CM28 - Arritmias e Parada Cardiorrespiratória Flashcards

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1
Q

Quais são os significados de cada onda e de cada intervalo no ECG?

A
  1. Ondas:
    - P: despolarização atrial.
    - QRS: despolarizacão ventricular.
    - T: repolarização ventricular.
  2. Intervalos:
    - PR (VN: 120-200ms ou 3-5 ▢): condução atrioventricular.
    - QRS (VN: até 120ms ou 3 ▢).
    - QT (VN: até 440ms ou 11 ▢): tempo de despolarização e repolarização ventricular (período refratário do ventrículo).
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2
Q

Qual o algoritmo para a identificação de uma taquiarritimia?

A

1) Existe taquicardia? RR < 3 quadradões.
- Calcular FC pelo ECG: FC = 1.500 / ▢ entre RR.
> Se intervalo RR for menor que 3 quadradões: FC maior que 100 bpm.
> Se intervalo RR for maior que 5 quadradões: FC menor que 60 bpm.

*Cálculo da FC em um ritmo irregular: D2 longo equivale a 10 segundos, logo é só contar quantos batimentos (QRS) e multiplicar por 6. Outra forma é contar quantos QRS existem em um número de quadradões e multiplicar de forma que no fim teremos o número de batimentos por minuto (ex.: contar 15 quadradões e multiplicar por 20).

** Cada ▢ vale 0,04 segundos (ou 4 ms) e cada quadradão vale 0,2 segundos.

2) Existe onda P? Ela é sinusal ou atrial?
- Ritmo sinusal:
> Onda P positiva em D1, D2 e aVF.
> Onda P negativa em avR.
- Ritmo atrial: onda P presente, mas “diferente” (negativa, morfologia estranha…)

3) Existe onda F de flutter?

*Flutter atrial é também conhecido como “arritmia matemática”, pois geralmente ocorrem 2 ondas F para cada QRS com uma frequência média de 150 bpm.

4) QRS estreito ou alargado?
- Se alargado = arritmia ventricular: QRS maior que 120 ms (ou 3 ▢).
- Se normal = arritmia supraventricular.

*A taquicardia ventricular pode ser classificada em TV monomórfica, com a mesma morfologia do complexo QRS em uma mesma derivação. Ou em TV polimórfica (ex.: Torsades de Points) com o complexo QRS variando sua morfologia em cada derivação. Além disso, a TV pode ser classificada em sustentada quando dura mais de 30 segundos ou tem instabilidade ou não sustentada, quando não cumpre esses critérios.

5) R-R regular ou irregular?
- FA (irregular).
- Taquisupra (regular).

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3
Q

Como podemos realizar o diagnóstico diferencial entre TV e FV? E ente taquisupra e flutter?

A
  • TV: QRS presente e alargado.
  • FV: ritmo anárquico, não tem QRS. Ritmo de PCR.
  • Taquisupra: sem onda P, sem ondas F.
  • Flutter: sem onda P, presença de ondas F (onda em dente de tubarão, simétrica e serrilhada). Geralmente 2 ondas P para cada QRS (FC de 150 bpm).
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4
Q

Qual a fisiopatologia da fibrilação atrial? Quais são seus fatores de risco? Como podemos classifica-la? Quais subtipos são geralmente reversíveis e quais não são? Quais são as consequências principais em um paciente com esse ritmo?

A
  1. Fisiopatologia: circuitos de reentrada nodal.
  2. Fatores de risco:
    - Estrutural (HAS, estenose mitral…).
    - Reversível (tireotoxicose, pós operatório, álcool na Holiday Heart Syndrome…).
    - Idiopática (“isolada”).
  3. Classificação: quanto mais recente maior probabilidade de reversão.
    - 1º episódio: tentar retorno ao ritmo sinusal.
    - Recorrente:
    > Paroxística: menos de 7 dias.
    > Persistente: mais de 7 dias.
    > Longa duração: mais de 1 ano.
    > Permanente: equipe opta por não retorno ao ritmo sinusal.
  4. Consequências:
    - Hemodinâmica: aumento da FC + redução da contração atrial.

*Se paciente tiver a presença de B4 na ausculta, há a perda dessa bulha pois a B4 depende do átrio (“B quatril”).

  • Tromboembolismo: estase atrial.
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5
Q

Como classificar o risco para tromboembolismo em um paciente com FA?

A
  • FA valvar (estenose mitral moderada a grave ou prótese valvar): alto risco.
  • Não valvar: calcular CHADS-VASc se ≥ 2 (homens) ou ≥ 3 (mulheres) é alto risco.
    Congestive (IC).
    Hipertensão.
    Age (≥ 75 anos) = 2 pts.
    Diabetes.
    Stroke (AVC, AIT, embolia) = 2 pts.
    Vascular (doença vascular).
    Age (65-74 anos).
    Sexo feminino.
  • FA ≥ 48h: alto risco.
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6
Q

Como é feito o tratamento da fibrilação atrial?

