Distúrbios da Coagulação Flashcards

1
Q
  • Quais as deficiencias mais comuns de fatores da coagulação?
  • Modo de transmissão das hemofilias?
  • E da deficiência de fator II, VII, XI; XIII e fibrinogénio (raros)?
A
  • Quais as deficiencias mais comuns de fatores da coagulação? Hemofilias
  • Modo de transmissão das hemofilias? Lig ao X recessivo
  • E da deficiência de fator II, VII, XI; XIII e fibrinogénio (raros)? AR
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2
Q

Fenótipo do distúrbio da coagulação _____ com o nível de atividade destes fatores. (correlaciona/não se correlaciona)

A

Correlaciona-se

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3
Q

Quando surgem anticorpos contra fatores da coagulação? (inibidores)

A

Hemofilias, doenças genéticas - pela administração frequente do fator em deficiência
Puerpério, doenças auto-imunes, neoplasias, idiopático, distúrbios dermatológicos

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4
Q

Hemofilia

  • Qual a forma de hemofilia mais comum? %
  • Qual a mutação mais comum da hemofilia A que esta presente em 40% dos casos?
  • Em 30% dos casos não se identifica historia famíliar. V/F
A
  • Qual a forma de hemofilia mais comum? Hemofilia A (80% das hemofilias)
  • Qual a mutação mais comum da hemofilia A que esta presente em 40% dos casos? inversão do intrao 22
  • Em 30% dos casos não se identifica historia famíliar. V
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5
Q

Hemofilia

  • Como distinguir clinicamente hemofilia A de B?
  • Na doença leve como é o sangramento?
  • Temos prolongamento isolado do ____ (TP/TTPa)
A
  • Como distinguir clinicamente hemofilia A de B? Indistinguiveis
  • Na doença leve como é o sangramento? Infrequente e geralmente secundário a traumatismos
  • Temos prolongamento isolado do TTPa
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6
Q

Como classificamos o fenótipo da hemofilia?

A

Com base na atividade dos fatores VIII e IX :

  • Leve - 6-30% (acima de 25% detecta-se doença apenas depois de traumatismos graves ou no pre-op)
  • Moderada - 1-5%
  • Grave - <1%
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7
Q

Qual a manifestação mais comum da hemofilia grave?

A

Hemartroses recidivantes ( + nos joelhos)

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8
Q

(hemofilia) Nas hemartoses crónicas qual o fenómeno resultante das hemorragias repetidas?

A

Fenómeno articulação-alvo que desencadeia ciclo vicioso de sangramento com deformidade progressiva

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9
Q

Hemofilia

  • Hematúria e hemofilia.
  • Profilaxia primaria: com o objetivo de manter os níveis de fator em __% ou mais.
A
  • Hematúria e hemofilia. Hematúria é frequente mesmo sem lesão genito-urinária (5 vezes mais frequente nestes doentes)
  • Profilaxia primaria: com o objetivo de manter os níveis de fator em 1% ou mais.
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10
Q

Fórmulas para dosagem dos fatores VIII e IX no tx da hemofilia (completar com valores para cada um):
nível-alvo (-) nível basal (x) peso corporal (x) (___) unidade/quilo

A

F VIII: 0,5 unidades/kg
F IX: 1 unidade/kg
O IX tem de ser mais porque 50% é perdido

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11
Q

Quantidade de F VIII no crioprecipitado?

A

80 unidades (grandes quantidades mas deve ser evitado nos hemofílicos)

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12
Q

Tratamento hemofilia - alvos da atividade do fator:
Sangramentos graves pot fatais/Profilaxia pré-op
Sangramentos musculares
Hemartroses graves
Sangramentos leves/hemartroses sem complicações

A

Sangramentos graves pot fatais/Profilaxia pré-op: 100%
Sangramentos musculares: >50%
Hemartroses graves: 15-25%
Sangramentos leves/hemartroses sem complicações: 30-50%

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13
Q

Quando se usa a DDAVP no tratamento da hemofilia (A ou B e quando?)
Podem-se dar doses repetidas?

A

Na hemofilia A porque a DDAVP só aumenta os níveis do factor VIII e vW (aumenta libertação)
Na leve a moderada. Na grave não funciona (não há fator para libertar)
Doses repetidas causam taquifilaxia!

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14
Q

(hemofilia) Antifibrinolíticos não podem ser usados em qual destas situações: sangramentos gengivais, gastrointestinais, cavidade oral e hematuria

A

Hematúria (risco de trombo oclusivo no lumen do trato urinário)

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15
Q

Qual a complicação principal do tratamento da hemofilia?

A

Formação de aloanticorpos contra F VIII e IX

mais frequentes na hemofilia A

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16
Q

(hemofilia) Fatores de risco para formação de inibidores dos Fatores VIII e IX.

A
  • Deficiência grave (corresponde a mais de 80% dos casos com inibidor)
  • História familiar de inibidor
  • Descendência africana
  • Mutaçoes (delações grandes/recombinações grosseiras)
  • Exposição cumulativa
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17
Q

(hemofilia) Clinicamente os pacientes com inibidores são classificados em 2 grupos. Definir respondedores baixos e altos. Quem responde a doses altas de concentrado de fatores? Como tx quem n reponde?

