APENDICITE Flashcards

TO STUDY TO GET GREAT RESULTS AND TO BE A GOOD PHYSICIAN

1
Q

Qual a posição mais comum que se encontra o apêndice?

A

Retrocecal (65%)
Pélvico (30%)
Resto (5% subcecal, pré-ileal, postileal, paracecal)

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2
Q

Qual a causa mais comum de abdome agudo de tratamento cirúrgico?

A

Apendicite

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3
Q

Após a puberdade é mais comum em que sexo?

A

Masculino

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4
Q

Qual a faixa etária?

A

5 aos 40 anos, sendo o pico aos 20-30 anos: hiperplasia do tecido linfóide.

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5
Q

Qual a taxa de Mortalidade?

A

Menor que 1%

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6
Q

Qual o percentual de risco de perfuração?

A

Risco de 3%

Em idosos o risco é de 15%

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7
Q

Qual evento desencadeia a apendicite?

A

Obstrução do lúmen apendicular

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8
Q

Como ocorre o processo da apendicite?

A

Obstrução →estase →proliferação bacteriana e secreção de muco →distensão do apêndice →obstrução venosa e linfática →edema →necrose→perfuração ( 48h)

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9
Q

Causa mais comum?

A

Hiperplasia Linfóide e Fecalito
Obs: alguns autores falam ser hiperplasia linfóide, outros dizem ser Fecalito

Outras causas: Corpo estranho e Tumores

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10
Q

Quais os germes mais comuns relacionados à apendicite?

A

Gram negativos (E. coli) e anaeróbios (Bacterioides fragillis)

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11
Q

O que é apendicectomia branca?

A

Ocorre quando pacientes são submetidos à cirurgia para a retirada do apêndice mas não têm apendicite.

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12
Q

Qual percentual atual de apendicectomias brancas realizadas e pq ocorrem?

A

10% a 20%. Ocorrem pela dificuldade de diagnóstico

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13
Q

A apendicectomia é mais comum em qual sexo?

A

Feminino

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14
Q

Por que há uma alta taxa de apendicectomia branca em mulheres?

A

Tem se uma alta taxa de apendicectomia branca por dificuldade diagnóstica, pois a mulher tem mais diagnostico diferencial que o homem.

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15
Q

Quando suspeitar de apendicite?

A

1) Inicia com dor abdominal em epigástrico ou periumbilical irradiada para fossa ilíaca direita (de 12 a24 h) - em 50% dos casos;
(Se for homem 90% de chance de ser apendicite, pois esses sintomas são clássicos).

2) Seguida de anorexia (90%), náuseas e vômitos (surgem após a dor) (80%).
Não é comum adulto ter vômitos, nas crianças o vômito é mais comum.

3) Febre baixa: 37,5 e 38° C.

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16
Q

Fatores de piora da dor

A

Movimentação

Tosse

Não melhora com a evacuação e com a eliminação de flatos

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17
Q

A dor pode inicar em Fossa Ilíaca Direita sem caráter migratório?

A

Sim. Em 25% dos casos a dor inicia na FID, sem o caráter migratório

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18
Q

Sintomas associados?

A

Anorexia (comum principalmente em crianças);

Vômitos: 1-2 episódios (pouco comum em adultos);

Febre alta (provável perfuração)

Constipação mais comum que diarreia

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19
Q

quando o apendice é de localização retrocecal qual é o quadro clínico da apendicite?

A

rigidez é rara
dor em região lombar
manobra psoas positivo

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20
Q

quando o apendice é de localização pélvica qual é o quadro clínico da apendicite?

A

 Diarréia, dor em hipogástrio
 Polaciúria e tenesmo
 Não tem rigidez abdominal ou dor em fid
 Manobra Obturador

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21
Q

qual é o quadro clínico da apendicite em RN?

A

Distensão, vômitos, irritabilidade

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22
Q

qual é o quadro clínico da apendicite em crianças?

A

 Vômitos: frequente
 Aversão a alimento
 Diarréia
 Febre alta

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23
Q

qual é o quadro clínico da apendicite em idosos?

A

Febre baixa, leucocitose discreta

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24
Q

na gestante o período mais comum de ocorrência de apendicite é:

A

primeiros 6 meses

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25
Q

Causa mais comum de cirurgia extra uterina durante a gravidez é:

A

apendicite

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26
Q

qual é a posição de conforto do paciente com apendicite?

A

Flexão de MID, quieto no leito

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27
Q

como está a ausculta na apendicite?

A

RHA reduzidos ou ausentes

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28
Q

quais achados podem ser encontrados na palpação?

A
  1. Hiperestesia cutânea
  2. Aumento da tensão em FID ou em todo o abdome
  3. Massa palpável
  4. Dor em FID
  5. Dor à descompressão brusca em FID ( Blumberg) ou
    difusamente
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29
Q

o que é o sinal de Lapinsky?