A

A) Anticoagulação:
- Preferência: rivaroxabana, dabigatrana…
> Se doença valvar ou renal: Warfarin.

*Mnemônico: VALVAR + RIM = VALFARIM

  • Pré-reversão: 3-4 semanas.
    > Omitir se: ECOTE negativo para trombos ou FA < 48h sem alto risco no CHADS-VASC.
  • Pós-reversão: 4 semanas (crônico se alto risco pelo CHADS-VASC).

B) Baixar FC (melhora dos sintomas): para menos de 110 bpm (repouso).
- Controle da FC: betabloqueador ou antagonista dos canais de Ca (ex.: verapamil, diltiazem…).
- Controle do ritmo (reverter pra sinusal):
> Instabilidade hemodinâmica: cardioversão 120-200 J.
&raquo_space; Redução da PA.
&raquo_space; Alteração da consciência.
&raquo_space; Dor torácica.
&raquo_space; Congestão pulmonar.
> Se estável: amiodarona (melhor se patologia cardíaca de base), propafenona, choque…

*Controle do ritmo em pacientes estáveis não aumenta sobrevida, tentar reverter se: 1) Menor de 65 anos; 2) Primeiro episódio; 3) Redução do átrio esquerdo; 4) Sintomático.

**Refratários as medidas clínicas: tentar ablação por radiofrequência.

C) Controle dos fatores de risco (HAS, DM, tireoide, dislipdemia…).

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7
Q

Qual o tratamento do Flutter atrial?

A

“A” e “C”: igual a fibrilação atrial.
“B” instável ou estável: cardioversão 50-100 J.

*Flutter não responde bem a amiodarona.

**Existe cardioversão química do Flutter que usa a Ibutilida, mas esse fármaco não está disponível no Brasil.

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8
Q

Qual a fisiopatologia e a conduta frente a uma taquicardia supraventricular?

A
  1. Fisiopatologia:
    - Reentrada nodal (70%): onda P’ negativa colada na onda R.
    - Reentrada por via acessória: onda P’ se afasta da onda R.

*Via acessória: PR < 120 ms (< 3 ▢), ou seja, P e QRS no mesmo quadradão , e onda delta (despolarização inicial ventricular lenta, QRS parece que vai alargar no início mas depois fica normal). Essas alterações ocorrem mesmo no repouso (síndrome da pré-exitação ventricular).

**Síndrome de Wolf-Parkinson-White: via acessória + taquiarritimia.

  1. Conduta:
    - Se instável: cardioversão 50-100J.
    - Estável:
    1) Manobra vagal.
    2) Adenosina 6mg-12mg em bolus (pode usar no instável).
    - Profilaxia para quadros recorrentes: ablação por radiofrequência.
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9
Q

Qual o tratamento da TV monomórfica não sustentada, da TV monomórfica sustentada e da TV polimórfica?

A
  1. TV monomórfica não sustentada:
    - Sem cardiopatia: avaliar beta-bloqueador.
    - Com cardiopatia: Holter 24h + estudo eletrofisiológico.
    > Exames normais: avaliar beta-bloqueador.
    > Exames alterados: conduzir como TV monomórfica não sustentada.
  2. TV monomórfica sustentada
    - Primeira escolha: cardioversão 100J.
    - Opção: Procainamida, Amiodarona, Sotalol (“PAS”).

*Se causa não reversível (prevenção de morte): beta-bloqueador ou cardiodesfibrilador imlantável.

  1. TV polimórfica (Torsades de Points):
    1) Sulfato de Magnésio.
    2) Se instável (comum): desfibrilação.
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10
Q

Qual arritmia tem com principal fator de risco o QT longo? Quais são as causas de QT longo?

A

Um fator predisponente para a Torsades de Points é o alargamento do intervalo QT (> 440ms ou 11 ▢).
Causas de alargamento do QT:
- Agrotóxicos (inseticidas).
- BAVT (bradicardia importante, alarga QT).
- Drogas (macrolídeo, antipsicótico, antiarrítimicos, cloroquina…).
- Eletrólitos (hipos: K, Mg e Ca).

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11
Q

Um ECG com ritmo sinusal + QRS alargado tem qual significado?

A

Bloqueio de ramo:
- Direito: V1 com QRS positivo padrão rSR.
- Esquerdo: V1 com QRS negativo padrão rS.

*“Seta” do QRS para cima é direita, “seta” do QRS para baixo é esquerda. Parece sinalização de um carro.

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12
Q

O que são extrassístoles e como classifica-las? Qual a diferença entre elas e uma taquiarritmia?

A

Extrassístoles são batimentos antes do tempo. Três ou mais extra-sístoles por definição é taquiarritmia.

