Direitos Individuais e Coletivos Art 5•xxxII a LXXIX) Flashcards
O Estado deve promover a defesa do consumidor de forma independente, sem necessidade de regulamentação por lei. Verdadeiro ou falso?
Falso.
O inciso XXXII do art. 5º da Constituição Federal estabelece que o Estado promoverá a defesa do consumidor na forma da lei. Esse dispositivo é uma norma de eficácia limitada e foi regulamentado pelo Código de Defesa do Consumidor.
Todos têm direito a receber informações de interesse coletivo dos órgãos públicos, independentemente de restrições. Verdadeiro ou falso?
Falso.
O inciso XXXIII do art. 5º da Constituição assegura o direito à informação, mas ressalva que informações cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado, ou que tratem de dados pessoais, não serão fornecidas.
As informações pessoais e a intimidade das pessoas estão protegidas constitucionalmente e não podem ser acessadas sem fundamento legal. Verdadeiro ou falso?
Verdadeiro.
Conforme o art. 5º, X, da Constituição Federal, são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, protegendo informações pessoais contra acessos indevidos.
A proteção ao consumidor é um direito fundamental previsto no art. 5º da Constituição, sendo assegurada diretamente pela Carta Magna. Verdadeiro ou falso?
Falso.
A defesa do consumidor é garantida no inciso XXXII do art. 5º da Constituição, mas depende de regulamentação por lei, que no Brasil é feita pelo Código de Defesa do Consumidor.
Os órgãos públicos são obrigados a fornecer todas as informações que possuam, sem exceções. Verdadeiro ou falso?
Falso.
O direito à informação previsto no inciso XXXIII do art. 5º da Constituição é limitado, sendo vedado o fornecimento de informações cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado, além de dados pessoais protegidos pela legislação.
O remédio constitucional adequado para lesão ao direito à informação sobre interesse coletivo é o habeas data. Verdadeiro ou falso?
Falso.
O remédio constitucional para garantir o acesso a informações de interesse coletivo ou geral é o mandado de segurança. O habeas data é aplicável apenas para acesso ou retificação de informações pessoais do requerente constantes em bancos de dados públicos.
O direito de petição aos Poderes Públicos pode ser exercido mediante pagamento de taxas, dependendo da situação. Verdadeiro ou falso?
Falso.
O direito de petição aos Poderes Públicos, previsto no inciso XXXIV, alínea ‘a’, do art. 5º da Constituição, é assegurado a todos, independentemente do pagamento de taxas, em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder.
É necessário o pagamento de taxas para obter certidões em repartições públicas quando estas se destinam à defesa de direitos ou ao esclarecimento de situações de interesse pessoal.
Verdadeiro ou falso?
Falso.
De acordo com o artigo 5º, inciso XXXIV, alínea b, da Constituição Federal, o direito à obtenção de certidões em repartições públicas para defesa de direitos ou esclarecimento de situações de interesse pessoal é assegurado independentemente do pagamento de taxas.
O Habeas Data pode ser usado para garantir o direito de obtenção de certidões quando há ilegalidade ou abuso de poder.
Verdadeiro ou falso?
Falso
O mandado de segurança é o remédio constitucional adequado para proteger o direito líquido e certo, como o acesso a certidões em repartições públicas, quando há ilegalidade ou abuso de poder.
O habeas data não seria o remédio constitucional adequado neste caso, pois sua função é específica para proteger o direito de acessar ou corrigir informações pessoais do próprio indivíduo constantes em bancos de dados públicos ou privados com acesso público. Ele não se aplica a situações envolvendo a defesa de direitos coletivos, gerais ou a obtenção de certidões relacionadas a informações públicas.
O direito de petição e o direito à obtenção de certidões são exemplos de garantias que independem de pagamento de taxas, assegurando o exercício da cidadania. Verdadeiro ou falso?
Verdadeiro.
Os direitos de petição e à obtenção de certidões, previstos no inciso XXXIV do art. 5º da Constituição, são instrumentos fundamentais para o exercício da cidadania, protegendo o acesso a direitos e informações sem cobrança de taxas.
O direito de petição tem como finalidade apenas o esclarecimento de situações de interesse pessoal. Verdadeiro ou falso?
Falso.
O direito de petição, previsto no inciso XXXIV, alínea “a”, do artigo 5º da Constituição Federal, não se restringe ao esclarecimento de situações de interesse pessoal. Ele garante ao cidadão a possibilidade de defender direitos, buscar esclarecimentos e combater abusos de poder ou ilegalidades. Pode ser utilizado perante qualquer órgão ou autoridade pública, reforçando o princípio da participação ativa do cidadão na Administração Pública.
O direito à obtenção de certidões pode ser utilizado para o esclarecimento de interesse de terceiros. Verdadeiro ou falso?
Falso.
O direito à obtenção de certidões, previsto no inciso XXXIV, alínea ‘b’, do art. 5º da Constituição, tem como finalidades a defesa de direitos e o esclarecimento de situações de interesse pessoal, não podendo ser utilizado para interesses de terceiros.
O direito de petição é um remédio administrativo acessível a qualquer pessoa, física ou jurídica, brasileira ou estrangeira. Verdadeiro ou falso?
Verdadeiro.