A

Dor à compressão da FID enquanto o paciente eleva o MMII esticado

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30
Q

o que é o sinal de Lenander?

A

Diferença das temperaturas axilar e retal maior do que 1ºC

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31
Q

o que é o sinal de Dunphy?

A

Dor na FID que piora com a tosse

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32
Q

o que é o sinal de Summer?

A

hiperestesia em FID

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33
Q

o que é sinal de punho percussão?

A

dor em FID à punho percussão do calcâneo

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34
Q

quais são os principais sinais semiológicos na apendicite?

A

Blumberg, Rovsing, Psoas e Obturador

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35
Q

se durante o toque vaginal a paciente sentir dor à mobilização do colo uterino, o que sugere?

A

Abscesso pélvico ou apendicite pélvica

36
Q

um dos diagnósticos diferenciais da apendicite em mulheres é a DIP. quais são as características do quadro clínico de DIP?

A
  1. Dor iniciado em abdome inferior
  2. Dor bilateral que piora durante o exame pélvico
  3. Febre e leucocitose
  4. Historia de leucorréia
  5. Historia de contato sexual recente ou uso de diu
37
Q

um dos diagnósticos diferenciais da apendicite em mulheres é a torção de ovário ou cisto ovariano roto. quais são as características do quadro clínico torção de ovário ou cisto ovariano roto?

A
  1. Dor de inicio súbito em FID
38
Q

O diagnóstico diferencial de apendicite em mulheres é a ovulação dolorosa/ dor do meio. Qual o quadro clínico da ovulação dolorosa/ dor do meio?

A

1) Rotura do folículo ovariano;
2) Chama Síndrome de Mittelschmerz;
3) Sem leucocitose e sem febre.

39
Q

Quais são as possíveis complicações de apendicite?

A

1) Perfuração;
2) Peritonite;
3) Pileflebite;
4) Bloqueio Pélvico.

40
Q

Em caso de PERFURAÇÃO, quais são as características do quadro clínico?

A

1) Dor mais intensa e febre alta;
2) Raro antes de 12 horas;
3) Extremos de idade;
4) Conseqüência: bloquear os órgãos naquele lugar e peritonite generalizada.

41
Q

Em caso de PERITONITE, quais são as características do quadro clínico?

A

1) Íleo Paralítico;
2) Rigidez generalizada;
3) Sinais de irritação peritoneal difusa;
4) Fatores de risco para peritonite generalizada aguda

42
Q

Quais são os fatores de risco para Peritonite Generalizada Aguda?

A

1 - Idosos e crianças;
2 - Imunossuprimidos; o Diabéticos;
3 - Apêndice pélvico;
4 - Cirurgia prévia: impede o omento de chegar no local, geralmente quem vai bloquear é o omento, por exemplo se tem uma perfuração no intestino grosso o omento vai bloquear para não deixar a infecção generalizar.

43
Q

Em caso de PILEFLEBITE, quais são as características do quadro clínico?

A

1) Tromboflebite supurativa do sistema porta, antigamente era muito comum, hoje não porque a apendicite é tratada;
2) Calafrios, febre alta, icterícia.
3) Evolui com abscesso hepático.

44
Q

O que é a apendicite hiperplásica / pseudotumoral e como prosseguir?

A

1) Tumoração em fossa ilíaca direita, sem repercussão clínica, o paciente teve um quadro de apendicite e foi bloqueado e está bem, não tem febre, não tem sinais sistêmicos de sepse;
2) Quadro clínico arrastado (1 semana);
3) Estão preconizando que o tratamento seja feito com Antibiótico e drenagem percutânea (guiada por USG) se abscesso, isso se não foi realizado cirurgia;
4) Posteriormente (6-10 semanas) faz uma apendicectomia de intervalo; A cirurgia não é feita diretamente porque está tudo inflamado, e corre o risco de lesar o ceco ou outra estrutura e causar mais complicações. O paciente está clinicamente bem, então faz o antibiótico com a drenagem para depois realizar a cirurgia.
5) Cirurgia nesse caso leva a uma maior taxa de complicações

45
Q

A apendicite é sempre cirúrgica?

A

Não

46
Q

Quais as contraindicações de videolaparoscopia?

A

1) Múltiplas Cirurgias anteriores;
2) Distensão abdominal; * Pois, quando for inserir o trocater pode lesar algum órgão;
3) Instabilidade Hemodinâmica;

47
Q

Quantos cm mede o apêndice?

A

7-10 cm, diâmetro de 0,5cm

48
Q

quem irriga o apêndice?

A

A. apendicular

49
Q

A. apendicular é ramo da:

A

A. ileal

50
Q

A. ileal é ramo da:

A

A. ileocólica

51
Q

A. ileocólica é ramo da:

A

a. colateral AMS

52
Q

O apêndice se localiza em:

A

FID, na confluência das tênias, com localização da ponta variável

53
Q

posição antálgica da apendicite?