  1. Atrial: onda P diferente com QRS estrito em DII.
  2. Ventricular: sem onda P com QRS alargado em V1.

2.1 - Bigeminismo: uma estrassístole vesntricular para cada batimento sinusal.

2.2 - Trigeminismo: uma estrassístole vesntricular para cada dois batimentos sinusais.

2.3 - Pareada: duas extrassístoles ventriculares juntas.

*Beta-bloqueador é o tratamento de escolha para as extrassístoles ventriculares.

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13
Q

Qual a conduta frente a uma bradiarritmia?

A

Sintomas?
↓ Sim
Atropina IV 1mg (máximo de 3mg)
↓ Refratário
Droga: adrenalina; Dopamina
Marca-passo transcutâneo
↓ Refratário
Marca-passo transvenoso
Se necessário: marca-passo definitivo

*O marca-passo transcutâneo é a primeira opção em casos graves ou paciente sem acesso venoso.

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14
Q

Qual a diferença entre uma bradiarritimia benigna e maligna?

A
  1. Benignas: respondem a atropina.
    - Origem alta (com inervação vagal, local onde age a atropina).
  2. Malignas: não respondem a atropina.
    - Origem baixa ou alta com fibrose.
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15
Q

O que é uma bradicardia sinusal? E uma pausa sinusal?

A
  1. Bradicardia sinusal:
    - ECG: ritmo sinusal, lento (< 60 bpm).
    - Causas: vagotonia, droga bradicardizante.
    - Benigna (respondem a atropina).
  2. Pausa sinusal:
    - ECG: ritmo sinusal com pausas (sem batimentos).
    - Causas:
    > Vagotonia / droga bradicardizante: benigno (pausa menor 3 segundos).
    > Doença do nodo sinusal (fibrose): maligno (pausa maior que 3 segundos).
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16
Q

O que é um ritmo idio ou de escape? Como podemos classifica-lo?

A

Quando o nó sinoatrial não comanda mais o ritmo cardíaco, o ritmo é chamado de ritmo de escape.

  1. Escape atrial (ritmo idio atrial):
    - Ritmo começa no átrio, mas não no nodo sinoatrial.
    - ECG: onda P antes de cada QRS, mas não é sinusal (ex.: negativa, morfologia estranha).
    - FC: entre 40-60 bpm.
    - Benigno.
  2. Escape juncional (ritmo idiojuncional):
    - O ritmo começa no nó atrioventricular.
    - ECG: sem onda P + QRS estreito (normal).
    - FC: entre 40-60 bpm.
    - Benigno.
  3. Escape ventricular ((ritmo idioventricular):
    - Ritmo começa no ventrículo que se despolariza aos poucos.
    - ECG: sem onda P + QRS alargado.
    - FC entre 8-40 bpm.
    - Maligno.
17
Q

O que é um bloqueio atrioventricular? Como podemos classifica-los quanto a serem benignos e malignos?

A

Expectativa: onda P sem QRS = bloqueio!

Classificação:
- Benignos (suprahissinianos): acima do feite de His.
- Malignos (infrahissinianos): abaixo do feite de His.

18
Q

Quais são os tipos de bloqueios atrioventriculares?

A
  1. BAV de 1º grau:
    - Conceito: intervalo PR > 200 ms (ou 5 ▢).
    - Benignos (suprahissinianos).

*Não é um bloqueio verdadeiro, pois há só um alargamento do intervalo PR sem de fato ter uma onda P sem QRS (bloqueio).

  1. BAV 2º grau:
    - Bloqueio não sequencial da onda P (onda P bloqueadas eventualmente).

2.1 - Mobitz 1
- COM fenômeno de Wenkebach (alargamento progressivo do intervalo PR até bloqueio).
- Benigno.

2.2 - Mobitz 2
- SEM fenômeno de Wenkebach (intervalo PR fixo, com bloqueio “sem aviso prévio”).
- Maligno.

2.3 - Mobitz 3
- Não consigo avaliar fenômeno de Wenkebach (não tem intervalos PR seguidos para avaliação).
- Bloqueio tipo 1:1 (uma onda P gera QRS, depois uma onda P bloqueada e repete).
- Pode ser benigno ou maligno.

  1. BAV 3º ou total (BAVT):
    - Bloqueio total da onda P (dissociação átrio-ventricular).
    - Ondas P surgem em “qualquer lugar” sem associação com o QRS.
    - Maligno.

*O intervalo entre todas as ondas P é regular no BAVT, achar esse intervalo e verificar onde cada onda P se encontra é a forma mais segura de diagnosticar um BAVT.

19
Q

Quais são as principais alterações no ECG de um paciente com doença de Chagas crônica?

A
  • Bloqueio do ramo direito.
  • Bloqueio divisional anterossuperior (BDAS ou HBAE).