A
  • Respondedores baixos: menos que 5 U.B; tx com doses altas de fatores
  • Respondedores altos: mais de 10 UB/respondem rápido para esse valor - não respondem a doses altas dos fatores. Dar concentrado de complexo protrombinico ou fator VIIa recombinante (este ultimo mais eficaz)
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18
Q

(hemofilia) Qual a abordagem mais eficaz para erradicar os anticorpos inibidores? A adição de rituximabe pode ajudar?

A

Indução de tolerância imune (infusão diária da proteína em falta ate que o inibidor desapareça) - imunossupressao isolada n é eficaz.
A adição de rituximabe não ajuda na erradicação duradoura.

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19
Q

Portadores de hemofilia

  • Estão fora de risco hemorrágico aqueles com atividade de fator mais de __%
  • Comportamento dos níveis de fatores ate ao parto.
A
  • Estão fora de risco hemorrágico aqueles com atividade de fator mais de 50%
  • Comportamento dos níveis de fatores ate ao parto. Aumentam gradualmente ate ao parto, depois temos uma queda rápida.
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20
Q

Deficiencia do fator XII

  • Qual é o ativador fisiologico do fator XI?
  • Qual a prevalência da deficiência do fator XI?
  • E em quem é mais prevalente?
A
  • Qual é o ativador fisiologico do fator XI? Trombina
  • Qual a prevalência da deficiência do fator XI? 1 em 1.000.000
  • E em quem é mais prevalente? Judeus e iraquianos (nestes grupos a patologia até esta associada a menos mutações)
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21
Q

Deficiência do fator XI

  • o fenotipo _____ com a atividade coagulante residual (Correlaciona/não correlaciona)
  • Que tecidos sao mais susceptíveis a deficiência de fator XI?
A
  • o fenotipo nem sempre se correlaciona com a atividade coagulaste residual
  • Que tecidos sao mais susceptíveis a deficiência de fator XI? Com alta atividade fibrinolitica
22
Q

(Deficiência do fator XI) O que prevê o risco de sangramento?

A

A história familiar!

23
Q

Deficiencia de fator XI

- Qual o tratamento da deficiência de fator XI? E se tiver inibidores?

A

Tx: Plasma fresco congelado/concentrado de fator XI. Com inibidores n se usam! Usa-se CCP/fator VIIa - particularmente imp no Sangramento grave (pos cirurgia/traumatismo).

24
Q

(Distúrbios hemorrágicos raros) Sintomas comuns e raros.

Que deficiencias de fatores podem cursar com complicações potencialmente fatais?

A

Sintomas comuns: sangramento das mucosas e após clampagem do cordão umbilical
Sintomas raros: hemartroses

Que deficiencias de fatores podem cursar com complicações potencialmente fatais? FX ou XIII

