃO DO DUODENO.
  • TTO CLÍNICO / CIRÚRGICO: DUODENOJEJUNOSTOMIA.
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30
Q

O QUE É A TRÍADE DE MACKLER?

A
  • ENFISEMA DE SC, DOR TORÁCICA, DERRAME PLEURAL PNEUMOMEDIASTINO.
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31
Q

O QUE É SÍNDROME DE BOERHAAVE?

A

PERFURAÇÃO ESOFÁGICA POR VÔMITOS EXCESSIVOS.

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32
Q

O QUE É SINAL DE RIGLER?

A
  • DENOTA PNEUMOPERITÔNIO, E CONSISTE NO DELINEAMENTO DAS ALÇAS INTESTINAIS SECUNDÁRIO A PNEUMOPERITÔNIO.
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33
Q

QUAL O LOCAL MAIS FREQUENTE DE PERFURAÇÃO DO CÓLON?

A
  • CECO.
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34
Q

QUANDO ESTÁ INDICADA COLECTOMIA DIREITA APÓS ANÁLISE DO APÊNDICE?

A
  • LN+, M+ OU APÊNDICE COM CÉLULAS EM ANEL DE SINETE, NESTES CASOS O PACIENTE SUBMETIDO À APENDICECTOMIA DEVERÁ NECESSARIAMENTE SER TRATADO COMO CCR DE CÓLON DIREITO E SUBMETIDO À COLECTOMIA DIREITA INDEPENDENTE DAS MARGENS.
  • SE HÁ ACOMETIMENTO DE BASE: MUCOCELE OU ADENOCARCINOMA DE BAIXO GRAU => TIFLECTOMIA (RETIRADA DO CECO) / SE ADENOCARCINOMA DE ALTO GRAU=> COLECTOMIA DIREITA.
  • SE HÁ UM ADENOCARCINOMA LOCALIZADO E DE BASE ÍNTEGRA, APENAS A APENDICECTOMIA BASTA.
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35
Q

QUAL O EXAME PADRÃO-OURO PARA O DIAGNÓSTICO DE APENDICITE AGUDA EM CASO DE INVESTIGAÇÃO COMPLEMENTAR?

A
  • TC DE ABDOME (95% SENSIBILIDADE 94% DE ESPECIFICIDADE);
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36
Q

V OU F?
AINES ESTÃO ASSOCIADOS A SANGRAMENTOS E A DIVERTICULITE AGUDA.

A

VERDADEIRO

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37
Q

Qual o conteúdo do cordão espermático, por qual músculo ele é formado?

A
  • Formado pelo oblíquo interno (Chamado de músculo cremaster);
  • Contém: Artéria e veia testicular / Ducto deferente / Ramo genital do genitofemoral / Vasos cremastéricos / Processo vaginalis.

Mulheres: Ligamento redondo.

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38
Q

Quais os limites e o que contém o orifício miopectíneo de Frouchard?

A
  • Limites:
    > Superior: Arco do músculo O. interno e transverso (tendão conjunto);
    > Inferior: Ligamento pectíneo (Cooper) - Espessamento do periósteo que “junta” no púbis;
    > Lateral: Músculo ileopsoas;
    > Medial: Reto abdominal e púbis;
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39
Q

Qual o maior fator relacionado a recorrência nas cirurgias de Hérnia?

A
  • Erros técnicos (uso de tensão, tamanho inadequado de tela, não usar tela, overlap inadequado da tela com a maioria das recorrências ocorrendo no tubérculo púbico ou na borda medial do reparo.
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40
Q

Quando podemos realizar o Watchfull waiting em pacientes com hérnia inguinal?

A
  • Homens, com hérnias assintomáticas ou minimamente dolorosas, que não desejam abordagem cirúrgica OU possuem alto risco cardiovascular/operatório. DEMAIS NÃO SE ENCAIXAM NESSA POSSIBILIDADE DE CONDUTA.
  • Até 70% dos pacientes apresentarão piora dos sintomas com indicação de abordagem, no entanto, não foi observada aumento de morbimortalidade.
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41
Q

Quais pacientes possuem prioridade de abordagem de suas hérnias (que não possuem complicações no momento da abordagem)?

A
  • Pacientes com sintomas importantes, menor risco cirúrgico, prostatismo e constipação (Maior risco de sintomas e complicações);
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42
Q

Quais os graus de Síndrome compartimental abdominal e qual a conduta?

A
  • I: 12-15mmHg;
  • II: 16-20mmHg;
  • III : 21-25mmHg;
  • IV: >25mmHg;

Graus I e II: Tratamento clínico: Passagem de sonda nasogástrica, sedação, analgesia, evitar hipervolemia, clister via retal( se indicado), e outras medidas que abaixem pressão intraabdominal.
Graus III e IV: Abordagem cirúrgica: Peritoneostomia, também partimos para esta abordagem nos pacientes em que a abordagem clínica falha.

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43
Q

Qual o conceito de nódulo?

A
  • Lesão pulmonar arredondada medindo até 3cm em seu maior eixo.
    Se maior que 3cm = MASSA
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44
Q

Qual a diferença do nódulo sólido e sub-sólido?

A

Sólidos: Lesões totalmente radioopacas, impedem a visualização das demais estruturas pulmonares.
Sub-Sólido: Lesões que apresentam algum componente em vidro fosco.

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45
Q

Qual a lesão encontrada tem um risco muito elevado de câncer à tomografia de tórax em janela pulmonar?

A
  • Lesões semisólidas => Parte sólida e vidro fosco ao redor.
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46
Q

Quais os padrões de calcificação dos nódulos benignos?

A
  • Difuso, central, laminar e pipoca (Harmartoma pulmonar).

Dica de prova: Quando o examinador quer sugerir calcificação maligna, escreve-se Excentrico.

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47
Q

Como o tamanho influencia a possibilidade de malignidade de um nódulo pulmonar?

A
  • Lembrar que:
    <4mm: 0% (nódulo indeterminado)
    4-7mm: 1% de chance de malignidade
    8-20mm: 15% de chance de malignidade
    >20mm: 75% de chance de malignidade
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48
Q

Como a taxa de crescimento influencia na perspectiva de uma lesão maligna ou não?

A
  • Crescimento rápido provavelmente é câncer, MAS…
    Se houve crescimento MUITO rápido, pensar também em causas infecciosas.
    Taxa de duplicação 183-365 dias
    SEMPRE comparar exames prévios.
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49
Q

Epidemiologicamente, as patologias pulmonares primárias tem quais localizações?

A
  • Lobos SUPERIORES: Geralmente malignidade;
  • Lobos inferiores e subpleurais: Benignos (geralmente), se assim não o forem, provavelmente tratam-se de metástases.
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50
Q

Quais as características da borda do nódulo pulmonar que inferem sobre malignidade?

A
  • Borda espiculada;
  • Retração pleural (com pinçamento pleural)
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51
Q

Como inferimos a possibilidade de lesão(nódulo) maligna baseando-se nas características da lesão?

A
  • Totalmente sólidos: 7% de chance de malignidade
  • Vidro fosco puro: 18% de chance de malignidade
  • Parte sólido (semi-sólido): 63% de chance de malignidade
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52
Q

Qual a conduta, baseado no tamanho do nódulo SÓLIDO, de investigação?

A
  • Nódulo< 6 mm: Repetir a TC em 01 ano / Se paciente de baixo risco: Alta
  • Nódulo 6-8mm: Repetir TC em 6 meses
  • Nódulo >8mm: Biópsia / Se paciente de baixo risco: Repetir TC em 3 meses.
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53
Q

Qual a conduta, baseado no tamanho do nódulo SUB-SÓLIDO, de investigação?

A
  • <6mm: Alta se único, se múltiplas lesões, repetir TC em 6 meses;
  • 6mm ou MAIOR: Repetir TC em 6 meses;
    > Se houve crescimento ou solidificou: BIÓPSIA
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54
Q

Quando operar uma lesão pulmonar sem realização de biópsia?

A
  • Fatores que favorecem:
    > Lesão altamente suspeita;
    > Ressecções menores;
    > Pacientes de baixo risco cirúrgico;
  • Fatores que desfavorecem:
    > Dúvida diagnóstica;
    > Lobectomia;
    > Alto risco cirúrgico;

No entanto, no brasil, como existem possibilidades infecciosas insidiosas, a tendencia é biopsiar sempre.

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55
Q

Como são decididas entre Biópsia transtorácica ou por broncoscopia?

A
  • Nódulos centrais: Broncoscopia
  • Nódulos periféricos: Biópsia transtorácica
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56
Q

Quais as características do tumor carcinóide que o tornam diferente dos outros?

A
  • Crescimento ENDOLUMINAL (presença de “chiado no peito”);
  • Homens jovens SEM história de tabagismo;
  • Geralmente comparece o consultório com diagnóstico de ASMA, sem melhora com o tratamento;
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57
Q

O que é o tumor de Pancoast?