*Se evolui e bloqueia ramo direito e esquerdo = evolução para BAVT.

20
Q

Qual a conduta no Suporte Básico de Vida?

A

Garantir a segurança da cena

Testar responsividade

Avaliar respiração e pulso por 10s

Chamar ajuda (com desfibrilador)

Reanimação cardio-pulmonar CABD

C) Circulation: assegurar circulação com 30 compressões torácicas.
- Técnica adequada (no meio do esterno, braços estendidos 90º com o paciente, região hipotenar das mãos realiza compressões…).
- Frequência de 100-120 compressões por minuto.
- Profundidade de 5-6 cm.

A) Airway: abrir via aérea (head-tilt / Chin-lift).

B) Breath: assegurar ventilação com 2 ventilações.

*30:2 = um ciclo de RCP (compressões-ventilações). Alternar compressor a cada 2 minutos ou cerca de 5 ciclos.

D) Desfibrilador: desfibrilação se ritmo chocável (FV ou TVSP) assim que disponível.
- Choque único: monofásico (360J) / bifásico (200 J).
- Após choque: RCP por 2 minutos ou 5 ciclos e só depois checar ritmo.

*Em casos de afogamento priorizar ventilação e fazer na ordem de ABCD.

21
Q

Quais são os ritmos de parada chocáveis e os não chocáveis?

A
  • Chocáveis:
    > FV.
    > TVSP.
  • Não chocáveis:
    > Assistolia.
    > AESP.
22
Q

O que marca o início do Suporte Avançado de Vida?

A

Tubo + Veia
- O tubo tem sido cada vez menos obrigatório se o doente ventilar bem. O principal uso da IOT é a possibilidade de ventilar sem parar as compressões.
- Após IOT: compressões e ventilações independentes:
> Compressão: 100-120 por minuto.
> Ventilação: 10 por minuto (1 a cada 6 segundos).
- O acesso venoso marca o início da administração de drogas.

23
Q

Qual a conduta no Suporte Avançado de Vida frente a um ritmo chocável?

A

BLS
FV ou TVSP identificada

Choque

RCP por 2 minutos
+ Acesso venoso

Ritmo chocável? Choque!
RCP 2 minutos
+ Vasopressor (Adrenalina 1mg)
+ Considerar IOT

Ritmo chocável? Choque!
RCP 2 minutos
+ Antiarrítimicos (amiodarona ou lidocaína)

Ritmo chocável? Choque!
RCP 2 minutos
+ Vasopressor (Adrenalina 1mg)

Ritmo chocável? Choque!
RCP 2 minutos
+ Antiarrítimicos (amiodarona ou lidocaína) - metade da dose inicial

Ritmo chocável? Choque!
RCP 2 minutos
+ Vasopressor (Adrenalina 1mg) a cada 3-5 minutos - a partir daqui só vasopressor

*↓ = verificação de ritmo.

**Checar pulso apenas quando mudança do ritmo ou se sinais de vida. Chegar de maneira rápida durante pausa para verificação do ritmo.

***Amiodarona (antiarrítimico mais utilizado pela facilidade posológica): primeira dose 300mg; segunda dose 150mg.

24
Q

Qual a conduta no Suporte Avançado de Vida frente a um ritmo não chocável?

A

BLS
Assistolia ou AESP identificada

RCP 2 minutos
+ Acesso venoso
+ Vasopressor (Adrenalina 1mg) a cada 3-5 minutos
+ Considerar IOT

Ritmo não chocável
RCP 2 minutos
+ Vasopressor (Adrenalina 1mg) a cada 3-5 minutos

*↓ = verificação de ritmo.

**Na assitolia devemos fazer o protocolo CAGADA: checar CAbos, aumentar o GAnho e trocar a Derivação.

25
Q

Quais são as causas potencialmente reversíveis de uma PCR que SEMPRE devem ser pensadas e tratadas durante uma parada?

A
  • 5 Hs:
    > Hipovolemia.
    > Hipóxia.
    > Hipotermia.
    > H+ (acidose).
    > Hipo/hipercalcemia.
  • 5 Ts:
    > Tensão no tórax (pneumotórax).
    > Tamponamento cardíaco.
    > Trombose pulmonar (TEP).
    > Trombose coronariana.
    > Toxinas.
26
Q

Quais são os cuidados pós-parada?

A

A) Airway: avaliar via aérea > IOT?

B) Breath: alvo de SpO2 > 92-98%.

C) Circulation: alvo da PA > PAS maior que 90 mmhg e PAM maior que 65 mmhg.

D) Disability: avaliar se comatoso ou não responsivo a comandos. Se for o caso:
- Controle direcionado da temperatura: 32-36 ºC por pelo menos 24h
- Eletroencefalograma.

E) Exames:
- ECG: coronariografia se supraST.
- Laboratório.
- Dentre outros de acordo com julgamento clínico.