25
Fenotipo da deficiência combinada de fator V e VIII?
Predisposição branda ás hemorragias. Apesar de atividade residual de menos de 5% para cada um dos fatores.
26
Qual a causa congênita de deficiência múltipla de fatores dependentes da vitamina K? Como tx?
Deficiência enzimática (Gama-glutamilcarboxilase e epoxido-redutase) Tx: alguns respondem a doses altas de vit K; sangramentos graves podem necessitar de PFC/CCP.
27
Quais são as 3 causas mais comuns de coagulação intravascular disseminada?
Sepsis bacteriana, neoplasias malignas (tumores solidos e leucemias, como a LPA) e causas obstétricas.
28
Quais destes fármacos cursam com CID? Varfarina, antifibrinolíticos, concentrados de complexo protrombínico...
Todos
29
CID - Mecanismo fundamental da CID? - Qual o achado mais comum na CID? Hemorragias ou trombose? - Oclusão vascular na CID é mais em que vasos?
- Mecanismo fundamental da CID? Produção descontrolada de trombina pela exposição do sangue a quantidades maciças de fator tecidual. - Qual o achado mais comum na CID? Hemorragias ou trombose? Hemorragia (consumo de plaquetas e de fatores da coagulação)! - Oclusão vascular na CID é mais em que vasos? Microcirculação.
30
(CID) Púrpura fulminante. Quem atinge? De que resulta? E qual a deficiência mais comum associada?
Atinge mais crianças Resulta de trombose de áreas extensas da pele. Causada por deficiências dos componentes da via de proteína C.
31
Anormalidades laboratoriais comuns na CID? - TP/aPTT - Plaquetas - Esfregaço SP - Produtos de degradação da fibrina - Qual dos acima é o mais sensível? - CID grave - fibrinogénio; anti-trombina III e plasminogénio?
TP/aPTT prolongados | Plaquetas
32
CID cronica - Esta associada a hemorragias ____ (discretas/acentuadas) das superficies cutaneas/mucosas. - 3 situações surge a CID crónica/compensada?
- Esta associada a hemorragias discretas das superficies cutaneas/mucosas. - 3 situações surge a CID crónica/compensada? Hemangioma gigante, carcinoma metastático, sindrome da morte fetal .
33
Na CID crónica qual é o parâmetro laboratorial que está certamente alterado?
Produtos da degradação da fibrina/ D-dimeros aumentados. Os outros avaliados na CID aguda podem estar normais ou elevados.
34
A morbimortalidade da CID está mais relacionada com a doença subjacente ou com a CID em si?
Com a doença subjacente!
35
Tratamento das complicações hemorrágicas da CID. O que está recomendado? Utilizam-se fatores de coagulação isolados?
Tx de reposição: plasma fresco congelado; crioprecipitado (para quando temos diminuição de fibrinogenio e pela hiperfibrinolise) e plaquetas. Concentrados de fatores não são eficazes.
36
Heparina e anti-fibrinolíticos no tratamento da CID. Quando não usar heparina? Quando usar anti-fibrinolíticos? Concentrados de prot C para tx a purpura fulminante associada a deficiencia desta proteina ou a meningococemia é eficaz?
- Não usar heparina na CID aguda e CID grave. - Anti-fibrinoliticos estão indicados nos hemangiomas gigantes e leucemia promielocitica aguda. - Concentrados de prot C para tx a purpura fulminante associada a deficiencia desta proteina ou a meningococemia é eficaz? Sim!
37
Causas de deficiência de vitamina K.
ATB de largo espectro Alteração da absorção Depleção das reservas (doenças hepáticas crónicas).
38
Qual a alteração analítica mais comum e precoce nos pacientes com défice de vit K?
Prolongamento do TP | O fator VII é o que tem a semi-vida mais curta e por isso pode alterar o TP antes do TTPa
39
Qual o tratamento do défice de vitamina K? E em situações agudas? Reversão da anticoagulação com varfarina?
Vitamina K parentérica 10 mg recupera coagulação em 8-10h. Agudo: Plasma fresco congelado ou complexo pro trombina (evitar na doença hepática). Nova terapêutica: fator VIIa em baixa dose Reversão da ACO com varfarina: doses mínimas de vit K.
40
Insuficiencia hepatica - Causas de trombocitopenia na insuficiência hepática - Disfibrinogenemia é comum ou incomum?
- Causas de trombocitopenia na insuficiência hepática Aumento da destruição (hiperesplenismo); Redução da sobrevida por mecanismos imunes (cirrose biliar primária) - Disfibrinogenemia é comum (diminuição da polimerização da fibrina)
41
Insuficiencia hepatica - Como está geralmente o F VII na insuficiência hepática? - Fibrinogenio diminuido so em casos graves. V/F - A experiencia clinica cumulativa demonstrou que os pacientes com doença hepática correm risco de trombose. V/F
- Como está geralmente o F VII na insuficiência hepática? Níveis normais ou elevados. Se estiver baixo pode indicar CID concomitante. - Fibrinogenio diminuido so em casos graves. V (cirrose descompensada, IH fulminante, CID associada..) - A experiencia clinica cumulativa demonstrou que os pacientes com doença hepática correm risco de trombose. V
42
Insuficiencia hepatica - Qual o tratamento mais eficaz para corrigir a hemostasia dos doentes com insuf hepática? - O CCP é indicado?
- Qual o tratamento mais eficaz para corrigir a hemostasia dos doentes com insuf hepática? Plasma fresco congelado. Mas não normaliza o TP/TTPa - O CCP é indicado? Não! Risco de complicações tromboticas.
43
Quando transfundir plaquetas na insuficiência hepatica - no sangramento ativo - antes de procedimento invasivo
Quando transfundir plaquetas na insuficiência hepatica - no sangramento ativo: quando estão menores que 10-20.000 - antes de procedimento invasivo: quando estao menores que 50.000.
44
Inibidores adquiridos da coagulação - O que e um inibidor adquirido dos fatores de coagulação? - São mais comuns em que faixa etária? - O que pode levar a sua produção?
E um auto-anticorpo contra um dado fator de coagulação. Causas: idiopática (50%), neoplasias malignas, distúrbios dermatológicos e gravidez Mais nos adultos idosos (media de 60 anos)
45
Como está o TP e o aPTT nos inibidores adquiridos?
Só o aPTT esta prolongado.
46
Inibidores adquiridos. Pode se usar a corticoterapia?
Sim (isolada ou em combinação com citotoxicos) - ao contrario da hemofilia.
47
(Anticorpos contra trombina tópica). Qual a alteração no TP/aPTT? Melhora com PFC e vit K?
Ambos prolongados. | Não
48
Anticoagulante lupico vs inibidores adquiridos. | Teste veneno víbora russel e teste de fosfolipidos em fase hexagonal; fatores da coagulação afetados
Ac lupico: testes positivos, muitos fatores afetados | Inibidores adquiridos: específico para um único fator, testes negativos
49
Transfusões de plaquetas tem sido usadas como fonte de fator V para pacientes que tem inibidores do fator V. V/F
V
50
Anticoagulante lupico | - Sangramentos associados a presença deste anticoagulante devem-se a presença de anticorpos contra a protrombina. V/F
- Sangramentos associados a presença deste anticoagulante devem-se a presença de anticorpos contra a protrombina. V