A
  • Tumor que se localiza no ápice pulmonar, muitas vezes invadindo o gânglio estrelado e gerando a Síndrome de Cloude Bernard-Horner (Tríade: Anidrose + Ptose palpebral + Miose unilateral);
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58
Q

Quais as características do tumor de pequenas células?

A
  • Síndrome da veia cava superior (muita metástase mediastinal)
  • Altamente agressivo;
  • Alta carga tabágica;
  • Linfonodomegalia;
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59
Q

Quais são os tumores principais NÃO PEQUENAS CÉLULAS?

A

1- ADENOCARCINOMA: Mais comum / Mutações;
2- CEC: 2º mais comum / Alta carga tabágica
3- Carcinóide(mesma linhagem do pequenas células, no entanto muito menos agressivo): Endobrônquico / Típico / Atípico (mais agressivo)

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60
Q

Quando ressecar a metástase pulmonar?

A
  • Tumor primário controlado;
  • Intervalo livre de doença maior 2 anos;
  • Menos que 4 nódulos pulmonares;
  • TODAS as metástases podem ser ressecadas;
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61
Q

Onde ocorre mais comumente a recidiva após hernioplastia de Lichenstein?

A
  • Junto ao púbis.
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62
Q

Quando operar a hérnia umbilical? (6)

A
  • Sintomáticos;
  • Grandes defeitos;
  • Encarceramento (Raro);
  • Adelgaçamento da pele;
  • Ascite incontrolável> Pode romper e levar o doente a óbito;
  • Isquemia, ulceração, cirurgia por outras causas (aproveita e corrige);

Cirurgia:
< 1cm: Fechamento primário;
>2 cm: Colocação de tela (qualquer posição)
Na dúvida = TELA

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63
Q

Qual a conduta na hérnia femoral?

A
  • OPERAR SEMPRE
    > McVay OU Plug;
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64
Q

Qual a conduta em crianças < 14 anos vítimas de queimaduras, no que diz respeito à reposição volêmica?

A
  • Hidratação com SF0,9% ou RL a 3mLxSQCxPeso, estimando uma diurese de 1mL/kg/h;
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65
Q

Qual a conduta de reposição volêmica nos grandes queimados > 14 anos?

A
  • Hidratação com SF0,9% ou RL a 2mLxSQCx PESO, estimando uma diurese de 0,5mL/kg/h ou 30-50mL/h;
  • Lembrar : Queimadura elétrica = Formula de Parkland (4mLxSQCxPeso) e diurese 1-1,5mL/kg/h.
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66
Q

Quais as características da pele intrínsecas da criança grande queimada?

A
  • Lembrar: Pele mais fina (assim como os idosos);
  • Maior chance de cicatriz hipertrófica (principalmente se período da puberdade);
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67
Q

O que é a fratura de Holstein-Lewis?

A
  • Lesão neurológica mais comum da fratura da diáfise do úmero => Lesão do NERVO RADIAL (Responsável pela extensão do punho e inervação sensitiva cutânea do dorso da mão;
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68
Q

Como realizamos a expansão volêmica numa criança vítima de trauma?

A
  • Lembrar: Crianças tem uma adaptação rápida à perda volêmica, sendo os sinais de choque tardios (>30% de perda);
  • A expansão volêmica é feita com soro RL aquecido 20mL/kg, podendo-se repetir.
  • A transfusão é feita com 10mL /kg do concentrado de hemácias;
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69
Q

O que é o sinal da dupla Bolha?

A
  • É um sinal de obstrução duodenal, que se tem distensão gástrica e duodenal;
  • OBS: Pacientes com síndrome de Down, tem altas taxas de malformações duodenais, sendo a mais comum atresia. 5% das crianças com síndrome de Down tem malformação intestinal, e 50% destas tem a atresia ou estenose duodenal;
    TTO: Anastomose em DIAMANTE;
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70
Q

Qual o principal conteúdo nas hérnias inguinais indiretas infantis?

A

MULHER: OVário, tubas uterinas.
Homens: Intestino DELGADO, ceco, dentre outros.

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71
Q

Quais as hérnias lombares?

A
  • Hérnia de Petit: Trígono lombar inferior
    > Crista ilíaca, MM grande dorsal, MM oblíquo externo;
  • Hérnia de Grynfelt: Trígono lombar superior
    > 12 costela, mm quadrado lombar, mm oblíquo interno
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72
Q

O que é a hérnia de Spiegel?

A
  • Hérnia da linha semilunar;
    -Mais comum junto a linha arqueada de Douglas;
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73
Q

Quais os estágios das úlceras de pressão?

A
  • I: Pele intacta com eritema não clareável à digitopressão;
  • II: Lesão da espessura parcial da derme, com úlcera rasa. Pode se apresentar também como uma bolha íntegra ou rota;
  • III: Lesão de espessura total , com exposição de subcutâneo. Não há exposição óssea, muscular ou de tendão. É comum a presença de esfacelos, debris, fibrina e de túneis subcutâneos.
  • IV: Lesão de espessura total, com exposição de músculo, osso e/ou tendão;
  • Não classificável: Quando a base da úlcera não é visível devido a presença de esfacelos ou escara necrótica. É necessário o desbridamento da base da úlcera para identificar a profundidade da lesão.
  • Lesão tecidual (tissular) profunda: Área arroxeada ou marrom recoberta por pele intacta, ou bolha repleta de sangue.
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74
Q

Como se dá a abordagem cirúrgica na estenose carotídea com indicação em caso de acometimento bilateral?

A
  • 1 Lado sintomático;
  • 2 Lado com maior estenose da lesão no bulbo carotídeo;
  • 3 Carótida do lado dominante (Destro -> C. Esquerda / Canhotos-> C. Direita);
  • LEMBRAR QUE: Não se opera oclusão total (100% ) de carótida;
  • São considerados pacientes sintomáticos: Sintomas neurológicos focais iniciados subitamente e atribuíveis à artéria acometida, Incluindo: AITs de repetição (Com déficit neurológico ou amaurose monocular) ou pelo menos 01 AVC, ambos menores que 6 meses.’
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75
Q

O que é O CEAP?

A
  • É uma classificação utilizada para insuficiência venosa crônica, consiste em uma determinação Clínica, Etiológica, Anatômica e Patofisiológica.
    Clinica:
    CEAP C0 SINTOMAS, MAS VISUAL NORMAL;
    CEAP C1 RETICULARES E TELEANGECTASIAS;
    CEAP C2 VEIAS VARICOSAS
    CEAP C3 EDEMA
    CEAP C4 DERMATITE OCRE
    CEAP C5 FERIDA CICATRIZADA
    CEAP C6 FERIDA ATIVA (Úlceras de fundo granulado, bem perfundida, outros estigmas de doença venosa no membro) - normalmente em maléolo medial, devido a maior parte das perfurantes que se localizam ali e é muito prejudicada quando há um grau de insuficiência a montante;

As demais observar fora daqui.

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76
Q

Quais as classificações de hérnia incisional?

A
  • Classificação Européia.
    > M (Localização medial) - M1(SUBXIFÓIDEA) - M5(SUPRAPÚBICA) / L (LATERAL) - L1 SUBCOSTAL - L4 (LOMBAR);
    > W (WIDTH- LARGURA) - W1 < 4cm, W2 4-10cm e W3>10cm;
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77
Q

Qual o tratamento cirúrgico para hérnia incisional?

A
  • Hérnia incisional SIMPLES: Controle clínico pré-operatório-> hernioplastia incisional com tela;
  • Hérnia incisional COMPLEXA (Cronicamente habitada)
    > VH/VC > 15-25%, W3;
    > TTO complexo: Pré-operatório : Otimização e controle de comorbidades, tomografia para planejamento/Avaliação // Screening para doenças abdominais para TTO simultâneo (USG abdome- colelitíase / Colonoscopia- Tumores de cólon / USG transvaginal- miomatose uterina) // Perda de peso (CONSIDERAR CIRURGIA BARIÁTRICA) // Preparo psicológico e social // Internação hospitalar 10-20 dias antes - otimização nutricional e investigação diagnóstica, fisioterapia preparo clínico.
    > ATO CIRÚRGICO EM SI: Pneumoperitôneo progressivo (passagem de Tenckoff em HCD, com insuflação diária de gás de forma estéril no catéter. Iniciar 500mL e progredir diariamente / Analgesia e antieméticos no procedimento). INJEÇÃO DE TOXINA BOTULÍNICA NA MUSCULATURA DA PAREDE (RELAXAMENTO E AUMENTO DO CONTINENTE).
  • Higiene completa da parede parede abdominal, tratamento da cavidade abdominal, restauração do continente, fechamento da parede com tela, tratamento de pele e subcutâneo.

Pós-OP:
Recuperação em UTI;
IOT e curarização;
Medida da PIA de horário (risco de síndrome compartimental abdominal);
Fisioterapia motora e respiratória;
Alto risco de síndrome compartimental abdominal;
Uso de cinta após período agudo;

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78
Q

Quais as possibilidades de colocação de tela na hérnia incisional?