A

paciente em decúbito dorsal com pernas fletidas, principalmente MID

54
Q

o que podemos encontrar na inspeção do pct com quadro de apendicite?

A

Flexão de MID, quieto no leito, distensão

abdominal – íleo paralítico secundário

55
Q

paciente, seja homem ou mulher, com suspeita de apendicite, precisa fazer toque retal?

A

Não

56
Q

paciente mulher com suspeita de apendicite precisa fazer toque vaginal?

A

Sim, principalmente para verificar DIP

57
Q

leucograma normal exclui apendicite?

A

NÃO

58
Q

o que pode ser visto no rx de abdome no paciente com apendicite?

A

Apendicolito; Apagamento do Psoas; Nível

hidroaéreo em FID, Escoliose antálgica

59
Q

em caso de dúvida diagnóstica qual é o primeiro exame que devo solicitar?

A

USG de abdome

60
Q

quais achados podem ser observados no USG abdominal de pct com apendicite?

A
  • Apêndice não compressivo (>6mm diâmetro)
  • Presença de apendicolito
  • Líquido ou massa periapendicular
  • Dor à compressão do transdutor
61
Q

em caso de dúvida diagnóstica qual é o exame padrão-ouro?

A

TC de abdome

62
Q

USG pode vir inconclusivo em quais casos?

A

Obesos; Massa palpável; Suspeita de

tumor; Suspeita de perfuração

63
Q

possíveis diagnósticos diferenciais em jovens adultos:

A

Ileite de crohn; Diverticulite de cólon direito; Litíase renal; ITU; Torção testicular; Pancreatite

64
Q

possíveis diagnósticos diferenciais em mulheres:

A

DIP –> questionar corrimento, fazer toque vaginal
Cisto de ovário roto ou torção de ovário; Gravidez; ITU;
Nefrolitíase; Ovulação dolorosa/dor do meio.

65
Q

possíveis diagnósticos diferenciais em crianças:

A

GECA, adenite mesentérica; pneumonia, meningite,

diverticulite de Meckel.

66
Q

complicações são raras antes de quantas horas do início do quadro?

A

antes das 12h

67
Q

quando suspeitar que a apendicite perfurou?

A

dor mais intensa + febre alta

68
Q

Tto para apendicite é sempre cirúrgico?

A

Não

69
Q

Quando o tto para apendicite NÃO é cirúrgico?

A

Apendicites hiperplásica/pseudotumorais, que formam
plastrão, com quadros arrastados (1 semana)  drenagem
percutânea + ATB + programar cirurgia em 6 a 10
semanas.

70
Q

qual é a via preferencial para tto cirúrgico da apendicite?

A

Apendicectomia Via laparoscópica

71
Q

em quais casos usa-se laparotomia mediana?

A
  • Paciente com sinais de peritonite difusa
  • Dúvida diagnóstica
  • Presença de plastrão
72
Q

quando existe necrose de base de apêndice devemos:

A

retirar ceco e íleo terminal

73
Q

complicação pós op mais comum:

A

infecção de pele

74
Q

quando é feita a cirurgia de apendicectomia e encontramos o apêndice normal, qual a conduta?

A

Retirar o apendice e evitar dúvidas futuras
Pesquisar Diverticulite de Meckel – buscar até 100 cm de delgado
Pesquisar DII e salpingite

75
Q

quando é indicado ATB?

A

Perfuração, necrose ou abcesso

76
Q

local mais comum de se encontrar a ponta do apêndice:

A

Retrocecal

77
Q

qual é a principal característica da dor que sugere apendicite?

A

dor MIGRATÓRIA

78
Q

Quando o apêndice é subseroso e retrocecal pode ser confundido com o que? Tem irritação peritoneal?

A

pielonefrite, sem irritação peritoneal

79
Q

toda criança com dor em FID o que deve ser questionado e por que?

A

infecção recente de vias aéreas

- adenite mesentérica

80
Q

pct com apendicite pode ter leucocitúria/piúria? por que?

A

Sim, pode até ser confundido com ITU

por causa da proximidade do apêndice com o ureter

81
Q

qual esquema de antibióticos no caso de uso de ATB?

A

ceftriaxona (para gram negativos) + metronidazol (para anaeróbios)

82
Q

qual é o efeito colateral do metronidazol?

A

náusea e vômito

83
Q

qual é o grande temor do cirurgião quando se faz anastomose?

A

Deiscência de anastomose

84
Q

quando o paciente chega no sexto, sétimo PO e

começa a ter queda do estado geral suspeitar de que?

A

Deiscencia da anastomose

85
Q

em caso de suspeita de deiscencia quais exames solicitar?

A

TC, hemograma (se tiver leucocitose, fala a favor de deiscência)

86
Q

se tiver deiscencia e reabordagem cirurgica o que deve ser feito?

A

ileostomia terminal