APENDICITE AGUDA - TRATAMENTO E COMPLICAÇÕES Flashcards
posição do apêndice.
Mais comum
O mais comum é retrocecal (atrás do ceco), porém intraperitoneal, não se confunde com apêndice retroperitoneal que é mais raro e de diagnóstico difícil.
Apendicite
etiologia.
Obstrução da luz do apêndice: fecalito (mais comum), hiperplasia linfoide, tumor (o carcinoide é o mais comum do apêndice).
fisiopatologia. São 4 fases da apendicite aguda
fase 1: hiperêmica, inflamatória ou edematosa.
Obstrução da luz do apêndice, proliferação bacteriana e aumento da pressão, ultrapassando a pressão venosa e linfática.
fisiopatologia. São 4 fases da apendicite aguda
fase 2:
supurativa, fibrinosa ou purulenta. Úlceras de mucosa e processo inflamatório atinge a serosa com produção de secreção fibrinosa.
fisiopatologia. São 4 fases da apendicite aguda.
fase 3:
necrótica, gangrenosa ou isquêmica. Aumento da pressão ultrapassa a pressão de perfusão arterial e inicia-se a isquemia. A parte que sofre primeiro é a ponta do apêndice.
fisiopatologia. São 4 fases da apendicite aguda.
fase 4: perfurativa.
Aumento contínuo da pressão em um apêndice necrótico leva à perfuração; geralmente uma perfuração contida e bloqueada.
Diagnóstico Apendicite
Em quadros clássicos o diagnóstico é clínico e a cirurgia será indicada mesmo sem exames!
história.
Hiporexeia/anorexia, dor periumbilical vaga de moderada intensidade que depois se localiza na FID, náuseas e vômitos, febre (sinal clássico, mas tardio).
exame físico. Dor à palpação de FID, com vários sinais possíveis.
Blumberg.
Dor à descompressão brusca no ponto de McBurney.

Rovsing.
Compressão na FIE com dor referida na FID

Psoas.
Paciente em decúbito lateral esquerdo, realizamos a extensão da coxa sobre o quadril levando a dor abdominal.

obturador.
Dor à rotação interna do quadril direito flexionado.

Lapinsky.
Dor à compressão da FID com paciente elevando o membro inferior direito estendido.
Sloan.
Dor à compressão da FID com o membro inferior direito do paciente estendido e elevado, mas segurado pela mão do examinador.
Dunphy.
Dor à tosse durante compressão da FID, ou dor à percussão da FID.
Aaron.
Compressão de FID com dor referida em epigástrio.
Ten Horn.
Dor em FID causada pela tração suave do testículo direito.
Apendicite Aguda
laboratório.
Pode haver leucocitose leve com desvio à esquerda, mas lembre-se que o hemograma normal não exclui o diagnóstico.
imagem. Vários aspectos importantes
radiografia de abdome.
Pode trazer dados indiretos
Apendicite
ultrassonografia.
Alça em fundo cego e endurecida em FID, acima de 6mm, presença de líquido periapendicular, sinais de abscesso, presença do fecalito. Pode ser realizado ultrassonografia transvaginal para diagnóstico diferencial.

Apendicite
tomografia.
Exame mais sensível para apendicite; achados similares aos da ultrassonografia, além do borramento da gordura mesentérica e avaliação completa de toda a cavidade abdominal.

Tratamento Apendicite
Cirúrgico – apendicectomia. Há algumas polêmicas de provas.
QUAL A MELHOR INCISÃ̃O?
McBurney ou Davis. São incisões laterais que devem ser utilizadas apenas em casos de peritonite localizada

INCISÃO Mediana
mediana. Usada apenas em casos de peritonite difusa (precisa lavar a cavidade).
videolaparoscopia.
Casos usados em periton localizado pois podem lavar a ocultar ou evitar a incisão da mídia. Também é indicada em casos de dúvida diagnóstica pois pode ser diagnóstica e terapêutica. Só não pode ser realizado em pacientes instáveis.