A
  • Pré-aponeurótica (Onlay)
  • Pré-peritoneal(Sublay)
  • Intraperitoneal;
  • Intemuscular (em ponte);
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79
Q

Qual a conduta frente a um adenoma de colon?

A
  • Ressecção endoscópica, tendo em vista chance mais alta de progressão para CA de cólon.
  • Histologia: Tubular, Viloso (É o vilão->mais agressivo) e TUBULOVILOSO;
  • Morfologia mais sugestiva de câncer: Lesões ulceradas, non-Lifting, deprimidos.
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80
Q

O que é a síndrome de Peutz-Jeghers (polipose hereditária intestinal)?

A
  • Pólipos hamartosos no intestino + Manchas escuras no lábio e boca;
  • Herança autossômica dominante: Gene STK11 no cromossomo 19;
  • HAMARTOMA-> Adenoma-> Carcinoma;
    CD: Ressecar pólipos quando houverem sintomas ou quando mudarem de aparência em relação aos demais;
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81
Q

Qual o câncer mais comum de estômago?

A
  • Adenocarcinoma;
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82
Q

Qual a cepa de H.pylori que mais se associa com o linfoma MALT?

A
  • H.pylori (CagA): 62-90% dos casos;
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83
Q

Quais os critérios de ressecção endoscópica para CA gástrico?

A
  • Adenocarcinoma BEM DIFERENCIADO, RESTRITO À MUCOSA (T1a), MENOR que 2cm em seu maior eixo e NÃO ULCERADOS.
  • SEM INVASÃO LINFOVASCULAR, SEM LINFONODO ACOMETIDO;
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84
Q

No que consiste a classificação de Borrmann?

A

Utilizado para classificar o CA gástrico avançado:
1. Polipoide;
2. Ulcerado;
3. Ulceroinfiltrativa (mais comum);
4. Difuso (linite plástica);

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85
Q

Estadiamento do CA gástrico?

A
  • Endoscopia -> Tomografia TAP (tórax, abd e pelve);
  • ECOEndoscopia: APENAS se suspeita de CA gástrico precoce com indicação de ressecção endoscópica;
  • Neoadjuvância (T3,T4 OU N+) -> Indicar laparoscopia para ver se há carcinomatose peritoneal;
  • Citologia oncótica;
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86
Q

Quais os passos da hernioplastia de Lichstein?

A
  1. Preparo e anestesia local;
  2. Incisão na pele (tubérculo púbico-> Espinha ilíaca anterossuperior);
  3. Identificação da aponeurose do M. oblíquo EXTERNO e do anel inguinal externo (Abertura e liberação dos folhetos da aponeurose do m. oblíquo externo. Plano é avascular;
  4. Isolar músculo cremaster do funículo espermático ou ligamento redondo (Não seccionar, evitar tração excessiva);
  5. Identificar e preservar os 3 nervos da região inguinal dentro de suas fáscias;
    > Nervo íleo hipogástrico (hipogastro e glúteo);
    > Nervo íleo inguinal (coxa, pubis e pênis);
    > Nervo genital do genitofemoral(escroto);
  6. Explorar parede posterior:
    > Identificar e reduzir hérnia direta;
    > Procurar ativamente hérnia femoral;
    > Plastia de parede posterior;
  7. Explorar anel inguinal interno
    > Identificar e reduzir hérnia indireta: Cremaster
    > Confecção de novo anel;
  8. Tela
    >Fixada ultrapassando o tubérculo púbico (02cm);
    > FIxada no ligamento inguinal (sutura contínua);
    > Fixada na parte superior e medial ( 04cm, pontos separados);
    > Manter discreto abaulamento de tela.
    > Criar um novo anel inguinal interno com auxílio da tela;

Lembrar, principal ponto de recidiva de hérnia? medial ao púbis, pois a tela se retrai em torno de 20%. Se no procedimento cirúrgico não se deixar sobra (em torno de 2cm) há chance alta de recidiva. 2º ponto que mais se tem recidiva: Anel inguinal interno.

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87
Q

Qual a técnica de Stoppa para hernioplastia inguinal?

A
  • Também é uma boa técnica;
  • Mais difícil, reservada para hérnias inguinais bilaterais e/ou recidivadas, grandes;
  • Tela pré-peritoneal bilateral;
  • Acesso posterior, aberto;
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88
Q

Qual a técnica de Rives?

A
  • Difere da Stoppa por ser unilateral;
  • Também é pré-peritoneal;
  • Anterior;
  • Recidivadas;
  • Laparoscopia não factível;
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89
Q

O que é a TAPP?

A

Cirurgia para hernioplastia TRANSABDOMINAL PRÉ-PERITONEAL;
- Trans abdominal por videolaparoscopia;
- Precisa fechar peritônio depois;
- Mais fácil que a TEP, mais utilizada;

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90
Q

O que é a TEP (hernioplastia)?

A
  • Hernioplastia transabdominal EXTRAPERITONEAL;
    > Total extraperitoneal;
    > Mais difícil que a TAPP;
    > Dizem que tem ainda mais benefícios;
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91
Q

O que é a colecistite enfisematosa?

A
  • É causada por infecção secundária da vesícula biliar, geralmente por microrganismos entéricos como o Clostridium welchii, que produzem gás visto na parede da vesícula (não é pneumobilia por fístula).
  • Os pacientes mais afetados são homens, diabéticos e com cálculos biliares presentes;
  • Os sintomas são os mesmos da colecistite aguda e precedem a gangrena, abcesso pericolecístico e outras complicações;
    -> TRATA-SE DE UMA EMERGÊNCIA CIRÚRGICA;
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92
Q

Qual a conduta frente a uma pionefrose?

A
  • É uma possível complicação da pielonefrite obstrutiva. Corresponde a uma hidronefrose infectada, com destruição progressiva do parênquima renal.
  • Sinais tomográficos: Afilamento importante do parênquima renal, não excreção de contraste e aumento da atenuação de seu conteúdo, sugerindo material purulento.
  • O tratamento nesse caso é nefrectomia, visto que trata-se de um rim sem função.
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93
Q

Quais as vantagens da ressecção cirúrgica de CA gástrico videoassistida?

A
  • Menor manipulação de alças, com menos íleo operatório, realimentação ORAL mais PRECOCE e MENOR estadia hospitalar.
  • Padrão ouro: Ressecção cirúrgica com linfadenectomia a D2 (adenocarcinoma);
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94
Q

No íleo adinâmico, como se da o retorno de função do TGI de forma geral?

A
  • Inicia-se o retorno pelo Delgado (retorno dos ruídos hidroaéreos ), após estômago (Paciente apresenta fome, que é um sinal indireto do retorno da peristalse gástrica) e então cólon (por fim os flatus).
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95
Q

O íleo adinâmico é mais comum em cirurgias de quais segmentos do TGI?

A

Mais comum no sentido inverso do retorno de funções.
- Mais comum em cirurgias de cólon, depois estômago e então delgado.

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96
Q

Qual a conduta frente a uma infecção de ferida cirúrgica superficial?

A

=> Superficial:
- Até 30 dias do procedimento;
- Pele e subcutâneo;
- Drenagem purulenta e sinais flogísticos;
CD: Abre um ponto, deixa drenar, NÃO USO ATB;

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97
Q

Qual a conduta frente a uma infecção de ferida cirúrgica profunda?

A

Profunda:
- Até 30 dias do procedimento sem implante OU até UM ANO se COM IMPLANTE;
- Fáscia e músculo;
- Febre alta, dor intensa, sinais sistêmicos;
- CD: DRENAGEM LOCAL + ATB;

FR: Obesidade, tabagismo, Câncer e imunossupressão, DM, cirurgia prévia, irradiação, desnutrição, técnica incorreta;

98
Q

Qual a conduta frente a uma infecção de ferida cirúrgica intra-cavitária?

A

-> Intra-cavitária:
- Até 30 dias sem “Implante”, até 01 ano COM implante;
- Febre alta, dor intensa, sinais sistêmicos;
- Confirmação com exame de imagem e/ou exploração;
- CD: Drenagem ou cirurgia + ATB;
FR: Obesidade, tabagismo, câncer, desnutrição, irradiação, cirurgia prévia, DM, técnica incorreta, imunossupressão.

99
Q

O rastreamento do CA de pulmão é indicado pra quem?

A

Deve ser feito com tomografia de baixa dosagem:

  • ASSINTOMÁTICOS 50-80 anos;
  • Carga tabágica > ou = 20 anos-maço;
  • Fumantes que pararam há menos de 15 anos;
100
Q

O que é divertículo de Meckel?