O direito de petição pode ser exercido por qualquer pessoa física ou jurídica, brasileira ou estrangeira, perante os poderes públicos para defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder.
O mandado de segurança é o remédio constitucional adequado para proteger os direitos de petição e de obtenção de certidões. Verdadeiro ou falso?
Verdadeiro.
O mandado de segurança é utilizado para proteger direitos líquidos e certos, como os direitos de petição e à obtenção de certidões, quando há ilegalidade ou abuso de poder por parte da administração pública.
Os direitos de petição e de obtenção de certidões, apesar de distintas finalidades, são garantidos pela Constituição sem cobrança de taxas. Verdadeiro ou falso?
Verdadeiro.
Ambos os direitos, previstos no inciso XXXIV do art. 5º da Constituição, são assegurados a todos independentemente do pagamento de taxas, sendo instrumentos essenciais para o exercício da cidadania.
O princípio da inafastabilidade de jurisdição impede que o particular recorra administrativamente antes de acionar o Poder Judiciário. Verdadeiro ou falso?
Falso.
O princípio da inafastabilidade de jurisdição garante que qualquer lesão ou ameaça a direito pode ser apreciada pelo Poder Judiciário, mas não impede que o particular recorra administrativamente antes disso.
Em regra, o acesso ao Poder Judiciário no Brasil não está condicionado a processo administrativo prévio. Verdadeiro ou falso?
Verdadeiro.
Como regra geral, o princípio da inafastabilidade de jurisdição assegura que o acesso ao Poder Judiciário independe de processo administrativo prévio, salvo exceções previstas constitucionalmente ou em lei.
O habeas data só pode ser ajuizado após a negativa ou omissão da Administração Pública em relação ao pedido administrativo de acesso ou retificação de dados. Verdadeiro ou falso?
✅ Verdadeiro.
📌 Explicação:
O habeas data, previsto no art. 5º, LXXII, da Constituição Federal, só pode ser impetrado após a negativa ou omissão da Administração Pública em relação a um pedido formal de acesso ou retificação de dados pessoais.
🔹 Por que isso acontece?
✔ O habeas data não pode ser usado diretamente sem que antes haja uma tentativa formal de obter a informação pela via administrativa.
✔ Trata-se de uma exceção à inafastabilidade da jurisdição, pois exige que o interessado comprove a recusa ou inércia do órgão público antes de recorrer ao Judiciário.
📌 Importância:
O habeas data garante transparência e proteção de informações pessoais, sendo um instrumento essencial para corrigir ou acessar dados mantidos por entidades públicas e privadas de caráter público.
Em controvérsias desportivas, é possível acionar o Poder Judiciário antes de esgotadas as instâncias da justiça desportiva. Verdadeiro ou falso?
Falso.
O art. 217, § 1º, da Constituição Federal, determina que o Poder Judiciário só pode ser acionado em casos de controvérsias desportivas após o esgotamento das instâncias da justiça desportiva.
A reclamação contra o descumprimento de súmula vinculante só será admitida após esgotadas as vias administrativas. Verdadeiro ou falso?
✅ Verdadeiro.
📌 Explicação:
Conforme o art. 7º, §1º, da Lei nº 11.417/2006, que regulamenta a súmula vinculante, a reclamação constitucional por descumprimento de súmula vinculante só será admitida após esgotadas as vias administrativas, salvo quando houver risco de dano irreparável.
🔹 Por que a exigência do esgotamento das vias administrativas?
✔ Busca evitar a judicialização precoce e permitir que a Administração corrija a ilegalidade antes de o Judiciário intervir.
✔ Garante que a reclamação seja utilizada apenas quando não houver outra solução disponível na esfera administrativa.
🔹 Exceção:
✔ Se houver risco de dano irreparável, a reclamação pode ser admitida mesmo sem esgotamento das vias administrativas.
📌 Conclusão:
A afirmação é verdadeira, pois a reclamação contra o descumprimento de súmula vinculante só pode ser feita após esgotadas as vias administrativas, salvo em casos de risco de dano irreparável.
Para requerer judicialmente um benefício previdenciário, é necessário ter feito o pedido administrativo ao INSS previamente. Verdadeiro ou falso?
Verdadeiro.
O requerimento judicial de benefício previdenciário exige o prévio pedido administrativo ao INSS, pois sem ele não há interesse de agir, conforme entendimento do STF.
O direito adquirido é protegido pela Constituição e não pode ser prejudicado por lei nova, mesmo que esta seja mais favorável. Verdadeiro ou falso?
Falso.
O direito adquirido é protegido pela Constituição, mas uma lei nova que beneficie o indivíduo pode ser retroativa, desde que não prejudique o direito adquirido.
O ato jurídico perfeito é aquele que reúne todos os elementos constitutivos exigidos pela lei vigente no momento de sua realização. Verdadeiro ou falso?
Verdadeiro.
O ato jurídico perfeito é protegido pela Constituição e não pode ser alterado por leis posteriores, pois já foi consumado sob a vigência da lei anterior.
A coisa julgada é a decisão judicial transitada em julgado, ou seja, que não admite mais recursos. Verdadeiro ou falso?
Verdadeiro.
A coisa julgada, protegida pela Constituição, garante a estabilidade das decisões judiciais e impede que sejam revistas ou alteradas por leis posteriores.