A
  • É um remanescente do ducto onfalomensentérico (conexão do intestino médio primitivo ao cordão umbilical);
  • Se esse ducto não se obliterar (como ocorre normalmente) ele persiste levando a: Fístula vitelínica, cisto vitelínico e o famoso Divertículo de Meckel;
  • A complicação mais comum é o sangramento, devido a erosão causada pela produção ectópica de suco gástrico, invaginação intestinal com obstrução em segundo lugar e por fim, mais raramente, diverticulite;
  • Regra do 2: 2% da população acometida, 2x2 4% desenvolveram sintomas (96% assintomáticos), 2:1 em homens, +/- 2cm, sintomas geralmente até 2 anos;
101
Q

Qual o rastreio de colonoscopia para pacientes com PAF?

A
  • Pacientes com polipomatose adenomatosa familiar (PAF) tem 100% de chance de ter câncer até os 40 anos, mutação do gene APC.
  • Portanto temos que ser muito invasivos e iniciar o rastreio precoce e seriado;
  • Inicia-se com 10-12 anos, repetindo a cada 1-2 anos até os 35 anos e, após, a cada 3 anos como triagem.
102
Q

Quais outros cânceres estão associados a Polipomatose adenomatosa familiar?

A
  • Neoplasias periampulares;
  • Tireóide;
  • Comum presença de pólipos gástricos;
103
Q

Qual o tratamento para PAF (polipomatose adenomatosa familiar)?

A
  • Protocolectomia total pois a probabilidade de desenvolver câncer é de 100%;
104
Q
  • O que é considerado hipertensão abdominal?
A
  • O normal é a PIA entre 5-7mmHg;
  • Classificada em 4 níveis:
    Grau 1: 12-15mmHg;
    Grau 2: 16-20mmHg;
    Grau 3: 21-25 mmHg
    Grau 4: > 25mmHg;

Repercussões da Hipertensão intraabdominal:
- Cardiovasculares: Reduz débito cardíaco e retorno venoso;
- Pulmonares: Aumento da pressão de pico e pressão média das vias aéreas, podendo levar a barotrauma;
- Renal e gastrointestinal: Diminuição da perfusão;
- Hepático: Diminui capacidade de metabolizar ácido lático;
- Neurológico: Aumento da pressão intracraniana;

105
Q

Qual o quadro clínico da síndrome compartimental abdominal?

A
  • Oligúria, necessidade de aumento de parâmetros ventilatórios, hipotensão, taquicardia, turgência venosa jugular, edema de membros inferiores, acidose lática;
106
Q

Quais as medidas clínicas a serem adotadas na Síndrome compartimental abdominal? (5)

A

1- Posicionamento: Posição supina;
2- Drenagem: Nasogástrica, retal e líquidos intraabdominais (sangue, ascite);
3- Controle álgico e sedação;
4- Paralisia e suporte ventilatório;
5- Suporte hemodinâmico;

107
Q

F ou V?
Tumores de pele como o melanoma NÃO é um fator de risco para trombose.

A

FALSO!
- Sim, toda neoplasia maligna é um fator de risco para TVP/TEP.

108
Q

Qual a definição de derrame pleural complicado?

A
  • Ph < 7,20
  • LDH> 1000
  • Glicose > 40
  • Bacterioscopia positiva em algumas fontes define como DP complicado e em outras empiema.
109
Q

O que é a tríade de Borchadt?

A
  • Dor abdominal aguda epigástrica + Náuseas ou regurgitação com poucos vômitos + dificuldade de passagem de sonda nasogástrica = VOLVO GÁSTRICO
110
Q

Como é feito o estadiamento do Câncer colorretal?

A
  • Reto: TC tórax, abdome , RNM de pelve, CEA, colonoscopia, toque retal / Retossigmoidoscopia rígida.
  • Cólon: TC tórax, abdome e pelve, CEA, colonoscopia, toque retal/retosigmoidoscopia rígida;
111
Q

Qual a diferença entre cirurgia LIMPA, POTENCIALMENTE CONTAMINADA e CONTAMINADA?

A

1 - LIMPA: Tecidos estéreis, não traumática;
2 - Potencialmente contaminada: Penetração no trato digestivo, respiratório ou urinário, sem contaminação significativa (Ex: Cirurgias gástricas, colecistectomia eletiva);
3- Contaminada: Tecidos colonizados por flora microbiana abundante, na ausência de processo infeccioso local (Ex: Colectomia);
4- Infectada: Realizado em qualquer tecido com processo infeccioso total; (Apendicite, colecistite, diverticulite);

112
Q

O que é o quadro de INTOXICAÇÃO HÍDRICA, que pode ocorrer em algumas cirurgias urológicas?

A

Trata-se de uma hiponatremia dilucional aguda com sintomas neurológicos, hipertensão, taquipnéia, bradicardia, náuseas e vômitos;
- Ocorre em cirurgias com uso de monopolar e consequente irrigação com meios hiposmolares como manitol, água destilada ou glicina);
- EVITAR procedimentos que excedam 60-90min, hemostasia rigorosa durante procedimento, altura da irrigação < 60cm acima do paciente.
- ATENÇÃO: O uso da técnica BIPOLAR ELIMINA ESSA COMPLICAÇÃO;

113
Q

Qual exame devemos solicitar na suspeita de abdome agudo obstrutivo INICIALMENTE?

A
  • Radiografia de abdome em posição SUPINA, ORTOSTÁTICA e de CÚPULAS DIAFRAGMÁTICAS;
114
Q

Quando está indicada a rafia primária nas lesões de colon?

A
  • Pacientes estáveis hemodinamicamente, sem necessidade transfusional significativa, com lesões < 50% da circunferência colônica, SEM perda tecidual ou segmentos desvitalizados, ou seja, LESÕES GRAU I e II. Além disso, é necessário que a lesão seja precoce.
115
Q

Porque a hemorroida interna não tem dor?

A
  • Porque encontra-se acima da linha pectínea, sendo sua inervação visceral (Intestino posterior), não doendo portanto.
116
Q

Quais os coxins hemorroidários?

A
  • Primeiro: PADRÃO DA LINHA, LINHA MÉDIA ANTERIOR;
    > Lateral esquerda (3h);
    > Posterior direito (7h);
    > Anterior (11h);
  • LEMBRAR: Fonte de pegadinha em prova, os coxins hemorroidários são compostos por componente VENOSO e arteriolar;

Linha média anterior: 12h;

117
Q

Qual a fisiopatologia da doença hemorroidária?

A
  • Fisiopatologia -> Degenerativo;
118
Q

Qual a classificação das hemorroidas internas (Graus)?

A

I: Sem prolapso hemorroidário;
II: Prolapso com esforço com retorno espontâneo;
III: Prolapso com esforço e retorno manual;
IV: Prolapso sem redução;

119
Q

Quais as indicações de cirurgia na doença hemorroidária?

A
  • Trombose de repetição;
  • H. internas grau III e IV;
  • Insucesso do tratamento clínico / Ambulatorial;
120
Q

Qual a localização mais comum da fissura anal?

A
  • 90% na linha média posterior.
    Agudas < 6 semanas;
    Crônicas > 6 semanas: Presença de hipertrofia esfincteriana, ulceração esbranquiçada, plicoma sentinela, papila hipertrófica;

Fissuras em locais atípicos: Lembrar de HIV, Crohn, neoplasia, sífilis e TB;

Etiologia:
- Constipação;
- Diarréia volumosa;
- Sexo anal;
- Trauma anal;

121
Q

Qual a classificação das fístulas anais ?

A
  • Geralmente ocorrem após um abcesso anal;
  • Fator de risco: Abcesso perianal, doença de Crohn, mulheres, tuberculose/HIV;
  • Sintomas: Drenagem constante de material purulento / Fecaloide pelo ânus;

Classificação de PARKS:
I: Interesfincteriana (45%);
II: Transesfincteriana;(30%)
III: Supraesfincteriana;(20%)
IV: Extraesfincteriana;(5%)

122
Q

Como se faz a avaliação por imagem da fístula anal ?

A
  • RNM de pelve;
  • TC de pelve;
  • USG endorretal;
123
Q

O que é a síndrome de Cockett?

A

Também chamada de síndrome de May-Thurner.
- Trata-se da compressão da veia ilíaca comum esquerda é COMPRIMIDA pela ARTÉRIA ILÍACA COMUM DIREITA e a vértebra posteriormente, gerando por consequência uma predisposição à trombose do membro esquerdo, além de sinais de aumento de pressão venosa, como edema e dor.

124
Q

Quais as complicações das lacerações em lábio?

A
  • Infecção local;
  • Impactação de alimentos;
  • Sangramento;
  • Lesão do ramo marginal da mandíbula do nervo facial;
125
Q

O que é câncer gástrico PRECOCE?

A
  • Tumores que invadem ATÉ SUBMUCOSA, INDEPENDENTE DE INVASÃO LINFONODAL, donde o paciente possui melhor prognóstico.
    ATENÇÃO: CA gástrico precoce é DIFERENTE de CRITÉRIOS DE RESSECÇÃO ENDOSCÓPICA: Tumores restritos à mucosa (T1a) SEM invasão Linfovascular, menores que 2cm, bem diferenciados, não ulcerado, SEM LINFONODO ACOMETIDO;
126
Q

O que é quimioterapia de conversão?

A
  • Trata-se de uma quimioterapia com intuito de desaparecer / Regredir a metástase e OPERAR o doente de modo curativo;
  • Indicado para os pacientes que possuem tumor localmente avançado OU POUCA carcinomatose peritoneal, MAS apresenta boa performance.
127
Q

Qual a cirurgia indicada no tratamento de CA gástrico?

A
  • Tumor PROXIMAL: Gastrectomia TOTAL + LINFADENECTOMIA a D2 + anastomose esofagojejunal em Y de ROUX;
  • Tumor DISTAL: Gastrectomia subtotal + Linfadenectomia a D2 + Anastomose gastrojejunal em Y de Roux;
128
Q

Com base na localização, como classificamos se a neoplasia é de reto ou colon?

A
  • Classificação de reto baixo, médio e alto;
    > Reto baixo: 5 cm distais ao canal anal (linha pectínea);
    > Reto médio: + 5 cm do reto baixo;
    > Reto alto: + 5 cm do reto médio;

> Câncer proximal ao reto superior = CA de CÓLON;
Demais de RETO;

129
Q

Como fazemos o estadiamento de câncer de colon e reto?

A
  • Colon: Colonoscopia, tomografia de pelve, tórax e abdome , CEA (antígeno carcinoembrionário) + Toque retal/Retossigmoidoscopia rígida;
  • RETO: Colonoscopia, tomografia de tórax e abdome + RNM de pelve + CEA (antígeno carcinoembrionário) + Toque retal/Retossigmoidoscopia rígida;

Diferença dos dois é que o CA de RETO a parte da pelve se faz RESSONÂNCIA MAGNÉTICA enquanto no CA de colon é feita apenas a tomografia.

130
Q

Qual o tratamento do CCR dependendo de seu acometimento? (2 basicamente)

A
  • CCR 10-15cm da linha pectínea (RETO ALTO): Tratar igual a CA de cólon: COLECTOMIA COM MARGENS + LINFADENECTOMIA ;
  • Reto baixo e reto médio : QT + RT neoadjuvante (RETO Médio e baixo), T3 e N+ e CIRURGIA EM 8-12 semanas. Neoadjuvância é chave, pois permite downstaging, preservação do esfíncter e funcionalidade, diminuição da recidiva local do tumor.

CANAL ANAL: Esquema NIGRO = Quimioterapia definitiva;

131
Q

Como é feito o rastreamento de CCR?

A
  • Baseado no risco:

> Baixo Risco: A partir dos 45 anos:
- Colonoscopia a cada 10 anos;
- Teste imunohistoquímico fecal (TIF) para sangue oculto anual;
- Sigmoidoscopia a cada 10 anos + TIF anualmente;
- Colonografia por tomografia computadorizada (CTC) a cada 5 anos;

> Moderado Risco (familiares de PRIMEIRO grau com CCR): A partir dos 40 anos pelo menos 10 ANOS ANTES que o familiar apresentou CCR;

> Alto risco: PAF , Lynch, RCU, D. Crohn => Depender do protocolo;

132
Q

Quais as complicações mais importantes da colecistectomia?

A
  • Cálculo residual na via biliar ou lesões da via biliar;
133
Q

Quais as características de um nódulo tireoidiano que tendem a malignidade?

A
  • HIPOECOGÊNICO;
  • Microcalcificações;
  • Vascularização central;
  • Margens irregulares;
  • Extensão extratireoidiana;
  • Mais alto que largo;
  • Crescimento documentado;

Solicitar TSH e:

Se suspeitado de malignidade e > ou = 1cm: PAAF
> ou = 1cm se alta (hipoecogênico + 1 fator de risco) ou moderada suspeita (hipoecogênico);
> ou = 1,5cm se baixa suspeita (outro fator de risco que não seja hipoecogênico);
> ou = 2cm se muito baixa suspeita ( sem fator de risco associado);

134
Q

Para que serve o CEA no CCR?

A
  • Tem valor prognóstico e de ACOMPANHAMENTO pós cirúrgico;
  • Por este motivo, deve ser solicitado antes no estadiamento e após a cirurgia, uma vez que níveis persistentemente elevados de CEA pós cirurgia indicam presença de doença residual.
135
Q

Quais as neoplasias mais comuns de via urinária?

A

95%- Carcinoma de células transicionais: 90% em bexiga, 8% pelve renal e 2% ureter proximal;
3% - Carcinomas epidermoides;
2% adenocarcinomas;
< 1%: Tumores tipo pequenas células;

136
Q

O que é a classificação de Tokyo?

A
  • Classificação utilizada para diagnóstico e estipular gravidade na colecistite.

Tokyo
A) Sinais locais de inflamação (Murphy + , dor e rigidez em HCD);
B) Sinais sistêmicos de inflamação (Febre, leucocitose, PCR elevada);
C) Imagem compatível
A+B+C => Colecistite
2/3 => Probabilidade de colecistite;

I: Leve
II: Moderada (Leucocitose > 18.000, massa palpável, duração > 72 h e complicações locais)
III: Disfunção orgânica (Hipotensão, lesão renal aguda, rebaixamento do nível de consciência , coagulopatia, Insuficiência respiratória aguda);

Tokyo I e II => Colecistectomia com interrupção do ATB após o tratamento;
Tokyo III => Drenagem percutânea da vesícula biliar (Colecistostomia) e antibióticoTERAPIA, com programação de colecistectomia

137
Q

Como estimamos a possibilidade de coledocolitíase associado à colecistite na cirurgia? Há mudança de conduta?

A
  • Utilizamos alguns fatores para estimar a probabilidade de haver ou não coledocolitíase, e sim, há mudança de conduta.

Preditores:
MUITO FORTE: Coledocolitíase / Colangite / BT>4
FORTE: Colédoco dilatado / BT>1,7
Moderado: Enzimas alteradas / >55anos / Pancreatite aguda biliar

Com base nestes estimamos o risco:
1- Alto risco: Um muito forte ou 2 fortes: Cirurgia + CPRE OU Cirurgia + COLEDOCOTOMIA
2- Médio risco: um forte e/ou moderado - > Cirurgia + Colangio intra-op ou colangio RNM pré-op;
3- Baixo risco: Sem preditores, APENAS CIRURGIA

138
Q

Quando está formalmente indicada e temos nível de evidência IA para toracotomia de reanimação?

A
  • Pacientes vítimas de ferimento PENETRANTE TORÁCICO, com SINAIS DE VIDA NA ADMISSÃO e PARADA CARDÍACA PRESENCIADA.
139
Q

Como diferenciar um VOLVO de SIGMÓIDE de um VOLVO de CECO?

A
  • ” O Volvo aponta para a fossa ilíaca que o originou”

> Entre outras palavras meu amigo, volvo de ceco é uma rotação do mesmo, etiologia rara de abdome agudo obstrutivo e se ele se localiza na fossa ilíaca direita, ao girar e crescer, “ a concavidade do grão de café apontará para a direita”.

> O Volvo de sigmoide, tendo em vista que ele roda para a direita e cresce, a concavidade do “grão de café” apontará para a esquerda (fossa ilíaca que o contem).

140
Q

No caso de uma paciente com derrame pleural recidivante, após múltiplas toracocenteses, qual a conduta?

A
  • Avaliando-se outros fatores como: tratamento clínico ineficiente, presença de expansão pulmonar após procedimento, e melhora dos sintomas após toracocentese de alívio, está indicada a pleurodese SE:
    Após a avaliação de performance: KPS> ou = 70.
141
Q

Qual o nervo mais utilizado em reconstruções nervosas (enxertia)?

A
  • Sural: Por sua inervação APENAS sensitiva da pequena porção lateral do pé;
  • Opção: Cutâneo braquial medial;
142
Q

Qual a divisão da uretra masculina?

A
  • Peniana + Bulbar = Uretra anterior;
  • Membranácea + Prostática = Uretra posterior
143
Q

Como se faz o diagnóstico de Megacólon tóxico?

A
  • Exame radiológico evidenciando cólon > 6cm +:
    Pelo menos 3 dos seguintes:
    1. Febre> 38ºC;
    2. FC>120bpm;
    3. Leucocitose com neutrofilia
    4. Anemia
    +
    Pelo menos 1 dos seguintes:
    1. Desidratação;
    2. Alteração do sensório;
    3. Hipotensão;
    4. Distúrbios hidroeletrolíticos;
144
Q

V ou F?
No TNO do trauma, devemos repetir a TC de abdome a cada 48h.

A

FALSO
No TNO não é necessário repetir exame de imagem, apenas acompanhamento clínico-laboratorial.

145
Q

O que são os cistos de vias biliares?

A
  • É uma malformação congênita das vias biliares, com dilatação das VB intra ou extrahepática. Também é possível desenvolver um cisto de via biliar após colecistectomia por exemplo.
  • O principal mecanismo dessa patologia é uma junção pancreatobiliar anormal, que permite refluxo pancreático na via biliar;
  • Diagnóstico: Presença de amilase na bile > 8000.
146
Q

O que pode ser visualizado na USG de colecistite?

A
  • Sinal de Murphy ultrassonográfico;
  • Espessamento da parede da vesícula;
  • Impactação de cálculo em infundíbulo;
  • Visualiza presença de complicações se presentes: Coleções perivesicular ou abcesso;
  • Hiperecogenicidade da gordura;
  • Hiperdistensão;
  • Espessamento parietal > 4mm/ Delaminação;
147
Q

Quais cirurgias se tem maior probabilidade de formação de BRIDAS?

A
  • PRINCIPAL: Laparotomia exploradora;
  • Cirurgias em abdome inferior: Apendicectomia, histerectomia, entre outras.
148
Q

Qual o tratamento de VOLVO intestinal?

A
  • ESTÁVEL: Colonoscopia descompressiva -> Ressecção em 72 horas;
  • Instável: Hartmann;
149
Q

Quais os achados da USG de abdome de apendicite?

A
  • Alça em fundo cego na fossa ilíaca direita:
  • Não compressível
  • Paredes espessadas;
  • Hiperecogenicidade dos planos adiposos adjacentes;
150
Q

Do que se trata a tríade de Rigler?

A

É a distensão de delgado + Aerobilia + Cálculo biliar ectópico

-> Íleo BILIAR;

151
Q

Qual a linha de tratamento da Síndrome de Ogilvie? (4)

A

1- Jejum + Passagem de SNG + Correção de distúrbios;
2- Refratários a 1: Neostigmina;
3- Refratários a 2: Colonoscopia descompressiva;
4- Refratários a 3 OU com sinais de complicação / Ceco> 10cm: CIRURGIA (cecostomia ou colectomia);

152
Q

Qual o local de perfuração mais comum em obstruções de intestino grosso?

A
  • O ceco é a área que mais se tem perfurações, principalmente se dilatações > ou = 10cm;
153
Q

Qual o exame de maior acurácia para o diagnóstico diferencial de nódulos hepáticos?

A
  • RNM com contraste HEPATOESPECÍFICO;
154
Q

Quais os fatores de risco principais relacionados ao CA de próstata?

A
  • História familiar (Pai dobra o risco e irmão TRIPLICA o risco);
  • Etnia: Negros;
  • Idade;
  • Prostatite crônica;
  • Mutações genéticas (mais comum BCA2- 3-5 %);

O que cobram nas provas que NÃO SÃO FATORES DE RISCO:
- Tabagismo: NÃO É;
- CAFÉ: NÃO É
- TESTOSTERONA: NÃO É
- ANTI-INFLAMATÓRIO/AAS: NÃO É
- MASTURBAÇÃO;
- VASECTOMIA;

155
Q

Porque se faz o rastreamento de CA de próstata com PSA ADICIONADO AO TOQUE RETAL?

A
  • Porque existem tumores prostáticos malignos que NÃO ELEVAM PSA;
156
Q

Qual a diferença do TAPP para o TEP nas correções de Hérnia?

A

A TAPP é transabidominal com localização da região inguinal, ABERTURA do peritônio. A TEP é como se fosse uma STOPPA (Técnica aberta) só que LAPAROSCÓPICA, totalmente EXTRAPERITONEAL, disseca-se o peritônio e coloca-se uma tela nessa região (BILATERAL).

157
Q

Quais são os triângulos localizados no orifício MIOPECTÍNEO de Frouchard?

A
  • São delimitados pelos vasos epigástricos inferiores,vasos espermáticos e ducto deferente que fazem o Y invertido e o ligamento INGUINAL que passa na bifurcação entre o primeiro e os 2 últimos, delimitando 2 triângulos superiores e 3 inferiores:
  • Triângulo das hérnias diretas: Delimitado inferiormente pelo ligamento inguinal e lateralmente pelos vasos epigástricos inferiores;
  • Triângulo das hérnias indiretas: Inferiormente pelo ligamento inguinal e medialmente pelos vasos epigástricos.
  • Triângulo da hérnia femoral: Delimitado superiormente pelo ligamento inguinal e mediamente pelo ducto deferente (fica embaixo do triangulo das hérnias diretas)
  • Triângulo DOOM (da morte): Localizado entre o ducto deferente e os vasos espermáticos, aqui passam os vasos ilíacos externos (fica no meio das pernas do Y invertido);
  • Triângulo PAIN (da dor): Delimitado medialmente pelos vasos espermáticos e superiormente pelo ligamento inguinal.
158
Q

Existe diferença nos resultados da técnica aberta e laparoscópica na correção das hérnias?

A

Não!
No entanto devemos nos atentar à questão, já que o pós operatório da laparoscópica é melhor.

159
Q

Qual a melhor técnica para hernioplastia em Hérnias RECIDIVADAS?

A
  • Uma técnica DIFERENTE da utilizada anteriormente, se 1ª aberta -> Laparoscópica, se 1ª Laparoscópica -> Aberta.
160
Q

Em relação a elevação de marcadores laboratoriais, qual a diferença de seminoma e não-seminoma (testículo)?

A

O tumor testicular NÃO seminoma tem elevação de BHCG E ALFAFETOPROTEÍNA, enquanto no seminoma não ocorre elevação da alfafafetoproteína;

161
Q

Quais são as variáveis do ABC SCORE para o trauma?

A
  • FC> 120;
  • PAS<90
  • FAST positivo;
  • Trauma penetrante.
162
Q

No que consiste o sinal do alvo na USG de abdome com quadro de obstrução?

A
  • Intussuscepção intestinal (invaginação intestinal);
163
Q

Qual o tratamento da invaginação intestinal na criança que não possui sinais de complicação?

A
  • Enema, aumentando-se a pressão podemos desfazer a intussuscepção intestinal.
164
Q

Qual o melhor exame para diagnóstico de patologias da vesícula biliar?

A
  • USG de abdome.
165
Q

Qual a principal causa de hemorragia digestiva BAIXA?

A
  • Doença diverticular do cólon (30-65% dos sangramentos);
    Atenção: Sangramento do divertículo é diferente de diverticulite, ou seja, não é necessário ter diverticulite para sangrar.
166
Q

Quais as causas de HDB EM ORDEM DE FREQUÊNCIA?

A
  • Doença diverticular do colon (30-65%)
  • Colite isquêmica e doença orificial (5-20%)
  • Angiodisplasia;
  • Pós-polipectomia;
  • CCR/ DII;
167
Q

Quais as contraindicações à colonoscopia em pacientes com HDB?

A
  • Suspeita de perfuração, instabilidade e colite grave.
168
Q

Quais pontos do colon estão mais sujeitos à isquemia e sangramento desta origem?

A

-Pontos de Griffith e Sudeck;
> Griffith: Ângulo esplênico (separação da mesentérica superior e inferior);
> Sudeck: Sigmóide (separação entre territórios da mesentérica inferior e da retal superior;

169
Q

Até quando se espera que haja a migração testicular em crianças?

A

Podemos aguardar até os 9 meses de vida;

170
Q

V ou F?
Após torção testicular, faz-se apenas a orquidopexia do testículo acometido.

A

FALSO
Aborda-se ambos os testículos fixando-os (orquidopexia bilateral), reduzindo assim a chance de torção futura, tendo em vista que trata-se de uma alteração na conformação testicular que predispõe este evento.

171
Q

Qual o exame de imagem a ser solicitado no escroto agudo?

A
  • USG com doppler de testículo, constatando-se ausência de fluxo sanguíneo na torção testicular e AUMENTO de fluxo na orquiepididimite.
172
Q

Como se faz a investigação da criptorquidia?

A

Sem medo de errar: Videolaparoscopia, e se encontrados testículos, proceder no mesmo tempo cirúrgico com orquidopexia. Caso não seja encontrado, solicitar cariótipo.

173
Q

Em caso de criptorquidia e necessidade de orquidopexia, qual a idade ideal?

A

6-12 meses;

174
Q

Quanto tempo antes da cirurgia os anticoagulantes orais devem ser suspensos?

A
  • Varfarina: 5 dias antes;
  • NOACS: 2 dias antes;
  • Lembrar que se indicado, deve-se realizar a transição para heparina.
175
Q

Quando devemos manter a aspirina na cirurgia?

A
  • Risco cardiovascular alto;
176
Q

Qual a recomendação do manejo perioperatório da glicemia dos pacientes diabéticos?

A

> Hipoglicemiantes orais: Suspender, insulina rápida conforme glicemia;
Uso rotineiro de insulina: Manter, no dia da cirurgia ajustar ofertando 2/3 na noite anterior E na manhã da cirurgia, 1/2 da dose.

177
Q

O que é a pré-habilitação da cirurgia?

A
  • Perda (ou ganho) de peso;
  • Cessar tabagismo;
  • Intervenções nutricionais e psicossociais;
  • TTO de comorbidades e doenças (levando a um melhor preparo e melhores desfechos;
178
Q

Quais exames devem ser solicitados no pré-op de pacientes que serão submetidos a procedimentos eletivos pequenos?

A
  • ASA 1 ou 2 : < 40 anos , mulher: B-HCG e homem nada;
    40-49 anos: Mulher B-HCG + Hb/Ht e homem: ECG;
    50-64 anos: Mulhere Hb/Ht + ECG e homem: ECG
    >65 anos: TODOS Hb/Ht, Ur, Cr , GLICEMIA EM JEJUM, Rx tórax;
179
Q

Quando solicitar urocultura no pré-op?

A

> Pacientes com indicação de sondagem vesical ;
Idosos, diabéticos, história de infecção urinária de repetição, litíase urinária, bexiga neurogênica, malformação de vias urinárias, gravidez e AIDS;

  • URINA 1 NÃO É NECESSÁRIA;
180
Q

Qual a conduta no pré-operatório e no ato cirúrgico em pacientes que vem em uso crônico de corticoide?

A

Aumentar a dose do corticoide VO, fazer dose de corticoide EV pré-OP;
- Se crise: Hidrocortisona 100mg EV 8/8h;

181
Q

Em relação a dieta, qual a conduta no pré-op?

A

UPTODATE
- Líquidos claros: 2 horas;
- Leite materno: 4 horas;
- Dieta leve, leite normal e fórmulas: 6 horas;
- Comida sólida, carne , gordurosa: 8 horas

Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC): 8 horas pra todo mundo;

182
Q

Quando se administra a antibioticoprofilaxia?

A
  • Na indução anestésica, até o término do procedimento cirúrgico.
  • Fazemos dose de ataque + doses convencionais intra-OP a cada 2 meias-vidas da droga;
183
Q

Quando suspender o tabagismo para uma cirurgia?

A
  • 4 semanas antes;
184
Q

Qual a indicação de abordagem cirúrgica na pancreatite?

A
  • Restritas. Indica-se em caso de necrose infectada, com presença de coleções ou gás no retroperitôneo. Vale lembrar que sempre o mais tardiamente possível, nunca antes de 14 dias e preferencialmente em 4 semanas.
185
Q

Quais são os critérios de RANSON para pancreatite?

A
  • Admissionais: Idade > 55 anos / LDH>350 / Leucocitose > 16.000 / TGO>250 / Glicose > 200 ;
  • 48 horas: PO2<60 / BE<-4 / Sequestro de líquido > 6 L / Queda do hematócrito > 10 % / Aumento da ureia > 10 / Cálcio < 8.
186
Q

Quando está indicada a colecistectomia na pancreatite aguda biliar?

A
  • Na mesma internação, antes da alta.
187
Q

Em casos de pancreatite recorrente em que o USG de abdome superior não evidencie cálculos, qual outro exame ultrassonográfico pode nos ajudar?

A
  • Ecoendoscopia, pois ajuda a descartar microcálculos.
  • Devemos lembrar que a ecoendoscopia possui sensibilidade semelhante à CPRM, sendo este ultimo não invasivo e preferencial.
188
Q

O que são os critérios de BANKS?

A
  • Critérios diagnósticos para pancreatite.
  • 2/3 critérios fecha o diagnóstico;
    > 3: História clínica compatível / Enzimas pancreáticas elevadas / Tomografia positiva para pancreatite.
189
Q

Quais as enzimas a serem solicitadas em uma suspeita de pancreatite e quais suas particularidades?

A

Amilase e lipase.
> Amilase: Sobe nas primeiras horas, menos sensível que a lipase, uma vez que existe a amilase salivar. Relevante quando eleva-se 3-5 x o VSN, permanece de 2-3 dias alta e então ocorre um decréscimo.
> LIPASE: Sobe nos primeiros dias, mais específica, uma vez que só pertence ao pâncreas, permanece elevada por mais tempo, em torno de 5-7 dias.

OBS: LEMBRAR QUE os títulos séricos destas enzimas não se correlacionam com prognóstico.

190
Q

Quais SCORES podem ser utilizados para estimar a gravidade da pancreatite?

A
  • SOFA > ou = 3 , APACHE > ou = 8, MARSHAL > ou = 2, RANSON > ou = 3 , // PANCREATITE GRAVE;
  • Indica tomografia;
  • RANSON como tem critérios admissionais e em 48 horas, não acompanha a pancreatite, nesse contexto o APACHE é mais utilizado uma vez que vai acompanhando-a.
191
Q

Quando indicamos drenagem torácica no tórax instável?

A
  • Obviamente em pacientes com hemo e/ou pneumotórax;
  • NO ENTANTO LEMBRE-se Da pegadinha: Paciente que será submetido a transporte aéreo deve ter seu tórax DRENADO PROFILATICAMENTE;
192
Q

Qual a indicação em relação aos procedimentos eletivos em pacientes submetidos à angioplastia?

A
  • Aguardar 6 meses de DAPT e então deixar AAS e suspender inibidor de P2Y12 cinco dias antes da cirurgia;
193
Q

Quais os critérios para transferência de um paciente para um centro de grandes queimados?

A
  • Mais de 10% de SCQ;
  • Queimaduras em mãos, pés e períneo;
  • Terceiro GRAU;
  • Queimadura elétrica;
  • Lesão inalatória;
  • Crianças;
  • Grandes queimados , obviamente (adulto > 20%);
194
Q

Qual a diferença da cirurgia de Scopinaro e Duodenal Switch?

A
  • Scopinaro: 2/3 gastrectomia, alça bileopancreática longa e comum curta (80-100cm);
  • Duodenal Switch: Diferente da Scopinaro por ser gastrectomia vertical;
195
Q

O que pensar dependendo da faixa etária, na vigência da um abdome agudo obstrutivo, em que não se teve cirurgias prévias como fator de risco?

A
  • Se não houve cirurgia prévia, a principal etiologia da obstrução intestinal (bridas) torna-se menos provável.
  • Se crianças lembrar de intussuscepção intestinal, se adulto jovem lembrar de hérnias inguinais e se idosos lembrar de CA colorretal, que por sinal é a principal causa de obstrução de intestino grosso.
196
Q

Quais as peculiaridades dos tumores de colon direito e esquerdo?

A
  • Os tumores de colon direito crescem para fora da luz intestinal, não gerando obstrução, levando ao quadro de dor, massa palpável e anemia;
  • Os tumores de colon esquerdo crescem para dentro da luz, gerando o abdome agudo obstrutivo como principal manifestação, fezes em fita.
197
Q

Qual a localização mais comum das angiodisplasias e em que faixa etária são mais comuns?

A
  • Se localizam mais frequentemente em colón direito;
  • São causas de sangramento mais comuns em idosos;
198
Q

Quais os sinais e sintomas que podem ocorrer na dissecção aguda de aorta?

A
  • Dor súbita, lancinante, que pode irradiar para dorso;
  • Diferença de PA de MMSS (no caso de dissecção de aorta ascendente, que continua em subclávia e tronco branquiocefálico);
  • Hipertensão renovascular por comprometimento de artérias renais;
  • Paraplegia (por acometimento da artéria espinhal);
  • Tamponamento cardíaco;
199
Q

Quais os fatores de risco para aneurisma de aorta abdominal?

A
  • Sexo masculino (4 x mais comum do que na mulher);
  • Tabagismo (8x mais comum do que em não fumantes);
  • Idade avançada;
  • Hipercolesterolemia;
  • História familiar de aneurisma;
  • Brancos;
  • HAS;
  • DPOC;
200
Q

O que é a Síndrome de Leriche?

A
  • É uma síndrome caracterizada por dor em região glútea, induzida etiologia obstrutiva da artéria ilíaca interna proximal (DAOP);
  • Pode haver impotência sexual associada;
  • A dor é agravada a noite quando o membro é posto em posição horizontal e melhora ao se deixar o membro pendente ou em posição ortostática;
201
Q

V ou F?
O diabetes mellitus é considerado um fator protetor para aneurisma abdominal.

A

Verdadeiro

202
Q

Quais os fatores de risco de urolitíase? (9)

A
  • Baixa ingesta hídrica;
  • HF de urolitíase;
  • Hipertensão;
  • Obesidade;
  • Infecção urinária de repetição;
  • Uso de medicamentos (aciclovir, sulfadiazina e indinavir);
  • Hipocitratúria;
  • Dieta rica em proteína animal e sódio;
  • Diabetes;
203
Q

Quais são os pacientes com HBP que são candidatos a RTU? (4)

A
  • Hidronefrose bilateral;
  • Aumento de creatinina;
  • Espessamento da bexiga;
  • Aumento de creatinina;
204
Q

Qual o exame padrão ouro para o diagnóstico de urolitíase?

A

Tomografia de abdome SEM CONTRASTE.

205
Q

Qual o ponto de corte para se decidir entre ressecção transuretral de próstata e prostatectomia total?

A
  • Se próstata > 80 gramas, prosseguir com total, se menor RTU.
206
Q

O que é a intoxicação hídrica?

A
  • Hiponatremia sintomática (neurológicos) no Pós-OP de RTU.
207
Q

Quais os componentes mais prevalentes da nefrolitíase?

A

75-80% são cálculos de cálcio (oxalato de cálcio 60% / Fosfato de cálcio 10% / Mistos, oxalato + fosfato de cálcio 15%)
O resto são ácido úrico, estruvita (Fosfato de amônio magnesiano) e cistina;

208
Q

Quais as medidas dietética /farmacológica/comportamental que devem ser adotadas para os pacientes com nefrolitíase?

A
  • Limitar ingesta do sódio: 3-5 g/dia;
  • Se a despeito da limitação de sódio, ainda houver Ca alto na urina: Tiazídicos;
  • Ingesta hídrica suficiente para fluxo urinário de 2000-2500mL/dia;
  • Lembrar que não é preciso restringir cálcio;
209
Q

Qual o tratamento de cálculos de estruvita?

A
  • “STONE FREE” - Retirada do cálculo;
  • ATB
  • Ácido Aceto Hidroxamico (AHA);
210
Q

Do que se trata a BOLSA DE HARTMANN?

A
  • Trata-se do infundíbulo vesicular.
211
Q

Qual a conduta em pacientes com tumores de reto médio e baixo?

A
  • Se urgência = Colostomia;
  • Após: Quimio e radioterapia, e após avaliar ressecabilidade do tumor;
212
Q

Quando os pólipos colorretais são classificados como alto risco?

A
  • Avançados: 10 ou mais milímetros de diâmetro, componente VILOSO ou displasia de ALTO GRAU;
213
Q

Nos tumores de cólon, qual a imagem clássica do enema opaco?

A
  • Sinal da maçã mordida;
214
Q

Qual a abordagem do tumor de cólon e reto alto?

A
  • Cirúrgica de imediato, PRINCIPALMENTE se houverem linfonodos acometidos.
215
Q

Quando está indicada neoadjuvância nos tumores de reto médio/baixo?

A
  • Está indicada sempre, na tentativa de se obter margens distais, com fins de possibilitar a ressecção anterior com anastomose primária e reestabelecimento do trânsito intestinal normal.
  • Caso não se consiga obter margens seguras o suficiente para tal, realiza-se a cirurgia de Miles (amputação abdominoperineal do reto), com ressecção de todo o ânus, fechamento do períneo e colostomia definitiva.
216
Q

O que uma questão quer quando se coloca uma área receptora de osso que NÃO tem periósteo?

A
  • Que não podemos realizar ENXERTO, uma vez que a área receptora não possui boa vascularização, portanto não “PEGA”.
  • Logo está indicado o RETALHO, que possui vascularização própria.
217
Q

O que são hérnias INGUINAIS POR DESLIZAMENTO?

A
  • São hérnias indiretas em que parte da parede do saco herniário é composto por um órgão, é mais comum de ocorrer em idosos (no entanto não é a mais frequente neste grupo), e BEXIGA E RETO São os órgãos que mais comumente se herniam.
218
Q

Sinônimo de ligamento inguinal?

A

TRATO ILEOPÚBICO

219
Q

Quanto tempo devemos recomendar de repouso até o retorno das atividades físicas após hernioplastia?

A
  • Em torno de 10 dias após o procedimento.
220
Q

Quais as fases do REMIT?

A

1ª fase: Corticoadrenérgica (inicial) - Catabolismo e hipermetabolismo;
2ª fase: Transição - Redução do catabolismo;
3ª fase: Anabolismo precoce;
4ª fase: Anabolismo tardio.

221
Q

Quando devemos indicar a biópsia de próstata?

A
  • Presença de nodulações ao toque retal;
  • Pacientes com menos de 60 anos e PSA>2,5;
  • Pacientes com mais de 60 anos, devemos prosseguir com biópsia se >4, no entanto, temos uma zona cinzenta entre 2,5 e 4 ng/mL em que podemos fazer o refinamento do exame para indicar biópsia se:
    > Fração livre de PSA < 20% ( PSA Livre/ PSA total)
    > Densidade do PSA > 0,15 ng/cml (PSA total / Volume da próstata calculada por USG);
    > Velocidade do aumento de PSA > 0,75ng/ano;
222
Q

Qual a dose máxima de lidocaína?

A
  • 4,5mg/kg : Sem vasoconstrictor;
  • 7mg/kg : Com vasoconstrictor;
  • EXTRA: Buvicaína 3mg/kg dose máxima;
223
Q

Quais as áreas que retiramos os enxertos de pele total?

A
  • Supraclavicular;
  • Região inguinal;
  • Suprapúbica,
  • Medial do braço;
  • Essas regiões tem redundancia cutânea, possibilitando esse processo.
224
Q

Indicações de abordagem de via biliar na colecistite?

A

> Critérios
- Muito forte: coledocolitíase, colangite, BT>4
- Forte: Colédoco dilatado (x mm) , BT>1,7
- Moderado: Enzimas alteradas, > 55 anos, pancreatite aguda biliar

> Conduta:
- Alto risco: 1 muito forte ou 2 fortes -> Cirurgia + CPRE ou cirurgia + Coledocotomia
- Médio risco: 1 forte e/ou moderado -> Cirurgia + COlangio intra-op ou colangio RNM pré-op
- Baixo risco: Sem preditores -> Apenas cirurgia

225
Q

Quais as indicações clássicas de retalho?

A

Indicação clássica de retalho
> Tendão sem paratendão;
> Nervo sem perinervo,
> Cartilagem sem pericartilagem
> Osso sem periosteo

226
Q

Do que se trata a cirurgia de Vaughan?

A
  • Trata-se de uma cirurgia de rafia do duoedeno com exclusão pilórica, feitas no trauma de duodeno de graus mais altos como III e IV.
227
Q

Quais os marcadores de nutrição utilizados?

A
  • Transferrina < 200;
  • Leucopenia < 2000 cels/mm³;
  • Albumina < 3,5g/dL;
228
Q

ABCESSO ESPLÊNICO, DIAGNÓSTICO E CONDUTA PADRÃO OURO?

A
  • TOMOGRAFIA;
  • TTO: ESPLENECTOMIA

> EXTRA: ETIOLOGIA POLIMICROBIANA, VIA HEMATOGÊNICA (INFECÇÃO) .

229
Q

O que é considerada uma fístula de alto débito?

A
  • Acima de 500mL.
230
Q

Qual condição a fístula pode predispor em uma cirurgia com rafia ou anastomose intestinal?

A
  • Deiscência de anastomose e/ou rafia.
231
Q

Qual o distúrbio metabólico mais comum em uma fístula intestinal de alto débito?

A
  • Hipocalemia.
232
Q

Quais os mecanismos que induzem a anestesia pelo anestésico local?

A
  • Bloqueio químico dos receptores de sódio;
  • Compressão nervosa pelo líquido;
  • Distensão nervosa induzida pelo tecido;
  • Isquemia induzida pelos vasoconstrictores (se presentes obviamente);
233
Q

Qual a dose máxima de lidocaína?

A
  • 5mg/kg: Sem vaso
  • 7mg/kg: Com vasoconstrictor
    *EXTRA: Buvicaína e Ropivacaína ~ 3mg/kg
234
Q
A
235
Q

O que deve estar presente para se optar por TTO conservador na nefrolitíase?

A

Para se optar pela terapia expulsiva, deve-se ter um doente estável, sem sinais de infecção E controle ÁLGICO adequado com medicações.

236
Q

Qual cálculo urinário é radiotransparente?

A
  • De ácido úrico;
237
Q

Se descobrirmos uma hérnia na gravidez, qual a conduta?

A
  • Postergar a cirurgia para depois do parto SE E SOMENTE SE for uma hérnia não complicada.
238
Q

Quais são as recomendações atuais para rastreio de CA de próstata?

A
  1. Oferecer o rastreio ao homem SINTOMÁTICO;
  2. Discutir riscos do rastreio;
  3. Benefícios só ocorrem após 10-15 anos do diagnóstico;

A partir dos 50 anos;

-> CA de próstata diagnosticado NÃO é igual a CA tratado;
-> RISCO DE OVERTREATMENT (Impotência e incontinência);

239
Q

Sabemos que o aumento da próstata leva à aumentos de PSA, como diferenciar de um aumento além do que se espera?

A
  • Calculamos a densidade do PSA (dPSA): PSA (ng/mL) / Volume prostático (cc);
    -> Referência < 0,15ng/mL/cc;
240
Q

Quais são as causas mais comuns de obstrução de intestino delgado?

A
  • 1º: BRIDAS
    2º Neoplasias: Cólon e ovário - (metástases)
    3º Hérnias